Disponível no mercado há mais de 30 anos, o omeprazol promete um alívio rápido e eficaz daquela queimação na barriga e no peito causada pelo excesso de acidez.
Ao lado de pantoprazol, lansoprazol, dexlansoprazol, esomeprazol e rabeprazol, ele faz parte da classe farmacêutica dos inibidores da bomba de prótons (conhecidos também pela sigla IBP). As informações são do G1.
Para ter ideia da popularidade dessas medicações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 64,9 milhões de unidades de omeprazol foram consumidas no país apenas em 2022.
O que muita gente não sabe é que, em geral, esses remédios só devem ser usados por um prazo bem curto, de no máximo dois ou três meses.
Há exceções: para pessoas com algumas condições de saúde, como pacientes oncológicos, profissionais de saúde recomendam o uso contínuo de omeprazol ou outras medicações dessa classe (entenda abaixo).
Como você vai entender ao longo desta reportagem, o consumo dos IBPs por períodos prolongados — como muitas pessoas acabam fazendo no dia a dia sem orientação de um profissional da saúde — está relacionado a desequilíbrios no sistema digestivo e dificuldades na absorção de vitaminas e minerais.
Alguns estudos sugerem que esse desbalanço causado pelo abuso desses fármacos pode causar até doenças mais graves, como osteoporose, câncer e demência. Mas essas repercussões à saúde ainda não são consenso na comunidade científica e precisam ser estudadas a fundo, como apontam especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.
Nas aulas de química do colégio, aprendemos o que é o pH, uma escala numérica que determina se uma solução é ácida ou básica/alcalina.
No nosso estômago, dependemos de um ambiente ácido para o processo de digestão.
Os sucos gástricos (que são bem ácidos, diga-se) começam a “quebrar” os alimentos em pedacinhos cada vez menores, que depois serão absorvidos pelo intestino delgado.
Só que, em algumas pessoas, essa acidez passa da conta: o líquido estomacal tem um pH tão baixo, ou está numa quantidade tão grande, que ele passa a ser corrosivo para o próprio sistema digestivo.
Em alguns, essa queimação pode aparecer no próprio estômago na forma de gastrites e úlceras — feridas que se formam nas paredes internas desse órgão.
Para outros, o problema é mais em cima. Um defeito na válvula que separa estômago e esôfago faz que o conteúdo ácido suba em direção ao peito e à garganta — o quadro é conhecido como refluxo gastroesofágico.
Como o esôfago é bem menos preparado que o estômago para lidar com substâncias ácidas, ele fica machucado. Os indivíduos acometidos pelo refluxo sentem azia, queimação da boca do estômago à garganta, tosse e até dor no peito intensa, que chega a ser confundida com um infarto.
“No caso do refluxo, o ideal seria ter um remédio que corrigisse o defeito na válvula. Mas, como não possuímos esse tipo de tratamento, o que fazemos é lidar com a acidez”, diz o médico Joaquim Prado Moraes Filho, da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).
É aí que entram os IBPs, como o omeprazol: eles diminuem a acidez do suco gástrico. Com isso, a agressão às paredes do estômago e, principalmente, do esôfago ficam menos intensas.
“Esses remédios bloqueiam a produção de ácido, impedem as lesões e aliviam aqueles sintomas de queimação”, resume Moraes Filho, que também é professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
O médico lembra que, em muitos casos, o uso de omeprazol e companhia precisa se prolongar por quatro a oito semanas.
Essa informação, inclusive, aparece em algumas bulas deste fármaco.
“Geralmente, a dose recomendada de omeprazol varia entre os 10 mg e os 20 mg, administrados antes do café da manhã e durante um período que pode ir da toma única até as 4 semanas de tratamento”, diz o texto da bula, que pode sofrer variações segundo cada fabricante.
Mas aí vem a questão: como mencionado pelo próprio médico, omeprazol e companhia lidam com um aspecto, mas não resolvem a raiz do problema. No caso do refluxo, o defeito na válvula continua.
