Os japoneses são conhecidos por sua longevidade, e muitos pesquisadores têm investigado o que está por trás dessa característica. Embora a dieta e os exercícios físicos sejam importantes, há um hábito que se destaca e vai além desses aspectos: o contato com a natureza.
O termo japonês Shinrin-yoku pode ser traduzido como “banho de floresta” ou “imersão na floresta”. Ele se refere à prática de estar em um ambiente natural, aproveitando tudo o que o local oferece: sons, cheiros e a tranquilidade proporcionada pela vegetação ao redor. Não é necessário fazer exercícios intensos, mas sim estar presente e absorver o ambiente.
Shinrin-yoku é uma prática que envolve estar em contato com a natureza de forma imersiva. A ideia é simples: caminhar ou relaxar em um ambiente natural, como uma floresta ou parque, e absorver os benefícios desse ambiente. Este hábito não exige esforço físico intenso, mas sim uma presença consciente, aproveitando os sons, vistas e cheiros da natureza.
Diversos estudos comprovam que essa conexão com a natureza traz benefícios significativos para a saúde. Pesquisadores da Universidade de Chiba, no Japão, descobriram que, após uma caminhada em meio à natureza, os participantes apresentaram uma redução de 12,4% nos níveis do hormônio do estresse e uma queda de 1,4% na pressão arterial.
Não é preciso estar em uma floresta para aproveitar esses benefícios. Qualquer ambiente ao ar livre e cercado de árvores pode ser um local adequado, como parques, jardins ou até praças.
O Shinrin-yoku é uma prática eficaz para quem deseja melhorar a saúde e também prolongar a vida. As razões para isso são múltiplas:
Portanto, o contato com a natureza através do Shinrin-yoku é uma ferramenta poderosa para quem busca uma vida mais equilibrada, saudável e longa. Experimente incluir essa prática na sua rotina e sinta os benefícios para o corpo e a mente.
Informações TBN
Treinar em jejum é uma prática comum para muitas pessoas, seja pela conveniência de não ter que se preocupar com a alimentação antes do treino, pela preferência por treinar cedo ou pela aversão à sensação de ter comida no estômago. No entanto, será que essa abordagem é realmente eficaz para emagrecer?
O personal trainer Stefan Gleissner, coordenador de musculação na Bodytech Eldorado, em São Paulo, explica que a ideia por trás do treino em jejum é aumentar a oxidação de gordura durante o exercício, já que os níveis de insulina estão mais baixos e a disponibilidade de glicose é reduzida.
Porém, ele alerta que essa estratégia não necessariamente leva a uma perda de peso significativa e pode representar riscos como tonturas e perda de massa muscular.
O professor Ney Felipe Fernandes, do curso de Nutrição Funcional na Faculdade Uniguaçu, no Paraná, destaca que o treino em jejum é uma maneira prática de criar um déficit calórico, mas é crucial que a pessoa respeite os limites do corpo. “Até que ela se adapte a isso, pode haver uma perda de desempenho e é fundamental evitar desmaios ou outros riscos”, afirma.
O nutricionista também ressalta que, para um emagrecimento sustentável, não adianta simplesmente ficar em jejum por longos períodos se a alimentação não for bem planejada. “O que realmente importa é que a estratégia de emagrecimento tenha aderência ao estilo de vida do paciente”, diz ele.
“O emagrecimento saudável e sustentável a longo prazo está relacionado ao balanço energético, por meio de uma dieta adequada ao indivíduo, além da adoção de um estilo de vida saudável com a prática regular de exercícios físicos”, ressalta o personal trainer Gleissner.
Treinar em jejum pode afetar significativamente o desempenho físico. Gleissner explica que, quando estamos sem comer, os níveis de glicogênio estão reduzidos, o que compromete a performance.
“A falta de glicogênio leva à fadiga precoce e à diminuição da capacidade de resistência e força”, afirma. O personal trainer Gleissner também aponta que, a longo prazo, essa redução de desempenho pode prejudicar os resultados, uma vez que a intensidade e a carga de treino são essenciais para a evolução física e para a queima de gordura.
Já o professor de Educação Física Daniel Santos, da academia D’stak, em Brasília, ressalta que o treino em jejum impacta diretamente a intensidade do exercício.
