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Homenagens a cinco médicos que contribuíram para escrever importantes páginas da história da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, gestora do Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA), marcaram, nesta sexta-feira (18), as comemorações pelo Dia do Médico. A iniciativa, no auditório da unidade hospitalar, contou com a presença do prefeito eleito José Ronaldo, também ex-provedor e ex-interventor do hospital.
A entrega das placas é certificados em reconhecimento pelas contribuições e dedicação dos médicos às obras sociais filantrópicas da Santa Casa está em sua terceira edição, por iniciativa do provedor e Médico Rodrigo Matos.
Foram homenageados os médicos Altamirando Matos (gastro e endoscopia), José Antônio Barbosa (hematologia), Mário Sérgio Bacelar (cardiologia), Sílvio Marques (clínica geral) e Normeide Pedreira (pediatria). “Eles representam uma tradição de nossa historia”, destacou o médico Rodrigo Matos.
Ao entregar a honraria ao médico Silvio Marques, o prefeito eleito José Ronaldo enfatizou sobre as importantes contribuições da Santa Casa de Misericórdia para a população feirense como referência no atendimento de excelência em diversas especialidades da saúde através da filantropia.

ASCOM/JOSÉ RONALDO


No “Acessíveis” desta semana, a bióloga e influenciadora Mari Krüger derrubou mitos populares sobre saúde e alertou para uma afirmação que parece exagerada, mas não é: ficar muito tempo no banheiro usando o smartphoneaumenta o risco de desenvolver hemorroidas.

Ela explicou que o hábito de usar o celular no banheiro pode levar a uma maior permanência no vaso sanitário, o que aumenta a pressão na região do ânus. A distração com o celular pode fazer com que a pessoa continue a fazer força para evacuar, mesmo quando não é necessário. “Isso ajuda a criar hemorroidas”, disse.

Escova de dente no banheiro pode causar infecção? Fazer xixi em banheiro público faz mal? Tomar banho diariamente desgasta a proteção da pele? Choque térmico “entorta” a cara? Não faltam ideias de conteúdo para a bióloga nas redes sociais.

“A parte boa de trabalhar com isso é que eu nunca vou ficar sem pauta, porque todo dia surge um novo absurdo para desmentir”, contou ela, no videocast de Titi Muller e Marimoon em Universa.

Com 1,2 milhão de seguidores no Instagram e 820 mil seguidores no TikTok, Mari Krüger é conhecida por gravar vídeos bem-humorados nos quais desmente promessas enganosas que circulam nas redes sociais. Ela já explicou, por exemplo, que o leite não é inflamatório e que as famosas “gominhas de vitaminas” não fazem o cabelo crescer magicamente.

Para ela, a maior parte das pessoas que caem em fake news sobre ciência são as mais velhas. A bióloga vê na geração Z um ceticismo que falta às gerações anteriores. “As nossas mães estão caindo nos golpes do ‘zap’. Eu acho que vem uma geração que está questionando os jogos de azar, por exemplo”, disse ela.

Eu sou uma otimista sobre redes sociais, acho que essa geração nova veio bem questionadora. E eu odeio falar ‘o lado bom da pandemia’, mas acho que houve um lado bom que foi: a ciência entrou na moda. Mari Krüger

‘Homeopatia é a mãe das pseudociências’

Em alguns “vespeiros”, Mari afirma que prefere não se envolver — um deles é a homeopatia. A própria bióloga diz que já foi adepta dessa terapia alternativa que, embora seja reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), passou a ser mais debatida e criticada nos últimos anos.

“Homeopatia é a mãe de todas as pseudociências, aquela que todo mundo teve contato lá na infância em algum momento”, afirmou Mari, em participação no videocast “Acessíveis“, videocast de Titi Muller e Marimoon. “Já usei muita homeopatia e, de fato, é uma coisa que a gente não tem comprovação científica necessária.”

Para a bióloga, apesar de a homeopatia ser aparentemente inofensiva, ela pode se tornar um problema nos casos em que a pessoa abandona um tratamento convencional e recorre unicamente à terapia alternativa: “Uma das minhas grandes tretas com os tratamentos pseudocientíficos e suplementos é justamente isso: é o quanto isso vai atrasar um diagnóstico e um tratamento correto”.