Ou seja, o ajuste momentâneo da acidez até melhora a queimação. Mas, passado o período de tratamento, pode ser que tudo volte ao estágio anterior, se outros aspectos da vida — sobre os quais falaremos adiante — não forem modificados.
Com isso, muitas pessoas acabam prolongando o uso dos IBPs por conta própria, com o objetivo de aliviar os incômodos.
Isso é facilitado pelo fato de esses remédios serem acessíveis ao consumidor final, mesmo sem receita — apesar de eles possuírem a tarja vermelha com a orientação de venda apenas sob prescrição médica.
Só que esse consumo de omeprazol sem indicação de um profissional da saúde está relacionado a uma série de consequências.
Já temos a comprovação de que eles aumentam o risco de osteoporose.
— Danyelle Marini, diretora do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP).
Vale lembrar que a osteoporose é um quadro marcado pela perda progressiva de massa óssea. Nela, os ossos ficam cada vez mais porosos e enfraquecidos, o que eleva a probabilidade de fraturas.
“A mesma ação que os IBPs fazem no estômago também ocorre nos ossos. Com isso, eles podem degradar as células responsáveis pela regeneração do esqueleto”, complementa ela.
Quando o omeprazol é utilizado por curtos períodos, de poucas semanas, esse processo de regeneração óssea não é tão prejudicado assim. Nesse caso, a preocupação dos especialistas está mais no consumo contínuo e sem supervisão desses fármacos.
Alguns estudos recentes também observaram outras graves consequências do abuso nos IBPs mais populares.
Um deles, publicado em 2022 por instituições canadenses, estimou um risco 45% maior de câncer de estômago entre usuários frequentes de omeprazol em comparação com aqueles que usavam medicações da classe dos bloqueadores de H2 (como cimetidina e nizatidina).
Já outras investigações, realizadas a partir do final dos anos 1990 e começo dos 2000, descobriram que essas medicações interferem na absorção da vitamina B12, essencial para o funcionamento do cérebro.
Com isso, alguns especialistas começaram a temer que anos seguidos de tratamento com essas drogas poderiam provocar quadros de demência, especialmente nos mais velhos.
Para Moraes Filho, essas evidências precisam ser analisadas com atenção, mas ainda não são contundentes o suficiente.
“Nos últimos anos, foram lançados muitos trabalhos sobre os IBPs, mas os consensos das sociedades médicas dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Brasil entendem que os efeitos sobre o uso prolongado desses remédios ainda precisam ser melhor estudados”, pontua o gastroenterologista.
A BBC News Brasil procurou entidades da indústria farmacêutica para que elas pudessem se posicionar sobre as questões apresentadas.
O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) afirmou em nota que possui uma “diretriz histórica” sobre o uso de medicações por pacientes em geral.
“Todo e qualquer medicamento só deve ser usado de forma racional e com base nas orientações transmitidas pelas autoridades sanitárias e médicas.”
“Todo e qualquer medicamento que requer prescrição médica — o chamado medicamento tarjado, cuja embalagem possui uma tarja vermelha ou preta — só deve ser dispensado nas farmácias, postos de saúde, hospitais etc., e consumido pelos pacientes com base e mediante a apresentação de uma receita médica ministrada por um profissional de saúde habilitado”, completa o texto.
O presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, ainda comentou que, “se a pessoa está com problema de saúde, deve ir ao médico e, se for o caso, receber dele a prescrição do medicamento necessário para o tratamento”.
“Só compre medicamento tarjado com receita médica. Esse é um procedimento primordial para garantir a eficácia e a segurança do produto”, orientou ele.
Já a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) disse que “não se posiciona especificamente sobre moléculas”.
Que fique claro: existem algumas condições de saúde que exigem, sim, o uso contínuo de omeprazol ou outras medicações dessa classe.
“Nesses casos, os profissionais de saúde fazem a ponderação entre o risco e o benefício”, explica Marini.
“É o caso de pacientes oncológicos, por exemplo. Eles tomam medicações para tratar o câncer que afetam as barreiras do sistema digestivo. Os IBPs oferecem a proteção necessária para eles”, diz a farmacêutica.
