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Sabe aquelas noites em que chega a hora de dormir e você simplesmente não consegue? Tem muita gente que passa por isso e, para evitar ficar rolando de lado a outro na cama, já toma logo um comprimido de melatonina. Mas será que ela funciona mesmo?

Fonte: UOL


Foto: FREEPIK

Uma das principais causas de morte no país, as doenças do coração são responsáveis por 30% dos óbitos no Brasil, o que corresponde a 400 mil mortes por ano, segundo o Ministério da Saúde.

E os médicos são categóricos em afirmar: muitas delas poderiam ter sido evitadas com detecção precoceprevenção e controle dos fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão e obesidade(Leia mais abaixo.)

Atualmente, cerca de 14 milhões de pessoas têm alguma enfermidade cardiovascular no Brasil.

Em parte, isso se deve ao ritmo da vida moderna, dietas com muito sal, gordura e açúcares, além de estresse e pouca atividade física.

— César Jardim, cardiologista e diretor clínico do Hcor

Apesar da importância da prevenção, um estudo da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) aponta que cerca de 23% dos brasileiros nunca foram ao cardiologista.

Somente entre 2017 e 2021, mais de 7 milhões de brasileiros perderam a vida devido a doenças do coração. Os dados são do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), ligado ao ministério, e levam em conta todas as doenças que afetam o órgão e/ou os seus vasos sanguíneos.

Em 2023, a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima, por meio de seu “Cardiômetro”, ferramenta que considera cálculos estatísticos e dados oficiais de óbitos, que mais de 264 mil mortes ligadas a essas condições haviam sido registradas no país até a manhã desta segunda (28).

Globalmente, as doenças cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, também prevalecem, sendo responsáveis por 17,9 milhões de mortes em 2019, ou 32% do total das mortes no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Neste domingo (27), o apresentador Fausto Silva passou por um transplante de coração após ser identificada uma insuficiência cardíaca.

Abaixo, veja as causas das doenças do coração, diagnóstico e cuidados:

1. Fatores genéticos e comportamentais

Algumas pessoas já nascem com alguma malformação na estrutura do coração. Elas são chamadas de cardiopatias congênitas e podem ser identificados em exames pré-natais, embora nem sempre isso ocorra.

Segundo o NHS, o serviço de saúde britânico, alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de cardiopatias congênitas incluem:

As doenças cardíacas podem surgir ao longo da vida devido a fatores de risco comportamentais: dieta não saudável, sedentarismo, tabagismo, uso prejudicial de álcool e estresse emocional.

Esses fatores podem levar ao aumento da pressão arterial e dos níveis de glicose e lipídios no sangue, ao excesso de peso e à obesidade.

“Geralmente, as doenças cardiovasculares decorrem da combinação de fatores genéticos e ambientais clássicos, que podem ser relacionados a mutações genéticas específicas herdadas e se manifestar em pessoas mais jovens”, explica Rafael Amorim, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

2. Evolução silenciosa, exames e diagnóstico precoce

Para garantir tratamentos mais eficazes, especialistas reforçam a importância de iniciar a prevenção o quanto antes.

Diversos problemas cardiovasculares podem ser identificados em estágios iniciais por exames como eletrocardiogramas, testes de estresse durante exercícios, radiografias e exames de sangue.

No caso da insuficiência cardíaca, por exemplo, o exame que dá o diagnóstico é o ecocardiograma, que usa ondas sonoras para examinar o coração.

Como o histórico genético tem peso importante no risco cardiovascular, o cardiologista César Jardim ressalta que é necessário um cuidado adicional com os fatores de risco e que pacientes saudáveis, mas com histórico familiar de doença cardíaca, devem iniciar avaliações de check-up mais cedo.

Boa parte desses fatores evoluem de forma silenciosa. Portanto, é através de exames rotineiros que se identifica a doença.

— César Jardim, cardiologista e diretor Clínico do Hcor.

Aliado a isso, a maioria dos jovens pensam que doenças cardíacas só acometem idosos, o que não é verdade.