Se você está com dificuldade de dormir, por exemplo, pode ser muita coisa: pode ser uma dificuldade respiratória, pode ser um refluxo, pode ser questão hormonal, psicológica, psiquiátrica…E daí, ao invés de buscar um diagnóstico e tratamento correto, você vai buscar um suplemento e isso vai atrasar um tratamento que podia ter sido mais eficaz se tivesse sido descoberto lá no início. Mari Krüger

A influenciadora, porém, nunca gravou nenhum vídeo sobre homeopatia. “Óleo essencial também não compro essa briga”, acrescentou Mari, que também disse que “a psicanálise é um vespeiro que eu não mexo”.

‘Saí da igreja quando entrei na faculdade, não encaixava’

Mari contou que se afastou da religião ao ingressar no curso de Biologia. “Saí da igreja quando entrei na faculdade, não encaixava”, disse ela. Embora se considere ateia, Mari admite que, em momentos de sofrimento de pessoas queridas, costuma “mentalizar” o bem.

Além disso, confessa já ter caído em um truque enganoso bastante comum: colocar sal debaixo da língua para fazer a pressão subir. O hábito começou quando ela era estudante de um colégio militar, onde “passar mal” era algo comum, devido aos exercícios que os estudantes tinham que fazer sob o sol quente.

“As pessoas desmaiavam muito, então todo mundo levava sachê de sal na farda para quando alguém passasse mal”, contou a influencer.

[Colocar sal debaixo da língua] é uma coisa que eu fiz por muitos anos (…) E eu fui descobrir que não adianta só depois de começar a criar conteúdo para a internet. O sal debaixo da língua não é tão automático quanto a gente pensa, é mais um placebo. Mari Krüger

Informações UOL


Mosquito Culex — Foto: Lauren Bishop/CDC/Divulgação

Em 2024, a dengue tem se destacado no Brasil, superando em casos e mortes doenças anteriormente mais letais, como a covid-19. Este fenômeno surpreendeu muitos especialistas e trouxe à tona a urgente necessidade de medidas eficazes para controlar a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Por que a Dengue está em Ascensão?

O aumento dos casos de dengue no Brasil não é uma surpresa completa para aqueles que estudam as mudanças climáticas. As condições meteorológicas, com ondas de calor frequentes e chuvas desorganizadas, criam o cenário perfeito para a proliferação do Aedes aegypti. Além das questões climáticas, os desafios no controle da população de mosquitos nas áreas urbanas complicam ainda mais a situação.

Impacto das Mudanças Climáticas

As mudanças no clima global afetam diretamente a reprodução de mosquitos. Períodos de chuvas intensas seguidos por calor extremo ampliam as áreas de criadouros dos mosquitos. Esses fatores, combinados, resultaram em um cenário alarmante para saúde pública no Brasil em 2024.

Medidas de Controle e Prevenção

Para enfrentar a crescente crise de dengue, o Brasil precisa implementar estratégias efetivas de controle do mosquito. Medidas como campanhas de conscientização, trabalhos de limpeza pública para eliminar criadouros e o uso de novas tecnologias de controle de vetores se mostram essenciais.

Campanhas de Conscientização

Educar a população sobre como evitar criadouros de mosquitos continua a ser uma ferramenta vital. As campanhas de conscientização visam informar a população sobre a importância de eliminar locais com água parada, onde os mosquitos põem ovos.

Inovações Tecnológicas no Controle da Dengue

Diferentes formas de tecnologia estão sendo estudadas para ajudar a controlar o Aedes aegypti. Existem desde larvicidas biológicos até mosquitos geneticamente modificados, projetados para reduzir a reprodução da espécie selvagem. Estas inovações são promissoras, mas ainda precisam de mais pesquisas para avaliar sua eficácia em larga escala.

Vacinação: Uma Nova Esperança?

Diante do aumento dos casos, a Fiocruz busca estabelecer parcerias para produção nacional da vacina contra a dengue, Qdenga, em colaboração com o laboratório japonês Takeda. A vacina promete ser uma ferramenta valiosa no combate à dengue, tornando-se uma esperança de controle a longo prazo.