G1
Não existe limite diário ou frequência para a pessoa se tocar. O alerta dos especialistas é quando o mecanismo passa a atrapalhar a rotina ou relações afetivas e sexuais do sujeito.
Vício em masturbação: como identificar e quais são os efeitos negativos
Nesta quarta-feira, 6 de setembro, é celebrado o Dia do Sexo (o sugestivo 6/9). Para entender o que é o vício em masturbação e como identificá-lo, o g1 conversou com Eduardo Miranda, coordenador do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, e com Lucinara Costa, terapeuta, sexóloga e especialista em relacionamentos amorosos.
Os especialistas defendem que a masturbação é um ato saudável e com muitos benefícios físicos e emocionais. No entanto, quando passa a afetar o dia a dia de uma pessoa, suas relações e, principalmente, quando está relacionada ao uso excessivo ou exclusivo de pornografia, pode virar um problema.
Especialistas defendem que a masturbação é um ato saudável e com muitos benefícios físicos e emocionais — Foto: Pexels
Os especialistas afirmam que que a masturbação ajuda as pessoas a entenderem suas preferências e desejos sexuais.
“(A masturbação) é necessária nessa descoberta da sexualidade. As pessoas que não se tocam têm sérios problemas na sexualidade porque elas transferem tudo para o outro, colocam todo o prazer na conta do outro”, afirma Lucinara Costa.
Sim, é possível desenvolver o vício em masturbação. No entanto, os especialistas alertam que não existe uma frequência recomendada ou um limite diário. Vai depender de cada indivíduo e de como a masturbação afeta a vida.
“O limite é tênue, mas a resposta é que é possível sim. (É um problema quando) a pessoa está tão focada na masturbação que ela pode ter um distanciamento ou perda de interesse por relacionamentos e até, eventualmente, ter algumas disfunções ou falhas”, explica Miranda.
Na visão dos especialistas, o acesso fácil e banalizado à pornografia é capaz de impulsionar a prática da masturbação, e o contrário se aplica.
“Tem estudos que mostram que, com a pornografia, você precisa de 8 minutos para ter toda a resposta sexual — o que é uma resposta sexual muito alta. (Pode virar fonte de ansiedade e estresse) quando o excesso de dopamina que você está acostumado não vai acontecer em outros horários do dia”, afirma Lucinara Costa.
A identificação do vício em masturbação envolve observar o comportamento do indivíduo.
“Como eu também atendo casais, o que eu percebo é que quando a mulher diz que o parceiro não está procurando tanto e não tem tanto desejo, é que este homem faz o uso da pornografia, da masturbação, de forma compulsória”, afirma Lucinara.
Os especialistas explicam os efeitos negativos do excesso de masturbação, que incluem até a chamada Síndrome do Punho de Ferro:
“Na ‘Síndrome do punho de ferro’, a pessoa se masturba de forma tão vigorosa que ela não consegue reproduzir o mesmo tipo de estímulo na penetração e acaba que não consegue ter orgasmo. Então, ela penetra, mas não consegue ter orgasmo e tem que terminar com a masturbação logo na sequência para poder ter orgasmo no ato sexual”, explica Miranda.
Identificar o vício em masturbação e pornografia é o primeiro passo para quem quer fazer tratamento — Foto: Pexels
O tratamento para a compulsão por masturbação envolve a identificação e a eliminação dos gatilhos, com um progressivo “desmame” ou moderação da prática.
“A primeira questão é a identificação por parte de um profissional. Boa parte dos pacientes não procuram o urologista com essa queixa de que “estou me masturbando demais”. Ele procura com a outra queixa: “eu não tenho mais interesse, eu não consigo mais ter orgasmo”. Muitas vezes é na primeira avaliação que o médico é capaz de identificar um padrão.”
Informações G1
Com quatro novos programas de Residência Médica aprovados pelo Ministério da Educação, a Santa Casa de Feira de Santana se consolida como o maior centro de formação da macrorregião centro-leste da Bahia. Agora, a instituição filantrópica passa a oferecer cursos em oito áreas extremamente importantes para a assistência à população.