Como mostrou o podcast “O Assunto”, os casos de infartos registrados por mês mais que dobraram nos últimos 15 anos no Brasil, e a média mensal de internações decorrentes subiu quase 160% no mesmo período – entre jovens de até 30 anos, o crescimento foi 10% acima da média.

“Hoje, temos um arsenal diagnóstico muito apurado, capaz de detectar doença cardiovascular numa fase muito precoce. Ainda que as pessoas não apresentem sintomas, é muito importante realizar os exames, pois tanto os fatores de risco, como a própria doença cardíaca, podem evoluir de forma assintomática (silenciosa) numa fase inicial”, acrescenta Jardim.

Ele afirma ainda que: “não é porque eu não sinto nada que não tenho problema”.

3. Cuidados com a saúde e exercícios físicos

O excesso de peso do paciente é outro fator que afeta o coração por colocar mais pressão nas artérias, dificultando o trabalho do órgão.

Dois estudos renomados, o InterHeart e InterStroke, que analisaram mais de 30 mil indivíduos em 52 países para avaliar os fatores de risco de ataques cardíacos e derrames trouxeram resultados claros: 90% dos riscos relacionados a esses problemas podem ser evitados por meio de ações preventivas, como a prática regular de atividade física e a adoção de hábitos alimentares saudáveis.

“A prevenção da obesidade é muito importante para reduzir a incidência de doença cardiovascular, mas ela é complexa”, pondera Amorim.

A obesidade é uma condição crônica e que pode ser difícil perder peso e mantê-lo.

Além disso, especialistas ressaltam que a pandemia trouxe desafios adicionais para problemas de saúde relacionados ao coração.

Isso porque muitas pessoas reduziram atividades físicas desde então, adotando comportamentos sedentários, aumentando o consumo de álcool e tabaco, e enfrentando altos níveis de estresse, que em particular, pode desencadear hormônios que elevam a pressão arterial e a frequência cardíaca, aumentando os riscos cardiovasculares.

*G1


Os meses de agosto e setembro são o período de maior reprodução dos escorpiões com concentração de veneno. Entre janeiro e julho deste ano, a Prefeitura de Feira de Santana registrou 338 acidentes com escorpião no município. Os dados foram coletados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com o Centro de Controle em Zoonoses (CCZ), os bairros e localidades com maior concentração de escorpião são o distrito de Maria Quitéria, Tomba, Serraria Brasil, Brasília, Matinha, Jardim Cruzeiro, Mangabeira, Gabriela, Centro e Campo limpo.

De acordo com a bióloga do CCZ, Rosemary Sarmento, a população deve evitar sujeira e baratas nas residências, já que elas são fonte de alimentação dos escorpiões.

“Os escorpiões são animais venenosos que podem entrar facilmente nas moradias e causar graves problemas para a saúde. A principal medida para evitar os escorpiões é fazer barreiras físicas, conservar o imóvel livre de rachaduras, e manter o quintal limpo e os ralos devidamente tampados. Tudo isso pode servir como porta de entrada para os escorpiões. Outro cuidado para evitar a picada dos escorpiões é examinar roupas pessoais, de cama e banho, e também calçados antes de usá-los”, orienta.

Em casos de acidentes com o escorpião, é recomendado que a pessoa não faça a ingestão de medicamentos sem orientação médica e levar o paciente ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

Ao encontrar escorpião, o cidadão deve comunicar ao CCZ, que funciona na avenida Eduardo Fróes da Mota, no bairro Pedra do Descanso. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

O contato pode ser feito através dos números 75 99967-3984 (para ligações) e 75 9851-8583 (mensagem via WhatsApp).


