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A carne vermelha é rica em proteínas e vitaminas, mas é preciso equilibrá-la na dieta, pois o excesso traz riscos à saúde

bife ao molho com batatas

A carne vermelha é um assunto cercado de polêmicas: há quem não dispense o consumo diário de um bom bife, como também existem aqueles que a excluem totalmente da dieta.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que a ingestão de carne vermelha seja limitada a 500 gramas por semana, isso porque há evidências de que o consumo excessivo esteja relacionado a doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer, como o de intestino.

Entre os argumentos pró-consumo de carne, estão o fato de o alimento ser uma boa fonte de proteínas, de vitamina-B e de minerais, como ferro e zinco.

Antes de bater o martelo, a professora de nutrição Fábia Carolina Resende, da Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte (MG), destaca que é necessário delimitar o grupo de “carnes vermelhas” entre processadas e naturais. “As carnes processadas, tipo as carnes enlatadas, as salsichas e os salames, devem ser evitadas sempre por terem muito sal e aditivos”, afirma a especialista.

As carnes vendidas in natura no açougue são opções mais saudáveis e, entre elas, é possível escolher os cortes magros (coxão duro, coxão mole, filé mignon, lagarto, maminha, músculo e patinho). Se o preparo for caseiro, mais um ponto para o consumo, pois é possível optar por métodos de cozimento mais saudáveis.

“O ideal é consumir a carne cozida ou grelhada a uma temperatura média de até 100ºC para que não queime, como nos churrascos. Assim, é possível fazer uma dieta com três a quatro porções de carne por semana, mas buscando não superar os 500 gramas semanais”, explica a especialista.

O consumo de carne vermelha deve ser limitado a um máximo de 500 gramas semanais e preparos direto no fogo ou muito gordurosos devem ser evitados

Benefícios e prejuízos

Entre os benefícios proporcionados para o corpo pela ingestão de carne, estão o ganho de massa muscular, o fortalecimento do sistema imunológico e o combate à anemia. “As carnes vermelhas são uma excelente fonte de ferro. O mineral é importante por compor a estrutura das células responsáveis pelo transporte de oxigênio, garantindo a energia necessária para as tarefas diárias”, aponta a professora Fábia Carolina.

A carne vermelha também é rica em zinco, necessário para a formação dos ossos e a cicatrização das feridas.

Os estudos que relacionam o consumo de carne a doenças são observacionais – associam a dieta dos indivíduos às doenças que eles desenvolveram ao longo da vida. Em uma revisão de 37 estudos, os autores encontraram fracas evidências da associação entre o consumo de carne vermelha não processada e doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

No caso da carne processada, uma revisão recente mostrou que a cada 50 gramas adicionais de carne processada consumida por dia, o risco de doenças cardíacas aumenta 26%, enquanto o risco de diabetes tipo 2 aumenta 44%.

Em relação ao câncer, a associação está bem clara com o câncer colorretal. Um estudo com quase 500 mil pessoas mostrou que a cada 50 gramas adicionais de carne vermelha consumida por dia o risco de câncer colorretal aumenta em 18%. E cada 25 gramas adicionais de carne processada, o equivalente a uma fatia de presunto, o risco aumenta 19%.

Segundo a nutricionista, isso acontece porque o consumo excessivo altera o equilíbrio da microbiota intestinal, o que leva a inflamações sistêmicas do organismo. “Essas inflamações, que se concentram especialmente em microlesões da parede intestinal, podem levar a um risco maior de câncer”, conclui Fábia Carolina.

Informações Metrópoles


Eternity in an Instant

Uma nova pesquisa da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, revelou que o kiwi é uma fruta poderosa que pode ter um impacto significativo na vitalidade, no humor e na saúde mental geral.

O estudo envolveu uma intervenção de 8 semanas com 155 adultos que apresentavam baixos níveis de vitamina C. Os pesquisadores compararam os efeitos de suplementos de vitamina C, placebo e kiwis.

Reprodução

Os resultados mostraram que o kiwi melhora o humor e a vitalidade em apenas quatro dias, com um pico de efeito entre 14 e 16 dias.

