Nos EUA, a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) retirou por completo a dipirona do mercado em 1977
A dipirona é uma substância muito utilizada para aliviar sintomas de febre e dor. No entanto, em vários países no mundo, a dipirona é proibida de ser comercializada.
Antigamente, a dipirona era comercializada e altamente consumida em várias partes do mundo. Porém, isso mudou na década de 1960, quando surgiu um uma publicação científica alegando riscos de agranulocitose, uma condição no sangue que reduz células de defesa e prejudica nosso sistema imunológico.
Esses estudos foram realizados com o consumo de aminopirina, uma substância com semelhanças químicas quase idênticas à da dipirona.
Após essas comprovações, não demorou muito para começar as primeiras proibições ao longo do mundo. Nos EUA, a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) retirou por completo a dipirona do mercado em 1977.
Em seguida, outros países seguiram o mesmo caminho, do qual foram incluídos Japão, Reino Unido e boa parte das nações pertencentes à União Europeia. Contudo, outras contraprovas surgiram ao longo dos anos. Um bem importante é o Estudo Boston, que mostrou resultados que, a cada 1 milhão de indivíduos que tomaram a dipirona, somente 1,1 teve alguma variação para agranulocitose.
Em contrapartida, alguns países que resolveram voltar atrás com a proibição, detectou uma grande quantidade de pessoas que desenvolveram alterações sanguíneas após o uso da dipirona.
Informações Bahia.ba
O mês de outubro também é conhecido como *Outubro Verde* por suas ações voltadas para uma doença que, se não diagnosticada e tratada a tempo, pode prejudicar a vida de homens, mulheres, fetos e bebês ainda em formação. A *sífilis* é uma infecção bacteriana que é transmitida por meio de relação sexual e, na Bahia, só em 2023, segundo dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), mais de *6.400 casos* foram notificados de janeiro a agosto. Em *Feira de Santana*, houve uma redução no *número de casos de 407 para 256 de janeiro a setembro de 2022*, quando comparado ao *mesmo período de 2023*, conforme a Vigilância Epidemiológica do Município. Em relação à sífilis congênita, a queda foi ainda maior, de 150 casos para 42.
De acordo com o cirurgião urologista, Eduardo Cerqueira, esse é um dado muito importante e mostra um impacto positivo nas ações de prevenção nos postos, a própria distribuição de preservativos e campanhas de conscientização por parte dos médicos e demais profissionais de saúde. Porém, o especialista alerta para o risco que existe do aumento de casos da sífilis latente, ou seja, os casos, muitas vezes não são notificados pelo fato de o paciente, na maioria das vezes, ser assintomático, ou seja, não sabe que tem a doença. Nessas situações, o homem, se infectado com a sífilis latente, tendo relações sem proteção, contaminará a parceira ou parceiro. E, caso a parceira esteja gestante, esta pode sim, passar a doença para o feto.
“A recomendação que fazemos é realizar seus exames uma vez por ano, pois, se detectada a doença, o tratamento tem eficácia muito grande, o paciente não sente nada e pode ser tratado no posto de saúde”, orientou, acrescentando que a sífilis pode apresentar consequências severas na gestação, por isso, esse parceiro precisa ser responsável, pois há tanto a possibilidade de a criança nascer prematuramente ou sem vida ou esta mãe passar por um aborto. Quando não tratada ou tratada inadequadamente, há ainda a possibilidade de a doença deixar sequelas no sistema nervoso e cardiovascular desse bebê. “Portanto, comemoramos os números notificados, mas é preciso intensificar a campanha e falar da importância dos exames anuais e do sexo responsável”, frisou, Dr. Eduardo Cerqueira.
No consultório do cirurgião urologista Eduardo Cerqueira, a maioria dos casos que chegam de Sífilis é de um público maduro: homens a partir de 40 anos. Mas, o especialista comunga da ideia de que os homens mais jovens ainda precisam se conscientizar da necessidade da visita periódica ao consultório de um profissional de urologia para um trabalho preventivo, assim como as jovens são educadas para tal na ginecologia. Esta observação se faz necessária, pois, conforme os números apresentados pela enfermeira Larissa de Jesus Gonçalves, responsável pela referência técnica de Sífilis da Vigilância Epidemiológica de Feira, e pelo próprio especialista, a *faixa etária* de maior índice de contaminação está entre os *jovens de 14 a 16 anos, até 40 anos.*
O grande problema é que muitos desses jovens que não vivenciaram o temor de casos graves da AIDS, por exemplo, são pessoas que vivenciam uma prática de atividade sexual com menos proteção. Há uma facilidade de contraceptivos, porém, as pessoas esquecem de que o cuidado não é apenas com a gravidez não planejada, mas também com as infecções sexualmente transmissíveis. Esse é o grande risco da sífilis latente. As pessoas não se vêem doentes e continuam uma vida sexual normalmente e sem preservativo. Além da *sífilis latente* e da *sífilis congênita*, apontada como uma das mais preocupantes, o especialista diz que existem ainda a *sífilis primária*, em cujo quadro agudo o paciente apresenta uma lesão que geralmente cicatriza e some, e a *sífilis secundária*, a qual apresenta uma maior quantidade de lesões espalhadas pelo corpo. A *latente* somente é detectada com o exame.
