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Neste mês, um inspetor de alunos foi preso na Zona Norte de São Paulo sob a acusação de estupro de vulnerável contra dois alunos de uma escola estadual. Além disso, a Polícia Civil encontrou evidências de que o homem armazenava fotos e vídeos de pornografia infantil e aliciava menores para atos libidinosos. As vítimas são meninos de 8 e 11 anos.
Inspetor Guilherme de Paula Petelincar foi preso por suspeita de estupro de vulnerável, pornografia infantil e atos libidinosos contra dois alunos de escola estadual em São Paulo — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
Guilherme de Paula Petelincar, de 29 anos, foi preso em flagrante no dia 17 de setembro. No dia seguinte, a Justiça transformou a prisão em preventiva, mantendo o acusado detido por tempo indeterminado. Ele trabalhava na escola há quatro meses como inspetor, uma função que envolve cuidar de alunos e alunas, mas foi demitido imediatamente após as denúncias.
O caso começou a ser investigado pelo 72º Distrito Policial (DP) de Vila Penteado, depois que os pais de um dos alunos encontrou mensagens de texto, fotos e vídeos com conteúdo sexual no telefone do filho. O menino, que é autista, foi uma das vítimas do inspetor. A descoberta inicial levou a uma investigação mais ampla, que revelou a extensão dos atos libidinosos cometidos por Guilherme.
Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc), Guilherme foi demitido de imediato após as acusações virem à tona. Em comunicado, a Seduc informou que uma apuração preliminar está sendo conduzida para verificar a conduta do ex-funcionário durante os quatro meses em que trabalhou na unidade escolar. “A Seduc-SP é contra qualquer forma de assédio dentro ou fora das escolas”, declarou a pasta.
Até o momento, a defesa de Guilherme não foi localizada para comentar o assunto. No entanto, informações apuradas indicam que o ex-inspetor confessou ter trocado fotos íntimas com os dois alunos, mas negou ter tido relações sexuais com eles. A equipe de reportagem da TV Globo e do g1 está acompanhando o caso de perto para trazer mais atualizações.
A notícia da prisão de Guilherme causou grande alvoroço na comunidade escolar, com pais e professores expressando preocupação e indignação. A segurança nas escolas tem sido um assunto delicado e este incidente ressalta a importância de medidas preventivas e de vigilância constante para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
A Polícia Civil continua a investigação e está empenhada em reunir todas as evidências necessárias para assegurar uma condenação justa. Durante as investigações, foi descoberto que Guilherme também estava mantendo contato com outro aluno da escola, a quem ele levou até o banheiro e obrigou a apalpar seu órgão sexual.
Informações TBN