A cirurgia para extração de Sisos sempre foi algo que provocou medo ou dúvida em pessoas de todas as idades que precisam passar pelo procedimento. Casos recentes como o de uma jovem que chegou a ir a óbito após complicações provocadas depois da extração de dois dentes sisos, em abril deste ano, numa cidade do interior de São Paulo, ainda ganha visibilidade nos sites de notícias e redes sociais o que, para muita gente, ainda é sinônimo de pânico. O caso chama a atenção para os cuidados não apenas para a necessidade de o paciente escolher um profissional especializado e experiente para a realização do procedimento, mas, também, para os cuidados pré e pós-operatórios, os quais, de acordo com o cirurgião bucomaxilofacial, Thiago Leite, são fundamentais para uma recuperação com êxito e sem intercorrências.
Responsável pela realização de mais de 30 mil cirurgias de siso, o especialista Thiago Leite garante que a morte por extração de um siso é algo que não se pode registrar como um tipo de ocorrência comum no dia a dia da prática de cirurgiões dentários. De acordo com o bucomaxilo, que costuma realizar esse tipo de procedimento todos os dias, “a retirada do siso em si é um procedimento de baixa à média complexidade dentro do que chamamos de cirurgias orais menores”, salientou, explicando que se trata, inclusive, de uma cirurgia que é feita sob sedação no próprio consultório odontológico e que, em casos específicos, após exames e todo um protocolo específico, tendo a necessidade, a cirurgia é realizada em centro cirúrgico, com anestesia geral e sob a supervisão do anestesista o tempo inteiro.
Segundo Dr. Thiago Leite, no caso da jovem que morreu após dois dias da cirurgia realizada, o que pode ter ocorrido, foi justamente uma evolução para um quadro de infecção pós-operatório, inclusive dentro do hospital, uma vez que ela voltou a ser internada, seguindo para uma parada cardiorrespiratória.  “Portanto, é importante ressaltar que a extração dos sisos é algo mais que seguro, além de necessário. Quando feito com um profissional habilitado, com todos os exames necessários e com todos os cuidados pós-operatórios, o paciente tende a se recuperar rápido e voltar as suas atividades normais em uma semana. Foi realmente lamentável o que ocorreu com essa jovem. Mas repito, o procedimento em si não foi o motivo do óbito”, salientou o cirurgião, o qual ressalta que um cirurgião bucomaxilofacial tem uma formação toda voltada para procedimentos da região da face que garantem a segurança do paciente.

No caso da jovem da reportagem exibida no Fantástico, a cirurgia não foi realizada por um bucomaxilo, vale salientar. Porém, vale frisar, todo cirurgião dentista formado está preparado para realizar a extração desses dentes. Nossa especialização nos difere pelo fato de sermos especializados exatamente em bucomaxilo e, se o paciente precisa é de um especialista, precisa estar atento, checar diretamente no site do Conselho Federal de Odontologia, quando não se tem referência do profissional, por meio do nome e inscrição do dentista”, orientou Dr. Thiago Leite.
Uma outra dúvida que a reportagem acabou gerando foi a necessidade ou não de o paciente retirar mais de um siso de uma só vez e se essa prática pode resultar em algo negativo. Como afirma o especialista, a extração de dois ou mais sisos numa mesma cirurgia depende exclusivamente da experiência do profissional e também escolha e condições do paciente, uma vez que o pós operatório – repouso e medicação – se dão por igual. O repouso também consiste em o paciente ter que evitar esforço físico, ter cuidado com a higiene da boca, alimentação fria – líquida ou pastosa – nos primeiros dias, e é preciso seguir à risca a medicação prescrita. Os sisos são dentes que nascem por volta dos 16 aos 20 anos e que, na maioria dos casos, podem ficar presos entre a gengiva e o osso, podendo ocasionar dores intensas na cabeça e na face.


Uma doença que tem se tornado muito frequente e que pode ser prevenida com água e sabão leva uma média de 9 homens a terem o pênis amputado toda semana no Brasil. O câncer de pênis, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, tem maior incidência em pessoas a partir de 50 anos e representa 2% de todos os tipos de tumor que atingem o homem. Infelizmente, segundo o cirurgião urologista, Eduardo Cerqueira, em aproximadamente 25% dos casos, o paciente precisa ter o órgão amputado. O câncer de pênis é um tumor raro que pode surgir no órgão ou apenas na pele que o cobre, provocando mudanças na cor e textura da pele, bem como o surgimento de nódulos ou feridas. A doença tem seu surgimento associado, na maioria das vezes, à falta ou à precária higiene local, sendo uma doença muito comum nas regiões norte e nordeste.