O aumento dos casos de dengue em 2024 destaca a necessidade de uma abordagem integrada que inclua prevenção, controle e vacinação. Este trabalho conjunto pode mitigar os impactos da doença, proteger vidas e promover a saúde pública no Brasil.

Informações TBN


Foto: Thiago Paixão – Arquivo

Em alusão ao Dia Nacional da Vacinação, celebrado nesta quinta-feira (17), a Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizará uma ação especial de vacinação no Mercado de Arte Popular. A imunização ocorrerá das 8h às 13h, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal e atualizar as cadernetas de vacinação da população que está com pendências.

Durante a ação, as vacinas de rotina e de campanha estarão disponíveis, entre elas: Hepatite B, Influenza, Tríplice Viral, Tétano, HPV, Febre Amarela e contra a doença meningocócica.

A secretária de Saúde, Cristiane Campos, destaca a importância da iniciativa. “O Dia Nacional da Vacinação é um momento crucial para reforçarmos a importância de manter as vacinas em dia, garantindo a proteção da população contra doenças graves. Estamos disponibilizando as vacinas de rotina e de campanhas, e esta ação é uma excelente oportunidade para aqueles que estão com vacinas atrasadas ou pendentes atualizarem a caderneta”.

Para receber a vacina, é necessário apresentar documento de identidade, cartão SUS e a caderneta de vacinação. A aplicação em crianças e adolescentes só será realizada na presença dos pais ou responsável legal.


Especialistas afirmam que o micro-ondas, apesar de rápido e conveniente, tende a aquecer os alimentos de maneira desigual

Aquecendo um recipiente de comida no moderno forno de micro-ondas - Metrópoles

Requentar alimentos pode ser solução prática para quem tem rotina agitada e prefere cozinhar em grandes quantidades a fim de facilitar as refeições da semana. No entanto, será que o reaquecimento pode representar riscos à saúde?

A nutricionista e especialista em segurança de alimentos Carolina Quintans, que atua em Brasília, afirma que, quando os alimentos são requentados, alguns nutrientes, como as vitaminas hidrossolúveis, especialmente a vitamina C e as do complexo B, podem ser degradados.

“No entanto, o maior problema está relacionado à segurança dos alimentos. O resfriamento e reaquecimento inadequado podem favorecer o crescimento de micro-organismos que produzem toxinas resistentes ao calor podendo causar intoxicação alimentar”, explica.

Aponta também que o micro-ondas, apesar de rápido e conveniente, tende a aquecer os alimentos de maneira desigual. “O calor gerado por ondas nem sempre penetra de forma uniforme, o que pode deixar partes do alimento em temperaturas inadequadas, permitindo que microrganismos nocivos sobrevivam”, esclarece.

Ela ainda alerta para o risco de explosões de vapor. “Isso pode fazer o alimento estourar, causando queimaduras ou até contaminando o ambiente com respingos de alimentos malcozidos”, diz.

O nutricionista Lucas Felisberto também destaca que o aquecimento desigual pode favorecer a proliferação de bactérias, especialmente em áreas que não atingem temperaturas seguras. “O método mais seguro é aquele que garante um aquecimento homogêneo, como o da panela, principalmente quando o alimento é mexido constantemente”, frisa.

Carolina ressalta que, durante o aquecimento em panelas ou no forno, o calor é distribuído de maneira mais uniforme, reduzindo o risco de áreas pouco aquecidas. No entanto, se houver mesmo necessidade de usar o micro-ondas, ela recomenda interromper o processo para mexer o alimento na metade do tempo, o que ajuda a garantir distribuição mais homogênea do calor.

Veja 4 alimentos que devemos evitar requentar, de acordo com os especialistas:

1 – Arroz

O arroz pode desenvolver Bacillus cereus, uma bactéria que sobrevive ao cozimento e pode produzir toxinas resistentes ao calor. Mesmo após o reaquecimento, essas toxinas podem permanecer e causar intoxicações alimentares.

