A OAB Subseção Feira de Santana, em ação conjunta com a Caixa de Assistência aos Advogados da Bahia (CAAB) vai realizar, no próximo dia 25, uma campanha de vacinação contra a Influenza para toda a advocacia feirense, inclusive estagiários e seus dependentes. Para poder se vacinar, o(a) advogado(a) precisa se cadastrar no link https://v23.caab.org.br/.
A campanha faz parte das atividades referentes ao mês da Advocacia, visto que o dia da categoria é comemorado em 11 de agosto. Na capital também haverá imunização no dia 25. Mais informações podem ser obtidas através do Instagram @oab_feira_de_santana.
O LAB SANTANA, realizará no dia 19 de agosto de 2023, em Feira de Santana,
a 1ª Workshop Feirense de Cannabis e Endocanabinologia.
PROGRAMAÇÃO PALESTRANTES
HORÁRIO
8:00 as 8:30 CREDENCIAMENTO LAB SANTANA
8:30 as 9:30 CANNABIS NA HISTÓRIA E AVANÇOS BRASIL
09:30 AS 10:30 BOTÂNICA DA CANNABIS
10:30 AS 11:00 COFFEE BREAK
11:00 AS 12:00 SISTEMA ENDOCANABINOIDE
12:00 AS 14H ALMOÇO
14H AS 15:30 FORMAS FARMACÊUTICAS
15:30 as 16:00 TRATAMENTOS E PATOLOGIAS
16:30H AS 17H COFFEE BREAK
17H AS 18H CASES DE SUCESSO
Inscrições no link:
https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/i-workshop-feirense-de-cannabis-e-endocanabinologia/O85017513C
Em Feira de Santana, 21 pessoas aguardam transferência para uma unidade hospitalar nesta segunda-feira (31).
Na UPA Mangabeira, uma mulher de 75 anos deu entrada há quatro dias e espera a transferência para receber o tratamento adequado para úlceras dos membros inferiores.
As vagas são disponibilizadas pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado. Os pacientes também estão distribuídos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais.
Do total, oito pacientes aguardam regulação na UPA Queimadinha, sete na UPA Mangabeira e outros seis distribuídos nas policlínicas municipais: George Américo (1), Rua Nova (1), Parque Ipê (2) e Tomba (2).
REGULAÇÃO ESTADUAL
O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares conforme critério de gravidade e não proximidade, visando a democratização do acesso.
Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames laboratoriais ou de imagem, de acordo com as condições clínicas.
Se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema para que o paciente tenha a assistência adequada.
Foto: Freepik
Você quer viver mais? Pesquisadores descobriram oito hábitos que podem ajudar você a viver 24 anos a mais.
O estudo observacional foi feito com mais de 700 mil veteranos dos Estados Unidos, entre 2011 e 2019, e foi apresentado durante o congresso anual da Sociedade Americana de Nutrição, em Boston.
Os participantes tinham que compartilhar dados sobre atividade física, dieta, sono, saúde mental e uso de álcool.
Durante este período do estudo, mais de 30 mil participantes morreram. A partir dessas informações, os pesquisadores encontraram oito hábitos que foram associados com um risco menor de morrer, se adotados aos 40 anos.
Comer bem
Evitar cigarros
Reduzir bebida alcoólica quando em excesso
Ter uma boa noite de sono
Praticar atividade física
Manter bons relacionamentos sociais
Aprender a controlar o estresse
Não utilizar opióides (algo que tem sido visto como uma questão de emergência de saúde pública nos EUA)
Conclusão: homens e mulheres que adotaram os oito fatores de estilo de vida podem ganhar 23,7 ou 22,6 anos de expectativa de vida, respectivamente, aos 40 anos, em comparação com aqueles sem fatores de estilo de vida.
O efeito é menor, mas ainda significativo para pessoas que incluem esses oito hábitos aos 60 anos, por exemplo.
Ser fisicamente inativo, usar drogas (opioides) e fumar tiveram as associações mais fortes com a morte precoce: os participantes apresentaram um risco 30% a 45% maior de morte durante o período do estudo.
Por outro lado, estresse, consumo excessivo de álcool, má higiene do sono e má alimentação foram associados a um risco 20% maior de morte no período estudado.
Os autores reforçam que o estudo é observacional e, por isso, não pode fornecer um nexo causal entre os fatores identificados e as diferenças no tempo de vida.
Quanto mais cedo melhor, mas mesmo que você faça apenas uma pequena mudança aos 40, 50 ou 60 anos, ainda é benéfico. Xuan-Mai T Nguyen, envolvida no trabalho do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA.