No Nordeste, a sua incidência é de grande importância, pois chega a muitos quadros de amputação. Entre os anos de 2007 a 2022, foram realizadas 7.790 amputações de pênis decorrentes de câncer somente pelo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que equivale a uma média de 486 procedimentos por ano.

De acordo com Dr. Eduardo Cerqueira, o principal tipo de câncer de pênis é o carcinoma epidermóide, escamoso ou espinocelular, representando cerca de 95% a 97% dos casos, sendo que a lesão, geralmente é verrucosa, plana ou ulcerada. O especialista explica ainda que tais lesões se originam preferencialmente no prepúcio, na glande ou em ambos os locais, podendo se extender para áreas proximais como o corpo do pênis. Além disso, existe também o tipo de câncer de pênis chamado melanona, que tem início nas células responsáveis pela pigmentação da pele do órgão. “Trata-se de um câncer menos frequente, apesar de bem mais agressivo do que outros tipos de câncer de pele.”, salientou o cirurgião, acrescentando que esta é uma doença que precisa ser tratada pelos órgãos públicos de saúde como uma questão social “muito importante porque, no geral, leva à amputação e, como já frisei, sua origem pode ser evitada com uma boa higiene, com água e sabão, ou seja, campanhas educativas são muito necessárias”.

É importante atentar para o início da doença que, geralmente, dá sinais como uma pequena ferida que não cicatriza ou que, por vezes, cicatriza mas reincide. Dr. Eduardo Cerqueira salienta que existem pacientes que negligenciam a presença das lesões ou verrugas, as quais poderiam ser curadas com uma cirurgia local, somente para uma incisão da lesão com objetivo curativo, com perda mínima para o paciente. “Porém, quando negligenciadas, estas lesões geralmente evoluem de forma importante”, frisou. O alerta do especialista se faz necessário pois as amputações do órgão são uma realidade. Elas podem ser chamadas de glandectomia, amputação da cabeça do pênis; “e se o paciente tiver o azar de a lesão se iniciar na base do órgão, você acaba tendo que fazer a amputação total. “É um quadro bem dramático. Aqueles que percebem as lesões e iniciam tratamento precoce, têm grandes chances de cura, diferentemente dos que negligenciam tais lesões, e que só procuram ajuda quando têm uma ferida já grande e com mal cheiro por causa da infecção a que se associa.”, afirmou.

Nos casos mais graves, o cirurgião urologista lembra que, além da retirada do pênis, é preciso fazer uma linfadenectomia inguinal, em que se retiram gânglios da raíz da coxa, procedimento que provoca um pós operatório mais difícil, levando o paciente a ter edema nas pernas, sentir dores e desconforto. “Um quadro que prejudica até mais que a própria retirada do pênis, mesmo esta chamando muito mais atenção. Mas é a linfadenectomia que irá dificultar o paciente a andar, fazendo este ter dores constantes e feridas nas pernas”, explicou.

O diagnóstico do câncer de pênis é clínico, podendo o urologista, reconhecendo as lesões e percebendo se tratar de um câncer, solicita uma biopsia, para confirmar a existência da doença e programar o tratamento do paciente. Quando o câncer é diagnosticado precocemente, a cirurgia realizada tem condições de preservação urinária e sexual com bastante êxito, sem prejudicar tanto o paciente.
A higiene, portanto, é o principal fator de prevenção. A cirurgia de fimose também diminui drasticamente a incidência desse tipo de câncer, pois facilita sua limpeza, se aproximando do zero a incidência da doença. “No mais, é fundamental ficar atento e buscar seu médico para qualquer sinal de lesão e lembrar da presença do HPV no câncer de pênis. Trata-se de um vírus que está relacionado ao câncer de colo de útero, mas também em outras regiões a exemplo do câncer de pênis e o câncer orofaringe, por conta da prática de sexo oral pode provocar. Meninos entre 9 e 14 anos, pois, devem também tomar a vacina contra o vírus HPV”, alertou.