Além disso, o estudo sugere que alimentos integrais, como o kiwi, têm efeitos sinérgicos na saúde mental, superando os dos suplementos de vitamina C.

Detalhes do estudo:

Como o kiwi melhora a saúde mental?

A vitamina C presente no kiwi exerce um efeito direto sobre o cérebro, estimulando a produção de hormônios como serotonina, dopamina e norepinefrina. Esses hormônios desempenham um papel fundamental na melhoria do humor e da função cognitiva. Além disso, a vitamina C contribui para a redução do estresse, diminuindo os níveis de cortisol, um hormônio associado à resposta ao estresse.

Benefícios do kiwi:

Informações TBN


Na contemporaneidade, ser mãe é um verdadeiro malabarismo entre diversas responsabilidades, desejos e expectativas. A maternidade nos tempos atuais não se resume apenas a dar à luz e cuidar do bebê; é uma jornada multifacetada que envolve educar, trabalhar, cuidar da casa e, ao mesmo tempo, enfrentar uma série de desafios emocionais e mentais.

A médica especialista em saúde mental e psiquiatria integrada, Luiza Lessa, afirma que a realidade é complexa. Ela ressalta que, apesar da alegria e do amor incondicional que acompanham a maternidade, muitas mães enfrentam inseguranças, sentimentos de culpa, solidão e exaustão física e mental, especialmente nos primeiros meses após o nascimento do filho.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil registra um aumento preocupante nos casos de doenças mentais entre mães. “A pressão para conciliar todas as tarefas, somada às expectativas sociais e às mudanças hormonais pós-parto, contribui para esse cenário desafiador. A ansiedade e a depressão são as principais condições enfrentadas por mulheres em fase de maternidade, afetando significativamente sua qualidade de vida e capacidade de cuidar de si mesmas e de seus filhos”, afirmou a médica.

Um outro aspecto apresentado pela Dra. Luiza Lessa é a questão da autoexigência materna. Ela enfatiza que muitas mães se cobram excessivamente, buscando alcançar um padrão irreal de perfeição em todas as áreas de suas vidas. No entanto, é importante reconhecer que ninguém pode fazer tudo e ser excelente em tudo. Como a médica afirma: “Uma mãe não consegue ser boa em 100 % das coisas, porque isso simplesmente não é humanamente possível. Boa mãe é aquela que se permite ser 50 %, aceitando suas limitações e buscando apoio quando necessário”.

Mães Atípicas e a Necessidade de Resiliência

A Dra. Luiza também destaca a importância de reconhecer as mães atípicas, aquelas que enfrentam desafios únicos devido a circunstâncias especiais, como mães solo, mães de crianças com necessidades especiais ou mães que enfrentam condições de saúde mental. Para essas mulheres, a necessidade de resiliência é ainda mais evidente.

“Essas mães precisam lidar não apenas com os desafios comuns da maternidade, mas também com obstáculos adicionais que podem exigir um esforço extraordinário. A pressão para ser forte e se manter firme diante das adversidades pode ser esmagadora, tornando a resiliência uma ferramenta essencial para enfrentar os momentos difíceis e encontrar forças para seguir em frente”, pontuou acrescentando que “reconhecer e valorizar a força dessas mães é essencial para construir uma sociedade mais inclusiva e solidária, onde todas as mães possam encontrar apoio e compreensão em sua jornada única”.

A especialista orienta que nesse contexto, “é fundamental que essas mães tenham acesso a redes de apoio sólidas, que possam oferecer suporte emocional, recursos práticos e compreensão genuína. Cultivar a resiliência não significa enfrentar os desafios sozinhas, mas sim encontrar formas saudáveis de lidar com as dificuldades e buscar ajuda quando necessário”.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Cristiane Melo
75 99134-1324


País também registrou um aumento expressivo no número de casos confirmados da doença: 4,3 milhões

A cidade de São Paulo lidera o ranking de óbitos, com 576 mortes | Foto: Reprodução/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas
A cidade de São Paulo lidera o ranking de óbitos, com 576 mortes | Foto: Reprodução/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas

Somente neste ano, o Brasil superou a marca de 2 mil mortes pela dengue. Ao todo, 2.197 pessoas perderam a vida pela doença, de acordo com o Ministério da Saúde. A pasta usou como base os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses

O número ultrapassa a marca de 2023, quando 1.179 mortes foram confirmadas. Com a atualização, 2024 é marcado como o mais letal desde o início da série histórica, em 2000.