“Com os estoques de energia baixos, não conseguimos nos exercitar na intensidade necessária para causar um impacto positivo no corpo. Cansamos antes de atingir o nível necessário para gerar mudanças no sistema músculo-esquelético”, explica.
Santos alerta ainda que a prática pode gerar riscos a longo prazo, como alterações na pressão arterial, o surgimento de diabetes e até distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão.
Quando o jejum não está sendo saudável, é possível perceber uma série de sintomas. De acordo com Santos, tonturas, perda de pressão, sonolência, fadiga, ansiedade, irritabilidade e dificuldades na concentração são sinais que indicam que o corpo está sob grande estresse e que a prática deve ser interrompida antes que maiores consequências ocorram.
Além disso, existem grupos específicos de pessoas que devem evitar fazer atividade física sem se alimentar. Entre eles, estão:
Para esses grupos, Santos recomenda sempre consultar profissionais da área médica, de educação física e nutrição antes de iniciar qualquer prática de jejum.
Informações Metrópoles
O Dia Mundial do Coração, um dos órgãos mais importantes e responsável pelo bombeamento de sangue para todo o corpo humano, é comemorado neste domingo (29). Seu mau funcionamento traz graves consequências para a saúde. As doenças cardiovasculares causam a morte de 400 mil brasileiros todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
A cada 90 segundos, uma pessoa morre por doença cardiovascular no país, totalizando 46 óbitos por hora. No entanto, 80% desses casos são evitáveis. O gerente de Atenção à Saúde e cardiologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Luiz Antonio Pertili Rodrigues de Resende, destaca que uma avaliação rotineira e sistemática de indivíduos assintomáticos é importante para identificar fatores de risco a partir da avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem.
“O check-up permite que medidas preventivas possam ser introduzidas precocemente. Ele também é importante para a conscientização do indivíduo sobre a sua saúde e sobre o seu importante papel no autocuidado. A periodicidade está condicionada ao estado clínico de cada paciente e deve ser individualizada. Porém, de uma forma geral, para pacientes com boa saúde e assintomáticos, recomenda-se a avaliação anual”, afirmou.
O cardiologista Fernando de Martino, do HC-UFTM, ressalta que, nos últimos anos, o número de pacientes jovens com doenças cardiovasculares tem aumentado. De acordo com ele, essa elevação guarda relação com o estilo de vida marcado pela rotina acelerada e pelo estresse.
“Os indivíduos têm se exposto a vários fatores de risco muito precocemente como o sedentarismo, o excesso de peso, a má alimentação, o tabagismo, e o consumo excessivo de álcool”, disse.
A orientação é para que as pessoas passem por avaliação médica anualmente ou sempre que apresentarem sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço, tontura, palpitações ou desmaio. As informações são da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares vinculada ao Ministério da Educação.
Informações Bahia.ba
A esteatose hepática, mais conhecida como “gordura no fígado”, vem se tornando um problema cada vez mais frequente e conhecido pela população. É verdade que isso se deve, em parte, ao fato de mais médicos solicitarem ultrassonografias de abdômen e detectarem o problema. Outra razão que explica sua incidência cada vez mais comum é o aumento da obesidade na população.
Quando as células e os espaços do fígado são preenchidos por gordura, o órgão se torna volumoso e pesado. A comparação mais comum — impactante, porém didática, é com o famoso patê de foie gras (fígado de ganso), obtido a partir da dieta forçada e extremamente rica em calorias desses animais. Porém, o abuso de álcool, o uso de certos medicamentos e doenças como as hepatites virais também podem causar esse quadro, que só gera algum sintoma quando o dano ao fígado já é muito grave.
O fígado é uma glândula localizada no lado direito do abdômen que possui diversas funções, como desintoxicar o organismo, produzir colesterol, sintetizar proteínas e armazenar glicose (o açúcar do sangue). O órgão produz a bile, um composto que ajuda no processo de eliminação de toxinas e na digestão dos lipídios. Assim, a presença de um pouco de gordura no fígado é absolutamente normal. Mas quando o índice de infiltração ultrapassa 5% do seu volume, a situação começa a se complicar.
Se não tratada ou controlada, a esteatose hepáticapode gerar uma inflamação, também chamada de esteatoepatite, que leva a morte celular e um processo de fibrose (cicatrização). Com o passar dos anos, a condição pode progredir para cirrose hepática e também pode resultar em câncer de fígado. Em situações mais graves, o transplante é necessário.
Existem dois tipos de esteatose, ou doença hepática gordurosa, de acordo com as causas:
A esteatose é considerada a doença do fígado mais comum nos países industrializados ocidentais. Cerca de 70% dos casos referem-se à doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e o restante é consequência do abuso de álcool. Estima-se que 20% a 40% da população sofra com o problema, sendo que o percentual é mais alto se considerarmos populações específicas, como a de obesos, diabéticos ou indivíduos com síndrome metabólica (quadro que envolve dislipidemia, resistência à insulina e obesidade abdominal).
Embora seja mais comum em adultos na faixa dos 40 ou 50 anos de idade, crianças pequenas podem ter esteatose, geralmente associada a doenças metabólicas. Entre as mais velhas e os adolescentes, o quadro também pode surgir como consequência de hábitos pouco saudáveis. E apesar da relação com a obesidade, indivíduos magros também podem fígado gorduroso.
Já em relação à esteatose hepática associada à bebida, estima-se que 90% dos indivíduos que fazem uso abusivo do álcool tenham a condição, dos quais 15% a 30% desenvolvem hepatitealcoólica e 10% a 20%, cirrose hepática.
Praticamente nenhm paciente com esteatose hepática apresenta sinais ou sintomas, ou seja, a condição é silenciosa, e só é identificada em exames de rotina. Quando surgem, os sintomas mais comuns são:
Já quando existe um grau elevado de inflamação (esteatoepatite), ou fibrose e cirrose, as manifestações podem incluir:
Uma das consequências possíveis da cirrose é chamada hipertensão portal, que tem como sintomas:
Os sintomas mais comuns do câncer de fígado são:
Na maioria das vezes, a esteatose é identificada de forma incidental em uma ultrassonografia de abdômen solicitada pelo médico num exame de rotina. Esse exame pode ser pedido quando o profissional identifica um ou mais fatores de risco. Para completar o diagnóstico, é importante conhecer o histórico do paciente, avaliar pressão arterial, peso, altura, IMC (índice de massa corporal) e circunferência abdominal. Além disso, devem ser pedidos exames laboratoriais para avaliar os níveis de colesterol, triglicérides, glicose, insulina; teste homa (que determina o grau de resistência à insulina); e enzimas hepáticas. Outros exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética e elastografia hepática (procedimento parecido com a ultrassonografia) podem ajudar a confirmar o diagnóstico. Em alguns casos, porém, a biópsia de fígado é necessária.
Os exames e/ou a biópsia podem indicar a gravidade da esteatose, geralmente classificada em:
Grau 1 ou leve Quando há pequeno acúmulo de gordura;
Grau 2 Quando há um acúmulo moderado de gordura no fígado;
Grau 3 Quando ocorre grande acúmulo de gordura no fígado.
O combate ao problema envolve prioritariamente mudanças no estilo de vida, com dieta saudável e prática de atividade física, a fim de se controlar o excesso de peso, a resistência à insulina, os níveis de colesterol e triglicérides e a pressão arterial. O consumo de álcool deve ser evitado mesmo para quem essa não é a principal causa do problema, já que a bebida sobrecarrega o fígado e contribui para a obesidade.
Embora emagrecer seja considerado o principal pilar do tratamento, é importante que a perda de peso seja gradual. O emagrecimento rápido pode agravar a esteatose porque, antes de ser “queimada”, a gordura armazenada no corpo também passa pelo fígado —é por isso que as cirurgias da obesidade são um fator de risco.
Quando a doença é causada por medicamentos, é necessário avaliar custo-benefício e estudar a possibilidade de substituição. O uso de esteroides anabolizantes deve ser interrompido e, no caso de a esteatose ser associada a outras doenças, como hipotireoidismo ou ovário policístico, essas condições devem ser tratadas adequadamente.