Informações UOL
Agência vetou importação de partes da planta in natura. Forma de administração principal dos princípios ativos da cannabis são os óleos, pomadas e medicamentos orais, que continuam liberados para pacientes com receita médica.
Lei trata de medicamentos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) — Foto: Orlando Kissner/Alep
A importação de produtos à base de cannabis aumentou 93% no Brasil nos últimos 12 meses, de acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O crescimento acompanha uma tendência global de redescoberta de princípios ativos da planta cannabis (popularmente conhecida como maconha) para tratamento de sintomas de condições que vão desde a epilepsia e o Parkinson até a ansiedade e a depressão. O uso recreativo da planta é ilegal no Brasil.
Desde 2015, a Anvisa libera a importação de produtos derivados da cannabis. As formas de administração terapêutica mais comum são os óleos, as pomadas, os extratos e ainda medicamentos (alguns já disponíveis em farmácias).
No primeiro ano, foram 850 autorizações. Agora, somente em junho deste ano, foram mais de 13,5 mil pedidos atendidos para pacientes que buscavam importar os produtos.
Entre julho de 2021 e junho de 2022, foram 58.292 pedidos atendidos. Já nos 12 meses entre julho de 2022 e junho deste ano, foram 112.731 autorizações, um aumento de 93%.
Aumento da importação de produtos à base de cannabis — Foto: Kayan Albertin/Arte g1
Neste mês, a agência vetou a importação de partes da planta in natura. Em algumas situações, médicos indicavam a vaporização (aquecimento da erva em dispositivos semelhantes aos dos cigarros eletrônicos) de porções de variedades da cannabis que oferecem altas concentrações de canabidiol (CBD).
O farmacêutico Fábio Costa Júnior, que é coordenador na Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) e consultor em projetos de cannabis e cânhamo, explica que as flores são a região da planta onde estão os fitocanabinóides, terpenos e flavonóides que têm potencial terapêutico.
“A via inalatória promove uma absorção mais rápidas dos fitocanabinóides, tornando-os mais biodisponíveis gerando um benefício praticamente imediato”, explica, fazendo a ressalva de que, se usadas de maneira errada, “podem ter atividade psicotrópica” devido à forma de absorção: tecnicamente quando se inala a flor não se tem um controle exato da concentração usada como em um produto manufaturado.
Ele aponta que o veto da Anvisa veio depois de uma exploração comercial equivocada das brechas legais. “Em sites da internet e redes sociais, se constatou propaganda de venda de flores em nome da Anvisa para finalidade não direta à saúde, mas com pretexto de ser saúde, descaracterizando a racionalidade de uso. Desta maneira os inocentes pagam pelos oportunistas, infelizmente!”, analisa o coodenador da Abicann.
Fazendeiro cultiva cannabis em montanha da cidade de Ketama ao norte de Marrocos — Foto: Stringer/REUTERS/Arquivo
A nutróloga Paula Pileggi Vinha, mestre em clínica médica pela Universidade de São Paulo (USP) e estudiosa das aplicações da cannabis na medicina, explica que a indicação da cannabis vaporizada estava longe de ser predominante no total de receitas. A Anvisa não divulgou um balanço sobre os tipos de pedidos concedidos.
Paula Vinha afirma que a vaporização da planta é indicada em situações nas quais era preciso uma entrega rápida do CBD, como nos casos de crises ou dores. A ação do óleo pode demorar entre 1 hora e 2 horas, enquanto a administração vaporizada tem efeito imediato.
Além das crises, o consumo in natura era usado como estratégia de “resgate”, como alternativa temporária, por exemplo, no caso de um jovem paciente que usava altas doses diárias de haxixe e tabaco.
“É uma forma de libertar o paciente de um vício que ele tem”, explica Paula Vinha. “O médico nunca pode receitar a cannabis fumada. A gente tem dispositivos corretos”, afirma. “A proibição vai lesar os pacientes que precisam”, diz a médica.
Para a Anvisa, a forma de administração que pode ser feita com a planta in natura não é a indicada. “A combustão e inalação de uma planta não são formas farmacêuticas/vias de administração de produto destinado ao tratamento de saúde”, apontou a agência na nota técnica número 35/2023.
De acordo com dados da Kaya Mind, empresa especializada em inteligência de mercado para o setor da cannabis e mercados afiliados, o Brasil já conta com mais de 180 mil pacientes. “A Kaya mapeou mais de 80 empresas e 1900 produtos relacionados à cannabis que estão ao alcance dos brasileiros”, afirma relatório sobre o mercado brasileiro em 2022.
