O número de pessoas que passam fome em 2020 pode ser até 132 milhões maior do que se estimava anteriormente, segundo algumas projeções. Devido a pandemia, há dificuldade na cadeia de abastecimento de alimentos, economias debilitadas e menor poder de compra do consumidor.
A tendência é que até o fim do ano, a Covid-19 cause um número maior de mortes diárias devido a fome, do que pela infecção do vírus. Isso acontece em uma época de enormes superávits globais de alimentos. As projeções são alarmantes até mesmo para países que tinham relativa estabilidade nos indicadores de segurança alimentar.
Em Nova York, por exemplo, as pessoas estão aguardando em média oito horas na fila de espera por uma cesta básica, enquanto agricultores destroem plantações de alface na Califórnia e deixam frutas apodrecendo nas árvores no estado de Washington.
Na Uganda, bananas e tomates estão se acumulando nas feiras livres. Mesmo reduzindo os preços, não há estímulo suficiente para as vendas, devido ao alto número de desempregados. Filipinas, China e Nigéria sofrem com os congestionamentos logísticos, que já fizeram os países a deixarem cargas de arroz e carne em portos no início do ano.
Na América do Sul, a Venezuela sofre com a fome generalizada. A situação também é grave na Argentina, região rica em agricultura e que exporta alimentos para o mundo, lidera o aumento da fome neste ano, de acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU.
De acordo com as estimativas da Oxfam Internacional, ao final do ano, até 12.000 pessoas podem morrer diariamente de fome causada pela Covid-19, potencialmente mais do que o número de mortes causadas pelo próprio vírus. O cálculo é baseado em um salto de mais de 80% na população sujeita a fome crítica.
A corrida presidencial de 2018 ficou marcada por ter sido a primeira a utilizar em larga escala os meios digitais para influenciar o voto, seja por aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, seja por meio das redes sociais.
Com a evolução das tecnologias e a sua presença cada vez mais ostensiva no cotidiano das pessoas, era natural que a eleição seguinte fosse ainda mais influenciada por esse tipo de caça ao eleitor, mas a pandemia do novo coronavírus amplificou o potencial para que a disputa pelos cargos de prefeito e vereador, em novembro, seja a mais digital da história do país.
Em razão das restrições impostas para conter o vírus, sairão de cena o corpo a corpo em locais públicos, as caminhadas com militantes pelas ruas das cidades, os tradicionais comícios, as fotos com crianças no colo, os abraços efusivos e a distribuição em massa de santinhos. No lugar, entrarão os panfletos digitais, as selfies, os vídeos, os disparos de mensagens endereçadas a um perfil específico de eleitor, os debates virtuais e até inovações como os “livemícios”.
Oficialmente, a corrida começa na próxima segunda, 31, com o início das convenções partidárias (o término dessa fase ocorrerá em 16 de setembro). Na prática, a disputa já começou, com grande movimentação nos bastidores para se adequar a essa nova realidade.
Se o impacto digital no pleito que levou Jair Bolsonaro à Presidência chocou muita gente, o portfólio de novidades para este ano tende a surpreender muito mais. Uma delas será a estreia da rede chinesa de vídeos curtos TikTok em uma eleição no país.
“O aplicativo vai ser o game changer neste pleito, sobretudo para ativar os jovens no Brasil”, disse a VEJA o publicitário americano Arick Wierson, que foi consultor de imagem na campanha bolsonarista e deve atuar em disputas municipais em 2020 (mas não revela com quais clientes está negociando).
Outra inovação será o santinho digital, uma espécie de card com a foto e o número dos candidatos, que já está à venda em sites. Consagradas na pandemia, as lives tenderão a virar “livemícios” na política. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta sexta-feira, dia 28, por unanimidade que estão vedados os eventos transmitidos com artistas, já que a lei proíbe shows como propaganda eleitoral, mas é difícil impedir que um artista mande um “alô” ao político preferido durante um vídeo ao vivo.