Além das mortes já confirmadas, outras 2.276 estão sob investigação, o que ressalta a gravidade do surto atual. Em paralelo, houve um aumento expressivo no número de casos confirmados da doença: 4,3 milhões de registros — um número significativamente maior do que o pico anterior, de 1,6 milhões de casos, em 2015.

Campanha de vacinação e medidas emergenciais contra a dengue

A cidade de São Paulo lidera o ranking de óbitos, com 576 mortes. Em seguida, Minas Gerais, com 342; Distrito Federal, com 308; e Paraná e Goiás, ambos com 152 mortes. 

Em resposta, o Ministério da Saúde expandiu a campanha de vacinação contra a dengue. A pasta incorporou 625 novos municípios à lista de cidades que recebem o imunizante, em um total de 1.330 municípios atendidos.

Como forma de controlar a disseminação do vírus, nove Estados, além do Distrito Federal, declararam emergência. Medida similar ocorreu em 605 municípios, ao incluir capitais como Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Impacto além das fronteiras brasileiras

A crise da dengue não está limitada ao Brasil. Toda a América sente o impacto. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), vinculada à OMS, registrou 5,2 milhões de casos no continente. 

O número representa um aumento de 48%, em relação aos 3,5 milhões de casos do ano passado. Jarbas Barbosa, diretor da Opas, descreveu a situação como emergencial para as Américas. Ele afirmou ainda que a vacinação em massa não surtirá efeito imediato na contenção do surto.

Inovação no combate à dengue

Para combater a alta no número de casos de dengue, o Ministério da Saúde inaugurou recentemente uma fábrica em Belo Horizonte (MG), dedicada à produção do método Wolbachia. 

Esse método consiste em inserir uma bactéria (Wolbachia) em ovos do mosquito, em laboratório. Por terem a Wolbachia, os mosquitos não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela. Tornam-se, assim, inofensivos.

Informações Revista Oeste


A partir do dia 20 de maio, Feira de Santana receberá a Carreta de Saúde Respiratória que vai disponibilizar tomografias gratuitas para pessoas entre 50 e 80 anos que são fumantes ou ex-fumantes.

Para ter acesso ao exame, o interessado deve realizar um cadastro para triagem que pode ser feito nas unidades de saúde dos bairros, pelo whatsapp 71 9 9927-9041 ou através do endereço eletrônico propulmao.com.br . A unidade móvel será instalada na Praça Filinto Bastos e o atendimento ocorrerá por marcação.

O projeto Propulmão, iniciativa desenvolvida pelo Senai Cimatec e que conta com o apoio da Prefeitura de Feira, tem como objetivo efetuar o rastreamento do câncer de pulmão, de maneira precoce, em indivíduos que estiveram expostos aos fatores de risco da doença, a exemplo do tabagismo.

Sobre a doença

O câncer de pulmão é o segundo mais incidente no mundo, com 2,2 milhões de casos novos, o que corresponde a 11,4% de todos os tipos de câncer. Entre homens, ocupa a primeira posição e, entre as mulheres, a terceira. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Mais de 90% dos pacientes são diagnosticados na fase avançada da doença, quando a cura é menos provável. Desse modo, apesar de melhores resultados com a imunoterapia e terapias-alvo, cerca de 65% das pessoas diagnosticadas morrem em menos de um ano.

Em termos de mortalidade no Brasil, em 2020, ocorreram 16.009 óbitos por câncer de pulmão em homens e 12.609 em mulheres, esses valores corresponderam a um risco estimado de 15,46 mortes para cada 100 mil homens e de 11,65 para cada 100 mil mulheres.

*Secom/PMFS


Imagem: NurPhoto/NurPhoto via Getty Images

Animais e seres humanos compartilham aproximadamente 300 doenças infecciosas, e novas doenças surgem anualmente. Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal, cerca de 75% das novas infecções humanas emergentes têm origem animal. O Congresso Mundial da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID), realizado em Barcelona de 27 a 30 de abril, destacou a ameaça de uma nova pandemia como um de seus principais tópicos.

