Pelo menos cinco dos indicados pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para cargos importantes no futuro governo disseram que foram alvo de ameaças de atentados à bomba ou de falsos avisos de emergência.
Nessas ocasiões, a polícia rapidamente se deslocou às suas casas, e eles tiveram a segurança reforçada. Nenhum dispositivo explosivo foi encontrado em nenhum dos incidentes.
Porém, os episódios indicam aumento da violência política, especialmente contra os republicanos. Donald Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato em julho, durante um comício na Pensilvânia, quando foi atingido com um tiro na orelha.
Posteriormente, em setembro, na Flórida, ele foi novamente vítima de uma tentativa de homicídio, quando tiros foram disparados perto do campo de golfe onde ele jogava.
Pete Hegseth, escolhido por Trump para secretário de Defesa, foi alvo de uma ameaça à bomba na casa de sua família no Tennessee, de acordo com uma pessoa familiarizada com o incidente.
Brooke Rollins, indicada secretária da Agricultura, disse que sua casa foi atacada em Fort Worth, Texas.
A equipe da deputada republicana Elise Stefanik, de Nova York, relatou que a casa dela também recebeu uma ameaça de bomba. Stefanik é a escolha de Trump para ser embaixadora nas Nações Unidas.
John Ratcliffe, indicado por Trump para a Agência Central de Inteligência, recebeu uma ameaça de bomba em sua casa, o que levou as autoridades locais a responderem, disse uma pessoa familiarizada com o incidente.
E Lee Zeldin, escolhido por Trump para dirigir a Agência de Proteção Ambiental, disse que uma ameaça de bomba foi avisada às autoridades, com uma “mensagem de tema pró-Palestina”. Zeldin é judeu.
Donald Trump Jr., filho do presidente eleito, disse que “a esquerda violenta tem feito ameaças de bomba e espancado novos membros da administração Trump. Já chega desse tipo de porcaria perturbada!”
Redação Oeste, com informações da Agência Estado