O alcance de perfis e páginas será limitado
O Facebook anunciou nesta quarta-feira (26) uma nova punição para usuários que compartilharem com frequência postagens consideradas falsas por checadores de fatos parceiros da rede social. A medida consistirá na redução do alcance de todas as postagens dos perfis identificados. Em outras palavras, quem compartilhar conteúdo considerado falso pelo facebook poderá aparecer menos para os amigos.
Não foi divulgado o limite de posts considerados falsos que um usuário poderá compartilhar sem sofrer a punição. A plataforma alega que informar esse número poderia facilitar que o sistema fosse driblado. O anúncio diz ainda que, se a pessoa parar de publicar este tipo de conteúdo, o alcance de suas publicações voltará ao normal depois de um tempo.
Os perfis que compartilharem os conteúdos checados serão notificados com o link da página de checagem de fatos e receberão um aviso sobre as punições pelo compartilhamento. Também será emitido um aviso para usuários que forem curtir páginas que costumem publicar ou replicar este tipo de informação com frequência. Mas, de acordo com o G1, os perfis e páginas não serão excluídos da rede social.
Informações Pleno News
O recurso estará disponível primeiramente para iPhone e Whatsapp Web
Quem fica aflito com áudios de intermináveis cinco minutos poderá se beneficiar de um novo recurso do Whatsapp: acelerar áudios. O aplicativo estava testando o recurso na versão beta e confirmou que já está sendo disponibilizado gradualmente para usuários de iPhone e do WhatsApp Web. Para o Android, a chegada será em breve.
A novidade permite ouvir áudios nas velocidades 1,5x ou 2x. Para acelerar as gravações basta tocar sobre o indicador que será exibido junto à mensagem.
Essa mudança é menos polêmica que a última. O WhatsApp deu prazo até o último sábado (15) para os usuários aceitarem as novas políticas de privacidade da companhia. Por ser obrigatória, a norma chamou a atenção de diversas autoridades regulatórias pelo mundo, que chegaram a questionar a legalidade da alteração.
Segundo o WhatsApp, “esta atualização não impacta como as pessoas se comunicam de forma privada com seus amigos e familiares em qualquer lugar do mundo”.
Informações Pleno News
O Zhurong, que pesa 240 kg e tem seis instrumentos científicos
Um rover chinês, controlado a distância, desceu a rampa de sua cápsula de pouso neste sábado (22) e entrou na superfície de Marte, tornando a China a primeira nação a orbitar, pousar e lançar um veículo terrestre em sua primeira missão no planeta vermelho.
Zhurong, batizado em homenagem ao mítico deus chinês do fogo, dirigiu pela superfície de Marte pela primeira vez às 10h40 no horário de Pequim (23h40 da sexta-feira (21) no horário de Brasília), de acordo com relato oficial da mídia social chinesa que acompanha as movimentações do rover.
A China se juntou aos Estados Unidos como a única nação a implantar veículos terrestres em Marte. A antiga União Soviética pousou uma nave em 1971, mas perdeu a comunicação segundos depois.
O Zhurong, que pesa 240 kg e tem seis instrumentos científicos, incluindo uma câmera de topografia de alta resolução, estudará a superfície do solo e a atmosfera do planeta vizinho. Alimentado por energia solar, Zhurong também irá procurar por sinais de vida antiga, incluindo qualquer água subterrânea e gelo, usando um radar de penetração no solo durante a missão exploratória que durará 90 dias na superfície marciana.
O rover irá se mover lentamente, com intervalos. A expectativa é que em cada etapa cubra apenas 10 metros em três dias, de acordo com o jornal China Space News.
“O lento progresso do rover foi devido à compreensão limitada do ambiente marciano, então este modo de trabalho relativamente conservador foi projetado com cautela”, disse Jia Yang, engenheiro envolvido na missão, ao China Space News.
Jia disse que não descartaria um ritmo mais rápido no estágio posterior da missão do rover, dependendo de sua situação operacional no momento.
