O influenciador baiano Ramhon Dias e o rifeiro José Roberto, mais conhecido como Nanam Premiações, foram presos nesta quinta-feira (5), em uma operação da Polícia Civil em Salvador. Eles são investigados por fazer parte de uma organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, por meio de jogos de azar.
Os baianos são conhecidos por divulgar rifas e premiações nas redes sociais. Rhamon tem mais de 440 mil seguidores. Um dos sorteios divulgados prometia o prêmio de R$ 400 mil.
De acordo com a polícia, durante a operação, um terceiro homem resistiu à prisão, trocou tiros com a polícia, foi baleado e morreu. Ele foi identificado como Sueliton de Almeida Coelho e era suspeito de chefiar o tráfico de drogas no bairro do Nordeste de Amaralina.
Ainda não foi divulgada a relação entre Sueliton de Almeida, o influenciador Ramhon Dias e o rifeiro Nanam.
Sueliton era o alvo prioritário da operação “Falsas Promessas” e tinha mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele era o responsável por toda a logística de distribuição de drogas e armas de uma das maiores facções criminosas com atuação na capital baiana.
Com o suspeito, foi apreendida uma pistola turca. De acordo com a polícia, a arma é extremamente cara, com kit rajada e mira a laser.
Além dos influenciador, do rifeiro e do chefe do tráfico de drogas, mais de 50 mandados judiciais foram cumpridos na Bahia, Goiás, Espírito Santo e Ceará.
Na Bahia, cerca de 200 policiais estão envolvidos na ação, que também investiga suspeitos de tráfico de drogas em Juazeiro, Santo Antônio de Jesus e São Felipe.
A operação “Falsas Promessas” é realizada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD) com o apoio do departamentos Especializado de Investigações Criminais (DEIC), de Inteligência Policial (DIP), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Polícia do Interior (Depin), das Coordenações de Operações e Recursos Especiais (Core), de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), e da Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), além das polícias civis de Goiás, Ceará e Espírito Santo.
Reportagem em atualização
Fonte: G1 Bahia