A deputada federal Joice Hasselmann afirmou, em entrevista ao colunista Léo Dias, do portal Metrópoles, que já reforçou sua segurança pessoal desde que sofreu agressões dentro de seu próprio apartamento, na última semana. A parlamentar afirma ter sido vítima de um atentado com motivações políticas.
Na conversa com Dias, a Joice garantiu que não irá desistir de suas pautas políticas e ameaçou caso o suposto agressor tente retornar à sua casa.
– Eu não vou desistir! Eu não tenho medo. Eu já botei mais dois cabras armados aqui dentro [de casa], tem mais dois homens armados lá embaixo [do prédio]. Então, quem quiser tentar voltar, saiba que vai sair daqui tomando tiro – disse a deputada.
Em outro momento da entrevista, Joice detalhou sobre suas suspeitas.
– Tiveram dois eventos, um na semana passada envolvendo uma das pessoas de quem eu suspeito – não de ter feito, mas de ter mandado fazer -, e que já é um desafeto de algum tempo. Teve um fato novo na semana passada e é uma pessoa que tem facilidade de entrada neste bloco específico. Eu relatei isso à polícia. E o outro é o óbvio do óbvio, que são as pessoas que me ameaçam já faz muito tempo – afirmou, sem citar nomes ou referências.
O suposto atentado deixou Joice Hasselmann com diversas fraturas, hematomas e dentes quebrados. Segundo a deputada, o ataque ocorreu na madrugada de sábado (17) para domingo (18), dentro de seu apartamento funcional em Brasília. Na ocasião, seu marido também estava no imóvel, mas, segundo ela, ele dormia em outro quarto e não percebeu a possível entrada de uma terceira pessoa. Foi também o marido de Joice quem a socorreu na manhã de domingo, horas após os ataques.
Informações: Pleno News
Conforme o jornal Tribuna da Bahia desta quinta-feira (22), com o Centrão confirmado pelas mãos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no comando do governo do país, na figura do senador Ciro Nogueira (PI) ocupando a importantíssima Casa Civil, e a possibilidade, ainda mais forte, de o primeiro mandatário se filiar à sigla nos próximos meses, não é exagero dizer que uma figura vai ganhar saliência na Bahia. Trata-se do vice-governador João Leão, cujo nome já passou a circular ontem no partido como o mais provável candidato ao governo do Estado em 2022, no caso, como se prevê no PP, de Bolsonaro realmente se filiar na legenda. O presidente fez parte do PP quando era deputado federal e o seu líder partidário no Congresso era João Leão. Ambos são amigos há mais de 20 anos.
Também por isso, conforme deputados progressistas, o presidente da República não teria dificuldades de abraçar a candidatura de Leão ao governo. Pelo contrário, uma vez no PP, tendo ao lado gente como Ciro Nogueira, que é presidente nacional do partido, o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e Flávia Arruda (PL-DF), que ambos fizeram sua secretária de Governo, o capitão reformado estaria a meio caminho andado para escolher Leão como opção para assumir seu palanque no Estado na sucessão presidencial. O vice, além de se tornar um correligionário, cumpriria o papel de abrir um buraco no casco do grupo ao qual hoje é ligado, liderado pelo governador petista Rui Costa e o senador Jaques Wagner, nome do PT ao governo. Lembrando que a ida de Ciro Nogueira para a Casa Civil, Leão que é vice-presidente nacional do PP, assumirá a legenda no país.
Para completar, teria uma musculatura, uma história e uma estrutura partidária com a qual seu ministro da Cidadania, João Roma, cotado até agora para assumir a candidatura e ciceronear Bolsonaro na campanha presidencial no Estado, não teria condições de competir. Não que o presidente da República pense em desprezar Roma, cujo prestígio cresce no seu círculo mais próximo, inclusive, pela disputa que praticamente assumiu com o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, em relação a quem, devido à postura independente, Bolsonaro e a família passaram a nutrir cada vez maior antipatia.
Uma alternativa que passou a circular na última quarta-feira (21) mesmo em decorrência da escolha de Nogueira para a Casa Civil, no caso de o PP passar a exercer a influência que já possui no governo federal na Bahia, seria acomodar o ministro da Cidadania na chapa eventualmente liderada por Leão na condição de candidato a senador, aproveitando as sinalizações dadas pelo próprio Roma de que concorrer ao Senado seria a única hipótese para desistir da disputa ao governo, para a qual passou a se preparar desde que as dificuldades para reatar com Neto foram se tornando praticamente intransponíveis.
Leão conta com um operador de ponta ao lado do futuro chefe da Casa Civil de Bolsonaro, assim como do presidente da Câmara dos Deputados. Seu filho, Cacá, é um deputado federal com acesso privilegiado às instâncias superiores da legenda e do governo que, inclusive, tomou parte nas articulações que resultaram na entrega coração do governo ao próprio partido, reputado como dos representantes mais vorazes do Centrão. Mais do que isso, tem estado alinhadíssimo com a tese do pai de que é chegada a hora de o PT ceder a cabeça de chapa a parceiros até aqui leais como eles. Pelo visto, pelo bem ou pelo mal.
“Tenho dados assustadores para mostrar”, afirma Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro reforçou, neste sábado (24), em conversa com apoiadores, que vai apresentar as provas de fraude nas eleições de 2014. Agora, no entanto, ele já fala em data definida: próxima quinta-feira (29).
O chefe do Executivo alega que o candidato Aécio Neves (PSDB) teria vencido a então presidente Dilma Rousseff (PT) naquele pleito.
– Tenho dados assustadores para mostrar com linguagem popular na quinta-feira. Vocês vão ver. Vou convidar toda a imprensa, demonstrar tudo bem devagar, com linguagem bem simples. Chega de ser enganado – disse Bolsonaro, durante live transmitida pelas redes sociais do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
– Na quinta-feira vou demonstrar em três momentos a inconsistência das urnas, para ser educado. Não dá para termos eleições como está aí – completou, recebendo apoio do grupo presente.
Sobre como será feita a comprovação, o presidente afirmou que será “com um hacker do bem”.
Informações Pleno News
Presidente nacional do Democratas participou neste sábado (24) primeiro evento do Move Mulher Empreendedora
O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, afirmou neste sábado (24) que as mulheres têm um papel preponderante na construção do futuro da Bahia, ao participar do primeiro evento do movimento Move Mulher Empreendedora, em Periperi. Liderado pela vereadora de Salvador Roberta Caires, o Move Mulher tem como objetivo dialogar com o público feminino de todo o estado, de forma a estimular a potência produtiva delas e movimentar a economia baiana.
“Eu quero fazer um chamado às mulheres de todo o nosso estado: vocês têm um papel preponderante na construção desse futuro, esse futuro tem que ser liderado pelas mulheres. As mulheres precisam estar na linha de frente da construção do futuro da nossa Bahia. O propósito do Move Mulher é exatamente isso, de movimentar, agitar, de provocar no bom sentido, de convidar as mulheres a trazerem a sua contribuição, a sua visão”, ressaltou Neto.
Segundo ele, o Move Mulher terá o empreendedorismo, a inclusão econômica, a empregabilidade, como temas principais. “Todo esse debate vai ter um foco: como podemos construir um projeto de futuro em que a mulher tenha espaço, respeito e condições de trabalhar com dignidade para sustentar a sua família, para ser feliz e realizar os seus sonhos”, destacou.
O presidente do Democratas citou as diversas dificuldades enfrentadas pelas mulheres na Bahia. Neto lembrou do aumento, durante sua gestão em Salvador, das vagas na educação infantil, que saltou de 17 mil em 2013 para mais de 44 mil no ano passado.
“Essa mulher que sofre muitas vezes porque não tem uma creche para deixar o seu filho. E eu tenho visto isso no interior. A gente mudou essa realidade em Salvador, por tudo que pudemos oferecer na educação infantil, em creche e pré-escola. Mas eu vejo a dor e o sofrimento da mulher no interior, que não tem como deixar o seu filho numa creche ou numa pré-escola. Eu vejo a dor e sofrimento da mulher que deseja poder trabalhar para sustentar com dignidade a sua família, mas não tem oportunidade”, frisou.
“Nós vamos conversar com as mulheres de toda a Bahia para entender a sua realidade, para compreender os seus problemas, mas acima de tudo para trazer propostas pro futuro. Como é que a gente vira esse jogo? Como é que a gente muda essa realidade? E como é que a gente oferece oportunidade de verdade para as mulheres? Aliás, esse é o desafio da como um todo”, continuou Neto.
ACM Neto ainda reafirmou que a Bahia é um estado com muita desigualdade social, pobreza e diferença. “Quando a gente olha pro futuro, qual é o nosso principal desejo, a nossa grande aspiração? Mudar a base econômica da Bahia, oferecer uma nova realidade de desenvolvimento pro nosso estado. A gente olha para os últimos anos, a Bahia perdeu a liderança que sempre teve no Nordeste, perdeu posições em termos de Brasil. E eu não vou me contar com nada diferente do que a gente ser líder, estar na frente, dar exemplo”, finalizou.
Renato Freitas se envolveu em confusão com apoiador do presidente
O vereador petista Renato Freitas foi detido, na noite desta sexta-feira (23), em Curitiba, no Paraná, ao participar de um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro. Renato estava em uma praça no Centro da cidade quando foi rendido por guardas municipais e levado dentro do porta-malas da viatura para a Central de Flagrantes.
O parlamentar gravou um vídeo enquanto aguardava para depor. Ele afirmou que usava um megafone para gritar palavras de ordem contra Bolsonaro quando abordado por um homem.
– Ele veio em cima de mim para pegar meu megafone e eu vim para trás. E em um primeiro momento eu não liguei muito, então ele me deu um chute. Eu coloquei a mão e falei: opa, aqui não. Daí ele já veio feito um louco querendo me agredir – relatou.
Freitas admite que reagiu e, ao tentar afastar o homem com o megafone, o objeto atingiu o rosto dele. Em seguida, a Guarda Municipal chegou. O vereador afirmou sua inocência e disse que câmeras de segurança do local irão comprovar que ele não provocou a confusão e nem ofereceu resistência aos guardas.
– Um fato que deve ser sublinhado é de que quando veio a Guarda Municipal eu comecei a esclarecer o ocorrido e por conta de questões pessoais não me deixaram explicar o que ocorreu. E a Guarda começou a me imobilizar, me agredir. Eles me jogaram no chão, pisaram, começaram me asfixiar. Pegaram o celular e começaram a filmar meu rosto como se eu fosse um troféu – reclamou.
Ainda segundo Freitas, durante o trajeto para a delegacia, os agentes colocaram música no último volume e celebraram a prisão do ativista.
O PT usou as redes sociais para manifestar repúdio à ação.
– A perseguição com lideranças de esquerda precisa parar. Não podemos mais aceitar esses casos de violência, justiça para Renato Freitas já – escreveu o perfil do partido.
Informações Pleno News
Documentos a que VEJA teve acesso estão em poder da CPI da Pandemia. A PF estima total de desvios em 4 bilhões de reais
Cristiana Prestes Taddeo, de 49 anos, sempre foi uma mulher de muitos negócios. Seu portfólio incluía de confecção de peças femininas íntimas a importação de medicamentos à base de maconha. Em abril do ano passado, a Hempcare Pharma, a empresa mais vistosa do grupo, tinha apenas dois funcionários registrados. Apesar de modesta, a firma foi contratada por 48 milhões de reais para fornecer 300 respiradores ao Consórcio Nordeste. O negócio, fechado a toque de caixa através do WhatsApp e com pagamento adiantado, previa a compra e a distribuição dos equipamentos aos nove estados da região. A microempresa, como se sabe, na verdade aplicou um monumental golpe: sumiu com o dinheiro e nunca entregou as máquinas — ampliando a lista de casos de desvio de dinheiro público registrados desde o início da crise sanitária, a partir da costumeira associação entre autoridades negligentes, servidores corruptos e empresários desonestos, como revelam os detalhes das investigações sigilosas de fraudes a que VEJA teve acesso.
Os documentos que mostram a impressionante capacidade de alguns poucos em tirar proveito da miséria de muitos estão em poder da CPI da Pandemia. Além desse notório caso da Bahia, figurões dos governos do Pará e do Amazonas são alvo de investigações no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Para se ter uma ideia do volume dos trambiques, um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) informa que somente o órgão já realizou mais de cinquenta operações para monitorar o uso ilegal de recursos públicos federais por estados e municípios. São irregularidades que envolvem empresas de fachada, falsificação de documentos, direcionamento de licitação e, claro, superfaturamento e propina. No caso dos respiradores fantasmas da Bahia, a investigação resvalou no governador Rui Costa (PT), que presidia o Consórcio Nordeste à época dos fatos.
O inquérito, inicialmente conduzido pela polícia baiana, apresentou a Hempcare como ponta de uma rede criminosa. O negócio, desde o início, foi planejado para dar errado. Vasculhando o contrato, os investigadores detectaram uma série de ilegalidades para facilitar e agilizar ao máximo a negociação. Só para citar um exemplo: o acordo original previa a contratação de um seguro internacional para garantir a entrega da mercadoria, uma cláusula que visa exatamente a proteger o comprador. No meio do processo, o contrato foi modificado. O seguro passou a valer apenas a partir do momento em que os respiradores deixassem a China, de onde teoricamente seriam importados. Como esse embarque nunca aconteceu e o pagamento foi antecipado, 48 milhões de reais foram para o ralo, numa trama, segundo os policiais, que ultrapassou “os limites da vilania”.
Por envolver Rui Costa, apontado pela Polícia Federal como “potencial investigado”, o inquérito foi remetido para o STJ, em Brasília. Ouvido pela Polícia Federal, Costa se eximiu de qualquer responsabilidade pela fraude. Segundo ele, não fazia parte das atribuições de um governador observar detalhes de licitação ou de contratos. “A mim não cabe checar. Você imagina, no dia de hoje, quantas compras devem ter sido feitas no estado, milhares”, disse Costa no depoimento obtido por VEJA. É, curiosamente, a mesma justificativa a que o presidente Bolsonaro recorreu ao ser questionado sobre uma negociação suspeita para a compra de vacinas.
Os inquéritos sigilosos do STJ a que VEJA teve acesso também esmiúçam fraudes ocorridas no Pará. Neles, o governador Helder Barbalho (MDB), ao contrário do seu colega baiano, aparece atuando diretamente nas negociações para a compra de equipamentos médicos. O esquema criminoso também envolve irregularidades em contratos para o funcionamento de hospitais de campanha. Os desvios podem chegar a 280 milhões de reais. As apurações revelaram que Helder acertava com empresários detalhes, inclusive financeiros, de compras que seriam autorizadas por ele mesmo logo depois. De acordo com o Ministério Público, dessas conversas emergiram contratos superfaturados e direcionados a determinadas empresas. Os procuradores investigam, entre outros negócios, ilegalidades na aquisição de respiradores e bombas de infusão para hospitais paraenses.
No inquérito, estão anexadas mensagens trocadas entre o governador e o empresário André Felipe da Silva, então representante comercial da empresa de importação SKN, especializada em equipamentos elétricos e de informática, que funcionava no Rio de Janeiro. Silva é um personagem conhecido em Brasília. Ele é suplente do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice-presidente do DEM no Distrito Federal e amigo do próprio Helder Barbalho. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o negócio avançou graças a essas relações pessoais. A SKN não possuía sequer autorização de funcionamento da Anvisa, imprescindível para a fabricação, distribuição e importação dos equipamentos. O desfecho do caso foi o mesmo da Bahia, mas com uma variante ainda mais insólita: os equipamentos vendidos dessa vez foram entregues — só que não funcionavam. “Os supostos fatos ilícitos investigados são especialmente graves, uma vez que praticados em estado de calamidade pública, em período de crises sanitária, econômica e social ocasionadas pela pandemia”, observou a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo. Procurado por VEJA, Helder afirmou que o Estado processa a empresa importadora de respiradores e que conseguiu a devolução dos recursos já pagos. “Não houve prejuízo aos cofres públicos”, disse.