Segundo a médica Paula Vinha, que é a responsável científica pela 2ª edição da Conferência Internacional da Cannabis Medicinal (CICMED), que ocorre em 4 e 5 de agosto em São Paulo, o país tem cerca de 3 mil médicos prescritores de produtos de cannabis.
Ela conta que, na primeira edição da conferência, foram 600 profissionais de saúde. Neste ano, são esperados mil participantes das mais diversas áreas, incluindo também odontologia e veterinária.
“O tema está crescendo muito. (…) Se você trata o seu paciente e não pensa na modulação do sistema endocanabinoide, está deixando uma coisa importante de lado”, afirma Paula Vinha.
‘Hoje eu tenho vida’, conta pastora sobre uso de Cannabis medicinal
O consultor da Abicann lembra que existem mais de 90 países que regulamentaram o uso terapêutico por meio dos fitoativos da cannabis sativa e aproximadamente 30 regulamentaram o cultivo.
“A Alemanha regulamentou o cultivo para aplicação em saúde e estabeleceu a venda de certos perfis de genéticas de flores de cannabis para serem dispensadas em farmácias e drogarias por apresentação da receita médica. Esta padronização permite controle por rastreabilidade do cultivo, evitando desvios de conduta e contaminações”, explica Fábio Costa.
O farmacêutico lembra que há um excedente de flores no mercado europeu, americano e uruguaio, mas o rigor sanitário exige pesquisas e estudos clínicos que tragam racionalidade do uso em escala, eficaz e seguro da planta in natura.
“Para uma evolução coerente do cenário brasileiro, precisamos do avanço legislativo regulatório, permitindo o cultivo em vários níveis, para diminuir custo de manufatura, ampliar o desempenho tecnológico, qualificar mão de obra, gerar mais empregos e expandir o acesso ao tratamento, no mínimo”, avalia Fábio Costa Jr.
Informações G1
Número de ocorrências registradas entre 2021 e 2022 representa quase metade do total dos últimos 10 anos. Maioria dos casos envolve crianças de até 9 anos.
Equipamento monitora batimentos cardíacos de paciente — Foto: GETTY IMAGES
Os casos de ataque cardíaco entre crianças e jovens de até 19 anos dispararam na região de Campinas (SP) nos últimos dois anos. É o que mostram dados do Ministério da Saúde, divulgados por meio da plataforma DataSUS e apurados pelo g1.
Entre janeiro de 2021 e dezembro de 2022 foram 29 internações pela condição, formalmente chamada de infarto agudo do miocárdio. O número representa quase metade do total registrado desde o início de 2013. Neste ano, até maio, já foram duas ocorrências.
Infarto entre crianças e jovens de até 19 anos por ano
Levantamento mostra que o índice disparou nos últimos dois anos
O levantamento inclui números de 16 municípios (confira abaixo) e considera atendimentos realizados tanto pela rede pública, quanto privada. Somando toda a série histórica, que começa em 2007, foram 80 ocorrências.
Com relação ao perfil das vítimas de todo o período, 55 eram crianças de até 9 anos e 56 eram do sexo masculino. Além disso, embora os dados sejam alarmantes, a taxa de mortalidade é baixa: foram apenas três em 16 anos.
Infarto entre crianças e jovens de até 19 anos por cidade
CIDADE | CASOS |
Águas de Lindoia | 2 |
Americana | 5 |
Campinas | 34 |
Espírito Santo do Pinhal | 2 |
Hortolândia | 10 |
Indaiatuba | 4 |
Jaguariúna | 4 |
Mogi Guaçu | 2 |
Mogi Mirim | 2 |
Monte Mor | 3 |
Morungaba | 1 |
Paulínia | 2 |
Santo Antônio do Jardim | 1 |
Sumaré | 6 |
Valinhos | 1 |
Vinhedo | 1 |
No início da semana, a notícia de que Bronny James, o filho de 18 anos do astro da NBA Lebron James, sofreu uma parada cardíaca enquanto treinava com o time de basquete da Universidade do Sul da Califórnia levantou mais uma vez o alerta para a incidência de infarto entre os jovens.
Infarto, parada cardíaca e acidente cerebral vascular, juntos, compõem a principal causa de morte em todo o mundo. No Brasil, os casos de infartos registrados por mês mais que dobrou nos últimos 15 anos, e a média mensal de internações decorrentes subiu quase 160% no mesmo período.
