Recentemente, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, proferiu críticas ao sistema eleitoral brasileiro em um comício no estado de Aragua. As declarações aconteceram nessa terça-feira (23), trazendo à tona questões sobre a transparência e auditabilidade dos processos eleitorais na região.
Maduro, sem apresentar evidências, alegou em suas declarações que as urnas eletrônicas do Brasil não passam por auditorias. Tal alegação, claro, gerou repercussões imediatas, tendo em vista a robustez do sistema de votação brasileiro.
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Contrariando as afirmações de Nicolás Maduro, o Brasil possui um meticuloso sistema de auditoria para as urnas eletrônicas. Este sistema permite que partidos políticos, coligações e federações partidárias tenham a capacidade de monitorar todas as etapas do processo eleitoral.
No Brasil, a auditoria das urnas eletrônicas começa 30 dias antes da eleição com a nomeação de uma Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Existem várias etapas envolvidas que garantem a transparência e segurança do processo:
Em resposta às críticas feitas pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, Maduro fez um comentário emblemático, sugerindo que aqueles assustados com suas declarações deveriam “tomar uma camomila”. Tal retórica destaca o clima tenso entre as lideranças, mas também sublinha a defensiva posição de Maduro a respeito das eleições venezuelanas, marcadas para o fim da mesma semana das declarações.
Informações TBN