Entregadores de aplicativo anunciaram, por meio das redes sociais, uma greve nacional que acontecerá nesta terça (31) e quarta-feiira (1º de abril) para reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste de remuneração.
Entre as principais demandas da mobilização estão: o estabelecimento de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, o aumento do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50, a limitação do raio de atuação das bicicletas para até três quilômetros e o pagamento integral por pedidos agrupados.
Os organizadores da greve também relatam práticas antissindicais, como incentivos financeiros para desencorajar a participação dos entregadores na mobilização. Ao jornal Folha de S. Paulo, Gil Almeida dos Santos, presidente do SindimotoSP, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que a greve ocorrerá em todo o Brasil, que conta com cerca de 1,8 milhão de entregadores e mototaxistas. Só em São Paulo, segundo Santos, a categoria tem entre 700 e 800 mil trabalhadores.
No perfil “Breque Nacional do Apps”, trabalhadores da categoria têm se mobilizado ativamente sobre a paralisação e as demandas do movimento.
Informações Bahia.ba