Bronny James, filho mais velho do astro da NBA LeBron James — Foto: Gary A. Vasquez/USA Today Sports via Reuters/Arquivo
O aumento alarmante e repentino, que coincide com a pandemia da Covid-19, pode estar relacionado aos maus hábitos, que acabaram sendo reforçados nesse período. De acordo com a cardiologista Elaine dos Reis Coutinho da PUC Campinas, a falta de atenção à saúde, o sedentarismo e a má alimentação têm um peso importante nesse cenário.
❤️ Confira o que ela diz sobre o assunto:
“Agora o consultório está lotado de pacientes querendo retomar o check-up. Quer dizer, foram dois ou três anos sem se cuidar”.
Diferente do que é ensinado, Elaine diz que o check-up é fundamental em todas as fases da vida, inclusive nas crianças. Acompanhar as condições de saúde é o primeiro passo para tratar ou prevenir doenças no futuro. “Hoje a Sociedade Brasileira de Cardio recomenda que as crianças e adolescentes também tenham um rastreamento universal”.
“Isto é, que seja feito o monitoramento do colesterol a partir dos 10 anos. Isso pede mais atenção ainda quando a criança tem familiares com doenças cardíacas. Nesse caso, a partir dos 2 anos tem indicação de alguns exames”.
Informações G1
Foto: Reprodução Freepik
Mais mulheres estão morrendo por uso abusivo de álcool no Brasil. Entre os anos de 2010 e 2021, houve o aumento de 7,5% de mortes e de 5% das internações entre as pessoas do gênero feminino, quando comparadas as taxas por 100 mil habitantes.
Os dados foram divulgados na quinta edição da publicação “Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2023”, levantamento anual elaborado pelo Cisa (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), nesta quarta-feira (26).
De acordo com Mariana Thibes, socióloga e coordenadora do Cisa, esse aumento pode ser resultado da sobrecarga que mulheres sentem por acumular muitas atividades como cuidar da família, da casa, estudar e trabalhar fora.
As mulheres nessa faixa adulta usam o álcool como uma forma de relaxar e lidar com dificuldades do acúmulo de atividades do dia a dia. Durante a pandemia a gente viu muito isso acontecer, a mulher que postava uma foto nos stories com uma taça de vinho dizendo que aquele era o único jeito de relaxar, e aí essa taça de repente viraram duas, três, uma garrafa, e aí se instala o problema. Mariana Thibes, socióloga e coordenadora do Cisanone
O organismo feminino é mais suscetível aos efeitos nocivos das bebidas alcoólicas, biologicamente. Por isso, elas costumam sofrer com as consequências —como doenças ligadas ao consumo— mais cedo do que os homens: enquanto nelas os problemas relacionados ao álcool aparecem por volta dos 45 anos, eles só sentem os sintomas a partir dos 55 anos.
Em 2021, crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos responderam por 2,4% das mortes e por 11,3% das internações. Na faixa etária seguinte, dos 18 aos 34 anos, a participação foi de 7% e 17,8%, respectivamente. Entre 35 e 54 anos, por 19,2% e 26,6%. A média de idade em que se inicia esse consumo é aos 12,5 anos.
A melhor forma da gente tratar essa questão é fazendo a prevenção. O uso de álcool antes dos 18 anos afeta a formação do cérebro humano, que só termina de se desenvolver depois dos 23 anos. Mariana Thibes, socióloga e coordenadora do Cisanone
Entre os homens, foi registrada queda de 8% das mortes e de 13% das internações. Na população como um todo, houve redução de 4,8% e 8,8%, respectivamente, após o pico de mortes no primeiro ano da pandemia de covid-19.
“Uma coisa que está interferindo nessa queda entre homens é: uma das maiores causas de morte relacionada ao uso de álcool é acidente de trânsito. E quando você tem uma política pública consistente com uma lei seca, por exemplo, você já começa a olhar o resultado, né? A gente viu que os acidentes de trânsito por uso de álcool caíram cerca de de 32% entre 2010 e 2021”, diz Thibes.
Informações Viva Bem UOL
Uma reportagem exibida no Fantástico, da Rede Globo, contando o caso de uma jovem que morreu após complicações provocadas depois da extração de dois dentes sisos, em abril deste ano, numa cidade do interior de São Paulo, provocou pânico em muitas pessoas e tem gerado polêmica nas redes sociais. O caso chama a atenção para os cuidados não apenas para a necessidade de o paciente escolher um profissional especializado e experiente para a realização do procedimento, mas, também, para os cuidados
pré e pós-operatórios, os quais, de acordo com o cirurgião bucomaxilofacial, Thiago Leite, são fundamentais para uma recuperação com êxito e sem intercorrências.
