ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Feira de Santana

Operação prende criminosos suspeitos de incêndios em galpões e lojas de Feira de Santana

Em entrevista ao programa Jornal do Meio Dia (Rádio Princesa FM), o delegado João Rodrigo Uzzum detalhou o desdobramento de...
Read More
Feira de Santana

Prefeitura intensifica ações preventivas em Feira de Santana diante de previsão de chuvas no final de semana

A Prefeitura de Feira de Santana está em alerta diante da previsão de chuvas moderadas a fortes, acompanhadas de trovoadas...
Read More
Feira de Santana

Cerca de 51% dos beneficiários do Bolsa Família não cumpriram com o acompanhamento obrigatório de saúde em Feira

Os beneficiários do programa Bolsa Família em Feira de Santana têm até o dia 31 de dezembro para realizar o...
Read More
Outros

PL Bahia divulga nota sobre indiciamento de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto

O presidente do PL Bahia, João Roma, manifestou por meio de nota oficial o posicionamento do partido com relação ao...
Read More
Feira de Santana

Frente fria trará chuvas moderadas a fortes em Feira de Santana neste fim de semana

A partir do final da tarde de sábado (23), uma frente fria promete alterar o clima em Feira de Santana,...
Read More
Bahia

PRF alerta sobre o risco de queimadas às margens das rodovias federais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) alerta os motoristas para o risco de queimadas às margens das rodovias, principalmente neste período...
Read More
Feira de Santana

Furto de fios na iluminação pública acarreta em prejuízo de quase R$ 500 mil

Em Feira de Santana, o furto de fios da rede de iluminação pública já ultrapassa R$ 465 mil somente neste...
Read More
Bahia

Taxa de desemprego na Bahia cai para 9,7% no 3º trimestre de 2024

Outros seis estados acompanharam o movimento de descenso no indicador Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A redução da taxa de desemprego...
Read More
Mundo

‘Cidadão Musk’: bilionário estampa capa da próxima edição da revista Time

Capa da revista 'Time' mostra as realizações de Elon Musk — Foto: Ian Caldas/GloboNews/Reprodução O bilionário Elon Musk estampa a próxima edição...
Read More
Mundo

Que impacto terá para Netanyahu o mandado de prisão emitido pelo TPI?

Netanyahu discursa na Assembleia Geral da ONU, em 27 de setembro de 2024 — Foto: Reuters/Mike Segar/File Photo Os mandados...
Read More
{"dots":"false","arrows":"true","autoplay":"true","autoplay_interval":3000,"speed":600,"loop":"true","design":"design-2"}

Jurados demoraram três horas para decidir que Trump foi culpado no caso da escritora E. Jean Carroll. O ex-presidente dos EUA sempre negou que tivesse cometido abuso sexual.

Trump é condenado em caso de abuso sexual e difamação pela Justiça civil dos EUA

Trump é condenado em caso de abuso sexual e difamação pela Justiça civil dos EUA 

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi considerado culpado nesta terça-feira (9) em um processo civil por ter abusado sexualmente da jornalista E. Jean Carroll, em 1995 ou 1996, e, posteriormente, difamado a vítima. 

Os nove jurados decidiram que ela deverá receber US$ 5 milhões (cerca de R$ 25 milhões) em compensações e ressarcimentos por danos. Esse não é um caso criminal, mas, sim, civil, então não há possibilidade de que Trump seja condenado a ir para a prisão. 

O grupo de jurados demorou apenas três horas para deliberar. Eles tiveram que responder se Trump estuprou, abusou sexualmente ou forçou contato com Carroll, e decidiram que ele abusou sexualmente dela, mas não a estuprou. 

Trump sempre negou que tivesse abusado sexualmente de Carroll. 

Steven Cheung, um porta-voz de Trump, afirmou que o ex-presidente vai recorrer. Até uma decisão de instância superior, ele não precisará pagar os US$ 5 milhões. 

E. Jean Carroll e Donald Trump — Foto: Reprodução

E. Jean Carroll e Donald Trump — Foto: Reprodução 

E. Jean Carroll, de 79 anos, processou Trump em 2022, alegando que ele a estuprou no vestiário da loja de luxo Bergdorf Goodman, em Nova York, em 1995 ou 1996. 

Ex-colunista da revista Elle, ela também afirma que Trump a difamou depois que ela tornou pública sua acusação em um livro que ela publicou em 2019, “Para que precisamos de homens? Uma proposta modesta”. 

A escritora disse, durante o julgamento, que não tinha ido nem à polícia nem ao hospital após o caso. Ela afirmou também que publicou a história no livro inspirada no movimento Me Too, de denúncias contra abusos sexuais. 

