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Craque se refugiu em Guarujá (SP) para se proteger da pandemia

Astro do futebol recebeu a vacina contra a covid-19.

O tricampeão mundial Pelé, de 80 anos, foi vacinado nesta terça-feira contra a Covid-19 e comemorou o “dia inesquecível”, mas alertou que a pandemia ainda não acabou e que as pessoas devem cumprir as medidas de prevenção para evitar mais mortes.

Uma foto do momento em que o ex-jogador recebeu a primeira dose do imunizante tirada por sua esposa Marcia Aoki foi publicada nas redes sociais de Pelé. Na imagem, ele faz sinal de positivo ao receber a injeção.

“Hoje foi um dia inesquecível. Eu recebi a vacina!”, disse Pelé em texto que acompanha a publicação. “A pandemia ainda não acabou. Nós precisamos manter a disciplina para preservar vidas enquanto muitas pessoas ainda não foram imunizadas. Por favor, lavem bem as mãos e continuem em casa, se possível. Quando você sair, não esqueça de usar máscara e de manter o distanciamento social. Isso vai passar se conseguirmos pensar no próximo e ajudar uns aos outros”, acrescentou.

Pelé, que completou 80 anos em outubro, recebeu a vacina por fazer parte do grupo prioritário devido à idade. Ele passa a maior parte do tempo em casa no Guarujá (SP) para se proteger da pandemia.

Atualmente Pelé caminha com dificuldades devido a um problema no quadril. Nos últimos anos ele passou por hospitalizações por diferentes problemas de saúde.

Informações Agência Brasil


Prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, antecipou decisão em entrevista; Rui Costa anunciará os detalhes ainda nesta terça

Policiais realizam patrulhamento durante decreto de toque de recolher (Foto: Alberto Maraux/SSP-BA)
Policiais realizam patrulhamento durante decreto de toque de recolher (Foto: Alberto Maraux/SSP-BA)

A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), antecipou há pouco, em entrevista ao programa Bahia Meio Dia, da Rede Bahia, que Salvador e as cidades da Região Metropolitana (RMS) terão as medidas restritivas prorrogadas até às 5h de segunda-feira (8).

Ainda nesta terça o governador Rui Costa deve anunciar mais detalhes sobre a prorrogação. Não há informações de quantos municípios serão obrigados a adotar as medidas.

Desde às 18 h da última sexta-feira (26), estão permitidos o funcionamento somente dos serviços considerados essenciais. O decreto vence às 5h desta quarta-feira (3). O toque de recolher foi estendido também até o início da próxima semana.

Informações Bahia.ba


Foto Reprodução
Foto: Reprodução

A Associação Comercial de Feira de Santana é contrária ao lockdown, decretado pelo governador Rui Costa até às 5 da manhã de quarta (3) e seguido pelo prefeito Colbert Martins. O presidente da entidade, Marcelo Alexandrino, acredita que esta não é a melhor solução.

“Nosso posicionamento é realmente contra o lockdown, a gente acredita que isso não é a solução. Estamos com uma pesquisa para apresentar para a imprensa que mostra que quando há lockdown os números crescem e quando flexibilizam a economia os números caem. Então, por isso defendemos a abertura do comércio e claro que isso tem uma correlação, mas não tem muito a ver com a ocupação dos leitos, eles precisam ser melhor preparados e abertos e identificar onde está a contaminação”, afirmou.

Alexandrino continuou: “Claro que somos contra festas. O transporte público esse sim é motivador de contaminação, e achar que porque fechou o comércio não vai ter transporte público é uma bobagem, porque vai ter muita gente no transporte público. Se fosse flexibilizar a economia vai ter mais gente em seus postos de trabalho, e até mais seguros que estar em casa, porque a maioria das casas da periferia são casas pequenas e promovem aglomeração e não só dentro de casa, mas nas localidades, nos bairros”, disse.

