A ex-prefeita de Maragojipe, Vera da Saúde (PSD), protagonizou um episódio de grande confusão no distrito de Nagé, na tarde desta quarta-feira (28). Ela tentou iniciar, sem qualquer autorização da Prefeitura, uma obra de asfaltamento. A ação ocorreu mesmo com a pavimentação já programada pela atual gestão municipal para começar no dia 10 de setembro.
A Prefeitura de Maragojipe já havia realizado a Concorrência Nº 90.002/2024, P.A. Nº 677/2024, do tipo menor preço, com o objetivo de contratar uma empresa para a execução das obras de pavimentação asfáltica em concreto betuminoso à quente (C.B.U.Q.) sobre o pavimento existente, em uma área de 20.314 m² nos distritos de Nagé e Coqueiros. O certame foi concluído com a adjudicação do contrato em favor da empresa RJV Empreendimentos e Engenharia Ltda, no valor global de R$ 1.774.856,16.
A tentativa de Vera da Saúde de iniciar a obra sem a devida autorização foi prontamente interrompida pela Prefeitura, o que gerou um tumulto na comunidade. O prefeito, Valnício Armede (PP), classificou a medida como arbitrária e afirmou que a ação da ex-prefeita teve o único objetivo de tumultuar a gestão e o processo eleitoral.
“Quero refirmar nosso compromisso com Nagé e Coqueiros que iremos pavimentar os dois distritos. A obra já está licitado e será iniciada em breve. Não vamos aceitar nenhum tipo de provocação muito menos de arbitrariedade da ex-prefeita e seu grupo”, disse o prefeito Valnício Armede.
FCHA SUJA
A ex-prefeita de Maragojipe, Vera da Saúde, enfrenta uma série de desafios legais e políticos. Recentemente, seu nome foi incluído na lista dos impedidos de disputar a eleição de 2024, encaminhada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Além disso, a ex-prefeita também teve as contas referentes ao ano de 2020 reprovadas pela Câmara de Vereadores, decisão que ela tenta reverter na Justiça, sem sucesso até o momento.
As ações recentes da ex-prefeita têm sido vistas como tentativas desesperadas de se manter na disputa eleitoral, mas encontram resistência não apenas da atual administração, como também dos órgãos de controle e da Justiça.