“Levei muito tempo para perceber que ficar em silêncio não funciona”, disse ela. 

E. Jean Carroll, escritora que processou Trump por estupro, após a sentença favorável a ela, em 9 de maio de 2023 — Foto: Brendan McDermid /Reuters

E. Jean Carroll, escritora que processou Trump por estupro, após a sentença favorável a ela, em 9 de maio de 2023 — Foto: Brendan McDermid /Reuters 

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse nesta terça-feira (9) que a sentença de um tribunal de Nova York que o declarou responsável de abuso sexual é uma vergonha (para a Justiça, não para ele). 

“Não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem é esta mulher”, afirmou ele em sua rede Truth Social, ao se referir à acusadora, a ex-jornalista E. Jean Carroll. “Este veredicto é uma vergonha”, disse. 

Na Justiça civil, a necessidade de demonstrar que o crime ocorreu não é a mesma que na Justiça criminal, de acordo com a agência de notícias Reuters. Na Justiça civil, Carroll precisava justificar que houve estupro com uma preponderância de evidências, ou seja, que é provável que Trump tenha cometido o abuso sexual. Se esse fosse um caso de Justiça criminal, o padrão seria outro: seria preciso apresentar provas que acabassem com qualquer dúvida. 

Carroll precisou mostrar evidência clara e convincente. Entre as testemunhas, havia amigas dela para quem ela contou o caso na época. 

Além disso, o processo contou com testemunho de duas outras mulheres que disseram que Trump as atacou sexualmente no passado. 

Os momentos finais do processo

Ao apresentar suas alegações finais, na segunda-feira, a advogada de Carroll pediu o júri de um tribunal federal em Manhattan a responsabilizar Trump pelo ocorrido. 

“Ninguém, nem mesmo um ex-presidente, está acima da lei”, afirmou a advogada Roberta Kaplan. 

A advogada lembrou ao júri que sua cliente foi interrogada “por mais de dois dias e respondeu a cada pergunta”, em particular as “razões por não ter gritado” durante o suposto estupro que teria ocorrido há mais de 25 anos. 

Trump, que sempre negou as acusações, não compareceu ao tribunal durante as audiências do julgamento.

Contudo, nos trechos em vídeo do interrogatório ao qual foi submetido pela advogada de acusação em outubro do ano passado, divulgados na sexta-feira, ele disse que se trata da “história mais ridícula e asquerosa”. “Tudo é mentira”, disse ele, que chamou Carroll de doente. 

Ele reiterou que não conhecia a acusadora, apesar de ambos aparecerem sorridentes, junto de seus respectivos parceiros, em uma foto apresentada no julgamento e feita antes de seu suposto encontro em 1996 na loja de departamentos. 

No vídeo do interrogatório, quando mostraram a Trump uma foto em que ele aparece em um evento junto com Carroll, o ex-presidente confundiu a escritora com a segunda esposa, Marla Maples. Ao ver a foto, Trump falou “é a Marla”. 

Trump já havia dito que Carroll “não fazia [seu] tipo”. 

O advogado de Trump, Joe Tacopina, disse aos seis homens e três mulheres do júri que “eles querem que vocês o odeiem o suficiente para ignorar os fatos”, em alegações ofensivas que duraram 2h30, durante as quais destacou incoerências e falta de provas materiais. 

Ele reconheceu que Trump pode ter se referido de maneira crua ou rude às mulheres, mas isso não “transforma um fato incrível em crível” e apelou para o “bom senso” do júri porque, segundo ele, se Trump tivesse agredido sexualmente Carroll, “ele teria sido preso imediatamente”. 

Carroll “nunca foi à polícia porque nunca aconteceu”, disse o advogado de Trump. Para ele, trata-se de uma maquinação para que Carroll venda mais seu livro. 

Problemas de Trump com a Justiça

O caso é um dos vários desafios legais enfrentados pelo magnata republicano de 76 anos, que busca retornar à Casa Branca nas eleições de 2024. 

No mês passado, ele se declarou inocente em um caso criminal relacionado a um pagamento em dinheiro para comprar o silêncio de uma estrela pornô pouco antes da eleição de 2016. 

Trump também está sendo investigado por seus esforços para anular sua derrota nas eleições de 2020 no estado da Geórgia, por sua suposta má gestão de documentos classificados retirados da Casa Branca e por sua implicação no ataque ao Capitólio americano por seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021.

Informações G1

Comente pelo facebook:
Comente pelo Blog: