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Wevilly Monteiro/ Arquivo

Dores constantes nos ossos e articulações, pequenas feridas na região do tornozelo e contaminação frequente por infecções podem indicar a presença da anemia falciforme. As manifestações clínicas da doença ocorrem a partir do primeiro ano de idade e estendem-se por toda a vida.

A coordenadora do Programa Municipal de Apoio à Doença Falciforme, Vera Lúcia Galindo, ressalta que há uma diferença entre a anemia por falta de ferro no organismo e a que é tratada na unidade.

“A falciforme é uma doença hereditária, passada de pais para filhos, e não há cura por meio da mudança de hábitos alimentares. Não acontece porque a pessoa está ingerindo menos feijão ou folhas verdes escuras, por exemplo. É um mal que pode gerar complicações e risco de morte quando não tratado de forma adequada”, pontuou a coordenadora.

O atendimento para portadores dessa enfermidade é exclusivo para moradores do município e disponibilizado no programa de apoio localizado na rua Estados Unidos, 51, Centro. Em média, 560 pacientes com a doença são acompanhados e recebem o suporte especializado ofertado pela Secretaria Municipal de Saúde.

O encaminhamento do paciente pode ser realizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) ou pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (USF). Para ser cadastrado, o interessado deve apresentar exame eletroforose de hemoglobina ou o teste do pezinho.

O Programa dispõe de acompanhamento multidisciplinar prestado por médicos, enfermeiros, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo e assistentes sociais. Na unidade, os pacientes também têm acesso a consultas com hematologista, hematopediatra, neurologista, nefrologista, ortopedista, clínico geral e exames, como DTC e Eco-ped.

*SECOM PMFS


O produto foi desenvolvido por uma farmacêutica japonesa e tem eficácia de 80%

A vacina foi batizada de Qdenga e foi produzida com vírus vivo atenuado do sorotipo dois da dengue

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova vacina contra a dengue, desenvolvida pela farmacêutica japonesa Takeda. A decisão foi divulgada na quinta-feira 2. O produto, batizado de Qdenga, teve eficácia de 80% nos estudos clínicos.

Esse é o segundo imunizante contra a doença a receber registro no Brasil, mas o primeiro imunizante indicado para o uso amplo na população, entre 4 e 60 anos, com ou sem histórico prévio de dengue.

O produto protege contra os quatro sorotipos do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Anvisa, a vacina será administrada via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.

“A demonstração da eficácia da vacina Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, de fase três, randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, segurança e imunogenicidade da vacina”, justificou a Anvisa ao anunciar a aprovação.

Anteriormente, em 2015, a Anvisa aprovou a vacina do laboratório Sanofi Pasteur, mas o imunizante acabou descartado pela maioria dos países como estratégia de prevenção por ser recomendado apenas para quem já contraiu algum sorotipo da dengue. Ela tem ainda como limitação a faixa etária para qual é indicada: 9 aos 45 anos.

A vacina japonesa

De acordo com a farmacêutica japonesa, os estudos clínicos da Qdenga tiveram 28 mil participantes, com acompanhamento de mais de quatro anos dos voluntários da última fase do estudo. Além da eficácia geral de 80,2%, o imunizante alcançou 90,4% de proteção contra hospitalizações pela doença 18 meses após a vacinação.

A Qdenga é feita com vírus vivo atenuado do sorotipo dois da dengue. A Takeda entrou com pedido de registro na Anvisa em 2021. O processo, segundo a agência, foi demorado porque foram solicitados dados complementares. A vacina “segue sujeita ao monitoramento de eventos adversos por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da empresa”.

A Anvisa destacou que o imunizante recebeu recomendação positiva da agência sanitária europeia (EMA) e teve sua comercialização aprovada no continente em dezembro do ano passado. Ainda de acordo com a agência, a análise técnica que embasou a aprovação da vacina contou com um painel de discussão com especialistas no tema, realizado em janeiro.

Ainda não há previsão de quando a vacina estará disponível no mercado. Antes, ela precisará passar pelo processo de precificação junto à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Também não é possível dizer ainda se o produto será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para ser oferecido em campanhas nacionais de vacinação.

Informações Revista Oeste


Injeção de Interferon Lambda dá ao corpo as próprias armas para combater o vírus — Foto: Reprodução/The New England Journal of Medicine
Injeção de Interferon Lambda dá ao corpo as próprias armas para combater o vírus — Foto: Reprodução/The New England Journal of Medicine 

Uma única injeção de Interferon lambda reduziu pela metade as chances de um paciente com Covid ir para o hospital. Medicamento experimental também se mostrou eficiente contra todas as variantes, mas agora enfrenta a burocracia para conseguir a aprovação de agências reguladoras.

Cientistas podem ter descoberto um novo remédio que promete ser a ‘bala de prata’ contra formas graves da Covid-19. Chamado de Interferon lambda peguilado, o medicamento reduziu pela metade as chances de um paciente com a doença ser hospitalizado, se mostrou eficiente para anular todas as variantes do vírus e ainda pode ser mais prático e barato que outros remédios já usados. 

Os resultados apareceram após ensaios clínicos de fase 3 feitos no Brasil e no Canadá entre 2021 e 2022 e publicados neste mês na revista científica The New England Journal of Medicine, uma das mais importantes da área. 

O estudo foi coordenado pelo brasileiro Gilmar Reis, professor de medicina da PUC Minas e associado da Universidade McMaster (Canadá), que vem apostando em pesquisas de medicamentos que atuam no sistema imunológico do paciente para frear a Covid, o que é uma ação diferente de outros remédios já existentes no mercado, como o Paxlovid da Pfizer (entenda mais abaixo). 

“A Covid-19 trouxe uma quebra de paradigmas no tratamento de infecções virais do trato respiratório. O vírus mostrou que hoje nós podemos combater de forma eficiente as complicações de uma infecção respiratória utilizando medicamentos que atuam no sistema imunológico e na inflamação”, disse Reis em entrevista ao g1

O professor é um dos líderes do ensaio clínico Together, que já avaliou 11 remédios diferentes em pacientes contaminados não-hospitalizados. Foi a equipe dele que ajudou a desmentir, no início da pandemia, a informação de que a hidroxicloroquina era eficaz contra a doença. 

Nesta reportagem, você vai saber mais sobre: 

  1. O que é o Interferon lambda?
  2. Como o remédio combate a Covid?
  3. A comparação com outros medicamentos
  4. Os obstáculos para aprovação e comercialização

1. O que é o Interferon lambda?

É um medicamento experimental, sintético, desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Eiger para estudos clínicos na África contra os vírus causadores das hepatites B, C e D. 

O Interferon lambda é composto por uma única injeção, aplicada na região do umbigo, e busca ‘turbinar’ a resposta imune do corpo para infecções virais por vias áreas. 

Reis conta que pediu à farmacêutica para testar o remédio em pacientes com Covid e que a autorização veio “de uma maneira totalmente desinteressada” por parte da empresa detentora da patente. Mas os resultados dos testes em voluntários surpreenderam: 

Na época do estudo clínico, várias variantes circularam no Brasil, e o remédio se mostrou eficiente contra todas – inclusive a ômicron e suas subvariantes, atualmente predominantes no mundo. 

2. Como o remédio atua no organismo?

Os interferons são um grupo de proteínas produzidas pelo organismo. Quando o corpo é invadido por um vírus, elas emitem uma espécie de “alerta” para células vizinhas se fortalecerem. 

O coronavírus desliga determinados genes e faz com que o corpo produza pouco Interferon lambda. Por algum motivo, esse é um dos mecanismos pelo qual o vírus impede a defesa do nosso organismo 

— Gilmar Reis, professor de medicina da PUC Minas e coordenador do estudo 

A injeção de Interferon Lambda dá ao corpo as próprias armas para combater o vírus. Os pacientes que tomaram essa “dose extra” de interferons tiveram essa deficiência provocada pelo coronavírus restaurada. Com isso, o organismo passou a combater o Sars-Cov-2 de forma mais adequada. 

3. Interferon versus outros remédios

Os números que mostraram a eficácia do Interferon lambda são bem parecidos com os resultados de outros medicamentos já aprovados e usados no combate à Covid, inclusive no Brasil. 

Caixa de Paxlovid, da Pfizer — Foto: Jennifer Lorenzini/Reuters

Caixa de Paxlovid, da Pfizer — Foto: Jennifer Lorenzini/Reuters 

O Paxlovid e o molnupiravir são medicamentos da classe dos antivirais, que atuam diretamente no combate ao vírus causador da doença, diferentemente do Interferon lambda, que faz parte de um grupo de remédios que incentiva que o próprio corpo desenvolva uma resposta imune ao vírus – a vantagem disso, segundo os pesquisadores, é uma maior eficiência na neutralização de variantes. 

Além disso, tanto o Paxlovid quanto o molnupiravir são administrados por via oral por um período determinado. Por ser aplicado em dose única, o Interferon lambda promete um tratamento mais ágil e regrado do que o uso de comprimidos diários. 

A expectativa também é de que ele, quando for comercializado, seja mais barato se comparado com o Paxlovid, medicamento encontrado nas farmácias com um preço salgado de R$ 4 mil

“É um fármaco administrado em dose única tão eficaz quanto 30 comprimidos de Paxlovid por cinco dias em pacientes não vacinados e vacinados, independentemente da variante viral”, explicou o professor Gilmar Reis. 

4. Os obstáculos para aprovação

Apesar de promissor, o Interferon lambda ainda enfrenta resistência da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos que equivale à Anvisa no Brasil. O órgão ainda não autorizou o uso emergencial do medicamento, apesar das tentativas da farmacêutica criadora do remédio e da pressão da comunidade acadêmica. 

A aprovação esbarra na burocracia: de acordo com o professor Gilmar Reis, o ensaio clínico não incluiu uma cidade dos Estados Unidos, o que é uma condição imposta pelo órgão. Outro motivo é que o estudo foi iniciado e executado por pesquisadores acadêmicos, e não pela farmacêutica. 

“Na época [do início do estudo], não havia um interesse comercial envolvido e muito menos da indústria detentora da patente”, disse o professor. “Só porque a droga foi estudada sem interesse comercial, quer dizer que ele não tem valor científico? Como assim?”, questionou Gilmar Reis. 

As esperanças agora estão concentradas na possível aprovação pela Health Canada, agência reguladora canadense, onde foi feito parte do estudo. Com isso, a FDA poderia dar o aval ao medicamento por similaridade. Mas não há prazo para que isso ocorra. 

E, no Brasil, o cenário é ainda mais incerto. O Interferon lambda precisa de um “braço” brasileiro para representá-lo, como um laboratório ou uma farmacêutica, que possa solicitar o uso do remédio à Anvisa e ser responsável pela comercialização no país. 

“Somos cientistas e não temos propriedade sobre os medicamentos. Estudamos os mesmos para prover respostas para a população. Não cabe a nós a comercialização de um fármaco e sim estudar se ele possui eficácia ou não”, afirmou Reis.

Informações G1


Segundo o “Wall Street Journal”, o Departamento de Energia norte-americano agora concorda com o FBI sobre a origem da doença. Avaliação, no entanto, é considerada de “baixa confiança”, questionada por quatro agências e um painel nacional de inteligência norte-americanos e foi rebatida pela China.

Departamento de Energia, nos EUA — Foto: Divulgação/ Energy Department USA

Departamento de Energia, nos EUA — Foto: Divulgação/ Energy Department USA 

Um relatório de inteligência do Departamento de Energia dos EUA afirma que o vírus da Covid-19provavelmente surgiu do vazamento de um laboratório chinês, segundo reportagem do “Wall Street Journal” publicada neste domingo (26). 

A conclusão do documento, considerada de “baixa confiança” pelo próprio departamento, é relevante porque a agência supervisiona uma rede de laboratórios nacionais dos EUA, alguns dos quais conduzem pesquisas biológicas avançadas. 

O FBI já havia concluído em 2021 que a pandemia provavelmente foi resultado de um vazamento de laboratório na China, mas outras quatro agências e um painel nacional de inteligência ainda julgam que foi resultado de transmissão natural. 

A CIA, e outras agências, ainda estão indecisas. 

O laboratório de Wuhan, na China, primeiro epicentro da pandemia — Foto: AFP via BBC

O laboratório de Wuhan, na China, primeiro epicentro da pandemia — Foto: AFP via BBC 

Um alto funcionário da inteligência dos EUA afirmou ao Wall Street Journal que a atualização foi feita partir de novas informações, estudo mais aprofundado da literatura acadêmica e consulta a especialistas fora do governo. 

Apesar das análises divergentes das agências, a atualização reafirmou um consenso existente entre elas de que a Covid-19 não foi resultado de um programa chinês de armas biológicas. 

A China já havia contestado que o Covid-19 poderia ter se originado de um vazamento de laboratório e impôs limites às investigações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

De acordo com um relatório de inteligência dos EUA divulgado em 2021, o vírus SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de Covid-19, começou a circular pela primeira vez em Wuhan, na China, em novembro de 2019. Desde então, a origem da pandemia tem sido amplamente discutida por acadêmicos, especialistas em inteligência e legisladores. 

O surgimento do vírus gerou tensões entre os EUA e a China, com autoridades americanas alegando que a China reteve informações sobre o surto. O debate sobre a origem da Covid-19 nos Estados Unidos também foi intenso e muitas vezes polarizado. 

Inicialmente, a visão predominante era de que o vírus teria se originado naturalmente, pulando de animais para humanos, como já ocorrido em outras pandemias. No entanto, com o passar do tempo e a falta de identificação de um hospedeiro animal, a atenção se voltou para a possibilidade de um vazamento acidental de laboratório em Wuhan, onde estudos sobre coronavírus eram realizados.

Informações G1


Foto: Reprodução

O nosso intestino é habitado por uma colônia vibrante e florescente, com trilhões de seres de milhares de espécies diferentes.

Muitos desses micro-organismos, incluindo as bactérias, as arqueas e as eucariotas, já existiam muito antes dos seres humanos. Eles evoluíram conosco e, agora, vivem em número muito maior que as nossas próprias células.

De fato, como John Cryan, professor de anatomia e neurociências da Universidade College Cork, na Irlanda, descreveu de forma um tanto surpreendente em uma palestra TEDx: “quando você for ao banheiro e eliminar alguns desses micróbios, pense: você está ficando mais humano”. Essas legiões de micróbios são conhecidas coletivamente como “microbiota”. Elas exercem uma função bem estabelecida na manutenção da nossa saúde física, da digestão e do metabolismo até a imunidade. Também produzem compostos vitais que o corpo humano é incapaz de fabricar sozinho.

Mas e se elas também tivessem uma ligação com as nossas mentes? Em um novo livro, Are You Thinking Clearly? 29 Reasons You Aren’t and What to Do About It (“Você está pensando com clareza? 29 razões pelas quais você não está e o que fazer a respeito”, em tradução livre), exploramos as dezenas de fatores internos e externos que afetam e interferem na forma como pensamos – da nossa genética, personalidade e tendências até a tecnologia, publicidade e a linguagem.E o fato é que os micro-organismos que habitam o corpo humano podem ter controle surpreendente sobre nossos cérebros.