O ato autorizativo foi publicado nesta terça-feira, 5, no site do Ministério da Educação. Cirurgia cardiovascular, medicina intensiva, oncologia clínica e endoscopia são os novos programas que em breve estarão recebendo médicos em formação. Se somam às residências em cardiologia, ortopedia, administração em saúde e clínica médica que foram implantadas no início deste ano.
Joanna Amália Dias, residente de cardiologia da Santa Casa, comemorou a aprovação dos novos programas da instituição. “É um enorme ganho para todos, pois a interação com residentes de outras áreas fomenta a discussão de casos interdisciplinares. Isto implica também na melhoria da assistência ao paciente”, atesta a médica.
Com uma equipe de excelência e atuação principalmente nas áreas da alta complexidade, a Santa Casa de Feira de Santana reúne um corpo clínico cuja experiência e formação se destaca em todo o Nordeste.
SÓLIDA EXPERIÊNCIA
Esta bagagem é enriquecida pelo acompanhamento e orientação personalizada dos preceptores que atuam nos programas. A discussão de casos clínicos reais permite aos residentes uma formação sólida que se incrementa ainda mais pelo significativo volume de pacientes atendidos e pela gama de procedimentos nas principais áreas da Medicina.
O médico Rodrigo Matos, provedor da instituição, ressalta o investimento estratégico da entidade para viabilizar a implantação das residências médicas. “A implementação dos programas de ensino impacta diretamente em todos os níveis gerenciais e assistenciais da instituição, colocando-a em posição de destaque em qualidade e produtividade”, salienta.
De acordo com o provedor, a meta inicial era implantar quatro programas de residência médica até o final de 2025, “um anseio arrojado”. “Exatamente por considerar o caráter, história e propriedades dessa instituição centenária que, ao longo da sua trajetória acumulou uma sólida experiência na área de saúde, sabíamos do grande potencial dela também no âmbito da formação”, argumenta Rodrigo Matos.
Para ele, a conquista é fruto do engajamento da gestão administrativa e da equipe médica, “além de reflexo da qualidade dos serviços e do compromisso da Santa Casa em continuar sendo uma referência em educação médica na Bahia”, ressalta o provedor.
Beber cerveja pode ser bom para a saúde intestinal e para o sistema imunológico, segundo estudo realizado por cientistas da Universidade Médica de Dalian, na China. Segundo eles, a bebida alcoólica de forma moderada é melhor para alguns aspectos do que se abster completamente.
Isso ocorre porque a cerveja tem um conjunto de bactérias saudáveis que beneficiam o intestino, como por exemplo, os polifenóis, as fibras e o etanol que podem dar uma “turbinada” no sistema imunológico do usuário.
Todas essas substâncias são mais eficazes do que os probióticos encontrados em iogurtes e queijos, e que também são benéficos para à saúde. Segundo os pesquisadores, esses microrganismos ajudam a restaurar o equilíbrio natural do intestino quando ele é infectado por uma doença ou bactéria.
“Como uma bebida fermentada há muito estabelecida, a cerveja é rica em muitos aminoácidos essenciais, vitaminas, oligoelementos e substâncias bioativas que estão envolvidas na regulação de muitas funções fisiológicas humanas. Os polifenóis do malte e do lúpulo da cerveja também são compostos ativos importantes que interagem em ambas as direções com o microbioma intestinal”, escreveram os autores.
Os cientistas afirmam que as “cervejas saudáveis”, como eles chamam esses produtos do futuro, podem até mesmo ajudar a prevenir doenças, como arteriosclerose e doenças cardíacas, além de melhorar a circulação sanguínea. No entanto eles são claros que os benefícios só atingem pessoas que façam uso da cerveja de modo leve ou moderado.
“Quando o consumo de álcool é controlado dentro de limites seguros, os efeitos combinados do álcool e de outros componentes do metabolismo na flora intestinal merecem uma análise mais abrangente”, dizem os autores.
Porém, há quem discorda do estudo. O professor Naveed Sattar, professor de saúde cardiovascular e metabólica na Universidade de Glasgow, diz que a revisão “perde o panorama geral”.