Ainda conforme os dados epidemiológicos de sífilis de *Feira de Santana*, em todo o ano de *2022* foram registrados *573 casos de sífilis adquirida*, *302, de sífilis em gestante*; e *188 casos de sífilis congênita*. No período de janeiro a setembro de 2022, os casos de sífilis adquirida somaram 407; sífilis em gestante: 213 casos e sífilis congênita: 150 casos. Este ano, até o mês passado, foram registrados, 256 casos da sífilis adquirida, 116, da sífilis em gestante e apenas 42 da sífilis congênita. “Comemoremos sim, mas utilizemos essa campanha e todos o restante do ano para alertar para a necessidade da prevenção e, principalmente para o diagnóstico precoce e a busca pelo tratamento. Não podemos brincar com a sífilis. A latente é invisível aos nossos olhos e congênita pode trazer sérios riscos a uma futura vida”, salientou Dr. Eduardo Cerqueira.
Por *Adriana Matos – AMA Comunicação Integrada
Foto: casanisa / stock.adobe.com
É comum começar o dia com foco e fazendoboas escolhas alimentares. Você vai bem no café da manhã e no almoço, mas aí,no final do dia, tudo desanda. Além de estratégias nutricionais inadequadas, existemfatores emocionaisassociados a esse comportamento.
As escolhas de alimentos ao longo do dia, o número de refeições realizadas, a ingestão de água, aprática de atividade físicae o sono de qualidade são alguns exemplos do que pode interferir.
Além disso, existem muitosmitos sobre alimentação à noite. Você já deve ter escutado alguma vez que, para ter uma rotina alimentar saudável, é necessárioevitar carboidratos na janta, por exemplo. Será que é verdade?
Cortar carboidratos do jantar, além de ser desnecessário, pode ter o efeito contrário do que você gostaria.O primeiro ponto é que a maioria das pessoas adora os alimentos ricos em carboidratos —e comer o que se gosta traz algo fundamental para a alimentação: satisfação.
Você pode não ter se dado conta disso ainda, mas existe uma diferença entre estar saciado e estar satisfeito. Para uma rotina alimentar saudável, é preciso encontrar os dois, principalmente à noite, quando você já está cansado, provavelmente menos motivado do que quando acordou, muitas vezes com mais fome, etc.
Você pode sentir-se saciado comendo apenas proteínas e gorduras no jantar, por exemplo, mas não significa que você esteja satisfeito. Isso acaba gerando aquele sentimento muito comum de estar com o estômago cheio, mas ainda ficar com vontade de comer mais alguma coisa.Ou seja, os carboidratos podem estar no seu jantar, desde que na quantidade correta para você.
A organização não é opcional, e sim obrigatória se você está buscando uma vida mais saudável e com boas escolhas alimentares. Chegar ao final do dia cansado da jornada de trabalho e perceber que precisa pensar qual será o jantar, cozinhar e ainda lavar a louça: chances grandes de que você recorra ao delivery, acertei?
A janta precisa estar no planejamento do dia, assim como todas as outras refeições. Se você não planejar e executar quando estiver disposto e motivado, o que garante que fará isso ao final do dia, quando já está esgotado?
Se o horário que você prefere cozinhar é à noite, sem problemas. Mas lembre-se de já ter organizado o que será feito e garanta que tenha todos os ingredientes necessários em casa. Ter opções no congelador é uma ótima opção, já que economiza tempo e louça.
Se você ignorar as refeições intermediárias ao longo do dia, é provável que, ao finalizar as atividades diárias, sua atenção irá se voltar exclusivamente para a fome. Sabe quando você chega ao final do dia e começa a beliscar tudo que vê pela frente antes de realmente jantar? Esse comportamento é muito comum e, muitas vezes, não é possível mensurar quanto se consumiu nessas “beliscadas”.