O início das pesquisas

Ao longo das últimas décadas, pesquisadores começaram a encontrar evidências curiosas, convincentes e às vezes controversas que indicam que liberar nutrientes da nossa alimentação para o cérebro não é a única forma em que a microbiota intestinal ajuda a manter nossa cabeça em perfeita ordem e funcionamento. Ela pode ajudar também a moldar os pensamentos e nosso comportamento. Essas descobertas podem reforçar nossa compreensão e trazer novos tratamentos para uma série de transtornos mentais, como a depressão, a ansiedade e até a esquizofrenia. O quadro ainda está muito longe de ser completo, mas, em meio à pandemia de covid-19, que prejudicou a saúde mental das pessoas em muitas partes do mundo, resolver este quebra-cabeça pode ser mais importante do que nunca.

Nosso intestino abriga uma coleção de diferentes espécies de bactérias, e algumas delas aparentemente se comunicam com o nosso cérebro — Foto: RODOLFO PARULAN JR/GETTY IMAGESUma das histórias que deram origem a este campo de pesquisa ocorreu em uma região de natureza selvagem dos Estados Unidos – e alertamos que sua leitura pode revirar o estômago de algumas pessoas. O ano era 1822. Um jovem comerciante chamado Alexis St. Martin estava descansando ao lado de um posto comercial no que hoje se conhece como ilha de Mackinac, no atual Estado de Michigan, quando um mosquete disparou acidentalmente ao lado dele. O tiro o atingiu a menos de 90 cm de distância.

O impacto foi tão forte que parte dos pulmões, do estômago e boa parte do café da manhã daquele dia saíram pela perfuração que a bala abriu no lado esquerdo do seu corpo. A morte parecia certa, mas um cirurgião do exército chamado William Beaumont saiu ao resgate e salvou a vida de St. Martin, depois de quase um ano e diversas cirurgias. Beaumont não conseguiu, contudo, cicatrizar um buraco que havia se formado no estômago do paciente. A fístula permaneceu como uma herança sombria e perene do acidente. Como o médico não era de deixar passar uma boa oportunidade, mesmo que desagradável, percebendo que o buraco abria uma janela única para se observar o intestino humano, ele passou anos estudando as complexidades do processo digestivo de St. Martin.

Não se sabe ao certo o grau de disposição do paciente para atuar como voluntário, já que Beaumont o contratou como empregado enquanto conduzia suas pesquisas. Era um acordo obscuro que, com quase total certeza, não seria considerado ético hoje em dia. De qualquer forma, entre as descobertas feitas pelo profissional durante seus estudos, ele percebeu que o intestino era afetado pelas emoções de St. Martin, como a raiva. Com esta descoberta, Beaumont – que ficaria conhecido como o “pai da fisiologia gástrica” – teve a ideia de que havia um “eixo entre o intestino e o cérebro”, ou seja, que o cérebro e o intestino não eram totalmente independentes entre si, mas que eles interagiam, com um influenciando o outro e vice-versa.

E, atualmente, sabemos que os micro-organismos do nosso intestino tornam este processo ainda mais complexo e extraordinário.

‘Amigos com benefícios’“

Cada vez mais pesquisas revelam que o microbioma intestinal pode influenciar o cérebro e o comportamento em uma série de animais diferentes”, afirma Elaine Hsiao, professora de fisiologia e biologia integrativa da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos. A forma exata como nossa microbiota pode influenciar a mente é um campo ainda relativamente novo, pioneiro e em crescimento. Mas tem havido avanços nos últimos 20 anos, particularmente em animais.