Pela segunda vez o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) será palco de uma simulação realística de acidente em massa envolvendo produtos químicos e este ano também atendendo múltiplas vítimas de inundações por conta de uma explosão de barragem. A ação faz parte do IV Congresso Internacional de Desastres em Massa (CIDEM), que está sendo realizado na UEFS. A simulação realística será realizada no estacionamento da emergência onde aproximadamente 100 funcionários, da equipe multiprofissional de assistência e de apoio, estão devidamente preparados para receber cerca de 40 vitimas fictícias que chegarão à unidade em busca de atendimento de extrema urgência.

De acordo com Dra. Hélvia Fagundes, coordenadora da emergência, uma mega estrutura está sendo montada com quatro tendas, sendo duas de descontaminação das vítimas, outra de atendimento, um posto de comando e outro de apoio e acolhimento da imprensa e familiares que virão em busca de informações sobre os pacientes. “O local será todo isolado, simulando de forma bem realística o atendimento às vítimas de acidentes com produtos químicos e ou radiativos e também da explosão de barragem. Portanto, estes pacientes chegarão ao HGCA, por volta das 10h00 deste sábado, através de ambulâncias, ônibus e de helicóptero. E nós estaremos paramentados com roupas especificas para evitar a “contaminação” da equipe e que estas vítimas entrem no HGCA contaminadas”, explicou a médica.

*SOBRE O CIDEM*

O Congresso Internacional de Desastres em Massa (CIDEM), este ano, o tema do CIDEM será: “Desastres com inundações, barragens e produtos perigosos (QBRN – e – Químicos, Biológicos, Radioativos, Nucleares e explosivo)” e contará com a participação de profissionais da saúde, peritos nacionais e internacionais, psicólogos, médicos, enfermeiros, biomédicos, engenheiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos, biólogos, nutricionistas, químicos, entre outros, membros das equipes de resgate e forças de segurança federal e estadual. O evento é organizado por professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), reúne palestrantes e especialistas, com a participação de representantes de diversos países como Portugal, Argentina, Perú, Índia, Paraguai, entre outros.

*FONTE: ASCOM/HGCA*


Higienizar as patas antes de subir nas camas e manter vacinas em dia são alguns cuidados básicos necessários. Especialista diz serem raras situações em que animais transmitem doenças para donos.

Homem e cachorro dormem na mesma cama — Foto: Michael Pettigrew/Adobe Stock

Homem e cachorro dormem na mesma cama — Foto: Michael Pettigrew/Adobe Stock 

Compartilhar a cama com pets é um hábito de muitos tutores de animais de estimação. A prática, apesar de não ter contraindicação médica, pode trazer riscos – tanto para os bichinhos quanto para os tutores

“A princípio, não há contraindicação do animal dormir com o tutor. Mas há alguns aspectos a se considerar. Existem pessoas com quadro alérgico a pelos de animais. Nestes casos, se uma pessoa tem essa alergia, o animal não poderia nem estar dentro de casa”, afirmou Marcelo Otsuka, vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de SP. 

Otsuka explicou ainda que são raras as situações em que os animais transmitem doenças para seus donos e, em quase todos os casos, os transmissores são pets sem acesso a higiene básica. Para ele, alguns cuidados simples são suficientes para se estabelecer uma relação com benefício mútuo. 

“Bebês muito pequenos, que não têm uma capacidade de se defender, a gente não recomenda o contato muito próximo. Os animais gostam de ficar perto dos humanos, eles precisam ser vigiados para não causarem sufocamento. Por outro lado, camas muito altas podem ser um risco para animais de pequeno porte. A gente precisa ter cuidados de ambos os lados”, disse Marcelo Otsuka. 

Veja lista de recomendações:

Cachorro compartilha cama com mulher enquanto dorme — Foto: JustLife/Adobe Stock

Cachorro compartilha cama com mulher enquanto dorme — Foto: JustLife/Adobe Stock 

O g1 também procurou o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). A presidente da Comissão de Bem-Estar Animal (Cobea) do CFMV, a médica-veterinária Kellen Oliveira, listou algumas recomendações. 