Informações Agência Brasil
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse hoje (6) que a chegada da tecnologia 5G vai revolucionar a vida das empresas do país, ao participar do evento virtual da Semana Nacional das Comunicações Diálogo Conexis. O ministro destacou que a tecnologia vai aumentar as aplicações de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), especialmente em setores como o agronegócio.
“Teremos aumento do PIB do agronegócio, avanços na telemedicina e em segurança pública, além da possibilidade de acabar com o deserto digital que atinge hoje cerca de 40 milhões de brasileiros, grande parte deles na Região Norte”, disse o ministro. “O setor [do agronegócio] terá potencial para crescer 20% ao ano, o que significa dobrar de tamanho em cinco anos”, afirmou.
Segundo Faria, o governo deve realizar o leilão do 5G ainda este ano. Ele disse que o edital do leilão ainda está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU) e a expectativa é que a corte finalize a análise em junho.
“Iremos levar internet para a população brasileira que ainda não têm. O 4G revolucionou a vida das pessoas e o 5G irá revolucionar a indústria, as empresas e possibilitar avanços no que se refere à Internet das Coisas”, disse.
O ministro ressaltou o impacto que a implementação do 5G trará para a economia. “O Brasil é um dos países que mais atrai investimentos em tecnologia, e com o 5G vamos melhorar nosso ambiente de negócios e expandir as telecomunicações em todo o território nacional”, disse.
De acordo com o ministro, 90% das novas antenas que serão usadas para oferta específica do serviço poderão ser caracterizadas como de pequeno porte, fazendo com que a sua instalação seja simplificada.
Um decreto sobre a instalação de antenas foi publicado pela pasta no ano passado. Segundo o ministro, a medida diminuiu os entraves para a instalação desse tipo de equipamento pelas operadoras de telecomunicações.
“Sem o decreto da Lei Geral de Antenas, seria impossível termos 5G. Principalmente em relação ao silêncio positivo. Em vários estados do Brasil nós demorávamos dois, três anos para termos retorno”, disse.
Informações Agência Brasil
Instituições estão preparando recomendação para evitar que usuários que não concordem com as regras sejam excluídos do App
O Ministério Público Federal (MPF) se juntou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Autoridade Nacional de Proteção de Dados e à Secretaria Nacional do Consumidor para pedir que o WhatsApp adie a mudança da política de privacidade do aplicativo.
Para isso, uma recomendação conjunta está sendo preparada, a fim de evitar que, a partir do dia 15, os usuários que não concordarem com os termos sejam impedidos de usar o serviço.
A preocupação dos órgãos é que a integração de dados do WhatsApp ao Facebook ainda tem questionamentos do ponto de vista de privacidade, consumo e concorrencial.
A recomendação conjunta não tem caráter obrigatório, segundo a Folha de S.Paulo, mas é um sinal do alerta dos órgãos no Brasil, lembrando que a Europa proibiu a prática. O prazo inicial para a aceitação dos termos era fevereiro.
Informações Bahia.ba
As encomendas podem ser feitas de endereços residenciais ou de outros lugares onde o consumidor estiver
Com o avanço da tecnologia no mundo, novas formas de serviços começam a surgir no mercado. Uma grande novidade está sendo lançada pela rede americana de supermercados Kroger, que vai começar a testar delivery de mercadorias por drone nesta semana na cidade de Centerville, em Ohio.
Ainda com limite de peso, a companhia pretende utilizar o serviço para entregar produtos avulsos que os clientes se esqueceram de comprar, como protetor solar na praia.
As encomendas podem ser feitas de endereços residenciais ou de outros lugares onde o consumidor estiver, como parques, praias e praças, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
Concorrente da Kroger nos EUA, o Walmart lançou um programa piloto de delivery por drone em setembro do ano passado, na Carolina do Norte.