Não existe nenhum medicamento específico para a esteatose, porém alguns medicamentos costumam ser indicados pelos médicos para alguns pacientes. É o caso de drogas para o controle do colesterol e do diabetes (como metformina, pioglitazona e rosiglitazona), ou drogas para controle da obesidade, como o orlistat(Xenical). A vitamina E e o ácido ursodesoxicólico também costumam ser indicados quando há sinais de esteatoepatite e fibrose, e alguns profissionais podem indicar alguns suplementos, como a silimarina (fitoterápico) e a N-acetilcisteína, embora os resultados sejam inconclusivos.
Para casos de cirrose avançada, que não respondem ao tratamento de controle, o transplante de fígado tem o potencial de aumentar a sobrevida e qualidade de vida dos pacientes. Na cirrose alcoólica é necessária a abstinência alcoólica de pelo menos seis meses antes do procedimento.
A alimentação deve ser orientada por médicos e nutricionistas, para levar em conta questões individuais, como o diabetes ou a hipertensão.
O que priorizar:
O que evitar:
Todas as medidas acima, indicadas para o controle da esteatose, também ajudam indivíduos saudáveis a evitar a condição. Lembre-se que toda doença capaz de causar inflamação crônica no fígado deve ser diagnosticada e tratada a fim de evitar a progressão para a cirrose hepática.
A esteatose pode ser revertida ou pelo menos estabilizada quando diagnosticada em estágios leves ou moderados, desde que a pessoa siga todas as orientações médicas. Já nos casos de cirrose, o tratamento visa ao controle do quadro, sendo que nos casos avançados o transplante de fígado pode ser necessário.
Modificar hábitos é um desafio enorme, especialmente porque vivemos expostos a alimentos calóricos e o consumo de álcool é algo aceito na nossa sociedade. Por isso quem tem um familiar com a condição pode ajudar com apoio emocional e incentivo de hábitos saudáveis. O combate à obesidade e ao alcoolismo com frequência envolvem suporte psicológico.
Fontes: Edvânia Soares, nutricionista clínica; Isaac Altikes, gastroenterologista; Renato Zilli, endocrinologista; American Liver Foundation; Instituto Nacional de Câncer (Inca); Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Hepatologia.
Informações UOL
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), localizado em Feira de Santana, se destaca como a unidade com o maior número de notificações de morte encefálica e captações de órgãos na Bahia. Entre janeiro e julho de 2024, o HGCA registrou 67 notificações de morte encefálica (ME), ultrapassando o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, que contabilizou 51 notificações. Dentre as 65 unidades notificantes no estado, o Clériston Andrade se mantém como referência, liderando também no número de doações de múltiplos órgãos, com 16 procedimentos realizados nesse período.
Na opinião da diretora-geral do HGCA, Cristiana França, esse desempenho reforça o compromisso do HGCA com a promoção da vida. “Através da doação de órgãos, uma prática que tem possibilitado a transformação da dor da perda em esperança para muitos pacientes na fila de espera por um transplante”. Em todo o estado, 3.555 pessoas aguardam por um transplante, sendo a maior demanda por rins, com 1.908 pacientes na fila, seguido de córneas, fígado e coração, conforme dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Como parte das ações do Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, o Hospital Clériston Andrade, em parceria com a Organização de Procura de Órgãos (OPO), realizou uma série de atividades voltadas à conscientização da população sobre a importância desse gesto solidário. O evento incluiu rodas de conversa com pacientes, acompanhantes e servidores, além da distribuição de material informativo sobre o processo de doação.
Tayara Sampaio, enfermeira da OPO do HGCA, ressaltou o valor simbólico da data e o impacto que a doação de órgãos pode ter na vida de milhares de pessoas. “Celebramos o Dia Nacional de Doação de Órgãos dentro do Setembro Verde, um mês dedicado à reflexão sobre a importância desse ato de amor e solidariedade. A doação de órgãos não apenas salva vidas, mas transforma famílias e comunidades inteiras, oferecendo uma nova chance para quem está à espera de um transplante.”
A importância da decisão familiar
Tayara também destacou que a decisão familiar é crucial no processo de doação, e reforçou a necessidade de mais informações e diálogo sobre o tema. “Ser doador é um gesto generoso que impacta diretamente a vida de outras pessoas. É fundamental que as famílias conversem sobre o assunto e estejam cientes da importância de respeitar a vontade de quem deseja doar.”