Quando você belisca a comida, também é difícil perceber os sinais de saciedade, o que acaba fazendo você comer mais do que seu corpo realmente precisa.Tire pausas para fazer lanches intermediários ao longo do dia, coma com atenção, identificando os elementos da refeição, percebendo texturas, sabores, cores, como você se sente antes, durante e após.
É muito fácil fazer restrição alimentar no início do dia: você não come quase nada no café da manhã, almoça somente frango com salada, à tarde está tão envolvido no trabalho que esquece de lanchar. O resultado:uma fome estrondosa no final do dia.
Além disso, se você está constantemente estressado, ansioso ou dorme mal, isso pode causaralterações hormonais que levam ao aumento da grelina, o hormônio da fome. Ter uma alimentação equilibrada e com alimentos ricos em fibra e proteínas ao longo do dia ajuda a manter os níveis de grelina controlados. Também é importante identificar se o que você sente nesse horário é realmente fome ou apenas vontade de comer — já que é quando você desacelera.
Informações TBN
Na manhã desta quarta-feira (11), no Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, estudantes de enfermagem desenvolveram uma iniciativa para orientar a população feminina sobre os riscos do câncer de mama. Distribuindo cartilhas informativas e panfletos, os alunos abordaram temas relacionados aos direitos da mulher e aos exames cruciais para a detecção precoce da doença, direcionando suas atividades principalmente aos pacientes do ambulatório de especialidades. A programação faz parte da campanha Outubro Rosa.
A presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, elogiou a ação dos estudantes, destacando a importância de promover o diálogo entre pacientes e profissionais de saúde. Ela ressaltou a relevância do autoexame como uma abordagem inicial para a prevenção, considerando o câncer de mama como uma das principais causas de morte entre as mulheres no país.
“É uma orientação que facilita o diálogo entre a paciente e os profissionais de saúde, informando sobretudo dos riscos do câncer que mais mata as mulheres no país, e fazer o autoexame é uma forma fácil de começar a prevenção”, enfatizou Gilberte Lucas.
Rainara Ramos, estudante de enfermagem que realiza estágio no Hospital da Mulher, enfatizou a importância da detecção precoce para o sucesso do tratamento. Ela compartilhou sua perspectiva sobre a relevância do autoexame como uma prática inicial para descobrir possíveis nódulos. “A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento”, observa.
Elane Brito, outra estudante de enfermagem envolvida na iniciativa, destacou a existência de mitos em torno do câncer de mama que podem impedir que as mulheres busquem atendimento médico. Ela esclareceu que nem toda dor na mama é indicativa de câncer, citando a mastite como um exemplo de infecção na glândula mamária que muitas mulheres desconhecem.
“A detecção precoce do nódulo é crucial, mas nem todos os nódulos mamários são tumores malignos. O que precisamos fazer é encorajá-las a fazer o auto-exame e a mamografia”, enfatizou.
Mizael Souza, professor de enfermagem, ressaltou que os estudantes são supervisionados durante seis horas no Hospital da Mulher, como parte de uma ação direcionada para fortalecer a Campanha Outubro Rosa. A campanha não apenas aborda a prevenção precoce do câncer de mama, mas também destaca a importância de uma mudança saudável de vida para as mulheres.
“Para os nossos estudantes, falar com pacientes sobre esses cuidados com a saúde é prepará-los para o dia a dia desses profissionais no atendimento ambulatorial. A recomendação é que as mulheres realizem a mamografia anualmente a partir dos 40 anos, mas algumas medidas devem ser adotadas imediatamente, como a mudança saudável de vida, com alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas”, reiterou o supervisor de estágios.
A vacina contra o HPV ajuda na prevenção de seis tipos de câncer que podem acometer os órgãos sexuais e a região da boca. Em Feira de Santana, o imunizante está disponível em todas as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, para crianças e adolescentes entre nove e 14 anos.Segundo Vanessa Sampaio, coordenadora do Centro Municipal de Referência em Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), o imunizante é a forma mais segura e eficaz para prevenir essas doenças.
“Apesar da relação sexual ser a principal maneira de transmissão do vírus HPV, ela não é a única. As pessoas que estão numa relação com parceiro fixo não estão livres de uma possível contaminação porque ela pode ocorrer através do contato direto com qualquer parte da pele infectada ou com objetos e materiais de pessoas infectadas”, explicou.
Além das crianças e adolescentes, a vacina também é ofertada a pessoas imunossuprimidas de nove a 45 anos que vivem com HIV/AIDS, vítimas de violência sexual, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos.
Para receber a dose, é necessário apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. Entretanto, a aplicação em menores de 18 anos é feita somente na presença dos pais ou responsável legal.