Informações Bahia.ba
Implantado em 2010 pela Fundação Municipal de Tecnologia da Informação, Telecomunicações e Cultura, Egberto Tavares Costa(Funtitec), o projeto Feira Digital entrou em funcionamento em janeiro de 2011 e está disponível em toda cidade, distritos e povoados com mais de 90% do território municipal, informou o diretor de Projetos e Sistemas da Funtitec, Ícaro Grimaldi.
Segundo ele, “com o Feira Digital foi possível integrar e padronizar os órgãos do município, permitindo a otimização dos serviços, garantindo a redução da burocracia, possibilitando a redução dos custos, além de proporcionar à comunidade feirense, uma opção de Internet gratuita e de qualidade, sendo registrado uma média diária de 30.000 acessos, produzindo efeitos, consumindo conteúdo com pesquisa e entretenimento. A Feira Digital tem sido uma ferramenta importante, se você analisar que em muitos distritos e povoados nossos, não tem cobertura de celular, nem de operadora nenhuma, sendo a rede Feira Digital, a única ferramenta disponível para acesso à Internet de forma tranquila,navegando através do Facebook e do Google”, enfatizou Ícaro Grimaldi.
(Fonte: Ascom/ Funtitec)
O terceiro voo tripulado da SpaceX com destino à Estação Espacial Internacional foi lançado hoje (23) do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, Estados Unidos. O lançamento ocorreu após um adiamento devido às condições meteorológicas.
Pela primeira vez, a cápsula espacial Crew Dragon integra um astronauta europeu.
O Falcon 9 decolou do centro espacial Kennedy, na Flórida, Estados Unidos, às 5h49 (hora local), depois do adiamento do lançamento por um dia devido às condições meteorológicas adversas, tornando-se o terceiro voo tripulado de uma cápsula espacial da SpaceX, empresa privada dirigida pelo magnata norte-americano Elon Musk.
Na Crew Dragon seguem o francês Thomas Pesquet, que cumprirá a sua segunda missão na Estação Espacial Internacional, os norte-americanos Shane Kimbrough e Megan McArthur (comandante e piloto de voo, respectivamente) e o japonês Akihiko Hoshide. A tripulação dessa missão ficará seis meses na estação, onde a Crew Dragon deverá acoplar neste sábado (24) de manhã.
Informações Agência Brasil
Provar materialmente uma das fraudes mais comuns e com o maior número de vítimas – a das bombas de postos de combustíveis – é algo que envolve equipamentos e procedimentos complexos, além de apreensões in loco e análises laboratoriais. Tudo isso poderá ser substituído por um clique de celular, dado por qualquer consumidor.
Basicamente, o equipamento a ser instalado na bomba é composto por um hardware(equipamento) que faz a leitura de um transdutor óptico capaz de contar a quantidade de combustível que é apresentada no display da bomba. A garantia de que a bomba de combustível está correta é dada por uma assinatura digital que poderá ser checada por meio do bluetooth dos celulares. A violação dessa assinatura comprova a fraude.
Para se ter uma ideia de como são praticadas fraudes nas bombas de combustíveis, a cada ano cerca de 20 mil casos são autuados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) – número que fica ainda mais impressionante se for levado em conta a complexidade para se conseguir evidenciar esse tipo de prática fraudulenta.
“As bombas medidoras de combustíveis possuem eletrônica bastante complexa, com placas de circuitos e software(programa de computador) que são vulneráveis a modificações, sendo quase impossível, ao fiscal, verificá-las em campo. Em muitos casos são necessárias análises laboratoriais para produzirmos provas materiais contra os infratores”, afirmou à Agência Brasil o chefe da Divisão de Metrologia em Tecnologia da Informação e Telecomunicações do Inmetro, Rodolfo Saboia.
Citando levantamento divulgado pela Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), o chefe da Divisão de Gestão Técnica do Inmetro, Bruno de Carvalho, disse que “as fraudes em bombas movimentam mais de R$ 20 bilhões a cada ano”.