Pré-candidatos já começaram a se valer da ferramenta — Guilherme Boulos (PSOL) tem um programa no YouTube chamado Boulos Invadiu Minha Casa, enquanto a candidata do PCdoB em Porto Alegre, Manuela d’Ávila, passou as últimas semanas fazendo lives com associações de bairros.
Deve vingar ainda o “Big Brother eleitoral”, no qual o candidato simula com vídeos e fotos o dia a dia com a família, com os amigos, com a comunidade. Eduardo Paes (DEM), no Rio, postou recentemente uma imagem fazendo churrasco no quintal de casa com a camisa do Vasco.
“Se dará melhor quem conseguir fazer isso de maneira que não pareça falsa”, afirma o fundador do Ideia Big Data, Maurício Moura, que participou de cursos de marketing digital a candidatos do MDB e do movimento RenovaBR.
Apenas ter à mão um portfólio grande de ferramentas, no entanto, não é suficiente para ter sucesso. Em 2018, o presidenciável Henrique Meirelles fazia quase 250 posts por dia e perdeu no voto para João Amoêdo e Cabo Daciolo.
Um dos fatores disponíveis hoje para aproveitar melhor a campanha digital é o fato de as redes terem aperfeiçoado mecanismos de direcionamento, o que para a política é quase revolucionário. Agora, o Facebook permite que o prefeito de São Paulo — e candidato à reeleição —, Bruno Covas (PSDB), que passou por tratamento contra o câncer, faça um vídeo destinado somente a pessoas que seguem associações de combate à doença, por exemplo.
Há ainda a possibilidade de georreferenciamento, ou seja, publicações direcionadas a certos bairros e ruas, o que, para uma eleição municipal, é um pote de ouro. “Essas novidades criam o que chamamos de ‘micríssima’ segmentação. Não é mais o público jovem, mas o jovem da periferia que anda de skate e não segue nada de política”, explica o consultor de marketing Daniel Braga.
Nos últimos meses, ele se dedicou com outros especialistas da área a treinar pré-candidatos do PSDB. A grade inclui assuntos como os horários mais adequados para postagens, como reagir a fake news e a melhor posição para uma selfie (Braga também será responsável pela estratégia digital de Joice Hasselmann, pré-candidata à prefeitura paulistana pelo PSL).
Em meio a uma certa euforia pelas possibilidades criadas, a ampliação do uso da internet traz algumas preocupações relevantes. O campo de batalha que se abre no meio digital será propício para irregularidades de todo tipo, como a ostensiva antecipação da campanha.
Ela começa oficialmente em 27 de setembro, mas já está a pleno vapor nas redes sociais, aproveitando-se do fato de não ter as limitações impostas à propaganda no rádio e na TV — que começa em 9 de outubro e também será um instrumento importante na eleição da pandemia.
Outra ameaça é o velho problema de 2018 e que ainda assombra a disputa deste ano: as fake news. Pressionados, Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp passaram a ser mais criteriosos com contas de políticos e mais rápidos em cortar o alcance ou tirar um conteúdo falso do ar.
A nova ameaça agora vem de deepfakes, montagens bem produzidas de imagens ou sons para dar a impressão de que um candidato disse ou fez algo. Com a grande demanda, também começou a aparecer gente vendendo serviços pouco republicanos, como banco de dados para disparos em massa no WhatsApp.
A digitalização é boa para a democracia, ao permitir a ampliação e a qualificação do debate, mas pode também ser um instrumento para distorcê-la e aprofundar os seus problemas, que já não são poucos.
Fonte: Veja.
Não somos mais os mesmos, e nem seremos. A pandemia do novo coronavírus mexeu com a vida da população em todo o mundo. Novos hábitos foram agregados às tarefas mais simples do dia a dia. As relações entre as pessoas também mudaram. Enfrentar essas mudanças e se adaptar ao ‘novo normal’, mexe com as emoções e pode desencadear várias crises na vida das pessoas.