O presidente da ACEFS concluiu ressaltando a necessidade de incentivar a economia. “O posicionamento nosso é que o comércio deve ser reaberto para que a economia possa oxigenar e gerar impostos para que possa bancar o combate ao coronavírus”, ressaltou. (Daniela Oliveira/ Foto Reprodução)  

Informações Bahia na Política


Imunizante terá potencialmente um alcance ainda maior na luta global contra o coronavírus

BBC A maioria das vacinas precisa ser administrada em dose dupla (Foto: Getty Images via BBC)
A maioria das vacinas precisa ser administrada em dose dupla (Foto: Getty Images via BBC)

Os reguladores dos Estados Unidos aprovaram formalmente neste domingo (28/2) a vacina de injeção única da Johnson & Johnson contra o coronavírus, a terceira a ser autorizada no país.

Essa vacina terá potencialmente um alcance ainda maior na luta global contra o coronavírus pois por funcionar com dose única. Mais de 800 milhões de doses foram encomendadas pelo mundo.saiba mais

A vacina foi criada para ser uma alternativa econômica às vacinas Pfizer e Moderna e pode ser armazenada em uma geladeira em vez de um freezer.

Os testes descobriram que ele evitou doenças graves, mas foi 66% eficaz no geral quando casos moderados foram incluídos.

A vacina é fabricada pela empresa belga Janssen, controlada pela Johnson & Johnson. A empresa concordou em fornecer aos EUA 100 milhões de doses até o final de junho. As primeiras doses podem estar disponíveis para o público dos EUA já na próxima semana.

O Reino Unido, a União Europeia e o Canadá também solicitaram o imunizante, e 500 milhões de doses também foram encomendadas por meio do esquema Covax para abastecer as nações mais pobres.

O Brasil não possui acordos para compra da vacina da Johnson & Johnson.

O presidente Joe Biden saudou a aprovação como “uma notícia empolgante para todos os americanos e um desenvolvimento encorajador”, mas advertiu que “a luta está longe do fim”.

“Apesar de celebrarmos as notícias de hoje, peço a todos os americanos – continuem lavando as mãos, permaneçam socialmente distantes e continuem usando máscaras”, disse ele em um comunicado.

“Como já disse muitas vezes, as coisas ainda devem piorar novamente à medida que novas variantes se espalham e a melhoria atual pode ser revertida.”

A autorização da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA veio depois que um comitê externo de especialistas apoiou por unanimidade a vacina na sexta-feira.saiba mais

Os resultados de testes conduzidos nos EUA, África do Sul e Brasil mostraram que ela é mais de 85% eficaz na prevenção de doenças graves e 66% eficaz em geral quando casos moderados foram incluídos.

Notavelmente, não houve mortes entre os participantes que receberam a vacina e nenhuma internação hospitalar após 28 dias após a vacina.

A proteção geral foi menor na África do Sul e no Brasil, onde as variantes do vírus se tornaram dominantes, mas a defesa contra doenças graves ou críticas era “similarmente alta”.

Foram encomendadas:

– União Europeia – 200 milhões de doses
– EUA – 100 milhões de doses
– Canadá – 38 milhões de doses
– Reino Unido – 30 milhões de doses
– Nações Covax – 500 milhões de doses

No Brasil, o Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19, elaborado em dezembro pelo governo federal, citava a expectativa de obter 38 milhões de doses dessa vacina a partir do segundo trimestre, mas por enquanto isso está estipulado apenas por um memorando de entendimento – nenhuma compra foi de fato efetivada.saiba mais

Dose única
O fato de funcionar em dose única e poder ser guardada em uma geladeira comum, enquanto outras precisam de armazenamento superfrio, significa que a vacina da empresa pode ter um papel significativo em todo o mundo.

“Uma vacina em dose única é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a melhor opção em cenários de pandemia”, disse Paul Stoffels, diretor científico da Johnson & Johnson.

Ele acrescentou que a vacina pode “proteger potencialmente centenas de milhões de pessoas dos resultados graves e fatais da covid-19”.

A meta da empresa é fabricar 1 bilhão de doses neste ano.saiba mais

Produção
A vacina da Johnson & Johnson usa um vírus do resfriado comum que foi desenvolvido para ser inofensivo.