Responsável pela realização de mais de 30 mil cirurgias de siso, o especialista Thiago Leite garante que a morte por extração de um siso é algo que não se pode registrar como um tipo de ocorrência comum no dia a dia da prática de cirurgiões dentários. Segundo o bucomaxilo, que costuma realizar esse tipo de procedimento todos os dias, “a retirada do siso em si é um procedimento de baixa à média complexidade dentro do que chamamos de cirurgias orais menores”, salientou, explicando que se trata, inclusive, de uma cirurgia que é feita sob sedação no próprio consultório odontológico e que, em casos específicos, após exames e todo um protocolo específico, tendo a necessidade, a cirurgia é realizada em centro cirúrgico, com anestesia geral e sob a supervisão do anestesista o tempo inteiro.
Conforme Dr. Thiago Leite, no caso da jovem que morreu após dois dias da cirurgia realizada, o que pode ter ocorrido foi justamente uma evolução para um quadro de infecção pós-operatório, inclusive dentro do hospital, uma vez que ela voltou a ser internada, seguindo para uma parada cardiorrespiratória. “Portanto, é importante ressaltar que a extração dos sisos é algo mais que seguro, além de necessário. Quando feito com um profissional habilitado, com todos os exames necessários e com todos os cuidados pós-operatórios, o paciente tende a se recuperar rápido e voltar às suas atividades normais em uma semana. Foi realmente lamentável o que ocorreu com essa jovem. Mas, repito, o procedimento em si não foi o motivo do óbito”, salientou o cirurgião, o qual ressalta que um cirurgião bucomaxilofacial tem uma formação toda voltada para procedimentos da região da face que garante a segurança do paciente.
Ainda sobre o caso da jovem da reportagem exibida no Fantástico, a cirurgia não foi realizada por um bucomaxilo, vale salientar. Porém, é importante frisar frisar que todo cirurgião dentista formado está preparado para realizar a extração desses dentes. Nossa especialização nos difere pelo fato de sermos especializados exatamente em bucomaxilo e, se o paciente precisa é de um especialista, deve estar atento, checar diretamente no site do Conselho Federal de Odontologia, quando não se tem referência do profissional, por meio do nome e inscrição do dentista”, orientou Dr. Thiago Leite.
Uma outra dúvida que a reportagem acabou gerando foi a necessidade ou não de o paciente retirar mais de um siso de uma só vez e se essa prática pode resultar em algo negativo. Como afirma o especialista, a extração de dois ou mais sisos numa mesma cirurgia depende exclusivamente da experiência do profissional e também escolha e condições do paciente, uma vez que o pós operatório – repouso e medicação – se dão por igual. O repouso também consiste em o paciente ter que evitar esforço físico, ter cuidado com a higiene da boca, alimentação fria – líquida ou pastosa – nos primeiros dias, e é preciso seguir à risca a medicação prescrita. Os sisos são dentes que nascem por volta dos 16 aos 20 anos e que, na maioria dos casos, podem ficar presos entre a gengiva e o osso, podendo ocasionar dores intensas na cabeça e na face.
Para uma parcela da população, o som da água com gás caindo no copo dá início a uma experiência muito mais satisfatória do que consumir uma “água normal”. Na sequência, ao ingerir a bebida, as bolhas de ar provocam o paladar, dando a impressão de limpeza das papilas gustativas.
O estímulo dos sentidos faz com que esse tipo de bebida seja priorizado por muita gente, e entre na conta da quantidade de água recomendada para um adulto – que fica em torno de dois litros ao dia. Mas será que a água gaseificada traz os mesmos benefícios da água sem gás? Para além disso: será que ela não traz nenhum prejuízo?
Conversamos com especialistas sobre o assunto. Mas, antes de esclarecer alguns pontos, é preciso fazer a distinção entre as diferentes “águas gaseificadas” que podem ser encontradas:
Água mineral naturalmente gaseificada: Fontes que ficam próximas a regiões onde há aquecimento subterrâneo são capazes de produzir de forma natural essa água. Isso porque o calor produzido é tão forte que quebra as moléculas dos minerais encontrados na água, levando à formação de gases no líquido. Esses produtos apresentam naturalmente compostos de sal e enxofre.
Água mineral gaseificada artificialmente:Aqui, por outro lado, a água passa por um processo intencional de gaseificação, no qual CO2 é adicionado ao líquido – algo que, hoje, também pode ser feito em casa com máquinas próprias para isso. Nesse caso, como a concentração é definida pelo consumidor, indica-se cautela.
Não. A água gaseificada tem o mesmo valor nutricional da água comum. “A água com gás não é especial por nenhum motivo. Mas, para muitas pessoas que não gostam ou não têm o costume de beber água normal, pode ser mais atraente. Ainda mais quando misturada com frutas, que é melhor do que tomar suco”, informa a nutricionista Mônica Beyruti, do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Aliás, a mistura com frutas pode ser uma solução para abandonar o consumo de refrigerantes.