À noite, a imunização também pode ser realizada nas Unidades de Saúde da Família (USFs) vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado das 8h às 20h30. São elas: Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha.
A última vez que um sabor do paladar humano foi descoberto ocorreu ainda nos anos 1900, quando um cientista japonês propôs que o umami fosse acrescentado numa lista que contava apenas com doce, salgado, azedo e amargo. Cerca de oito décadas depois, pesquisadores comprovaram a existência de receptores na língua específicos ao umami e o incluíram oficialmente, tornando cinco os sabores básicos do paladar humano.
Agora, em um novo estudo publicado na revista científica Nature Communications, cientistas da universidade americana USC Dornslife, descobriram a existência de um sexto paladar e pedem que a lista seja atualizada. A neurocientista Emily Liman e sua equipe descobriram que a língua responde ao cloreto de amônio através do mesmo receptor de proteína que sinaliza o sabor amargo. Esse gosto específico é associado a doces comuns em alguns países da Europa.
“Se você mora em um país escandinavo, conhecerá e poderá gostar desse sabor”, diz Liman, que é professora de Ciências Biológicas da universidade, em comunicado. Isso porque, em alguns lugares no Norte da Europa, o alcaçuz salgado é um doce popular pelo menos desde o início do século XX. Entre seus ingredientes, está o sal salmiak, ou cloreto de amônio.
Durante décadas, pesquisadores já haviam reconhecido que a língua é altamente sensível ao cloreto de amônio, mas havia incertezas sobre quais receptores estavam por trás desse fenômeno. Liman e sua equipe de pesquisa, em colaboração com cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, também nos EUA, propuseram uma solução para esse enigma.
Recentemente, identificaram uma proteína chamada OTOP1, que é responsável pela detecção do sabor amargo. Surgiu a hipótese de que essa mesma proteína poderia estar envolvida na resposta ao cloreto de amônio, devido ao seu impacto nos níveis de acidez nas células.
Para testar essa teoria, eles introduziram o OTOP1 em células humanas cultivadas em laboratório e posteriormente as expuseram tanto a ácido quanto a cloreto de amônio. Os resultados demonstraram que o cloreto de amônio ativava o receptor OTOP1 com a mesma eficácia que o ácido.
Estudos realizados com camundongos confirmaram que aqueles com o gene que expressava a proteína OTOP1 evitavam o cloreto de amônio, logo o reconheciam. Enquanto isso, os que não possuíam esse gene não demonstravam preocupação com o sabor.
Liman sugere que a capacidade de perceber o sabor do cloreto de amônio pode ser uma evolução para auxiliar os organismos na prevenção de substâncias prejudiciais. “O amônio é um tanto tóxico”, explicou ela, “então faz sentido que desenvolvamos mecanismos de sabor para detectá-lo”.
O time de pesquisadores também descobriu que essa sensibilidade à substância varia entre as espécies, o que pode ocorrer devido aos diferentes ambientes de cada uma. Agora, eles planejam avançar nos estudos com o receptor OTOP1 para compreender melhor seu significado evolutivo.
O Globo
O médico feirense Jackson Brandão, chefe da equipe de Cardiologia do Hospital Ana Nery em Salvador esteve à frente do transplante de coração realizado na madrugada desta sexta-feira (5) na unidade hospitalar.
Filho da primeira contabilista de Feira de Santana, a contadora Luiza Brandão e sobrinho da renomada médica ginecologista e obstetra Iracema Brandão, Jackson além de comandar a equipe cardíaca do Hospital Ana Nery, é também titular de cirurgia cardíaca do Hospital das Clínicas em Salvador.
O transplante durou cerca de cinco horas e o coração transplantado foi transportado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) para Salvador com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Um paciente com apenas 29 anos, havia sido diagnosticado com morte encefálica, e seus órgãos estavam destinados a salvar vidas. O coração dela foi doado para um paciente de 53 anos e que passa bem após a cirurgia.
Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade
Outubro começou no último domingo e com ele o reforço nos serviços de prevenção ao câncer de mama também já iniciaram com a Campanha Outubro Rosa. Em Feira de Santana, o Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (Ceparh) já iniciou a oferta de mamografias gratuitas pelo Serviço Único de Saúde (Sus) neste mês. O exame de raio-x das mamas é essencial para detectar sinais da doença, sejam eles em estágio inicial ou avançado.”
O serviço é destinado para mulheres a partir dos 50 até os 69 anos. Elas não devem ter realizado o procedimento há pelo menos um ano.
