Indicado para assumir o Ministério da Educação, Carlos Decotelli justificou, nesta tarde (29), as inconsistências em relação ao seu currículo e, após encontro com o presidente jair Bolsonaro, reafirmou com ênfase: “Sou ministro”, disse em coletiva.
De acordo com Decotelli, o presidente descartou a possibilidade de “constrangimento”. Teria afirmado, então, que “confia nos projetos para ter um Brasil equalizado e de igualdade para todos”.
Sobre os questionamentos no currículo, Decotelli apontou questões de créditos, procedimentos específicos das universidades, assim como o registro em cartório do pós-doutorado. Sobre as acusações de plágio, afirmou que há possibilidade de “distração” na produção.
Afirmou ainda que não se arrepende “dos erros” no currículo.
Marcada para esta terça-feira (30), a posse de Decotelli foi adiada e parte da ala militar do governo, segundo apuração, já estuda nomes de substitutos.