De acordo com a psicóloga Larissa Mariana, uma crise é o estado de desorganização produzido pelo impacto de uma situação que altera a vida, que excede a capacidade natural dos indivíduos para lidar com problemas. Essas crises podem ocorrer em diversos setores da vida como o conjugal, pessoal, familiar, financeiro e até comunitário.
“O mundo inteiro está com a vida transformada. As crises surgem em momentos dolorosos e trazem efeitos como incredulidade, dificuldade para pensar, dificuldade para focar, tendência à dispersão, além de dificuldade para tomar decisões”, afirma.
Nesta quinta-feira (27) é comemorado o Dia do Psicólogo e a data relembra a importância de cuidar da saúde mental durante a pandemia. Larissa Mariana lembra que é preciso recursos para lidar com as perdas enfrentadas e destaca o trabalho desse profissional, que contribui com as pessoas para lidar com os lutos advindos desse momento histórico de crise.
“A Psicologia é a ciência que estuda e oferece recursos para lidar com crises, e desenvolver consciência a partir delas. É importante lembrar que o luto não é uma doença. É uma reação esperada diante de qualquer perda. Estamos lidando com lutos atípicos na pandemia, e a dificuldade de reconhecê-los e nomeá-los gera estranhamento, angústia, desconforto e desorganização emocional, repercutindo na vida e nas relações”.
Segundo ela, a atuação do Psicólogo vai desde incentivar a buscar rede de apoio, estabelecer um foco nesse momento e estimular os recursos já existentes para lidar com prioridades.
“A Psicoterapia tem o papel de resgatar sonhos possíveis nesse momento em que nossas certezas foram colocadas em cheque, e o nosso trabalho é construir resiliência diante da vida. Fomos convocados a deixar morrer uma parte da gente e é extremamente importante não minimizar nenhuma perda. O julgamento não acolhe a experiência que é individual. Toda experiência precisa ser respeitada. A negação e o desrespeito da dor e da perda gera ainda mais sofrimento”, destacou a psicóloga.
Acompanhe mais informações sobre a importância da psicoterapia através do Instragam @reticencias_psi
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conta com a simpatia de 43,6% dos eleitores brasileiros. Ele é a liderança política mais querida em comparação com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e com o procurador-geral República, Augusto Aras.
A informação foi extraída de um levantamento divulgado nesta quarta-feira (26) pelo instituto Paraná Pesquisas. Entre sábado (22) e segunda (24), o instituto ouviu 2.280 pessoas, com idade a partir dos 16 anos, por telefone. Os entrevistados estão espalhados em 208 municípios de todos os estados do país. Com isso, o grau de confiança é de 95% e margem de erro é de 2%.
Outros dados indicam que 16% das pessoas simpatizam mais com Maia, 5,9%, com Toffoli, 3%, com Aras, e 2,8% dizem simpatizar mais com Alcolumbre. Outros 23,6% não simpatizam com nenhum deles e 5,2% não souberam responder a questão.
A população de Feira de Santana é convidada para mais um gesto de
solidariedade. Neste sábado (29), das 8 às 12 horas, será realizado o 2º
Drive Thru Escola Solidária, como parte da campanha “Por nós, por
você!”, realizada desde junho deste ano por escolas da cidade.
Alimentos não perecíveis, cobertores, proteínas (carnes), frascos de
vidro com tampa e itens de higiene pessoal e de limpeza podem ser doados
nos pontos de coleta espalhados em bairros de Feira de Santana. São
eles: Escola Padre Giovanni Ciresola, na Cidade Nova; Escola Municipal
Regina Vital, no Campo Limpo; Escola Ernestina Carneiro, na Rua Nova;
Centro de Educação Monteiro Lobato, nos Capuchinhos; e Colégio Odorico
Tavares, no Caseb.