Para resolver – ou, pelo menos, amenizar – esse problema, o Inmetro está adaptando e implementando uma tecnologia que, há muito, já vinha sendo usada para dar segurança às transações feitas pela internet: a certificação digital.
“Nas bombas de combustíveis, o componente que faz a transformação da informação de medição, em sinal elétrico, é conhecido como transdutor [pulser]. Ele contém um chip criptográfico com um certificado digital. Desta forma, toda informação de medição que sai do pulser é assinada digitalmente, ficando impossível sua adulteração, sem que essa assinatura seja invalidada”, detalha Rodolfo Saboia.
Para agregar ainda mais segurança ao processo, os certificados digitais estarão vinculados à Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), cadeia hierárquica de confiança coordenada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão em documentos como o e-CPF (Cadastro de Pessoa Física). O pedido de credenciamento – que tornará o Inmetro autoridade certificadora de primeiro nível na cadeia do ITI, para a adoção do equipamento – ainda está sob análise do instituto. A expectativa é de que essa aprovação ocorra ainda neste semestre.
“Na prática, o certificado digital ICP-Brasil funciona como uma identidade na rede mundial de computadores, garantindo a identificação inequívoca dos seus titulares e dando aos atos praticados por meio dele a mesma validade jurídica daqueles que assinamos e reconhecemos firma em cartório”, detalhou o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), Edmar Araújo.
Saboia disse, também, que o principal ganho com a assinatura digital da informação de medição é a “rápida identificação de uma eventual fraude”. “Atualmente, para identificar uma fraude eletrônica em uma bomba de combustível é necessário apreender as placas eletrônicas das bombas e levar para análise em laboratório. Esta análise pode levar semanas. Com a assinatura digital, em poucos minutos, por meio de interface ou aplicativo de smartfhone, será possível – a fiscais e consumidores – checar se a assinatura é válida. Se a assinatura não for válida, significa que a bomba foi fraudada”, argumentou.
Com as medições analógicas dando lugar às digitais, sua utilidade poderá abranger fraudes envolvendo pesos e medidas que vão além das praticadas por postos de combustíveis mal intencionados. Segundo o presidente da AARB, “o certificado será destinado exclusivamente a objetos metrológicos regulados pelo Inmetro, mas é possível que seja também utilizado para controle de outros equipamentos, como balanças e relógios medidores de energia elétrica”.
Araújo estima que ainda no segundo semestre de 2021 tudo esteja operacionalizado para que as bombas de combustíveis comecem a ser certificadas.
Segundo o Inmetro, as indústrias já estão finalizando o desenvolvimento de protótipos para que a tecnologia seja colocada em prática. “Restam ainda algumas dúvidas normais de implementação, que estão sendo sanadas com auxílio da equipe do Inmetro”, disse Saboia.
Depois disso, os modelos de bomba serão enviados a laboratórios acreditados para a realização dos testes laboratoriais necessários para a aprovação de modelo dos instrumentos. “Uma vez aprovado pelo Inmetro, as indústrias já estarão autorizadas a comercializar seus instrumentos”, complementa Bruno de Carvalho.
A fiscalização das bombas poderá ser feita por meio de um aplicativo para smartphones, a ser disponibilizado pelo Inmetro. A ideia é fazer com que eles se conectem com as bombas de combustíveis por meio de bluetooth, de forma a verificar se a assinatura digital da bomba foi violada. Caso tenha sido violada, a informação é imediatamente encaminhada ao Inmetro via internet.
“As bombas de combustível deverão ter informações sobre sua identidade – como o endereço do posto, sua data de fabricação e se o certificado metrológico ICP-Brasil está instalado – disponíveis a qualquer pessoa”, detalhou Araújo.
Segundo o Inmetro, a ideia inicial era a de que a tecnologia servisse apenas para os fiscais. No entanto, ao identificarem como será simples o processo, optou-se por estender a ferramenta aos usuários.