Arroz cozido no vapor servido em panela de barro - Metrópoles
O arroz pode causar intoxicação alimentar se não for mantido refrigerado ou se ficar durante muito tempo na geladeira

2 – Ovos

Os ovos, quando não são cozidos ou manipulados adequadamente, podem se tornar fonte de bactérias, como a Salmonella. Ao requentá-los, é difícil garantir que a temperatura interna chegue ao ponto necessário para eliminar totalmente esses patógenos, principalmente em pratos como omeletes ou quiches.

3 – Frango

A carne de frango é altamente suscetível à contaminação por bactérias, como a Salmonella. Se não for cozido de maneira uniforme e até uma temperatura interna mínima de 74°C, o frango pode representar risco significativo à saúde.

4 –Batata

Assim como o arroz, as batatas não devem ficar muito tempo fora da geladeira. Quando mantidas à temperatura ambiente por mais de duas horas, as bactérias Clostridium botulinum podem se proliferar, aumentando o risco de botulismo, uma infecção grave que afeta os nervos e pode causar dificuldade respiratória.

Como minimizar os riscos de contaminação

Há medidas que podem ser tomadas para garantir tanto a segurança quanto a preservação dos nutrientes. A nutricionista Carolina avalia que o armazenamento adequado é o primeiro passo. “Mantenha os alimentos na geladeira pelo menor tempo possível, no máximo três dias, e em recipientes fechados, para evitar a proliferação de micro-organismos”, orienta.

Além disso, sugere que, ao reaquecer, é importante garantir que o interior do alimento atinja temperatura mínima de 74°C. “Essa temperatura é essencial para eliminar a maioria dos patógenos”, ressalta. Ela recomenda o uso de um termômetro culinário para apontar se a temperatura mínima foi atingida.

Lucas Felisberto aconselha não reaquecer porções que não serão consumidas, já que o reaquecimento repetido pode aumentar os riscos de contaminação.

Além disso, ele afirma que é preciso ter cuidado especial com alimentos ricos em amido, como arroz e batata, que, mesmo sendo corretamente aquecidos, podem conter toxinas ou bactérias resistentes ao calor, caso não tenham sido armazenados adequadamente.

“Se o alimento apresentar alteração no cheiro, aparência ou textura após o aquecimento, o consumo deve ser evitado”, alerta o profissional.

Informações Metrópoles


Créditos: depositphotos.com / catinsyrup

O mês de outubro, tradicionalmente associado ao combate e prevenção do câncer de mama, também é dedicado a uma causa igualmente importante: a conscientização sobre a sífilis e a sífilis congênita através da campanha Outubro Verde. Esta Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum, destaca a necessidade de maior compreensão e prevenção.

A Sífilis em Números: Casos e Crescimento

Segundo dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), 2023 registrou um incremento significativo de casos de sífilis adquirida, com 3.913 notificações. Este número indica uma média preocupante de 10 diagnósticos diários na capital do Brasil. Além disso, foram relatados 1.135 casos em gestantes e 302 de sífilis congênita, com 7 destes casos resultando em óbitos infantis no ano passado. Estes dados refletem um aumento alarmante de 61% nas notificações em relação a 2022.

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Prevenção e Diagnóstico: Desafios e Perspectivas

A sífilis, apesar de curável e de tratamento acessível com penicilina benzatina, continua a proliferar. Isso se deve, em parte, ao diagnóstico tardio e à natureza frequentemente assintomática da doença. O uso de preservativos, testagens regulares e acompanhamento pré-natal são medidas fundamentais na prevenção. A Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis destaca que, para interromper a cadeia de transmissão, é crucial aumentar o número de diagnósticos.

Perfil e Tratamento dos Pacientes com Sífilis

O perfil dos diagnosticados em 2023 predominantemente inclui pessoas com ensino médio, entre 19 e 39 anos, majoritariamente homens, refletindo o impacto das dinâmicas sociais contemporâneas e o uso de aplicativos de encontros. A técnica da SES-DF, Daniela Magalhães, destaca que muitos casos permanecem não diagnosticados, especialmente entre jovens sexualmente ativos.

Sífilis Gestacional e Congênita: Riscos e Cuidados

A transmissão vertical de mãe para filho é evitável, mas requer detecção precoce. A testagem em gestantes deve ocorrer nos primeiros e últimos trimestres da gestação, assim como durante o parto ou após eventos de risco. A SES-DF registrou 1.135 casos da doença em gestantes, refletindo um aumento de 50% em quatro anos. Este cenário evidencia uma lacuna na prevenção entre mulheres fora do contexto gestacional, que muitas vezes só têm acesso ao diagnóstico ao iniciar o pré-natal.

O tempo médio de resultado para testes rápidos de sífilis é de 30 minutos, e o procedimento está disponível em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Testagem e Aconselhamento. Diagnósticos rápidos são essenciais para reduzir complicações tanto em adultos quanto em recém-nascidos.

Informações TBN


No dia 10 de outubro, é celebrado o Dia Nacional da Saúde Mental, data que reforça a importância de cuidar do bem-estar psicológico e emocional. Segundo a psicóloga Danielle Pinto, credenciada à União Médica, a saúde mental deve ser uma prioridade, especialmente diante do aumento de casos de ansiedade e estresse no Brasil após a pandemia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, houve um crescimento de 25% nos casos de transtornos mentais, o que reflete a necessidade urgente de promover terapias preventivas e suporte emocional para a população.

Terapias Preventivas: Essenciais para Evitar o Esgotamento Emocional

As terapias preventivas são fundamentais para reduzir o impacto do estresse e da ansiedade na vida das pessoas. Entre as mais eficazes, Danielle Pinto destaca a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda os indivíduos a identificar padrões de pensamento negativos e a adotar formas mais saudáveis de lidar com os desafios. Além disso, práticas como mindfulness, yoga e meditação têm se mostrado ferramentas poderosas para controlar a ansiedade e promover o bem-estar mental. Essas atividades atuam na diminuição dos níveis de cortisol, hormônio do estresse, prevenindo o esgotamento emocional.

Suporte Emocional: O Papel dos Psicólogos e Psiquiatras no Ambiente de Trabalho

O suporte emocional oferecido por psicólogos e psiquiatras é essencial para quem enfrenta a pressão constante no trabalho. Segundo Danielle Pinto, os profissionais de saúde mental auxiliam os trabalhadores a desenvolverem estratégias para lidar com os desafios diários, como a gestão do tempo, a resolução de conflitos e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. “Quando as pessoas têm acesso a um suporte adequado, elas se tornam mais resilientes e conseguem evitar o impacto negativo do estresse prolongado, que pode levar à Síndrome de Burnout”, afirma a psicóloga.

O Aumento nas Consultas Psicológicas: Reflexo de Maior Conscientização

A busca por consultas psicológicas aumentou de forma expressiva nos últimos anos. Dados do Ministério da Saúde apontam um crescimento de 30% na procura por esses serviços. Para Danielle Pinto, esse aumento é um reflexo de uma maior conscientização da sociedade sobre a importância de cuidar da saúde mental. Ela acredita que essa nova realidade deve ser transformada em um cuidado contínuo, reforçando a prática de terapias preventivas e o acompanhamento psicológico regular.

A União Médica Apoia a Saúde Mental
A União Médica, com mais de 20 anos de atuação e presente em quase 50 municípios, oferece planos de saúde com preços acessíveis e especialistas preparados para cuidar da sua saúde mental. Contamos com uma equipe qualificada de psicólogos e psiquiatras para oferecer o suporte necessário ao bem-estar psicológico. Nossos planos são ideais para empresas que buscam cuidar da saúde de seus colaboradores, garantindo um atendimento completo e acessível.

Fonte: Assessoria União Médica


Créditos: depositphotos.com / alonesdj

No Brasil, o medicamento chamado Ozempic, utilizado principalmente no tratamento da diabetes tipo 2, ganhou destaque também por seus efeitos na perda de peso. A Novo Nordisk, responsável pela produção do medicamento, viu seu produto ser amplamente utilizado não apenas pela comunidade médica, mas também por aqueles que buscam emagrecimento. Vale notar que o princípio ativo do Ozempic, chamado semaglutida, regula os níveis de glicemia e promove sensação de saciedade.

Nos últimos anos, o preço do Ozempic nas farmácias brasileiras variou entre R$ 929 a R$ 1.063, fazendo com que sua acessibilidade fosse comprometida para muitos. A chegada de versões genéricas promete alterar esse cenário ao oferecer o mesmo tratamento a um preço mais baixo, algo que vem sendo aguardado por pacientes e profissionais de saúde. Mas o que exatamente esse genérico significa para o mercado brasileiro?

O Que Esperar do Ozempic Genérico?

Chegada do novo genérico do Ozempic ao Brasil já tem data prevista
Créditos: depositphotos.com / marcbruxelle

De acordo com a farmacêutica Prati-Donaduzzi, a expectativa é que uma versão genérica do Ozempic chegue ao Brasil até 2026. Essa futura chegada se dá após a quebra da patente do medicamento original. A busca por uma alternativa mais em conta se tornou prioridade para empresas farmacêuticas no Brasil e no exterior.

A intenção de disponibilizar o genérico tem como base democratizar o acesso a este tratamento, oferecendo uma solução economicamente viável para pacientes. Até então, a prática tem mostrado que a farmacêutica planeja importar a matéria-prima da Ásia e trabalhar com dispositivos de aplicação europeus. Este movimento visa garantir que a eficácia e segurança do medicamento se mantenham intactas.

Como Funcionam os Genéricos no Combate à Diabetes?

Os medicamentos genéricos devem seguir rigorosos padrões de qualidade e eficácia. Com a semaglutida como seu componente ativo, a expectativa é que a versão genérica do Ozempic mantenha as mesmas propriedades terapêuticas e de controle glicêmico do medicamento de marca. Dessa forma, os pacientes poderiam obter os benefícios esperados sem pagar preços exorbitantes.

Existe Algum Risco no Uso de Medicamentos para Emagrecimento?

A crescente popularidade de medicamentos como o Ozempic para emagrecimento levanta preocupações. Muitos indivíduos buscam o medicamento por conta própria, sem considerar os potenciais efeitos colaterais. A automedicação é perigosa e pode levar a complicações significativas. Nos EUA, por exemplo, um número expressivo de pessoas recorreu à Justiça depois de sofrer efeitos adversos.

  1. Aconselhamento Médico: Sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar o uso de qualquer medicamento, inclusive genéricos.
  2. Monitoramento: Acompanhamento regular com um especialista é crucial para ajustar as dosagens adequadamente.
  3. Educação: Informar-se sobre possíveis efeitos colaterais e sinais de alerta pode prevenir complicações.

A possibilidade de tornar o Ozempic mais acessível com versões genéricas representa um marco importante no tratamento da diabetes. Entretanto, o surgimento de alternativas, como pílulas desenvolvidas pela farmacêutica suíça Roche, sugere que os avanços tecnológicos continuarão a revolucionar a medicina. A expectativa é que novos métodos de tratamento continuam a emergir, oferecendo esperança para pacientes de diversas partes do mundo.

Informações TBN


Conforme pesquisa da agência Circ, medida poderia evitar cerca de 1,2 milhão de mortes por câncer de pulmão até o final do século

Mulher fumando cigarro, em alusão à matéria de estudo da OMS sobre tabaco
Os autores são de universidades da Espanha, África do Sul, Nova Zelândia, Brasil, Sociedade Americana de Câncer e Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças | Foto: Wirestock/Freepik

Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um estudo em que sugere a proibição da venda de tabaco para jovens nascidos entre 2006 e 2010. 

Conforme pesquisa da Circ, agência de câncer da OMS, tal medida poderia evitar cerca de 1,2 milhão de mortes por câncer de pulmão até o final do século. A publicação é desta quinta-feira, 3. 

O tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de pulmão — o tipo mais comum e mortal no mundo. 

O estudo, divulgado na revista The Lancet Public Health, estima que, até o final do século, as mortes por câncer de pulmão podem ultrapassar 2,95 milhões entre aqueles nascidos de 2006 a 2010. Esta população representa mais de 650 milhões de pessoas.

Impacto do tabagismo e o câncer de pulmão

Paisagem panorâmica com grandes folhas de tabaco | Foto: Shutterstock

Além do tabaco, outras condições, como tabagismo passivo e poluição, também causam mortes relacionadas ao câncer de pulmão, segundo os pesquisadores. 