As arrecadações serão distribuídas em cestas básicas e entregues a
entidades filantrópicas, famílias carentes e artistas, que estão
passando por dificuldades durante a pandemia do novo coronavírus. Em
junho, o 1º Drive Thru Escola Solidária arrecadou quase oito toneladas
de alimentos, 1.235 itens de higiene pessoal, 1.005 itens de limpeza,
120 quilos de carne e 45 cobertores. A expectativa da organização do
evento para este sábado (29) é que a quantidade de doações supere a
anterior e beneficie ainda mais pessoas.
A maior promoção de todos os tempos está de volta! É o Caminhão de Prêmios da Princesa FM e Center Móveis e Eletros. Para participar, basta clicar aqui, ler o regulamento e preencher os dados. O sorteio será realizado no dia 22 de setembro de 2020, às 15h.
O que vem no caminhão?
1 SOFA FIESTA 3X2 LUGARES
1 MESA NICOLI 4CAD DELTA
1 RACK BALI (ATUALLE)
1 CAIXA DE SOM BOOMBOX
1 REFRIGERADOR 245L ROC31
1 FOGAO MUELLER MODERATTO 4 BOCAS
1 PANELA DIA A DIA 5 PEÇAS PRETO
1 KIT PAN 6 PORTAS KITS (PARANÁ)
1 MICROONDAS 21L BRANCO pmo21
1 LAVADORA 10KG (NEWMAQ)
1 LIQUIDIFICADOR ULTRA L-25
1 SANDUICHEIRA AMS370 (AMVOX)
1 CAFETEIRA COM FILTRO REMOVIVEL ACF227
1 ROUPEIRO IMPERATRIZ 4 PORTAS (RODIAL)
1 ROUPEIRO PORTUGAL 8 PORTAS ( MOVAL)
1 CAMA BOX TOPAZIO 138X43 (ORTOLIFE)
1 CAMA BOX ACOPLADA 88X54 (DESIGN)
2 VENTILADOR 30CM NV-15-6P (MONDIAL)
1 FERRO A VAPOR AF1605 (AMVOX)
1 CENTRO HELENA (LINEA BRASIL)
1 BICICLETA ARO 26 MTB FLASH (CAIRU)
1 BICICLETA ARO 20 SUPER BOY (CAIRU)
1 BATEDEIRA PEROLA MAXX 2 PRETA (BRITANIA)
2 TV 39P HDMI USB CONVERSOR DIGITAL LED (PHILCO)
Se estar em frente as telas de computadores, aparelhos de televisão, tablets e celulares já era um hábito de muitas crianças, com a pandemia do novo coronavírus e o isolamento social, esse hábito pode ter se tornado ainda mais prolongado. Se antes ficar em frente às telas era um momento reservado para a diversão e o entretenimento, hoje sem as aulas presenciais, muitas escolas estão oferecendo aulas online. Além disso, aquela brincadeira com os amigos também está temporariamente suspensa e os momentos de lazer em frente às telas aumentaram. Mas essa exposição exagerada pode trazer malefícios para a saúde dos olhos das crianças.
De acordo com a médica especialista em oftalmopediatria, Cristiana Ronconi, as crianças nascem com uma visão bem rudimentar e desenvolvem seu sistema visual até cerca de 12 anos de idade, sendo que o desenvolvimento principal ocorre até os 8 anos de idade. Ela afirma que quanto mais cedo as crianças começam a ter contato com as telas, piores serão os efeitos no seu sistema visual, por se tratar de um sistema ainda muito imaturo, aumentando as chances de desenvolverem problemas na visão.
Ela destaca que existem muitos malefícios relacionados ao uso das telas. Em relação à visão, principalmente, o uso de telas menores como o celular e o tablet, conforme explicou, está relacionado ao aparecimento e progressão da miopia. Existe também um estrabismo, ou seja, um desvio nos olhos relacionado ao uso excessivo desses aparelhos. Além da síndrome do olho seco, dores de cabeça e aumento da irritabilidade.