Embora seja amplamente aceito que uma nova pandemia ocorrerá, o desafio reside em identificar sua causa e momento. Anos atrás, a OMS já alertava sobre a “doença X” como uma potencial ameaça à saúde global. O microrganismo causador provavelmente seria um vírus altamente transmissível pelo ar, extremamente virulento e novo para o sistema imunológico humano.

Enquanto muitos cientistas consideravam que um novo vírus da gripe era o candidato mais provável, o coronavírus SARS-CoV-2 surgiu como o vencedor. Apesar disso, a ameaça de um novo coronavírus ainda permanece, mas o vírus da gripe continua sendo o candidato mais provável para desencadear a próxima pandemia.

O vírus da gripe, ou influenza, é altamente variável e pertence à família Orthomyxovirus. Existem quatro tipos principais (A, B, C e D), sendo a influenza A a mais comum em humanos. O vírus da gripe varia por meio de mutações genéticas e recombinações, o que resulta em diferentes subtipos e cepas. As aves aquáticas são os hospedeiros naturais do vírus, mas ele pode infectar uma variedade de animais, incluindo seres humanos.

A gripe sazonal afeta milhões de pessoas todos os anos, enquanto as pandemias são eventos menos frequentes, mas potencialmente devastadores. Houve quatro pandemias de influenza no século XX e uma ameaça em 2009 causada pelo H1N1. O H5N1, um vírus altamente patogênico em aves, também representou uma ameaça pandêmica, com casos esporádicos em humanos desde sua detecção na década de 1990.

Recentemente, o H5N1 se espalhou para mamíferos, incluindo gado e humanos. Embora ainda não seja altamente transmissível entre humanos, sua capacidade de infectar uma ampla gama de espécies é preocupante. Monitorar de perto os vírus da gripe e desenvolver vacinas universais são medidas essenciais para enfrentar essa ameaça contínua à saúde global.

Informações TBN


iStock/Mohammed Haneefa Nizamudeen

O infarto silencioso, apesar de seu nome, é uma condição médica com consequências sérias e potencialmente letais. Este tipo de ataque cardíaco, diferentemente do infarto tradicional que é marcado por sintomas intensos como dor no peito, pode ocorrer sem qualquer sinal aparente, tornando-se um perigo extremo.

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Segundo informações do Catraca Livre, o infarto silencioso ocorre de forma sutil, quando o fluxo sanguíneo para uma parte do coração é subitamente interrompido. As causas são similares às de um infarto comum, incluindo obstrução por placas de gordura, coágulos sanguíneos e fatores de estilo de vida, como sedentarismo e má alimentação.

Em muitos casos, o infarto silencioso não se manifesta através de dor ou desconforto no peito, sintomas típicos de um ataque cardíaco evidente. Esta falta de sinais claros pode impedir que a pessoa afetada procure ajuda médica imediata, aumentando o risco de complicações graves, como danos permanentes ao músculo cardíaco ou até mesmo a morte.

Apesar da natureza assintomática do infarto silencioso, alguns sintomas podem surgir, como falta de ar, suores frios, sensação de desmaio e, finalmente, dor nas costas ou no estômago. É comum que as pessoas só descubram que sofreram um ataque após um exame de rotina ou um check-up cardiovascular.

Estudos indicam que alguns grupos específicos, como mulheres, idosos e pessoas com diabetes, têm um risco elevado de sofrer um infarto silencioso. Além disso, fatores como colesterol alto, tabagismo, sedentarismo, obesidade e estresse crônico também contribuem para essa condição.

Em caso de suspeita de um infarto silencioso, é essencial consultar um cardiologista. Exames como ECG (eletrocardiograma) e testes sanguíneos podem ajudar a detectar anomalias e iniciar o tratamento adequado. Quanto mais cedo o problema for identificado, maiores são as chances de um tratamento eficaz e de uma recuperação completa.

A prevenção do infarto silencioso segue os mesmos princípios de um infarto comum. Medidas incluem manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e monitorar indicadores de saúde como pressão arterial, glicemia e níveis de colesterol. É crucial também realizar check-ups regulares, especialmente se pertencer a um grupo de risco.