E estão sendo lentamente construídas evidências que indicam que esses micro-organismos não são apenas uma parte vital do nosso corpo físico, mas também de nossas dimensões mental e emocional. Para John Cryan, “na medicina, nossa tendência é dividir o corpo em compartimentos. Por isso, quando falamos sobre questões do cérebro, costumamos pensar do pescoço para cima”. “Mas precisamos enquadrar as coisas segundo a evolução. É importante lembrar que os micróbios estavam aqui antes que os seres humanos existissem. Por isso, nós evoluímos com esses ‘amigos com benefícios’. Nunca houve uma época em que o cérebro existisse sem os sinais provenientes dos micróbios.”

“E se esses sinais fossem realmente importantes para definir como nos sentimos, como nos comportamos e como agimos? Será que poderíamos modular esses micróbios de forma terapêutica para melhorar o pensamento, o comportamento e a saúde do cérebro?”, questiona Cryan. Elaine Hsiao é uma das principais estudiosas deste campo. Seu laboratório na UCLA estudou o papel que esses micro-organismos podem desempenhar em diversos processos, desde o desenvolvimento do cérebro dos fetos até a cognição e condições neurológicas como a epilepsia e a depressão. Ela também investiga como esses micróbios podem influenciar o nosso cérebro e o nosso pensamento.“Micróbios específicos do intestino podem modular o sistema imunológico de forma a causar impacto sobre o cérebro e também produzir moléculas que sinalizem diretamente aos neurônios para que regulem sua atividade”, explica ela.

“Descobrimos que os micróbios intestinais podem regular o desenvolvimento inicial dos neurônios e gerar impactos duradouros sobre os circuitos cerebrais e o comportamento”, prossegue Hsiao. “Também descobrimos que, em escalas de tempo menores, os micróbios do intestino podem regular a produção de substâncias bioquímicas, como a serotonina, que estimula ativamente a atividade neuronal.” De fato, pesquisas indicam que nossos micróbios podem comunicar-se com o cérebro por diversos caminhos, desde a imunidade até as substâncias bioquímicas. Outro candidato é o nervo vago, que age como “conexão de internet” super-rápida entre o nosso cérebro e os órgãos internos, incluindo o intestino.

A bactéria Lactobacillus rhamnosus JB1, por exemplo, aparentemente melhora o ânimo de camundongos ansiosos e deprimidos. Mas este efeito benéfico é eliminado quando os sinais que viajam ao longo do nervo vago são bloqueados, o que sugere que ele pode ser usado como trajeto de comunicação pela bactéria. Muitas das pesquisas neste campo são realizadas em camundongos e outros pequenos animais. E os camundongos, é claro, não são humanos.

*Terra Brasil Notícias


Ministério da Saúde informa que 108 mil brasileiros são HIV positivo e não sabem

Foto: Getty Images.

O Ministério da Saúde iniciou nesta sexta-feira (17) uma campanha nos meios de comunicação sobre a importância da prevenção da transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) durante o carnaval, chamando a atenção para a grande quantidade de pessoas que ainda não têm o diagnóstico da doença. Segundo a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, 108 mil pessoas no Brasil têm HIV positivo e não sabem. “Isso é muito grave”, disse.

O anúncio da campanha publicitária, primeira realizada pelo Ministério da Saúde na nova gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi feito ontem. “Essas pessoas são jovens, elas estão no carnaval. O primeiro passo para a prevenção é termos o diagnóstico. Precisamos que nossos jovens saibam da preocupação e dificuldade do tratamento”, reforçou a secretária.

Importância do preservativoEthel reforçou ainda a importância de toda relação sexual ser feita de maneira protegida. “Precisamos que nossos jovens compreendam que é preciso se divertir e é preciso se proteger. É preciso usar preservativo.”

Chefe do Departamento de HIV/Aids e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Dráurio Barreira garantiu que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem “farta e suficiente” distribuição, em pontos em todo o país, de preservativos internos e externos, garantindo que haja prevenção em todo tipo de relação sexual.

Créditos: Diário de Pernambuco.


A chegada do Carnaval acende o alerta para o risco de contaminação pelo vírus HIV que pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas. No intuito de garantir a segurança dos feirenses que vão curtir a festa, a Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza a Profilaxia Pós- Exposição (PEP). 