“Além de ser um grau mais alto nos óculos, a miopia também está relacionada a degenerações da retina e ao descolamento da retina. Existe também o estrabismo e esse desvio pode levar a visão dupla, alterações do equilíbrio, perda da visão em um dos olhos e a consequência estética de se ter um desvio”, alertou.
Em relação à saúde como um todo, Cristiana Ronconi informa ainda que o uso excessivo de telas já foi correlacionado a um atraso no desenvolvimento da linguagem (similar ao ocorrido no espectro autista), à alterações na secreção de melatonina e ciclo do sono, além da obesidade infantil por inibição do centro de controle da saciedade no cérebro.
Sinais que indicam excesso
A especialista destaca a importância dos pais ficarem atentos aos filhos, pois existem alguns sinais de alerta para os problemas oculares, são eles: piscar muito os olhos, aproximar o aparelho do rosto, olhos vermelhos, desvio da posição dos olhos ao fixar a imagem, queixas de dores de cabeça e dor nos olhos.
Para amenizar os impactos causados pela exposição às telas, os pais também devem se atentar a quantidade de tempo em que os pequenos ficam em frente as telas. Segundo Cristiana Ronconi, a recomendação oficial da Sociedade Brasileira de Pediatria é que a exposição deve ser limitada de acordo com a idade.
“De 0 a 2 anos a criança não deve ter nenhum contato com as telas, principalmente as que ficam próximas ao rosto. De 2 a 5 anos, o recomendado é até 1 hora de tela por dia. De 5 anos em diante, até 2 horas de tela por dia. Essas recomendações são bastante rígidas e isso seria o ‘ideal’. Em tempos de pandemia e aulas on-line sabemos que essas recomendações são pouco viáveis. O que eu gosto de frisar para os pais é que as telas não fazem bem para a criança, tanto em relação à visão, quanto para o desenvolvimento cognitivo como um todo. Então, se a criança já está fazendo uso dos eletrônicos para atividades escolares, nos momentos de lazer devemos buscar atividades que não envolvam o uso das telas”, recomendou.
O Ensino Remoto e as Consequências Para a Visão
Para alertar os pais sobre os perigos e os cuidados que devem se ter em relação a exposição às telas, a especialista Cristiana Roncononi vai realizar uma live nesta terça-feira (18), a partir das 18h, através do Instagram @dracristianaronconi, com a participação da psicopedagoga Paula Brito, com a abordagem do tema ‘O Ensino Remoto e as Consequências Para a Visão’.
Agosto é celebrado nacionalmente como o Mês de Aleitamento Materno desde 2017. O período também é chamado de Agosto Dourado, cor que simboliza o padrão ouro de qualidade do leite humano, líquido essencial para a vida e o desenvolvimento do bebê. Mas, em meio à pandemia de covid-19, a preocupação das mães com a amamentação aumenta. . E uma dúvida surge: mulheres que contraíram a doença podem amamentar normalmente?
Para a coordenadora da assistência em aleitamento materno do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), Maíra Domingues, que é enfermeira pediátrica, os estudos feitos com amostras de leite de mães que tiveram covid-19 indicaram que vírus SARS-CoV-2 não é transmitido pela amamentação.
“As mães podem e devem continuar amamentando, mesmo estando com sintomas compatíveis com a síndrome gripal ou infecção respiratória, ou mesmo a confirmação para covid-19, se for seu desejo e se estiver em condições clínicas adequadas. Mas é importante que elas utilizem a máscara quando forem amamentar ou realizar algum cuidado com o bebê. E, claro, a higienização das mãos com bastante frequência, antes e depois da mamada ou cuidado”.