“É verdade que alguns dos ingredientes contidos na cerveja podem ter impactos positivos na saúde, mas são facilmente superados pelo próprio álcool”, disse ele ao Telegraph.
O consumo excessivo de álcool aumenta o risco de problemas de saúde graves, como doenças cardíacas, derrame, doenças hepáticas e vários tipos de câncer.
Dados da Pesquisa Domiciliar sobre o Padrão de Consumo de Álcool e suas Características Sociodemográficas no Brasil, realizada pelo Ipec a pedido do CISA – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, revelam que a maioria dos brasileiros (57%) desconhecem ou consideram a moderação acima dos parâmetros definidos pelas autoridades de saúde.
Além disso, 75% dos consumidores abusivos acreditam que bebem de forma moderada, sendo que apenas 13% reconhecem que precisam mudar seus hábitos. Além disso, 11%% admitem que bebem muito, mas não consideram isso como um problema. No total, o levantamento entrevistou 1.983 pessoas de forma presencial e domiciliar, em abril de 2023.
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que não existe um padrão de consumo de álcool absolutamente seguro. No entanto, o consumo moderado é aquele que apresenta um baixo risco para a saúde.
As principais diretrizes definem o consumo moderado de álcool como duas doses ao dia para homens e uma dose para mulheres. Cada dose corresponde a uma lata de 350 ml de cerveja, uma taça de 150 ml de vinho ou 45 ml de destilado, como vodca ou gim.
Fonte: O Globo.
Estresse emocional, sobrecarga de trabalho, noites mal dormidas e a ansiedade são fatores que, infelizmente, permeiam o dia a dia da maioria das mulheres na contemporaneidade. Ter que se dividir em tantos papéis e a exigência para que, ao término do dia – ou da noite – tudo esteja em seu devido lugar tem resultado, dentre outras questões, em muitos casos de bruxismo que, mesmo comprovadamene comum para ambos os gêneros, pesquisas vêm mostrando uma predominância cada vez maior entre as mulheres. Estudos mostram que 60% das mulheres têm algum tipo de dor craniofacial, ou seja, dores que se manifestam na região da cabeça. Até mesmo a disfunção da ATM tem índices maiores entre as mulheres do que nos homens, chegando a 80% dos casos.
No caso do Bruxismo, estar susceptível ao estresse emocional é apontado como um fato importante para a causa dessa prevalência, porém, como frisa o cirurgião bucomaxilofacial, Thiago Leite, “não podemos resumir o bruxismo em mulheres a questões hormonais, por exemplo”, chamando a atenção para a rotina sobrecarregada das mulheres que, além do bruxismo e dos vários tipos de dores de cabeça, por exemplo, pode acarretar em crises de ansiedade e ou mesmo à depressão. “São muitos os casos que chegam ao meu consultório de pacientes com dores orofaciais, bruxismo e esses problemas são tratados. Porém, esse tratamento não pode deixar de lado as outras especialidades indicadas por mim”, frisou Dr. Thiago. O especialista se refere às terapias paralelas ao tratamento em consultório, quando necessárias, a exemplo de psicologia, acupuntura e outras.
O cirurgião Dr. Thiago Leite lembra que bruxismo tem como característica principal o tensionamento dos músculos da face, além do ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Isso também pode ocorrer enquanto a pessoa estiver acordada, neste caso, chamado de bruxismo de vigília. Vale salientar que estes sinais podem passar despercebidos, principalmente na vida de muitas mulheres, uma vez que a tensão e o estresse já fazem parte do seu dia a dia. No entanto, é mais que importante o diagnóstico com um bucomaxilofacial, pois, como bem lembra o especialista, o bruxismo leva ao cansaço dos músculos mandibulares e pode provocar cefaleias tensionais e enxaqueca, com dores localizadas na região das têmporas, nuca e ombros além de provocar zumbido e lesões nos dentes (fraturas, problemas gengivais).