Durante a campanha o Ceparh vai ofertar 50 vagas por dia para a realização de mamografias. O atendimento começa por volta das 7h da manhã, por isso, é necessário chegar cedo para pegar uma senha. As interessadas já podem se encaminhar para o órgão, levando RG, CPF e Cartão do SUS.
Natália Oliveira, gerente do Ceparh, disse ao Acorda Cidade que o serviço também será estendido.
“Em função da campanha Outubro Rosa, estaremos abrindo exceção, atendendo também 50 pacientes aos sábados, somente para mamografia”, afirmou.
Além da opção de ir diretamente ao Ceparh, de segunda a sábado, o serviço também pode ser agendado através da Unidade Básica de Saúde do bairro, basta ir até o posto solicitar a marcação.
O mutirão tem o apoio da Secretaria de Saúde de Feira, em parceria com Centro Municipal de Diagnóstico Por Imagem (CMDI). A gerente explicou que há muitos anos o Ceparh trabalha em conjunto com outros órgãos sendo referência na campanha.
As mamografias no centro seguem até 31 de outubro.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) aderiu, neste domingo (1°), a Campanha do Outubro Rosa, que busca conscientizar e combater o câncer de mama.
Até o momento, 5.775 mamografias e 989 consultas foram marcadas marcadas. No entanto, a meta divulgada pelo governo da Bahia é oferecer mais de 20 mil mamografias e 2,7 mil consultas com ginecologistas e mastologistas.
O atendimento à população está sendo realizado em unidades móveis estacionadas no Largo de Roma, em Salvador. Mesmo assim, é preciso agendar os procedimentos previamente pelo site da Sesab, onde é feito a escolha do dia, local e o turno.
Para participar, as interessadas tambem deve atender as seguintes exigências: não ter feito mamografia a menos de seis meses, não ter feito cirurgia na mama e ter entre 40 e 69 anos. Além disso, no dia do exame deve levar o RG, CPF, Cartão do SUS e comprovante de residência.
As quatro unidades móveis da Sesab vão funcionar até o dia 4 de novembro, com atendimento de segunda a sábado, das 7h às 18h, com exceção dos feriados de 12 de outubro e 2 de novembro.
Metro1
O coração, com sua constante batida, é um tesouro que carregamos dentro do peito. Mas, assim como qualquer tesouro, ele precisa de cuidados e proteção. Em 29 de setembro, celebramos o Dia Mundial do Coração, uma data que nos lembra da importância vital desse órgão e da necessidade de preservá-lo.
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacam que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil e no mundo. A cada ano, mais de 20 milhões de vidas são perdidas globalmente devido a essas condições. No Brasil, aproximadamente 300 mil pessoas perdem suas vidas anualmente vítimas de infarto.
As doenças cardiovasculares englobam uma série de condições, sendo as mais comuns: a hipertensão arterial, a doença arterial coronariana, o acidente vascular cerebral (AVC), a insuficiência cardíaca e as arritmias cardíacas. Essas condições afetam pessoas de todas as idades, gêneros e origens étnicas, tornando-se uma ameaça silenciosa e indiscriminada.
Segundo o Dr. Luciano Bastos, cardiologista credenciado à Rede União Médica e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia regional Feira de Santana: “A prevenção é a chave para cuidar bem do coração. Devemos enfatizar a importância de adotar um estilo de vida saudável desde cedo, com foco em hábitos alimentares equilibrados, atividade física regular e acompanhamento médico frequente.”
Ainda de acordo com o médico, a hipertensão arterial, por exemplo, é um fator de risco significativo para doenças cardíacas. Ela afeta cerca de 35% da população brasileira, muitas vezes sem sintomas evidentes. No entanto, quando não controlada, pode levar a complicações graves, como infarto e AVC.
A doença arterial coronariana, que inclui a angina e o infarto do miocárdio, é outra grande preocupação. A obstrução das artérias coronárias impede a chegada adequada de sangue e oxigênio ao músculo cardíaco, causando danos irreparáveis. A prevenção, através de hábitos saudáveis e exames regulares, é fundamental.
“No Dia do Coração, devemos refletir sobre nosso compromisso pessoal com a saúde cardiovascular. É um momento para agir, fazer escolhas conscientes e buscar informações sobre como proteger esse órgão vital que nos mantém vivos. O coração é o motor da vida, e seu cuidado deve ser uma prioridade. Vamos unir esforços para reduzir o impacto das doenças cardiovasculares, criando um mundo onde todos possam desfrutar de uma vida longa e saudável”, orientou Dr. Luciano.
*Fonte: ASCOM/UNIÃO MÉDICA*