Em seguida, ela carrega parte do código genético do coronavírus para o corpo, mas de maneira segura. Isso é suficiente para o corpo reconhecer a ameaça e, então, aprender a combater o coronavírus.

O mecanismo treina o sistema imunológico do corpo para lutar contra o coronavírus quando encontra o vírus de verdade.

O processo é semelhante à abordagem usada na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa AstraZeneca.

“Um regime de dose única com início rápido de proteção e facilidade de entrega e armazenamento oferece uma solução potencial para alcançar o maior número de pessoas possível. A capacidade de evitar hospitalizações e mortes mudaria o jogo no combate à pandemia”, afirmou Mathai Mammen, da empresa belga Janssen.

Os resultados são baseados em quase 44 mil pessoas que participaram dos testes, inclusive no Brasil.

Informações Época Negócios/BBC News


Vereador foi infectado pelo novo coronavírus e está internado em hospital de Feira de Santana

Foto: divulgação/Irmão Lázaro
Foto: divulgação/Irmão Lázaro

Internado devido à contaminação pela Covid-19, o vereador de Salvador, Irmão Lázaro, permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital de Feira de Santana. Segundo informou sua assessoria neste domingo (28), o parlamentar continua intubado, apresentando saturação e oxigenação melhores ao decorrer do dia.

Ainda segundo a assessoria do vereador, ele ainda está inspirando muitos cuidados “para que continue evoluindo com o tratamento”. “Está respondendo positivamente as manobras e com redução de medicações”, diz a nota.

Informações Bahia.ba


O impacto motivador da dopamina se reflete no descontrole que se apossa de todos nós quando continuamos a comer depois que abrimos a boca para o primeiro salgadinho

Um dos efeitos de certos alimentos "viciantes", como o chocolate, é a liberação de dopamina cerebral que aumenta o poder de incentivo dos estímulos relacionados ao prazer.
Um dos efeitos de certos alimentos “viciantes”, como o chocolate, é a liberação de dopamina cerebral que aumenta o poder de incentivo dos estímulos relacionados ao prazer.

Quem a conheceu conta que minha bisavó Rosa, que viveu até os 103 anos, tinha perdido a vontade de viver e só desejava morrer. Mas minha tia-avó Felisa, que viveu quase 102 anos, nunca perdeu essa vontade e sempre, até as últimas horas, encontrou um motivo para continuar vivendo, fosse o casamento de um sobrinho, o batizado de um novo membro da família, o copinho de aguardente ou o torrone da festa da cidade. Sempre me perguntei o que haveria no cérebro exausto de cada uma das minhas duas anciãs para abrigar um sentimento tão diferente.

Uma possível resposta me leva aos muitos anos em que no nosso laboratório da Universidade Autônoma de Barcelona exploramos o comportamento de ratos que pressionam uma pequena alavanca dentro de sua gaiola para ativar o dispositivo que envia pequenos choques elétricos a seus cérebros por meio de um eletrodo implantado nele. Nunca duvidamos de que essas descargas fossem agradáveis e, por isso, os ratos pressionavam a alavanca continuamente, horas e até dias, até cair exaustos de inanição. Quando fazem isso, os neurônios em uma região do tronco do encéfalo (área tegmental ventral) liberam através de seus prolongamentos o neurotransmissor dopamina em outra região da base do cérebro (o núcleo accumbens). Por isso, durante os primeiros anos de pesquisa, acreditávamos, e assim explicávamos aos nossos alunos, que a dopamina era a substância cerebral que produzia o prazer.

Mas as coisas mudaram quando a revista Nature publicou um artigo mostrando que os ratos continuavam pressionando a alavanca mesmo quando a dopamina se esgotava e não era mais liberada em seu cérebro, o que significa que ainda havia prazer sem dopamina. O que então a dopamina faz, nos perguntamos, intrigados? Achados experimentais recentes apontaram a resposta. Por um lado, agora sabemos que quando se reduz a dopamina no cérebro de ratos pela injeção de substâncias que a desativam (6-hidroxi-dopamina), sua capacidade de sentir prazer não desaparece, pois suas reações positivas ao sabor doce permanecem intactas. Os doentes de Parkinson, que também têm escassez de dopamina no cérebro, também não perdem suas reações de prazer com o sabor doce. Por outro lado, também foi comprovado que os camundongos com déficit de dopamina apresentam perda total de interesse ou motivação para realizar ações, como pressionar uma alavanca ou percorrer um labirinto, destinadas a alcançar prazeres como a comida, e somente se os níveis de dopamina são restaurados nos locais do cérebro onde é normalmente liberada os animais e recuperam a motivação e o comportamento para chegar até ela.