“Com o aplicativo, todos serão nossos olhos nos postos de combustíveis, o que empoderará o consumidor. Basta ligar o bluetooth para captar os dados da bomba e saber se há alguma inconsistência na assinatura digital. Quanto à transmissão, ela pode ser feita automaticamente, assim que se tiver acesso à internet”, finalizou Saboia.
Informações Agência Brasil
Agência Brasil|Após ter o lançamento adiado por 24 horas em decorrência de uma falha técnica, o nanossatélite brasileiro NanoSatC-Br2 foi lançado com sucesso nesta segunda-feira (22), às 3h07, a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. A desacoplagem do foguete Soyuz-2.1A – que leva no total 38 satélites, sendo o maior da Coreia do Sul – deve acontecer por volta de 7h (horário de Brasília).
O lançamento do NanoSatC-Br2 foi transmitido ao vivo pela TV Brasil e pela Agência Brasil.
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Segundo informou a agência espacial russa Roscosmos – responsável pela missão -, uma avaria no foguete Soyuz que transportava 38 satélites, entre eles o brasileiro, foi identificada pelo corpo técnico do cosmódromo momentos antes do lançamento, na madrugada de sábado (20).
“Esses atrasos são muito comuns. Anomalias climáticas ou outros eventos que podem influenciar no lançamento estão sempre sendo monitorados. É uma pena, mas o processo todo requer muita segurança”, afirmou Michele Melo, assessora de Inteligência da Agência Espacial Brasileira (AEB), durante o programa especial da TV Brasil sobre o lançamento adiado.
Na ocasião, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, frisou a importância das medidas e checagens de segurança durante as missões. “Segurança em primeiro lugar, sempre!”, afirmou o ministro.
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De dimensões modestas, o NanoSatC-Br2 pesa apenas 1,72 quilograma. Com 22 centímetros (cm) de comprimento, 10 cm de largura e 10 cm de profundidade, o satélite é menor que uma caixa de sapato. A principal missão do equipamento é monitorar a anomalia magnética do Atlântico Sul – fenômeno natural causado pelo desalinhamento do centro magnético da Terra em relação ao centro geográfico, característica que atrapalha a captação de imagens e transmissão de sinais eletromagnéticos numa determinada faixa do céu -, mas ele também servirá de ferramenta de pesquisa para estudantes de diversos campos: engenharia, aeronomia, geofísica e áreas afins.
O projeto é um esforço conjunto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O NanoSatC-Br2 ficará situado a cerca de 500 quilômetros de altitude – na camada da atmosfera chamada Ionosfera – e fará uma órbita polar héliossíncrona, ou seja, o NanoSatC-Br2 cruzará a circunferência entre Polo Norte e Polo Sul, mas sempre no mesmo ponto em relação ao Sol, em ciclos constantes.
O custo estimado do NanoSatC-Br2 – entre desenvolvimento, lançamento e operação – é de cerca de R$ 1 milhão, de acordo com Michele Melo, assessora de Inteligência da Agência Espacial Brasileira (AEB).
O nanossatélite permitirá a capacitação de profissionais em diversos campos relacionados à ciência e tecnologia. “Os alunos vão ajudar na operação do nanossatélite. O contato principal é depois de o equipamento lançado. Eles vão obter os dados científicos que estão chegando à Terra. O fato de os alunos terem esse contato na graduação é fantástico porque eles conhecem como funcionam o mercado de satélite e todo o processo que envolve a fabricação e aquisição de equipamentos, lançamento e operação dele no espaço,” afirmou o professor Eduardo Escobar Bürger, da UFSM.
O lançamento do NanoSatC-Br2 é fruto da parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a AEB e a Roscosmos – a agência espacial russa. O satélite brasileiro é um dos 38 dispositivos que estão carregados no foguete Soyuz-2.1A que parte hoje do Cazaquistão. A missão envolve Brasil, Rússia e outros 16 países – a maior parceria aeroespacial internacional para lançamentos de satélite registrada até hoje.