Alguns dos principais sintomas que podem vir acompanhados do distúrbio são: dores na face, estalos na mandíbula, desgaste e fraturas nos dentes e restaurações, zumbido no ouvido, dores de cabeça e sensibilidade nos dentes. “O tipo de tratamento dependerá exatamente de cada caso, de cada paciente, de cada particularidade. Somos muito criteriosos nesse sentido. E nosso olhar está para o conforto dessas pessoas que precisam voltar a dormir, viver, trabalhar, estar entre os seus sem dores”, salientou.
É durante o sono que o corpo e a mente descansam e relaxam, portanto, o momento é de grande importância para o organismo. Ficar sem dormir, dormir mal, dormir pouco e as posições de dormir podem impactar diretamente na saúde do indivíduo, ocasionando problemas cardiovasculares (como mostra um estudo), dores no corpo, irritabilidade ou até tristeza.
A resposta é: depende de cada indivíduo.
O que existe é a posição mais confortável para você, desde que você siga as recomendações dos médicos para evitar sobrecargas na coluna e no pescoço e evitar problemas como roncos e apneia.
Dormir de bruços pode ocasionar dores nas costas, porque força a extensão e as juntas da coluna.
Esta posição dificulta a respiração, já que a caixa torácica fica comprimida contra o colchão e o rosto tem que ficar virado, o que força o pescoço e a face.
Portanto, não é uma posição ideal para dormir. O que pode ser feito é colocar um travesseiro embaixo do quadril e da barriga para aliviar a pressão na coluna e no pescoço, mas é a posição menos recomendada.
Nessa posição, a dor nas costas também pode estar presente. Isso porque a curvatura natural da coluna fica sem apoio. Pode, inclusive, agravar problemas de quem já tem dor na lombar.
Para quem dorme assim, pode-se utilizar um travesseiro baixo, que não force muito o pescoço, e, se possível, um rolinho embaixo dos joelhos, para facilitar o alinhamento dos quadris e diminuir o impacto na coluna lombar.
A posição pode causar ou piorar roncos e apneias. Ela favorece o desabamento de estruturas como a base da língua e as amígdalas, fenômeno que pode gerar um maior estreitamento da faringe e, consequentemente, ocasionar obstrução e gerar ou agravar os quadros de quem ronca.Continua após a publicidade
Essa é a posição que mais descansa a coluna, porque não força os discos nem as articulações.
Entretanto, ao dormir de lado, é com usar um travesseiro que apoie bem o espaço entre o ombro e a cervical. Com isso, a cervical não fica torta. Um travesseiro muito baixo ou um muito alto prejudicam a região.
Há estudos realizados com ratos que demonstram que a posição lateral o favorecimento do sistema de limpeza cerebral —chamado sistema glinfático —, que pode ajudar a evitar doenças como o Parkinson e o Alzheimer. Há ainda uma pesquisa que mostra que essa posição auxilia na redução da gravidade da apneia.
Direito ou esquerdo?
Sobre o lado a se deitar, as evidências variam.
Dormir do lado esquerdo pode ajudar na digestão, porque o estômago é virado para esse lado — tanto que outro estudo demonstrou que dormir do lado esquerdo diminui a chance de refluxo gastroesofágico.
Mas dormir para o lado direito ajuda a coluna a repousar, quando feito com as pernas um pouco flexionadas e um travesseiro no meio delas.
Para grávidas, é melhor dormir do lado esquerdo, pois assim evita a compressão da veia cava Inferior, responsável por levar o sangue ao coração e possibilita melhor oxigenação tanto para a mãe quanto para o bebê.
É conhecida como a posição “antálgica”, ou seja, anti-dor.Continua após a publicidade
Não é indicada para dormir, mas um pouco de flexão na coluna não faz mal.
Ela pode ser prejudicial se feita por longos períodos, tanto para a coluna, porque acaba sendo um pouco forçada, quanto para a respiração, porque obstrui as vias.
O ato de abraçar aumenta os níveis de oxitocina, conhecido como o hormônio do amor.
Ele promove relaxamento e bem-estar, que auxiliam para uma boa noite de sono.Continua após a publicidade
Só é preciso tomar cuidado com o braço. Ele pode não aguentar muito tempo na mesma posição, com o peso do parceiro. Isso porque pode ficar “amortecido” devido à pressão no conjunto de nervos chamado plexo-braquial.