No entanto, a proibição da venda de tabaco para essa geração poderia evitar 1,2 milhão das 2,95 milhões de mortes projetadas até 2095.

O estudo indica um impacto maior em homens, com 45,8% das mortes evitáveis, em comparação com 30,9% em mulheres. A pesquisa abrange 185 países e se baseia principalmente em dados de mortalidade e incidência de câncer em escala global.

OMS mostra diferenças regionais no impacto da proibição

Mapa Mundi Planisfério Político
Apesar do impacto geral, a proibição poderia resultar em mais mortes evitáveis entre mulheres do que homens em regiões como América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia | Foto: Reprodução/IBGE

Os especialistas do estudo são de universidades da Espanha, África do Sul, Nova Zelândia e Brasil, além da Sociedade Americana de Câncer e do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças. 

Apesar do impacto geral, a proibição poderia resultar em mais mortes evitáveis entre mulheres do que homens em regiões como América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia.

O estudo indica que, na Europa Ocidental, 77,7% das mortes evitáveis seriam entre mulheres, enquanto na Europa Central e Oriental, 74,3% seriam entre homens. 

Essa variação se deve à maior prevalência e início mais precoce do tabagismo entre homens nessas regiões. A fonte da informação é a Circ, agência de câncer da OMS.

Informações Revista Oeste


Créditos: depositphotos.com / Success Media

A Organização Mundial da Saúde (OMS) levantou um alerta em decorrência de um surto do vírus Marburg em Ruanda, na África, uma infecção que infelizmente já resultou em pelo menos 11 mortes desde sua confirmação. A situação alarmante, relatada pela primeira vez na última sexta-feira (27), envolve 31 infecções, onde 19 pacientes permanecem em isolamento sob cuidados médicos.

Essa pandemia crescente desafia as autoridades de saúde a agirem rapidamente. O vírus Marburg, semelhante ao Ebola, demonstra alta virulência e manifesta sintomas que podem evoluir de forma crítica em questão de dias. Entre os mais preocupantes, estão os sinais hemorrágicos severos que os pacientes podem desenvolver em até sete dias após a infecção.

Qual a gravidade do vírus Marburg?

Surto de vírus mortal coloca OMS em alerta máximo
Créditos: depositphotos.com / peshkova

Conhecido como “primo” do Ebola, o vírus Marburg é um dos mais letais do mundo e não deve ser subestimado. Sua origem se dá principalmente de morcegos, sendo transmitido para primatas e humanos. O contágio entre pessoas ocorre através de fluidos corporais ou contato direto com superfícies e materiais contaminados, como roupas de cama usadas por doentes.

Os sintomas da infecção pelo vírus Marburg incluem febre hemorrágica, dores de cabeça, abdominais, náuseas, vômitos e problemas respiratórios, como tosse e faringite. Apresentando altas taxas de mortalidade, a letalidade da doença pode chegar a 88%.

Medidas para conter o surto do Marburg

Diante da gravidade do surto em Ruanda, a OMS está intensificando esforços para conter a propagação do vírus. A entidade já mobilizou uma série de recursos, incluindo o envio de insumos médicos de emergência ao país africano, visando fortalecer as medidas de controle sanitário vigentes.

Além disso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África também enviou uma equipe de especialistas para auxiliar diretamente nas ações de contenção. A cooperação não se limita a Ruanda, estendendo-se ainda às autoridades sanitárias dos países vizinhos, como Burundi, Uganda, Tanzânia e a República Democrática do Congo.

O que sabemos sobre as origens do vírus Marburg?

O vírus Marburg foi identificado pela primeira vez em 1967 na cidade alemã de Marburg, que dá nome à doença. Nesse período, surtos ocorreram simultaneamente em laboratórios de Marburg e em Belgrado, resultando na morte de sete pessoas. Desde então, houve casos esporádicos, principalmente na África, incluindo um surto mortal em Angola em 2005, que vitimou 200 pessoas.

Infelizmente, ainda não há vacinas ou medicamentos específicos autorizados para o tratamento do vírus Marburg. As ações médicas focam no alívio dos sintomas para aumentar as chances de sobrevivência dos infectados, destacando a necessidade urgente de avanços no tratamento dessa doença devastadora.

Informações TBN

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