Persistência. Esta é a palavra que resume a história de um “menino”. No início, ele sonhava apenas em ser um jogador de futebol, mas não esperava que o destino o reservava grandes conquistas, e assim aconteceu. Estamos falando da voz marcante do rádio feirense, que não se preocupa em apenas levar a boa informação aos lares, mas também em ajudar as pessoas, seja com os seus próprios esforços ou com a ajuda de diversos parceiros, estes que foram surgindo durante toda a sua trajetória. Estamos falando de Jorge Biancchi, filho de Humildes, zona rural de Feira de Santana, nascido e criado na comunidade do Almeida, entre o Pau Seco e a sede do distrito, que completa 27 anos de rádio, com uma bela caminhada, de serviços prestados e principalmente, servindo de exemplo para quem começa na comunicação e que sonha em um dia, também chegar ao êxito profissional.
Biancchi, como é chamado por quase todos que estão presentes no seu dia a dia, começou a sua trajetória com uma vontade que quase todos os garotos têm até hoje: ser jogador de futebol.
“Eu tinha um sonho também de ser jogador de futebol, então a minha ida para o rádio foi para não ficar totalmente fora daquilo que eu queria antes. Sempre tive para mim que se entrasse para o rádio, para ser repórter esportivo, poderia ficar perto dos jogadores, já que não havia conseguido a oportunidade de me firmar como jogador, e também não tinha talento para isso”, conta Biancchi, que estreou como jogador, no Palmeiras do Pau Seco, em Humildes.
Os planos de ser jogador de futebol, não duraram muito. Jorge Biancchi percebeu que esta não era muito a sua praia.
“Eu não era tão ruim assim, mas para ser jogador profissional, teria que passa pela Seleção de Feira, pelo Fluminense de Feira, Bahia de Feira, Bahia, Vitória, para conseguir chegar em outros clubes do Sul do país. Acho que não tinha talento. Acabei descobrindo que como radialista eu poderia estar perto dos jogadores, de qualquer maneira sentir aquele gostinho de estar militando na crônica esportiva, perto de grandes craques, poderia ser uma boa. Tive a oportunidade de estar perto de grandes jogadores, como Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Káká, Romário, Bebeto, os jogadores mais jovens, como Neymar, Daniel Alves e Filipe Luís. De qualquer maneira, eu fiquei próximo de muitos jogadores, porque gosto muito de futebol, mas para jogar, eu percebi que não dava, e acabei entrando no rádio para ficar perto dessa turma, então acabei unindo o útil ao agradável e deu muito certo graças a Deus”, contou.
A ida para o rádio: Jorge Biancchi veio de escola pública, onde estudou toda a sua vida. Começou na zona rural, em Humildes. Cursou no colégio Padre Henrique Alves Borges e na escola Paulo Machado na comunidade de Pau Seco, foi também para o colégio Antônio Brandão, de lá, para o Gastão Guimarães, onde passou um pequeno período fazendo magistério. Foi quando descobriu que não tinha vocação para ser professor, e partiu para o colégio Estadual, em 1993, quando concluiu o segundo grau. Depois de anos, ele conseguiu ingressar no ensino superior, na Rede UniFTC, onde fez a graduação em administração e pós em marketing estratégico.
Ele começou a sua trajetória no rádio através de vários estágios, em Feira de Santana, em rádios como a Subaé, com Dilton Coutinho, onde ele conta que insistiu muito para realizar um teste, mas que acabou sendo reprovado, pois tinha um sonho, mas ainda não havia adquirido a prática.
“Para me firmar no rádio, tive que tomar muitas quedas. Fui reprovado na rádio Subaé, fui reprovado em uma pequena passagem na rádio Sociedade, na equipe de esportes, estive com Emanuel Brito, também que abriu portas pra mim na rádio Cultura, na transmissão do campeonato do Morada das Árvores, foi lá que eu comecei a me firmar, mas o campeonato acabou sendo extinto, as transmissões foram extintas pela rádio Cultura, e somente em 1993 que eu realmente comecei a deslanchar na minha carreira. Foi com Jair Cezarinho, eu já estava praticamente nas minhas últimas cartadas, depois de passar por diversas emissoras, e graças a Deus comecei a me firmar nesta oportunidade. Sou muito grato a Cezarinho por ter me dado esta oportunidade de entrar no rádio. Então comecei como setorista da seleção de Feira de Santana, cobrindo a seleção, depois fui cobrir o Fluminense de Feira de Santana, em 1993, e até o final de 1995 estive na rádio povo. Em 1994, Cezarinho deixou a rádio Povo e continuei até 1995. Em 1996, cheguei à rádio Sociedade, como repórter, para cobrir o Fluminense, fui convidado por Rogério Santana, e a partir daí, comecei definitivamente a minha trajetória, em 96, 97, eu já estava bem mais solto”, disse.