Rosângela Gebara também é membro da Cobea e alertou sobre quais são os cuidados veterinários necessários para o pet não transmitir doenças. 

“Principalmente a antirrábica, já que essa doença é uma zoonose; porém recomenda- se que estejam em dia a vacinação polivalente ou múltipla, além de estar com a aplicação de vermífugo e a profilaxia para ectoparasitas atualizadas. E sempre que o pet tiver sinais ou sintomas de doença, o tutor deve buscar auxílio veterinário para o correto diagnóstico e tratamento o mais precoce possível”, afirmou.

Informações G1


Diante da importância e da necessidade de divulgação do conhecimento científico produzido no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), o Núcleo de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (NUGTES) torna público o edital de regulamento de submissão de trabalhos para a X Mostra Integrada de Pesquisa do HGCA. O evento, que chega à sua décima edição, tem como tema central “Saúde Baseada em Evidências: inovação tecnológica e boas práticas no SUS”. A mostra será realizada no dia 19 de outubro deste ano, de forma presencial, das 07h30 às 17h30, no SEST SENAT, Avenida Eduardo Froes da Mota, S/N, Bairro 35º BI, Feira de Santana – BA.

Desde 2013, o HGCA tem promovido a Mostra Integrada de Pesquisa em colaboração com Instituições de Ensino Superior parceiras ao HGCA. O principal propósito do evento é dar visibilidade às pesquisas desenvolvidas dentro do âmbito dos serviços de saúde, incentivando a aplicação de seus resultados e confiante para a tomada de decisões clínicas e de gestão. Isso, por sua vez, fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS).

Os trabalhos científicos aprovados para a Mostra devem estar relacionados às áreas temáticas de Gestão e Avaliação em Saúde na Unidade Hospitalar, bem como à Produção do Cuidado em Unidade Hospitalar. As inscrições estão abertas no período de 16 de agosto a 16 de setembro de 2023. Para participar, os interessados devem enviar resumos dos trabalhos para o endereço de e-mail hgca.mostradepesquisa10@gmail.com É fundamental consultar o regulamento completo de submissão, disponível aqui. (em anexo)

Os interessados em participar da X Mostra Integrada de Pesquisa do HGCA, na categoria ouvintes podem acessar o link de inscrição através de https://www.even3.com.br/xmostradepesquisahgca/ .

Saiba mais sobre a Mostra acessando o site: https://www.saude.ba.gov.br/mostrapesquisahgca/

*Fonte: ASCOM/HGCA*


‘Anvisa dos Estados Unidos’ relata aumento sem precedentes nas prescrições de estimulantes

Aumento de diagnósticos de TDAH
Prescrição de medicamentos deve ser feita por profissional qualificado | Foto: Reprodução/Pixabay

A conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) tem ajudado adultos a buscar informação, diagnóstico e tratamento.

Ao mesmo tempo, tem chamado atenção de autoridades médicas. Isso porque há o risco de uma possível banalização de diagnósticos e tratamentos do transtorno.publicidade

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos Estados Unidos, relata aumento “sem precedentes” nas prescrições de estimulantes entre 2020 e 2021.

O CDC traz outro dado relevante. O grupo populacional em que se apresentou o maior aumento do uso desses medicamentos foi o de mulheres, na faixa entre os 20 e 30 anos.

Estudiosa de TDAH “bombardeada” por anúncios nos sites e nas redes sociais

Essas e outras informações se encontram em artigo de autoria de Margaret Sibley, psicóloga clínica dedicada ao tratamento de pacientes com TDAH. A especialista é também pesquisadora psiquiátrica na Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA).

A profissional percebeu a grande quantidade de anúncios on-line sobre TDAH que passou a receber, graças a suas frequentes pesquisas sobre o termo na internet.

Os anúncios envolvem testes rápidos para supostamente detectar o transtorno, além de ofertas tanto de programas para “reativar o cérebro” quanto de tratamentos medicamentosos.

A “pandemia” de sintomas do TDAH durante a pandemia de covid-19

A pandemia e suas consequências para a saúde mental de muitas pessoas ajudam a explicar o aumento da busca por ajuda, para sintomas que podem ser ou não resultado do TDAH. 

