No dia em que a guerra entre Israel e o Hamas completou três semanas, as Forças de Defesa israelense anunciaram hoje que mataram um dos chefes do grupo extremista. Israel também anunciou o bombardeio de 150 alvos subterrâneos do Hamas.
Caças das FDI lançaram um ataque que mataram Asem Abu Rakaba, chefe da parte aérea do Hamas, durante a noite.
Asem Abu Rakaba planejou os ataques aéreos contra Israel em 7 de outubro, o primeiro dia do conflito, segundo as FDI.
Ele coordenou os integrantes do Hamas que usaram paramotores para invadir o território israelense, ainda de acordo com as Forças de Defesa de Israel.
O chefe da parte aérea do Hamas também foi o responsável pelos ataques com drones desferidos contra postos das FDI, segundo os militares de Israel.
As Forças de Defesa de Israel anunciaramter bombardeado 150 alvos subterrâneos do Hamas. Assim como no ataque que matou Asem Abu Rakaba, os bombardeios também ocorreram durante a noite.
Entre os alvos estavam túneis, espaços de combate subterrâneos e outras infraestruturas do grupo extremista no norte de Gaza.
“Vários terroristas do Hamas foram mortos”, informou as FDI por meio de um comunicado.
Imagens de tanques de guerra avançando por uma área descampada foram publicadas nas redes sociais das Forças de Defesa de Israel.Segundo o estado, as imagens foram gravadas em Gaza.
O representante do IDF afirmou que as operações terrestres, iniciadas na noite de ontem, continuam em curso, sem dar detalhes sobre o avanço das tropas.
“As forças permanecem em campo e estão continuando a guerra”, disse o almirante Daniel Hagari.
Hagari também sinalizou que caminhões com comida, água e remédio teriam permissão para entrar em Gaza hoje.
Ele não informou por onde o auxílio entraria.Até o momento, somente a Passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, foi usada para incursões humanitárias.
Até a quinta-feira (26), 76 caminhões com água, comida e alimentos tinham entrado em Gaza.
O volume da ajuda não é suficiente para a população, que recebia cerca de 100 caminhões com insumos por dia antes da guerra, segundo a ONU.
A entrada de combustível continua proibida por Israel por risco de “uso dúbio” para forças extremistas. Sem energia desde o início da guerra, Gaza depende de geradores para alimentar a maioria dos hospitais da região.
A comunicação por telefone e internet, cortada após bombardeios na noite de ontem,ainda não foi retomada em Gaza.
Informações UOL