Estar ciente dos fatores de risco e das medidas preventivas é essencial para evitar não só o infarto silencioso, mas diversas outras condições cardiovasculares. Uma abordagem proativa à saúde do coração pode salvar vidas, garantindo mais anos de vida com qualidade.

Informações TBN


hemorroida é um problema relativamente comum, embora ainda seja alvo de tabu. Dados mostram que 70% das pessoas terão a doençaem algum momento da vida. O problema é que muitos pacientes têm vergonha de procurar ajuda.

Artur Oliveira, 41, passou quase dez anos com a doença hemorroidária sem passar por uma consulta médica. Ele só decidiu buscar ajuda quando a situação piorou de vez.

Havia um certo preconceito da minha parte. Só fui procurar o médico quando a coisa ficou crítica: sentia uma dor terrível e tinha muito inchaço. Foi quando minha mãe marcou proctologista, a mesma que atendia toda a família. ”Artur Oliveira

Os sintomas de Artur começaram a aparecer quando ele tinha 19 anos. “Sensação de ardência e coceira. Depois, apareceu um forte sangramento. Comecei a pirar sem saber o que poderia estar acontecendo”, conta.

Artur, que hoje é diretor executivo em uma empresa em Belém (PA), lembra que sempre teve o hábito de passar muito tempo sentado, além de consumir bastante bebida alcoólica —hábitos que podem aumentar risco da doença.

Com a piora dos sintomas, ele fez diversos exames, para descartar outras doenças, como o câncer. Depois, começou a usar pomadas, medicamentos para dor, além do banho de assento, mas nada resolveu.

Tenho casos na família, meu pai e minha mãe tiveram hemorroida. Todos passaram pelo processo cirúrgico. E ainda sim, eu deixei de procurar um médico por tanto tempo para saber o que era. ”Artur Oliveira

Somente aos 27 anos, ele passou por um procedimento menos invasivo, feito no consultório médico.

Já estava quase virando uma fístula [como se fosse um canal que se forma na região], justamente pela demora em procurar um tratamento. ”Artur Oliveira

Depois, fez a cirurgia duas vezes, pois tinha hemorroida em duas regiões do ânus. Após cerca de 40 dias, estava totalmente recuperado. “Evitei pegar peso, algumas posições para sentar, e a alimentação ficou mais regrada. Valeu a pena!”, conta.

‘Hemorroida pode acontecer com qualquer um’

No começo, eu tinha muito preconceito porque não sabia do que se tratava, principalmente por ter essa relação sexualizada da região. Acabei atrasando o tratamento por isso. ”Artur Oliveira

Artur diz que quando o pai descobriu que tinha a doença hemorroidária, não contou para ninguém. A família só ficou sabendo quando ele já estava com uma outra doença avançada e tiveram de dar banho nele. “Poderíamos ter evitado isso”, diz.

Hoje, Artur sabe a importância de um estilo de vida saudável: dieta equilibrada (evitando condimentos), bastante água e, claro, atividade física.

Hoje em dia, falo tranquilamente sobre isso. Temos de mostrar a cara para que as pessoas se conscientizem. É sobre bem-estar e qualidade de vida. Pode acontecer com qualquer um, mas, principalmente nós, homens, devemos procurar o tratamento o quanto antes. ”Artur Oliveira

Tabu só piora acesso ao tratamento

A doença hemorroidária pode progredir se o tratamento não for feito o quanto antes, explica Larissa Berbert, coloproctologista da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

“Às vezes, conseguimos melhorar o hábito intestinal e indicar outras mudanças para evitar que a hemorroida piore, evitando assim uma cirurgia no futuro”, diz a médica.

Já tive paciente jovem que foi sangrando tanto a ponto de ficar anêmico e de precisar até de internação e UTI para investigar outras causas. E era ‘só’ uma doença hemorroidária. Esse caso poderia ter um desfecho melhor se fosse tratado de forma mais precoce. ”Larissa Berbert, coloproctologista

A vergonha em buscar ajuda médica pode esconder doenças mais graves, como um câncer. “São vários pacientes que acabam descobrindo câncer no canal anal, achando que era ‘só’ hemorróida. E aí já chegam numa situação bem pior”, diz a médica.