A possível banalização do diagnóstico e do tratamento de adultos, especialmente pelo caráter não individualizado de muitos atendimentos e serviços on-line, é uma das principais preocupações dos especialistas.

Pesquisas sem influência direta dos efeitos da pandemia 

Os dados de 2023, quando coletados e disponibilizados, ajudarão as autoridades médicas a compreender melhor essas tendências. Isso porque já se estaria num período fora da emergência sanitária da covid-19. A pandemia terminou oficialmente em maio.

As autoridades médicas poderão analisar, por exemplo, quanto se indicou o uso de estimulantes para pessoas com problemas pontuais de concentração, ou para pessoas que de fato têm o transtorno.

aumento diagnóstico  tdah
Sigla em inglês para o TDAH | Foto: Pixabay

No caso do segundo grupo, o aumento seria especialmente positivo. Afinal, significaria um maior número de diagnósticos adequados para indivíduos adultos. Parte relevante deste público pode nunca ter recebido tratamento por não saber ter o transtorno. 

A oferta e a demanda por atendimento profissional, qualificado e individualizado também tenderiam a se equilibrar, com as novas informações e pesquisas. O mesmo aconteceria com a medicação apropriada para quem apresentar o TDAH, que atualmente enfrenta escassez.

Informações Revista Oeste


São 70% dos entrevistados que acreditam ter uma saúde mental ótima ou boa, apesar de relatos de sintomas serem bem mais frequentes.

Saúde Mental e Desenvolvimento Humano  — Foto: Divulgação

Saúde Mental e Desenvolvimento Humano — Foto: Divulgação 

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (19) aponta que um terço dos brasileiros relata ter problemas frequentemente ou sempre com ansiedade, com o sono e com a alimentação. O instituto fez o levantamento para trazer o contraste entre a percepção de saúde dos brasileiros com relatos de sintomas, em especial no campo de saúde mental. 

A sondagem foi publicada pelo jornal “Folha de S.Paulo” e realizada entre os dias 31 de julho e 7 de agosto, com 2.534 pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

Os resultados mostram que, apesar da presença de sintomas de desânimo e falta de prazer nas tarefas diárias, cerca de 70% dos entrevistados acreditam ter uma saúde mental ótima ou boa. Outros 23% a consideram regular e apenas 7% disseram ser ruim ou péssima. 

Na divisão por idade, a faixa de 16 e 24 anos teve o pior resultado, com 13% de ruim ou péssimo. Já a divisão entre sexo mostra que homens também são mais avessos a reconhecer problemas de saúde mental: apenas 5% a consideram ruim ou péssima. Entre as mulheres são 9%. 

Veja os principais resultados abaixo. 

Avaliação de saúde mental entre homens

Avaliação de saúde mental entre mulheres

Os resultados acima contrastam com sintomas e diagnósticos também pesquisados pelo Datafolha nesta rodada de pesquisa. Segundo instituto, 21% dos brasileiros procuraram algum profissional focado em saúde mental nos últimos 12 meses, como terapeutas, psicólogos e psiquiatras. 

Veja abaixo os principais resultados da sondagem de sintomas: 

Frequência em que sente pouco interesse ou prazer em fazer as coisas, entre homens

Frequência em que sente pouco interesse ou prazer em fazer as coisas, entre mulheres

Frequência em que se sente triste, deprimido ou sem esperança, entre homens

Frequência em que se sente triste, deprimido ou sem esperança, entre mulheres

Frequência em que tem dificuldade para dormir, manter o sono ou dormir demais, entre homens

Frequência em que tem dificuldade para dormir, manter o sono ou dormir demais, entre mulheres

Frequência em que se sente ansioso, entre homens

Frequência em que se sente ansioso, entre mulheres

Influenciadora e jogador, que assinou contrato com o Al-Hilal, clube de Riad, capital do país, esperam uma menina. Influenciadora também falou sobre o calor e as vestimentas.

Informações G1

1 38 39 40 41 42 150