O caso do assassinato da menina Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que foi encontrada morta em Cajamar, na Grande São Paulo, no dia 5 de março, sofreu uma reviravolta nas últimas horas: o pai da garota, Carlos Alberto Souza, foi incluído como um dos suspeitos do crime. A informação foi obtida pelo programa Domingo Espetacular, da Record TV, e divulgada neste domingo (9).
De acordo com a emissora, a decisão dos investigadores de incluir Carlos na lista de possíveis envolvidos está baseada nos “mesmos critérios” aplicados para outros suspeitos. A exemplo do fundamento do pedido de prisão de Gustavo Vinícius Moraes, apontado como ex-namorado da jovem, contra o pai de Vitória também residem algumas contradições.
Na investigação é citado, por exemplo, um “comportamento estranho” de Carlos, que teria pedido um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte de Vitória. Os agentes também citam que o pai de Vitória omitiu em seu depoimento as diversas ligações que fez ao telefone da filha.
A defesa de Carlos Alberto, representada pelo advogado Fábio Costa, afirmou que vai tentar reverter a decisão nos próximos dias, classificando a acusação como “absurda”. Segundo o defensor, o pai de Vitória sequer foi ouvido formalmente pela polícia, o que justificaria a falta de detalhes sobre o dia do desaparecimento.
Ao programa Domingo Espetacular, Carlos comentou a acusação.
– Recebo essa notícia com surpresa. Que pai desejaria a morte da própria filha? – declarou.
E completou.
– Claro que liguei várias vezes. Qual pai não faria isso quando uma filha some? – disse ele.
Informações Pleno News