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo, com todos os procedimentos regulados e realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esse sistema robusto assegura a transparência em todas as etapas, desde a captação até a doação e o transplante de órgãos e tecidos.
Para o médico Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, o aumento na lista de espera por transplantes também reflete a crescente mobilização da sociedade em torno da doação de órgãos. “O número crescente de pessoas aguardando por um transplante é resultado do aumento do acesso à saúde e da conscientização da população sobre a importância desse ato.”
Tayara Sampaio concluiu as atividades do evento reafirmando o compromisso do HGCA com a doação de órgãos: “Estamos de braços abertos para dialogar com a sociedade. O Hospital Geral Clériston Andrade tem se destacado em todo o estado pela quantidade de notificações de morte encefálica e pela captação de múltiplos órgãos, e seguiremos trabalhando para salvar mais vidas.”
Fonte: ASCOM/HGCA
Existem hábitos que podem nos ajudar a prolongar os anos de vida, e um deles é reduzir o consumo de açúcar. Mas como fazer isso? Por que é importante? E quantos anos a mais podemos ganhar caso decidirmos seguir essa recomendação? Vamos explorar esses pontos com base em estudos científicos e especialistas na área da saúde.
Segundo a Benefit Health, “o aumento global no consumo de açúcar que triplicou nos últimos 50 anos levou a ciência a investigá-lo, confirmando que não tem valor nutricional e múltiplos danos ao organismo”. Portanto, é crucial entender os impactos desse vilão da nossa alimentação.
A recomendação dos nutricionistas é clara: caso não seja possível eliminá-lo, comece reduzindo-o ao mínimo ou evitando-o por determinados períodos. Eles ressaltam que resistir ao açúcar por um mês fará com que você perceba mudanças significativas na sua saúde.
Gowri Reddy Rocco, especialista em longevidade e fundador da Optimum Wellness and Longevity Inc., explica que a dieta é essencial para iniciar mudanças no corpo e está intimamente relacionada à expectativa de vida. Ele garante que, se aos 50 anos você busca melhorar sua qualidade de vida, é fundamental eliminar o açúcar da alimentação diária.
A ingestão excessiva de açúcar é um dos piores hábitos para alcançar a longevidade, pois causa altos níveis de inflamação que deprimem a nossa saúde geral. Rocco indica que dietas com alto teor de açúcar são aquelas baseadas em alimentos ultraprocessados e que podem deteriorar o tempo e a qualidade de vida.
Pesquisas mostram que altos níveis de açúcar nutrem as células cancerígenas, fazendo com que cresçam. Isto tem efeitos negativos, como aumento do risco de Alzheimer, doenças cardíacas, hipertensão e obesidade. Portanto, reduzir o consumo de açúcar após os 50 anos traria muitos benefícios para a saúde.
De acordo com Rocco, reduzir o consumo de açúcar na dieta tem um impacto significativo na saúde, tanto que pode aumentar a nossa expectativa de vida em até 10 anos. É um dado surpreendente que nos motiva a repensar nossos hábitos alimentares.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que um adulto com peso saudável deve ingerir no máximo 10% de açúcar da ingestão calórica diária total, o que corresponderia a aproximadamente 50 gramas ou doze colheres de chá. Contudo, ressalta que o ideal é um consumo inferior a 5% (25 gramas ou seis colheres de chá), principalmente em casos de excesso de peso.
Adotar essas simples mudanças pode proporcionar melhorias significativas na saúde e aumentar a longevidade. Que tal começar hoje mesmo?
Informações TBN
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O biomédico e especialista em biologia molecular Matheus Henrique Dias desenvolveu uma técnica inovadora que estimula e “sobrecarrega” células cancerígenas, levando-as à desestabilização e morte. Diferente das terapias convencionais, sua abordagem busca hiperestimular o mecanismo de divisão celular descontrolada, ao mesmo tempo em que inibe as vias de regulação do estresse celular.
Os resultados mostraram que o tratamento é altamente letal para células cancerígenas, sendo capaz de reduzir tumores em animais com câncer colorretal sem prejudicar células saudáveis. Além disso, o estudo indicou que células tumorais que desenvolvem resistência ao tratamento, embora não morram, se tornam menos malignas.