A PEP é uma medida de prevenção de urgência que deve ser utilizada em situação de risco à infecção pelo HIV. Ela faz parte das estratégias de prevenção combinada que tem por objetivo aumentar as formas de intervenção a fim de atender as necessidades individuais de cada pessoa, bem como inserir o método preventivo no cotidiano de quem possui vida sexual ativa.

A coordenadora do Centro Municipal de Referência em IST/HIV/AIDS, Vanessa Sampaio, explica que o método não descarta o uso da camisinha e deve ser iniciado em até 72 horas após a relação sexual que provocou o risco. 

“Essa forma de prevenção é disponibilizada para qualquer pessoa que foi exposta ao risco e não só para quem foi vítima de agressão sexual ou de acidente ocupacional. O método está disponível também para aqueles que tiveram uma relação consentida, mas na hora H esqueceram de usar a camisinha ou ela estourou e surgiu a preocupação”, salientou.

Na rede municipal, o serviço é ofertado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Queimadinha e Mangabeira com funcionamento 24h e no Centro Municipal de Referência em IST/HIV/AIDS que fica localizado na rua Professor Geminiano Costa, Centro, com funcionamento de segunda a sexta-feira.

Para quem ainda vai embarcar na folia, a distribuição gratuita de preservativos segue disponível nas unidades de saúde vinculadas à Prefeitura de Feira. Para receber a camisinha, basta a pessoa interessada solicitar na recepção. Em menos de trinta minutos também é possível realizar o teste rápido que permite o diagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis.


Foto: Dudu Contursi/Estadão Conteúdo

Não há evidência científica que respalde a obrigatoriedade do uso da proteção, segundo o Conselho Federal de Medicina.

Conselho Federal de Medicina (CFM) enviou, nesta segunda-feira, 13, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um documento alertando sobre a ineficácia do uso de máscaras na prevenção da covid-19.

O informe é assinado pelo presidente do órgão, José Hiran da Silva Gallo. O CFM chegou a tal conclusão depois de analisar e revisar dezenas de publicações científicas referentes ao tema, incluindo tanto estudos favoráveis ao uso de máscaras para a população quanto estudos contrários ao uso.

“Foram encontrados indícios de prejuízos individuais e coletivos da adoção de políticas de máscaras como as contempladas aqui”, informou o CFM. “Conclui-se que, diferentemente do que ocorre no contexto de profissionais de saúde em ambientes hospitalares usando equipamentos de alto nível, não há justificativa científica para a recomendação ou obrigatoriedade do uso de máscaras pela população em geral como política pública de combate à pandemia da covid-19.”Dentre os trabalhos favoráveis ao uso da máscara de forma disseminada, o CFM citou mais de 20 estudos. Todos eles se apropriam de argumentos semelhantes para justificar o uso do material. “O conjunto das evidências disponíveis aponta que o SARS-CoV-2 é transmitido principalmente por meio de partículas em aerossol, produzidas direta ou indiretamente”, explicou. “Elas tendem a permanecer no ar por longos períodos de tempo e viajar a distâncias relativamente longas, além de serem mais difíceis de filtrar por meio de máscaras faciais.”

O CFM analisou dezenas de publicações sobre a ineficácia do uso de máscaras, mas destacou no texto um recente estudo de metanálise publicado pelo Cochrane Library, referência mundial em medicina especializada.Em seu estudo, a Cochrane Library inseriu 12 ensaios, dez deles randomizados para usar ou não a máscara, abrangendo a análise da transmissão dentro de uma comunidade toda. Os outros dois estudos analisavam a transmissão dentre os funcionários da área da saúde.O centro de estudo concluiu que não há evidência científica que relacione o uso de máscaras com aumento ou diminuição da transmissão de doenças pelo ar. “As conclusões pela ineficácia são baseadas em metanálise de estudos randomizados (RCTs). As máscaras não fazem quase diferença. Os resultados não só não têm significância estatística, como as estimativas pontuais de eficácia são muito próximas de zero.”