A posição de dormir é um hábito e, portanto, pode, sim, ser alterado. É claro que requer uma readaptação que pode demorar —mas nem sempre, isso varia de uma pessoa para outra.
Essa mudança normalmente é recomendada a quem tem problemas como apneia posicional, por exemplo, que só acontece devido à posição em que se dorme.
Mas o corpo também sabe quando precisa mudar a posição de dormir devido a algum incômodo, tanto que dificilmente as pessoas despertam para mudar de lado.
Quem se mexe muito dormindo, não está conseguindo achar uma posição confortável ou apresenta algum distúrbio do sono. Uma das doenças que promovem movimentos involuntários de forma constante é a síndrome das pernas inquietas, onde a pessoa sente necessidade de mexer para aliviar os sintomas de desconforto.Continua após a publicidade
Mas a pessoa também pode ter problemas de ansiedade e dificuldade respiratória noturna. Se for uma situação que acontece com frequência, é importante procurar ajuda especializada para realizar um diagnóstico específico.
Informações UOL
A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), realizou terça-feira (29), uma visita ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). O objetivo foi avaliar a unidade hospitalar para implantação de novos programas de residência em três áreas: Anestesiologia, Neurocirurgia e Endoscopia. Os avaliadores Jedson dos Santos Nascimento, Marcos Clarêncio, Marcos Antonio Herculano participaram inicialmente de uma reunião com a diretoria-geral e médica da unidade para tratar dos pilares para implantação de residências médicas: Infraestrutura, Preceptores e Custeio. Acompanhada por preceptores, diretores, coordenadores e membros da Coordenação de Residência Médica (COREME), a comissão percorreu as enfermarias, emergência, ambulatório, a nova enfermaria, o Centro de Hemorragia Digestiva do Interior (CHDI), o Centro de Diagnostico por Imagem, Centro Cirúrgico, Unidades de Terapia Intensiva UTIs) e demais dependências da unidade.
“A chegada de novas residências médicas para o Hospital Clériston Andrade é de interesse do Governo do Estado, visto que já estamos em ampliação de leitos, e por sermos um hospital escola temos campo para acolher novos residentes. Diante disso, posso afirmar que o Clériston Andrade tem todos os requisitos necessários de infraestrutura e equipe para que se possa implantar novos programas de residência médica”, garantiu a diretora do HGCA, Cristiana França.
Segundo o coordenador-geral da Residência Médica do HGCA, Francisco Freitas, o HGCA aguarda agora a apreciação do MEC para iniciar a formação dos médicos residentes nas novas áreas citadas. “Essa será sem dúvida uma grande conquista não apenas para o HGCA, como também para a comunidade que passará a contar com mais especialistas nestas áreas”, comemorou Francisco.
Na oportunidade, a direção do HGCA mostrou para a CNRM toda a infraestrutura e capacidade que a unidade possui para receber novos cursos de residência médica. O diretor médico, Dr. Karlos Figueredo, enfatizou que está há mais de 10 anos trabalhando no HGCA e viu de perto toda a transformação que a unidade passou. “Minha jornada de mais de uma década no HGCA testemunhou a incrível transformação que nossa unidade alcançou. Cada passo dado em direção ao progresso representa nosso compromisso com a excelência na saúde e no ensino médico,”, concluiu , Dr. Karlos Figueredo.
A formação no Clériston Andrade teve início em 1991, com as residências em Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia-geral, Ginecologia e Obstetrícia. Passaram-se 32 anos e atualmente o hospital dispõe de 18 vagas de residência em 4 áreas da medicina por ano: clínica médica, ortopedia, UTI e cirurgia básica e geral.
*Fonte: ASCOM/HGCA*
Existem vários alimentos afrodisíacos: de ostras a chocolates, algumas comidas são comprovadamente capazes de melhorar a performance na hora do sexo. Uma boa transa, porém, parece estar mais associada ao que não comer e a uma manutenção de dieta saudável a longo prazo.