Coberturas no esporte: Em 1998, Jorge Biancchi participou da sua primeira cobertura internacional, onde foi escalado pelo colega Dilson Barbosa.
“Tenho também muita gratidão, Barbosa foi quem me proporcionou cobrir a Copa da França, a minha primeira experiência internacional, e de lá para cá, muitas outras coberturas internacionais surgiram. Em 1999, tive a experiência de cobrir a Copa América, do Paraguai, em 2002, eu fui o único feirense a cobrir a Copa do Mundo. Dilson Barobsa iria fazer esta cobertura, mas por problemas de saúde na família, ele não foi e eu fui escalado. Cobri a Copa do Mundo no Japão e na Coreia, integrando a rádio Sociedade de Feira, a rádio Sociedade da Bahia e uma série de outras emissoras pelo Brasil. 2002 foi uma grande experiência, foi um grande momento de me firmar, depois da primeira experiência, aquele nervosismo de transmitir uma copa do mundo, de fazer parte de uma grande rede. Cobrimos os jogos Pan-Americanos de 2007, no Brasil, depois a copa do mundo de 2010 na África do Sul, uma grandiosa experiência, também a Copa do Brasil em 2014, onde fui setorista da Seleção Brasileira, direto da Granja Comary, em 2018 estivemos na Copa da Rússia e, portanto assim, sou muito grato a Deus por esta trajetória de grandes coberturas internacionais, onde eu pude aprender, com grandes profissionais do rádio de Feira de Santana, da Bahia e do Brasil.
Em 2010, Jorge Biancchi teve a experiência de ser sócio do projeto de cobertura da Copa do Mundo, pela rádio Sociedade de Feira. Os diretos de transmissão, foram adquiridos junto à Rede Globo. Projeto este, que a contou com as parcerias de Dilson Barbosa e da Fundação Santo Antônio, além de Edson Marinho e da rádio Metrópole.
Do esporte para o jornalismo: Em 2005, Jorge Biancchi migrou para o jornalismo, e acabou deixando de fazer coberturas esportivas, com o foco de se consolidar ainda mais no cotidiano feirense, passando a tratar de diversos assuntos de relevância, como a política local e nacional, dentro outros. Atualmente, Biancchi comanda ao lado de Valdeir Uchoa, os programas, Jornal do Meio Dia, na Princesa FM e o De Olho na Cidade, na Sociedade News FM. Duas rádios de grande audiência e que deram toda a assistência para a consolidação e credibilidade dos dois produtos.
No jornalismo, de Feira para o mundo: No jornalismo, Jorge Biancchi e equipe, têm realizado grandes coberturas nacionais e internacionais, como a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e depois no Panamá. Na história do país, a cobertura do impeachment de Dilma Roussef, direto de Brasília. Segundo Jorge, um momento doloroso na nossa história política para alguns, para outros não, mas, ele se orgulha de como profissional, ter feito parte deste momento importante. Ainda no Brasil, ele marcou presença na posse do presidente Jair Bolsonaro.