*Terra Brasil Notícias


Não há evidência científica que respalde a obrigatoriedade do uso da proteção, segundo o Conselho Federal de Medicina

CFM alerta Anvisa sobre ineficácia de máscaras para covid-19
Foto: Dudu Contursi/Estadão Conteúdo 

Conselho Federal de Medicina (CFM) enviou, nesta segunda-feira, 13, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um documento alertando sobre a ineficácia do uso de máscaras na prevenção da covid-19.

O informe é assinado pelo presidente do órgão, José Hiran da Silva Gallo. O CFM chegou a tal conclusão depois de analisar e revisar dezenas de publicações científicas referentes ao tema, incluindo tanto estudos favoráveis ao uso de máscaras para a população quanto estudos contrários ao uso.

“Foram encontrados indícios de prejuízos individuais e coletivos da adoção de políticas de máscaras como as contempladas aqui”, informou o CFM. “Conclui-se que, diferentemente do que ocorre no contexto de profissionais de saúde em ambientes hospitalares usando equipamentos de alto nível, não há justificativa científica para a recomendação ou obrigatoriedade do uso de máscaras pela população em geral como política pública de combate à pandemia da covid-19.”

Dentre os trabalhos favoráveis ao uso da máscara de forma disseminada, o CFM citou mais de 20 estudos. Todos eles se apropriam de argumentos semelhantes para justificar o uso do material. “O conjunto das evidências disponíveis aponta que o SARS-CoV-2 é transmitido principalmente por meio de partículas em aerossol, produzidas direta ou indiretamente”, explicou. “Elas tendem a permanecer no ar por longos períodos de tempo e viajar a distâncias relativamente longas, além de serem mais difíceis de filtrar por meio de máscaras faciais.”

O CFM analisou dezenas de publicações sobre a ineficácia do uso de máscaras, mas destacou no texto um recente estudo de metanálise publicado pelo Cochrane Library, referência mundial em medicina especializada.

Em seu estudo, a Cochrane Library inseriu 12 ensaios, dez deles randomizados para usar ou não a máscara, abrangendo a análise da transmissão dentro de uma comunidade toda. Os outros dois estudos analisavam a transmissão dentre os funcionários da área da saúde.

O centro de estudo concluiu que não há evidência científica que relacione o uso de máscaras com aumento ou diminuição da transmissão de doenças pelo ar. “As conclusões pela ineficácia são baseadas em metanálise de estudos randomizados (RCTs). As máscaras não fazem quase diferença. Os resultados não só não têm significância estatística, como as estimativas pontuais de eficácia são muito próximas de zero.”

Informações TBN


Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A Secretária de Saúde da Bahia, Roberta Santana, visitou na manhã desta segunda-feira (13) as instalações do Hospital Dom Pedro de Alcântara de Feira de Santana (HDPA), que é gerido pela Santa Casa de Misericórdia.O objetivo da visita foi verificar a aplicação dos investimentos que vem sendo realizados pelo governo do estado, para ampliação dos serviços, sobretudo na parte de cardiologia, cirurgias ortopédicas e leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo a secretária de saúde, o governo do estado possui atualmente em torno de R$ 2 a 3 milhões contratualizados em serviços.

“A gente deve ter estimado contratualizado em torno de R$ 2 ou 3 milhões. São contratos que envolvem desde cardiologia a mutirão de cirurgias eletivas, e também a parte ortopédica, leitos credenciados, então é um montante de acordo com o que está previsto, a gente tem um número estimado e à medida que vai sendo executado, a gente tem efetivamente o valor do que foi feito”, afirmou.

Conforme Roberta Santana, a Secretaria de Saúde tem trabalhado para trazer o serviço de transplante de coração para a Santa Casa.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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