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Escolhidos como os primeiros nomes a serem ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich devem responder, nesta terça-feira (4), apenas aos 18 senadores que integram o colegiado.
Apesar de o regimento prever que os líderes partidários também têm o direito de fazer perguntas às testemunhas ou investigados, o presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), acredita que apenas os questionamentos dos 11 titulares e 7 suplentes do colegiado tome todo o tempo dos depoimentos.
Após abrir a sessão para uma breve fala dos ex-ministros da Saúde, o presidente da CPI liberará o tempo para as perguntas. Cada um dos 18 senadores terá o direito a cinco minutos para formular os questionamentos, sendo o mesmo tempo concedido ao depoente para a resposta. Depois, serão concedidos três minutos para as réplicas e outros três minutos para as tréplicas.
A intenção de Aziz, porém, é tentar agilizar as manifestações para evitar que o depoimento na CPI seja suspenso quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), abrir a “ordem do dia” e iniciar os debates na sessão plenária, interrompendo obrigatoriamente todas as outras atividades da Casa.
O depoimento de Mandetta está marcado para as 10h desta terça, já o de Nelson Teich está previsto para as 14h. Na quarta-feira (5), será a vez de um outro ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ser ouvido, com horário previsto para 10h. No mesmo dia, mas no horário das 14h, será a vez do atual gestor da pasta, Marcelo Queiroga, depor.
Informações: Pleno News