É importante lembrar, no entanto, que não é recomendado que a dose diária de água (cerca de dois litros) seja totalmente contemplada pela versão com gás. O ideal é consumir até 300 ml duas vezes na semana e, se possível, em pequenas doses ao longo do dia. É que, em excesso, o líquido pode não cair bem para o estômago – assunto do nosso próximo tópico.
Em excesso, sim – assim como todos os outros líquidos que são gaseificados. “Eles provocam uma inflamação na mucosa, tanto do esôfago quanto do estômago, irritando o local de forma mais aguda”, explica Vanessa Prado, gastroenterologista e cirurgiã do aparelho digestivo, de São Paulo. “Para quem tem refluxo pode ser pior ainda, porque o gás acaba fermentando no estômago e prejudicando a digestão do alimento”.
Aliás, de acordo com ela, um dos maiores erros é tomar água com gás para ajudar na digestão. “O excesso de dióxido de carbono gera um estufamento, uma dilatação do estômago. Então, na tentativa de ajudar na digestão, você só cria um problema maior: um processo de irritação no esôfago que pode resultar em uma esofagite ou uma gastrite”, diz. Se os goles forem volumosos, a irritação da mucosa do estômago é mais significativa ainda. Daí o conselho de maneirar na quantidade, e beber aos poucos.
Para facilitar a digestão, a médica indica água mineral sem gás com limão espremido ou um chá de camomila meia hora após a alimentação.
Essa é uma falsa impressão, na realidade. Claro que ela causa um estufamento maior do que a água normal, mas Mônica explica que beber qualquer líquido pode dar a sensação de saciedade – inclusive porque muitas vezes não distinguimos entre sede e fome. “Por isso a gente orienta tomar um copo d’água antes das refeições. Esse hábito pode fazer até com que a pessoa coma um pouco menos”, conta a nutricionista.
“Claro que é importante pensar na quantidade de comida também, porque não adianta nada comer pouco e, depois de alguns minutos, beliscar umas besteiras. O interessante é controlar essa hidratação sem atrapalhar a alimentação”, diz a especialista da Abeso. Ela ainda alerta: o consumo de líquidos junto com a comida pode atrapalhar a digestão.
Depende. É verdade que bebidas com o pH mais baixo, como é o caso da água com gás, podem ser corrosivas para os dentes, tornando-os mais suscetíveis a problemas como cáries, por exemplo. Mas, além de a água gaseificada não ser tão erosiva quanto um refrigerante, como mostrou um estudo de 2016 publicado no Journal of the American Dental Association, a cárie é uma doença que surge devido a uma combinação de diversos fatores.
Entre eles estão as condições dos dentes, a qualidade da dieta (sobretudo no que diz respeito à presença de açúcar) e o perfil da microbiota do indivíduo. “E tudo isso agindo em um intervalo de tempo específico”, explica a dentista Andrea Anido, membro da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp).
Andrea explica ainda que o dióxido de carbono da água borbulhante é convertido em ácido carbônico quando se mistura com a saliva, diminuindo o nível de pH da boca. Isso pode interferir no processo de desmineralização e remineralização dos dentes, situação que aumenta o risco de sensibilidade dentária.
“Mas se a pessoa não consumir água com gás em excesso e não usá-la para fazer bochecho, não terá alterações”, tranquiliza. Caso não queira arriscar, uma dica é consumir a água com gás próximo às refeições, já que, quando comemos, a boca produz saliva adicional, e isso pode neutralizar os ácidos na superfície dos dentes.
Outra medida interessante é aguardar pelo menos meia hora para escovar os dentes após comer e tomar água gaseificada (e outras bebidas, como sucos). Assim, dá tempo de o pH se reequilibrar, evitando prejuízos ao esmalte dentário.
É comum recebermos um copinho de água com gás antes de experimentar cafés e vinhos com a justificativa de que esse tipo de líquido “limpa’ o paladar. “Na verdade, é uma pegadinha sensorial”, informa Ensei Neto, especialista em café e colunista do Paladar. “A água com gás, principalmente as mais gaseificadas, dão a percepção de adstringência. Assim, ao degustar bebidas como café ou vinho, elas irão parecer mais ‘macias'”, descreve. Mas isso só tende a acontecer depois do segundo gole.
Vale lembrar ainda que há bebidas gaseificadas que parecem água, mas não são. Veja:
Club soda: trata-se de uma água com gás infundida com outros minerais, como bicarbonato de sódio, citrato de sódio e sulfato de potássio.