Em entrevista ao The Sun, o médico especialista em sexualidade Neel Patel listou alimentos que podem desequilibrar a dieta e interferir diretamente no desempenho sexual.
“Problemas que afetam seu desempenho sexual, como disfunção erétil, podem estar ligados à alimentação”, diz ele. Segundo o médico, para quem quer ter um bom desempenho sexual, é preciso evitar alguns alimentos e bebidas. Confira:
Embora muitas pessoas gostem de beber para se soltar, o álcool pode ser um inimigo na hora do sexo, especialmente para os homens.
“O consumo excessivo pode restringir o fluxo sanguíneo para o pênis, causando disfunção erétil”, esclarece Petel. O consumo excessivo e prolongado, no caso dos alcólatras, pode estar associado também a uma redução de tamanho do pênis e encolhimento dos testículos.
Se a cerveja acompanha batata frita, pior. Segundo o médico, as refeições gordurosas antes do sexo também atrapalham a performance no longo prazo.
Além de uma possível má digestão, que pode cortar o clima, a ingestão de alimentos oleosos pode levar ao estreitamento das artérias, devido ao acúmulo de gordura, na chamada aterosclerose.
“Isso pode resultar na redução do fluxo sanguíneo para o pênis e dificultar a obtenção ou manutenção de uma ereção, além de reduzir a sensibilidade feminina”, exemplifica o médico.
Embora se imagine que o chocolate é afrodisíaco, no longo prazo, o açúcar é um inimigo do sexo. De acordo com Patel, a substância também prejudica a circulação sanguínea essencial para irrigar as zonas erógenas. Em pessoas com diabetes, o consumo exagerado pode levar até a uma disfunção erétil crônica.
Não existem só efeitos negativos trazidos pela alimentação: o que comemos também pode melhorar a função sexual, de acordo com a médica Clare Bailey, especialista em dietas saudáveis, ouvida na mesma reportagem.
A especialista sugere que o mais recomendado é fazer uma dieta de estilo de mediterrâneo, que por ser mais leve e dar ao corpo todos os macronutrientes necessários, pode ajudar também na função sexual.
Para melhorar o sexo, Bailey recomenda incluir no cardápio:
Metrópoles
As Policlínicas Municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Feira de Santana realizaram 40.156 atendimentos, sendo 26.994 procedimentos, 6.678 exames e 6.484 consultas com médicos clínicos e especialistas. Os dados são referentes ao último dia 21 de agosto até esse domingo (27).
A média é de 5.083 atendimentos por dia na zona urbana e 653 na zona rural. A UPA da Queimadinha liderou o ranking mais uma vez com 6.625 atendimentos na sede. Já a Policlínica de São José registrou 2.497, ocupando a primeira posição em assistência prestada nos distritos.
É válido destacar que policlínicas e UPAs não fazem marcações de exames, entretanto o município dispõe de 110 unidades de saúde que realizam o encaminhamento.
Com investimento superior a R$ 13,6 milhões em obras e equipamentos, a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, entregou nesta segunda-feira (28), 30 novos leitos e ampliou o serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Geral Clériston Andrade ( HGCA), em Feira de Santana.
Entretanto, durante o evento, o promotor Audo Rodrigues esclareceu algo que não era conhecido por todos, e segundo especialistas, isso causou desconforto na gestão da saúde e nos presentes políticos, que precisaram admitir que parte do investimento na ampliação do serviço de serviço Nutrição e Dietética do HGCA foi realizada de acordo com a conciliação judicial promovida no âmbito da Ação Civil Pública nº 0000181-10.2015.5.05.0196. Esse acordo foi firmado entre o Estado da Bahia, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado da Bahia.
“Ingressamos com uma ação contra o Estado da Bahia devido às constatações que identificamos nesta unidade de saúde anos atrás. Essa ação resultou em uma multa no valor de 7 milhões de reais, referente a um dano moral coletivo que o Estado estava obrigado a pagar. Todos os recursos foram esgotados e os valores foram direcionados para a própria unidade de saúde”, destacou o promotor em entrevista.
Blog Central de Polícia, com informações do programa Ronda Policial (Rádio Subaé)