A técnica desenvolvida por Matheus Henrique Dias é revolucionária devido ao seu foco em sobrecarregar as células cancerígenas. Ao contrário das terapias tradicionais que tentam destruir diretamente as células do tumor, esta abordagem inova hiperestimulando a divisão celular descontrolada das células cancerígenas.
Esse método funciona em duas frentes principais:
Os testes iniciais em modelos animais mostraram resultados promissores, especialmente em tumores colorretais. O tratamento conseguiu reduzir significativamente os tumores sem causar danos às células saudáveis adjacentes. Essa seletividade é crucial para minimizar os efeitos colaterais, comuns em outras formas de tratamento como a quimioterapia e a radioterapia.
Outra descoberta notável é o efeito da técnica em células cancerígenas que desenvolvem resistência ao tratamento. Embora essas células não morram imediatamente, elas se tornam menos malignas. Isso significa que mesmo quando o tratamento não consegue eliminar todas as células cancerígenas, ele ainda as enfraquece consideravelmente.
Matheus Henrique Dias iniciou essa linha de pesquisa durante seu doutorado e pós-doutorado no Laboratório de Ciclo Celular do Instituto Butantan. Atualmente, ele prossegue com seu pós-doutorado no Instituto do Câncer da Holanda, em Amsterdã, um dos principais centros de pesquisa oncológica da Europa.
A terapia desenvolvida por Matheus está prestes a entrar na fase inicial de testes em pacientes nos próximos meses. Esta fase é crucial para avaliar a segurança e a eficácia do tratamento em humanos. Posteriormente, mais algumas etapas estão planejadas antes que a técnica possa ficar disponível para uso clínico.
Este avanço representa uma nova esperança na luta contra o câncer. Com uma abordagem inovadora que visa “sobrecarregar” as células cancerígenas até a sua morte, a técnica desenvolvida por Matheus Henrique Dias tem o potencial de revolucionar o tratamento do câncer, tornando-o mais eficaz e menos danoso para os pacientes.
O campo da oncologia está em constante evolução, e descobertas como esta trazem uma nova perspectiva de tratamento, oferecendo maior esperança para aqueles que lutam contra essa doença desafiadora. Os próximos anos serão decisivos para a validação e possível aplicação clínica desta técnica inovadora.
Informações TBN
Nos tempos atuais, é bastante comum passarmos longas horas sentados, seja no trabalho, em casa ou durante o lazer. Embora possa parecer uma prática inofensiva, a verdade é que esse comportamento sedentário pode trazer sérios riscos à nossa saúde. Diversas pesquisas mostram que a falta de movimentação regular está associada a uma série de problemas de saúde, desde doenças do coração até complicações na saúde mental.
Quando passamos muito tempo sentados, nosso corpo entra em um estado de inatividade que desacelera o metabolismo. Isso prejudica a forma como processamos açúcares e gorduras, o que pode resultar em problemas graves de saúde. Ficar sentado por longos períodos pode, por exemplo, promover o acúmulo de gordura nas artérias e aumentar os níveis de colesterol, elevando o risco de doenças cardiovasculares.
Um dos principais problemas de ficar muitas horas sentado é o risco aumentado de desenvolver doenças metabólicas, como obesidade e diabetes tipo 2. A falta de movimento reduz a queima de calorias, facilitando o ganho de peso, especialmente na região abdominal. Estudos indicam que pessoas que permanecem sentadas a maior parte do dia têm uma probabilidade significativamente maior de desenvolver diabetes tipo 2, comparadas àquelas que se movimentam com frequência.
A saúde mental também sofre com o sedentarismo. Pesquisas apontam que longos períodos sem atividade física estão ligados ao aumento do risco de depressão e ansiedade. Isso ocorre porque a inatividade reduz a liberação de endorfinas, os chamados hormônios do bem-estar, afetando diretamente nosso humor e disposição. Ficar sentado por muito tempo também está associado a níveis elevados de estresse e piora na qualidade do sono.
Além dos problemas metabólicos e mentais, o comportamento sedentário pode causar dores musculoesqueléticas, como dor nas costas e no pescoço. Má postura ao sentar e falta de exercícios de fortalecimento e alongamento podem resultar em tensão muscular e compressão de nervos, levando a condições crônicas como hérnia de disco. A adoção de práticas ergonômicas e movimentação regular são essenciais para evitar essas complicações.