Água tônica: é uma bebida gaseificada que contém água, açúcar ou adoçante e quinino.
Hard seltzer: essa bebida ficou famosa nos Estados Unidos, e vem ganhando espaço no mercado brasileiro. Ela leva água gaseificada com sabor e uma pequena quantidade de álcool.
Informações Viva Bem/UOL
A harmonização facial já é popular, procurada por quem deseja melhorar a aparência do rosto. Poucos conhecem, porém, um outro tipo de harmonização —a que promete tornar mais bonito (e maior) o pênis.
O procedimento estético pode render até 5 centímetros a mais, é aliado de quem deseja “avantajar” o pênis e virou carro-chefe de profissionais de estética.
A harmonização de pênis é diferente da cirurgia plástica, mais invasiva e usada até então por homens insatisfeitos com o tamanho.
Os profissionais que fazem esse tipo de intervenção dizem lidar com pacientes menos envergonhados com a decisão de mudar o corpo. Para remodelar o pênis, eles utilizam o ácido hialurônico — de um tipo específico para aplicação na região.
As injeções são feitas no corpo do pênis, com ele flácido. Já os resultados são discutidos individualmente, com cada paciente, e incluem ganho em largura, volume, comprimento e até redução da flacidez da pele, dependendo da quantidade de produto utilizada e de outros tratamentos que podem ser aliados ao ácido aplicado.
Médicos urologistas recomendam cautela com a harmonização peniana, já que ainda há poucos dados sobre os efeitos do procedimento.
Apesar de ser uma alternativa relativamente simples, a intervenção não é barata e não tem resultado garantido: os interessados devem desembolsar de R$ 10 a R$ 30 mil, com ganhos em comprimento e circunferência dependendo de como é a genitália.
Formada em biomedicina, Thamires Oliveira decidiu trocar os preenchedores faciais pelos procedimentos no corpo há dois anos. Hoje, todo seu trabalho tem como destaque os “antes e depois” da harmonização peniana.
O procedimento oferece de 3 cm a 5 cm, mas depende do paciente. Preciso fazer uma avaliação para saber como é a pele, se existe flacidez, avaliar o tamanho inicial, o objetivo, e quanto o paciente pode arcar com o procedimento. Não é tudo feito em uma única sessão, são algumas, com intervalos de 15 dias no mínimo. Thamires Oliveira, biomédicanone
Segundo a biomédica, que tem um consultório no Rio, a demora para que o produto fosse importado fez com que a técnica chegasse recentemente ao Brasil.
“É um ácido específico até para suportar o impacto de uma relação sexual e não ser absorvido pelo corpo com facilidade. Ele tem uma durabilidade de dois anos e eu peço para o paciente fazer uma manutenção a cada ano, para manter esse volume e não precisar investir novamente o volume inicial do tratamento”, explica.
Quem se interessa por fazer a harmonização ganha um alerta dos profissionais: é necessário ter cuidado com as expectativas.
“Um paciente que possui um pênis de 4 cm nunca vai ter um de 14 cm, isso é algo surreal e que não pode ser oferecido pelo procedimento. Então, antes mesmo de iniciar o procedimento, ele tem de ter consciência do que é possível para ele”, diz Thamires.
A profissional ainda destaca que existe um limite de preenchedor que pode ser utilizado e que, por vezes, outros procedimentos também são sugeridos para melhorar o aspecto do pênis.
“Às vezes, podemos fazer aplicações enzimáticas contra gordura localizada na região pubiana, podemos corrigir uma depressão que o paciente tenha na base do pênis, mas tudo depende da avaliação.”
Pedro Sousa, farmacêutico com habilitação em saúde estética, afirma que 3 cm de pênis custam, em média R$ 10 mil. O valor inicial de Thamires é o mesmo, mas chega a R$ 30 mil —caso sejam necessárias mais sessões e outras “melhorias”.
Ao falar sobre as pessoas que atendem, Thamires e Pedro descrevem o mesmo perfil de paciente: homens que, em geral, gostam da aparência do pênis ereto, mas se incomodam quando ele está flácido.
“Alguns não conseguem utilizar uma sunga na praia ou ficar nus na frente das suas esposas. É a mesma questão de uma mulher que sente vontade de colocar uma prótese de silicone, ela coloca para se sentir bem. O homem também quer isso, inclusive para se sentir mais confiante no casamento”, afirmou a biomédica.
Thamires ainda disse perceber uma “receptividade” maior à harmonização peniana — alguns homens até levam as esposas para acompanhá-los no processo.