Imagem
Imagem: iStock

Dicas para evitar hemorroida

Genética não dá para mudar, mas fatores de risco, sim. O primeiro passo é cuidar da dieta e ingestão de água para evitar problemas na hora de fazer coco.

Uma outra questão é a posição da evacuação. O ideal é usar um banquinho nos pés para criar o ângulo de 90 graus.

Quando a gente se posiciona apoiando o pé num banquinho e fazendo uma posição que se parece com cócoras, a musculatura se alinha, então a gente tem menos esforço evacuatório e tende a aumentar menos a pressão nos vasos hemorroidários.” Larissa Berbert, coloproctologista

Outro hábito que faz mal: ficar mexendo no celular enquanto evacua e, consequentemente, permanecer mais tempo na posição.

A posição anatômica aumenta a pressão dos vasos hemorroidários, fazendo com que, devagar, aumentem de volume. Quanto mais volume nessas hemorróidas, mais risco de ter problema com os vasos sanguíneos. ”Larissa Berbert, coloproctologista

O que pode piorar os sintomas em quem já tem problemas é a higiene do ânus. Evite o papel higiênico e use as duchas na região externa.

Quando já existe um vaso hemorroidário um pouco mais volumoso, ele fica mais sujeito a se machucar com o papel higiênico. Sempre orientamos o paciente a usar, de preferência, a duchinha, lavar com sabonete e deixar bem sequinho com uma toalha macia. ”Larissa Berbert, coloproctologista

Informações UOL


Créditos: Ivan-balvan/istock

Você já prestou atenção à sua língua recentemente? Uma língua vermelha brilhante pode oferecer insights valiosos sobre sua saúde, e é um dos sinais de falta de vitamina B12 no organismo. Isso acontece porque a deficiência de vitamina B12 pode resultar em uma condição chamada anemia megaloblástica, na qual as células sanguíneas podem se tornar maiores que o normal e não funcionar corretamente, afetando o suprimento de sangue para a língua e dando-lhe uma aparência avermelhada.

A vitamina B12, também conhecida como cobalamina, é essencial para várias funções vitais do corpo humano, incluindo a produção de glóbulos vermelhos, a manutenção do sistema nervoso central e o metabolismo energético. É uma vitamina multifuncional e crucial para o bom funcionamento do organismo.

Além da língua vermelha brilhante, existem outros sinais reveladores de deficiência de vitamina B12, como fadiga frequente, formigamento nas mãos e nos pés, dificuldade de concentração e memória, e mudanças de humor.

Para corrigir a deficiência de vitamina B12, a suplementação é a maneira mais eficaz. Os suplementos de vitamina B12 estão disponíveis em várias formas, incluindo comprimidos, cápsulas e injeções para casos mais graves. Além disso, uma dieta equilibrada desempenha um papel importante na prevenção da deficiência de vitamina B12, com alimentos ricos nesta vitamina, como carne, peixe, ovos, laticínios e alimentos fortificados, como cereais matinais. Incorporar esses alimentos em sua rotina alimentar pode ajudar a manter os níveis ideais de B12.

Informações TBN


Foto: Thiago Paixão

Conforme determinação do Ministério da Saúde (MS), a Prefeitura de Feira de Santana, por Secretaria Municipal de Saúde (SMS), amplia a vacinação contra a gripe Influenza para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. A medida é para conter os casos mais graves e internações pela doença.

Vale destacar que está mantida a prioridade para os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe: gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

A vacinação continua sendo realizada de segunda a sexta-feira nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

A rede municipal disponibiliza USFs vinculadas ao programa “Saúde na Hora”, com horário ampliado das 8h às 20h30, proporcionando que as pessoas se vacinem no período noturno. Entre as unidades participantes estão Campo Limpo I, V e VI; Liberdade I, II e III; Queimadinha I, II e III; George Américo III e IV e Campo Limpo IV; Parque Ipê I, II e III; Videiras I, II e III; Rua Nova II, III e Barroquinha.

Para receber a vacina, os interessados devem apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. É importante ressaltar que crianças e adolescentes serão atendidos apenas na presença dos pais ou responsável.

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