A Câmara de Feira de Santana vai reduzir em praticamente R$ 1 milhão (precisamente R$ 998 mil) a despesa que terá, em 2021, com o subsídio dos vereadores. A economia é possível em virtude do adiamento, em um ano, da aplicação do reajuste de 26% aprovado pela legislatura anterior e que valeria a partir de 1º de janeiro.
Como o prefeito, vice e secretários também permanecerão este ano com o mesmo salário de 2020, o Município economizará no período R$ 963 mil. No total, são quase R$ 2 milhões a menos em despesas para os cofres públicos.
Vencimentos dos superintendentes e presidentes de fundações e autarquias não estão na conta, mas serão igualmente congelados nos próximos 12 meses, o que aumenta o valor da redução.
O adiamento foi anunciado nesta segunda (11), pela Mesa Diretiva, tendo à frente o presidente Fernando Torres (PSD). Ele justifica que não seria “justo nem ético” o reajuste, uma vez que lei federal proíbe elevar o salário do funcionalismo público em razão da crise econômica que o município e o país atravessam, por causa da pandemia de coronavírus.
Os 21 vereadores decidiram que somente em 1º de janeiro de 2022 será aplicado o reajuste. A última atualização do subsídio dos vereadores ocorreu em 2013.