Ao longo dos anos, tanto no programa Jornal do Meio Dia, quanto no De Olho na Cidade, diversos projetos importantes surgiram para contribuir ainda mais com a nossa população. “Sempre coordenamos a cobertura de eleições, temos criado muitos projetos como o “Feira de Santana e sua história”, o “De Olho nos Bairros”, “De Olho no Campo”, projeto que já realizamos com muito sucesso, visitando as comunidades, estes que a qualquer momento podem ser editados. São muitas ações que nós fazemos no dia a dia, acredito que pra gente fazer sucesso em um mercado tão competitivo como é o rádio em Feira de Santana, temos que inovar, temos que criar novos produtos, e é isso que estamos fazendo ao longo da nossa caminhada”, contou.
Um momento muito especial e recente, foi a cobertura da canonização de Irmã Dulce, onde Jorge Biancchi e Valdeir Uchoa foram até Roma, e trouxeram todos os acontecimentos deste que foi o principal acontecimento religioso do nosso país nos últimos anos.
“Essa é a nossa característica, de estar sempre antenado e trazendo novos produtos, acho que essa é uma das receitas para você se destacar estar sempre inovando, criando ideias, novos produtos. Destaco também ações que são realizadas no mês da mulher, com o projeto “Março Mulher”, temos ações no Dia das Mães, temos ações do outubro rosa, novembro azul, enfim, são projetos grandiosos que agregam à nossa ideia”, afirmou.
Biancchi conta que foi um desafio levar o Jornal do Meio Dia ao ar. O programa que vai ao ar de segunda a sexta, sempre das 12h às 14h, acaba de completar cinco anos de existência, e veio num momento turbulento no país, quando uma grande crise política se instaurava no país.
“Acreditamos e aceitamos o desafio. O Jornal do Meio Dia já tem 5 anos no ar, com o slogan: informação de qualidade é o nosso prato principal. Então, além de estar buscando informar o dia a dia da cidade, a gente busca também criar conteúdo que venha agregar valor para os nossos ouvintes. Temos muitos projetos para o futuro, a ideia é continuar crescendo cada vez mais, ampliando o nosso espaço no rádio jornalismo”, disse.
Com 27 anos de muita história, construída com muita luta no rádio, Jorge Biancchi nos conta que é muito grato, primeiramente a Deus e logo depois aos parceiros comerciais, que o ajudaram e acreditaram em todas as ideias que levaram ao sucesso do Jornal do Meio Dia, na Princesa FM, do programa De Olho na Cidade, na Sociedade News FM e também do portal de notícias De Olho na Cidade.
“Tenho muito que agradecer também aos ouvintes, agradecer à nossa equipe de trabalho, os nossos colaboradores, ao meu sócio, parceiro, irmão, Valdeir Uchoa, e dizer que a caminhada vai continuar. Estamos neste momento atravessado desafios muito grandes, contudo, com o que tem ocorrido no mundo com a pandemia, mas acho que não devemos ter medo do futuro, nós temos que ser determinados e enfrentarmos os desafios. A vida é feita de desafios, então, se a gente tem medo, não crescemos, temos que continuar apostando e acreditando, que temos sim talento, e capacidade para vencer os desafios e aproveitar as dificuldades, para tirar lições e avançar na nossa caminhada profissional, na nossa vida pessoal, na nossa vida familiar”, afirmou.
Jorge Biancchi finalizou afirmando que espera continuar crescendo e buscando não só o crescimento pessoal, mas colaborar com a nossa cidade, com o crescimento da nossa Feira de Santana e também de toda a região.
“Quando a gente viaja para uma cobertura Internacional, quando a gente cria um projeto, quando surge uma ideia nova, tudo isso é justamente que todos possam ganhar. Os ouvintes, os nossos parceiros comerciais, a equipe, todos. Neste momento tão especial, jamais poderia deixar de agradecer à minha família, o apoio dos meus pais, Antônio Machado, a minha mãe, que já não está mais conosco, Filomena Brandão, a minha esposa Lorena e aos meus filhos, Marcos e Biancca. Nós temos o objetivo de ganhar juntos, todos ganham, é a parceria ganha-ganha”, concluiu.