Por tudo isso, o que agora acreditamos que a dopamina faz quando liberada no cérebro é aumentar a motivação e o poder de incentivo das coisas agradáveis, produzindo desejo, embora sem causar prazer nem ter um verdadeiro impacto hedônico. É como se essa substância nos motivasse a fazer o necessário para conseguir o bom, o prazer, onde quer que esteja. Curiosamente, também há dados que indicam que pacientes com Parkinson tratados com substâncias como L-dopa, que elevam a dopamina cerebral, não aumentam suas reações positivas ao prazer, mas exibem certa motivação compulsiva, um incremento no desejo por atividades como jogos, hobbies, compras, pornografia, Internet em geral, etc, mesmo quando não se percebe neles um aumento de prazer que possa justificar esse comportamento.

Este impacto motivador da dopamina se reflete de uma maneira muito especial no descontrole que todos nós sentimos ao continuar a comer depois de abrirmos a boca para o primeiro salgadinho ou batata frita em uma festa. Mais do que aguçar o apetite, que já temos, o que parece acontecer com a primeira e contida degustação é uma liberação de dopamina cerebral que aumenta o poder de incentivo dos estímulos relacionados ao prazer, neste caso, a comida, mas não o prazer em si, tornando mais intenso e frequente o comportamento contínuo que o busca. É por isso que depois da primeira batata frita não conseguimos mais nos conter e parar de comer. Esse incentivo parece especialmente forte no dependente de uma droga, ou qualquer outro tipo de dependência, perante qualquer estímulo relacionado ao seu consumo. A simples visão do “passador de drogas”, do local onde as vendem, pode desencadear a dopamina cerebral e com ela o desejo e a motivação para fazer o que for preciso para consegui-las.

Agora também sabemos que a dopamina aumenta quando somos estimulados por todo tipo de novidades, ou seja, quando acontecem coisas novas e inesperadas em nosso entorno, o que a neurociência chama de “erro de predição”. A novidade está quase sempre presente na rica vida dos jovens, mas muito menos na vida muitas vezes empobrecida dos idosos, que a fraqueza, a preguiça ou a falta de apoio familiar leva a se refugiarem no sedentarismo e no isolamento em casa. É, portanto, muito importante incentivar, por todos os meios, que os idosos tenham uma vida pessoal e social tão rica e ativa quanto possível para que seu cérebro libere dopamina e, com isso, aumente e mantenha sua motivação e seu desejo de continuar vivendo bem até em idades avançadas.

Ignacio Morgado Bernal é professor de Psicobiologia no Instituto de Neurociências e na Faculdade de Psicologia da Universidade Autônoma de Barcelona. É autor de ‘Deseo y placer: la ciencia de las motivaciones’ (Ariel, 2019).

Informações El país


MP junto ao TCU pede suspensão de compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde - Getty Images
MP junto ao TCU pede suspensão de compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde Imagem: Getty Images 

A Procuradoria do TCU (Tribunal de Contas da União) pediu ao órgão nesta sexta-feira a “imediata suspensão” do contrato assinado na véspera pelo Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos, fabricante do imunizante indiano Covaxin no Brasil, que prevê a compra de 20 milhões de doses da vacina contra covid-19 entre março e maio.

A solicitação foi enviada ao próprio TCU, já que há uma carreira específica que une MP e TCU dentro da própria corte. Na representação, o subprocurador-geral do TCU Lucas Furtado contestou o fato de que, mesmo sem autorização da Anvisa para realizar estudos clínicos de fase 3 no Brasil, o governo firmou um contrato de R$ 1,61 bilhão para a compra de uma vacina que não têm eficácia comprovada para aplicação no país.