Felizmente, existem várias medidas práticas que podemos adotar para reduzir os riscos associados ao sedentarismo. Incorporar pequenas mudanças na rotina diária pode fazer uma diferença significativa. Por exemplo, levantar-se e caminhar brevemente a cada hora pode ajudar a manter o corpo ativo. Utilizar mesas ajustáveis que permitem trabalhar em pé também é uma excelente solução, assim como adicionar exercícios leves ao longo do dia.
Para combater os problemas causados pelo sedentarismo, aqui estão algumas sugestões práticas:
Informações TBN
Dormência, dificuldade para andar e inchaço na língua podem indicar deficiência de vitamina B12. Vegetarianos, veganos e idosos estão mais propensos a apresentar deficiência de vitamina B12, pois essa vitamina, essencial para o funcionamento do organismo, é obtida apenas por meio da alimentação ou suplementação.
O corpo necessita de 2,4 microgramas diários para realizar funções vitais, e quando essa quantidade não é atingida, os efeitos podem ser sentidos de várias formas. Confira a seguir alguns sinais inesperados que indicam baixos níveis dessa vitamina.
Um dos sintomas incomuns da deficiência de vitamina B12 é a dormência nos membros, principalmente nas mãos e nos pés. Isso ocorre por conta da neuropatia periférica, condição que danifica os nervos e interfere na transmissão de sinais nervosos.
Pessoas com deficiência grave dessa vitamina podem enfrentar dificuldades para andarcorretamente, também devido ao comprometimento dos nervos periféricos, o que afeta a sensibilidade e o controle motor.
Outro sintoma pouco conhecido é o inchaço da língua, condição chamada glossite, que faz com que a língua fique mais avermelhada e cause coceira ou sensação de queimação na boca.
Além disso, a vitamina B12 desempenha um papel crucial na cognição. A falta dela pode prejudicar a memória, afetando a capacidade de raciocínio e pensamento, o que torna a perda de memória um sintoma frequente que muitas pessoas acabam ignorando.
Determinações dietéticas e fatores etários desempenham um papel significativo na predisposição à deficiência de vitamina B12. Vamos explorar quem são os mais suscetíveis:
É crucial procurar um médico ao perceber qualquer um dos sinais mencionados. O diagnóstico precoce e a intervenção adequada podem evitar complicações graves. Aqui estão algumas etapas comuns no diagnóstico e tratamento:
Manter os níveis adequados de vitamina B12 é essencial para evitar esses problemas de saúde. Portanto, atente-se a esses sinais e, ao perceber qualquer um deles, procure um médico para avaliação e tratamento adequados.
Informações TBN
Cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, descobriram um novo grupo sanguíneo. A descoberta resolveu um mistério que durou 50 anos e afetou a eficácia das transfusões de sangue em hospitais espalhados pelo mundo. Além dos tipos A, B, AB e O, as pessoas também podem ser positivas ou negativas para o antígeno AnWj. A pesquisa foi publicada no periódico Blood, na última segunda-feira, 16.
Os cientistas concluíram que algumas pessoas não possuem o novo grupo sanguíneo, em virtude das doenças como câncer ou desordens hematológicas. Contudo, há casos raros em que a pessoa nasce sem ele. A existência do AnWj era conhecida desde 1972, mas sua origem genética era desconhecida até agora.
Os cientistas chegaram a essas conclusões enquanto estudavam uma amostra de 2015 do sangue de uma paciente. Também pesquisaram outros quatro casos raros de pessoas geneticamente AnWj negativas. “O trabalho foi difícil, porque casos genéticos são raros”, afirmou Louise Tilley, pesquisadora sênior do Grupo de Sangue e Transplante.
Nicole Thornton, chefe do laboratório de serviço, acredita que a descoberta permitirá melhorar os testes de compatibilidade sanguínea antes de transfusões.
“Testes de genótipos agora podem ser desenvolvidos para identificar geneticamente os pacientes e os doadores AnWj negativos”, afirmou Thornton. “Esses exames podem ser adicionados às plataformas já existentes de testes de genótipos.”
Informações Revista Oeste