“Eles se sentem bastante envergonhados na hora da aplicação em si, mas ao mesmo tempo têm muito respeito por mim”, diz.
É um universo novo pra mim. Eu não tinha noção do quanto o pênis afetava na autoestima do homem, de como eles não conseguiam expressar isso para a esposa e muito menos para um amigo. none
Pedro afirma que o maior perigo do procedimento é uma possível alergia a componentes presentes nos ácidos hialurônicos, apesar de ser uma reação adversa rara.
Para diminuir as chances de complicação, os profissionais afirmam fazer uma investigação para saber o máximo possível sobre o histórico médico do paciente.
“Os efeitos adversos mais comuns são dor transitória, inchaço e hematomas que também são passageiros. Existem também as contraindicações psicológicas, como os pacientes com transtorno dismórfico relacionado ao pênis, que são os casos em que precisamos recusar o paciente e encaminhá-lo a outro profissional”, explica o farmacêutico.
Thamires também destaca que problemas como diabetes descompensada, hipertensão descontrolada e doenças autoimunes também tiram o paciente da lista de candidatos à harmonização. Além disso, quem aplicou substâncias contraindicadas —como PMMA ou silicone industrial— também não pode realizar o procedimento.
“É necessário conversar sobre todas as fases do tratamento. A equipe ainda mantém contato nos dias seguintes para pedir fotos e verificar o aspecto, a coloração, avaliar o fluxo sanguíneo e avaliar se o paciente está seguindo com o pós da forma que deveria”, afirma a biomédica.
O ácido hialurônico tem um efeito limitado, de no máximo dois anos.
Segundo Pedro Sousa, esse prazo de validade também deve levar em consideração o estilo de vida do paciente: a atividade sexual intensa, por exemplo, diminui o prazo de validade para 10 a 18 meses.
Já quem se arrepende do procedimento pode retirar a substância mais cedo, “derretendo” o ácido.
“Existe uma enzima chamada hialuronidase que é capaz de degradar o ácido hialurônico. Então qualquer intercorrência que venha a acontecer, quando vista inicialmente, pode ser revertida por meio dessa enzima”, explica Thamires.
Questionado sobre a segurança da harmonização íntima, o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) disse que “atualmente, não possui nenhuma resolução ou normativa sobre esse tema”. Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirmou que “o tema está sendo analisado pela Câmara Técnica de Urologia e até o momento não há diretriz sobre o assunto”.
A assessoria do Conselho Federal de Biomedicina não retornou aos contatos com seu posicionamento sobre o procedimento.
O médico Eduardo de Paula Miranda, da Sociedade Brasileira de Urologia, destacou que ainda não existe um posicionamento formal do órgão. Os especialistas defendem a orientação aos pacientes e o uso responsável da técnica de harmonização.
“As opções antigas de preenchedores eram inabsorvíveis e traziam muitas complicações. Com o ácido hialurônico há uma segurança superior, mas ainda não existem dados de longo prazo, apesar de os dados preliminares mostrarem que ele é, sim, relativamente seguro”, destacou o profissional.
Miranda também recomendou que os interessados em passar pelo procedimento se informem sobre a equipe que fará as aplicações, para saber se ela está apta a tratar possíveis complicações.
“Ainda não sabemos muito bem como selecionar os pacientes. É necessário um atendimento multidisciplinar e sem comercialização exagerada. A SBU recomenda a avaliação com um médico, que mostre para o paciente o que é normal, e ressalta que muitas pessoas não precisam desse tratamento, e sim de um aconselhamento maior, com acompanhamento psicológico ou psiquiátrico”, afirma o urologista.
Os profissionais não devem incentivar a harmonização a todo custo, e sim a saúde, com muita cautela. Se o pênis tem mais de 10 cm quando ereto, ele consegue ter uma penetração adequada. Apenas abaixo disso pode-se começar a discutir a questão da funcionalidade. Eduardo Miranda, da SBUnone
É importante ressaltar que o excesso de preocupação sobre tamanho de pênis pode ser prejudicial à saúde. Isso afeta a autoestima, gera ansiedade, ejaculação precoce, disfunção erétil e acaba sendo um fator para não procurar um urologista, por medo de tirar a roupa, ser examinado.
De 12,5 a 14,5 cm de comprimento, em ereção, o que equivale a uma caneta esferográfica sem ponta, por exemplo. Dados de medições (antropometrias) penianas apresentados em congressos da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) mostram que na população masculina brasileira os valores da normalidade para pênis ereto ficam entre 10,5 cm e 17,5 cm.
Informações Viva Bem UOL