Furtado disse que tem alertado em oportunidades anteriores que o governo federal e o ministério têm “dado as costas para as recomendações técnicas da comunidade científica e de respeitadas instituições internacionais baseadas em criteriosos estudos”.

“A aquisição de vacinas ainda não testadas atrasa ainda mais a vacinação dos brasileiros e coloca em risco da vida de milhões, no momento em que enfrentamos a pior fase da doença, com o recorde de mortes diárias atingido recentemente. Cabe notar que, no momento, temos opções de vacinas!”, disse.

“Em detrimento da aquisição de imunizantes que não possuem comprovações cientificas, o certo é aplicar os recursos públicos de forma eficiente e buscando a efetividade na proteção dos brasileiros”, emendou.

Em nota, o Ministério da Saúde informa que “a aquisição da Covaxin permitirá assegurar e ampliar ainda mais a estratégia de vacinação dos brasileiros contra a covid-19. A aplicação das vacinas, como a de qualquer imunizante incorporado ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), está condicionada à prévia obtenção de registro ou de autorização para uso emergencial pela Anvisa”.

A pasta do governo federal também pontua que “o pagamento pelo Ministério da Saúde a cada fornecedor de vacina também está condicionado à obtenção de autorização da Anvisa para uso do imunizante”.

Desconfiança na Índia

A própria Índia tem enfrentado dificuldades para convencer seus profissionais de saúde e de linha de frente a tomar a Covaxin, cuja aprovação sem dados de eficácia de estágio final foi controversa.

O país tem o segundo maior número de infecções por covid-19 do mundo, depois dos Estados Unidos, com casos surgindo recentemente à medida que o uso de máscaras diminui e os estados diminuíram as medidas de distanciamento social. A falta de confiança na vacina do país pode impedir a Índia de cumprir sua meta de vacinar 300 milhões do total de 1,35 bilhão de habitantes até agosto.

A Índia já vacinou mais de 10,5 milhões de profissionais de saúde e de primeira linha desde o início de sua campanha de imunização em 16 de janeiro. Mas apenas 1,2 milhão, ou cerca de 11%, deles tomaram a Covaxin, a vacina desenvolvida localmente pela Bharat Biotech, enquanto os 9,4 milhões restantes usaram a vacina da AstraZeneca, de acordo com a plataforma online Co-Win do governo usada para acompanhar a campanha de vacinação.

Inspeção

Em outra frente, a Anvisa informou nesta sexta que vai inspecionar a partir da próxima semana instalações da empresa Bharat Biotech, na Índia. Os cinco servidores designados para a missão já se encontram em deslocamento para a Índia, onde devem chegar na noite de desta sexta, pelo horário de Brasília.

O pedido de inspeção havia sido apresentado no último dia 13 de fevereiro e a Anvisa e o laboratório acertaram na época a realização da inspeção para os primeiros dias de março.

A inspeção tem por objetivo avaliar e emitir o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), que é documento obrigatório para o processo de registro de vacinas e as missões para verificação da linha de produção dos produtos são realizadas a pedido das empresas interessadas na regularização.

“Até o momento não foi apresentado à Anvisa pedido para realização de estudos clínicos nem para autorização de uso emergencial da vacina Covaxin, produzida pela empresa Bharat Biotech”, disse a agência.

Na prática, segundo uma fonte envolvida nas tratativas, o ministério poderia até comprar essas vacinas, mas não poderá administrá-las no momento na população sem o aval da Anvisa.

No Congresso tramitam propostas legislativas que flexibilizam as exigências para imunizantes aprovados fora do Brasil.

O governo tem dito que vai ampliar a oferta de vacinas contra covid para a população, embora, até o momento, somente a CoronaVac e o imunizantes da AstraZeneca-Oxford estejam autorizados para uso emergencial em grupos prioritários.

A Anvisa concedeu nesta semana o registro para uso amplo da vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer com a alemã BioNTech, mas o governo ainda não conseguiu concluir as negociações para a aquisição desse imunizante.

