Capital político do petista, outrora dominante no Nordeste, vai desaparecendo com o avanço do bolsonarismo na região:
Veja como os ventos mudaram, Jair Bolsonaro passou pelo Nordeste, região onde já foi muito rejeitado e onde agora se apoia na popularidade do auxílio emergencial. Cavalgando o novo Bolsa Familia, que será rebatizado de Renda Brasil, o presidente Jair pretende se apropriar de vez da tecnologia petista que garantiu seguidos mandatos a lula e Dilma Rousseff.
Na esteira desse fenômeno, o petista – que poderá ser condenado pela terceira vez no Lava jato como revela a coluna Radar – vai virando passado no seu antigo reduto eleitoral. Veja o exemplo de Maceió, terra outrora aliado incondicional Renan Calheiros.
Os principais candidatos nessa corrida ainda pré eleitoral são o deputado federal JHC(PSB), apoiado pelo senador Rodrigo Cunha(PSDB), Alfredo Gaspar ligado a clã Calheiros e Davi Davino(PP) apoiado pelo deputado federal Arthur Lira.
Embora adversários, os três têm uma coisa em comum: a rejeição a usar Lula como padrinho político em Maceió. Jair Bolsonaro tornou-se padrinho eleitoral de Gaspar, que faz campanha com a bandeira de repressão, à criminalidade, e, claro, de Davino, que já que seu padrinho do centrão virou líder informal do governo no Congresso Nacional.
Maceió é apenas um exemplo de como o poderio de Lula vai desaparecendo. A situação se repete em, outras capitais importante do país.
Fonte: Radar/ Revista Veja