Informações UOL Notícias


“há relatos que governadores e prefeitos fecharam leitos mesmo com ajuda bilionária do governo federal”, diz presidente

O presidente Bolsonaro poderá fiscalizar pessoalmente hospitais de campanha e UTI’s nos estados e municípios; “há relatos que governadores e prefeitos fecharam leitos mesmo com ajuda bilionária do governo federal”

Alguns interlocutores falam que o presidente está preocupado com as informações que estão chegando, principalmente sobre fechamento de leitos de UTI’s e hospitais de campanha mesmo com recursos em caixa.

O presidente já analisa ir pessoalmente a estados e municípios cobrar as ações que foram feitas com tantos recursos repassados pelo Governo Federal.

Outro Problema São os casos de Fura-filas na vacinação e muitos casos de desperdício de vacinas como o armazenamento inadequado que já fizeram se perder milhares de vacinas contra covid-19.

Informações Terra Brasil Notícias


[

O Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremeb) foi de encontro a declaração do governador Rui Costa sobre a dificuldade de encontrar médicos para trabalhar no Hospital de Campanha da Fonte Nova. 

Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização do Cremeb, Otávio Marambaia, a falta de interesse dos médicos em trabalhar para as organizações sociais – que são responsáveis pelo gerenciamento dos Hospitais de Campanha – se dá pela falta de garantias trabalhistas aos profissionais.  

“O que acontece é uma exploração dos profissionais de saúde permitida pelo governo e também pelas prefeituras. Os profissionais vão trabalhar para essas Osids e ficam meses sem receber salário. Governo diz que repassou recursos e as empresas negam. Além disso, os médicos são contratados em regime de PJ, sem nenhuma tipo de garantia trabalhista caso adoção. O que nesse caso é bem provável. Me espanta que até agora o Ministério do Trabalho e o Ministério Público da Bahia ainda não tenham se manifestado sobre esse tipo de contratação”, pontuou Marambaia em entrevista ao Farol da Bahia, nesta sexta-feira (26). 

O diretor do Cremeb usou ainda como exemplo a situação dos médicos e demais profissionais de saúde que atuam na assistência do Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), do Governo do Estado, em Jequié, e que possuem vínculo através da empresa SM Gestão Hospitalar, que estão trabalhando sem receber seus vencimentos desde outubro de 2020. A situação, ainda segundo o Cremeb, só foi regularizada nos últimos dias. 

Para o Governo da Bahia, no entanto, o que prejudica a contratação é o fato dos profissionais estarem adoecendo. Rui Costa chegou a pontuar ainda que não hesitaria em contratar profissionais de outros países. 

“Ainda não conseguimos fechar a organização social que vai gerir a Fonte Nova, todos têm alegado falta de pessoal para fechar equipe.  Ontem liguei para Maria Rita da Irmã Dulce para ela nos ajudas, para ver se a organização irmã Dulce pode gerir, mas  ela também me relatou que está sem pessoal, pois muito profissionais adoeceram. Então, a gente percebe que a situação está se agravando quando começa a perder parte da equipe. Nós vamos buscar outras alternativas e não descarto buscar médicos fora do estado ou país, para garantir esse atendimento, se necessário for buscar a Justiça com liminar, farei, o que não podemos assistir é ter leito e não ter pessoal”, afirmou o governador.

Informações Farol da Bahia


O contrato foi assinado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira

Governo assina contrato de compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (25), o Ministério da Saúde assinou um contrato para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. De acordo com a Pasta, 8 milhões de doses do imunizante contra a Covid-19 devem chegar ao país em março.

As vacinas virão em dois lotes e serão entregues entre 20 e 30 dias após o contrato ser assinado. Em abril, mais 8 milhões de doses devem chegar ao Brasil. Já o último lote, com 4 milhões, será entregue em maio.

O contrato assinado com o Ministério da Saúde prevê um investimento de R$ 1,6 bilhão. O laboratório indiano é representado no Brasil pela Precisa Medicamentos.

O pedido de uso emergencial da vacina foi apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 5 deste mês.

Informações Pleno News

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