Entre os processos encaminhados à CPI, o mais adiantado deles envolve o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Ele já é alvo de denúncia apresentada pela PGR por causa da compra de respiradores superfaturados adquiridos de uma loja de vinhos. Lima é acusado de integrar uma organização criminosa que desviou 2,2 milhões de reais durante a pandemia. A Corte Especial do STJ vai decidir nos próximos meses se aceita ou não a denúncia. Os senadores também receberam cópias de processos, inquéritos e auditorias que tratam de irregularidades praticadas em outros oito estados. A Polícia Federal estima que, no total, mais de 4 bilhões de reais podem ter sido surrupiados durante a pandemia. Não é mera coincidência o fato de praticamente todos os casos seguirem o mesmo roteiro: com o agravamento da crise sanitária, autoridades e servidores públicos mal-intencionados aceleraram processos de aquisição de materiais, atropelaram normas, privilegiaram empresas amigas, superfaturaram preços… É a velha aposta na tradição da impunidade. Cristiana Taddeo, da Hempcare, e André Felipe, da SKN, os peixes pequenos da história, chegaram a ficar presos por alguns dias. Resta saber o que vai acontecer com todos os outros envolvidos.
Informações Veja
A defesa reiterada do regime cubano feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvafoi determinante para derrubar a popularidade digital do petista na semana passada. Enquanto isso, a obstrução intestinal que levou o presidente Jair Bolsonaro a ficar internado durante quatro dias em São Paulo elevou o desempenho virtual do atual chefe do Executivo.
A performance dos adversários políticos nas redes sociais é medida diariamente pela consultoria Quaest por meio do Índice de Popularidade Digital (IPD). É analisado o desempenho deles nas plataformas Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipédia e Google.
Antes das declarações pró-Cuba de Lula, o IPD do petista estava na casa dos 40 pontos – 43,18. Um dia depois, o petista usou as redes para minimizar os protestos contra o governo cubano e chamar de “desumano” o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. A declaração, que deu início a uma série de outros comentários sobre o caso, fez seu índice cair para 29,35. Em 14 de julho, o IPD do petista chegou a 27,48.
Lula chegou a recorrer ao episódio de violência policial que terminou com a morte de George Floyd, nos EUA, para defender a ação do governo cubano contra os manifestantes. “As pessoas se manifestam. Mas você não viu nenhum soldado em Cuba com o joelho em cima do pescoço de um negro, matando ele… Os problemas de Cuba serão resolvidos pelos cubanos”, escreveu o ex-presidente.
Na madrugada desse mesmo dia, Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde foi diagnosticado com quadro de obstrução intestinal. Horas mais tarde, ele foi transferido para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou internado durante quatro dias. A situação de saúde do presidente fez com que seu índice subisse de 48,38 para 67,89. No sábado, 17, dia em que teve alta hospitalar, Bolsonaro alcançou o IPD de 73,91.
Para o monitoramento, a Quaest considera os seguintes aspectos: fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), valência (reações positivas e negativas às postagens), mobilização (compartilhamento das postagens), presença (número de redes sociais em que a pessoa está ativa) e interesse (volume de buscas no Google, YouTube e Wikipédia).
A partir de dados coletados nas redes sociais, um algoritmo de inteligência artificial classifica a posição de cada personalidade política em uma escala de 0 a 100, onde 100 indica o máximo de popularidade positiva no mundo digital.
De acordo com as medições mais recentes, mesmo com Bolsonaro já recuperado, o índice do presidente se mantém na casa dos 70 pontos. Do mesmo modo que o de Lula segue estagnado na casa dos 30.
A Microsoft pode ganhar uma comissão de afiliado caso você compre algo recomendado nos links desse artigo
Informações MSN/Estadão
O deputado federal José Neto (PT) participou hoje, 23, do quadro Entrevista do Dia no programa Rotativo News com Joilton Freitas. O petista fez um balanço das ações referentes aos primeiros seis meses do seu mandato, comentou sobre as emendas parlamentares destinadas a Feira de Santana e discutiu assuntos atuais sobre a política brasileira.
Ouça a entrevista completa em nosso podcast:
Apontado pela Polícia Federal como “potencial investigado” no caso da compra dos 300 respiradores junto à empresa Hempcare pelo Consórcio Nordeste, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), foi ouvido por policiais federais e se eximiu de quaisquer responsabilidades pela fraude ocorrida no contrato. À Hempcare foram pagos R$ 48 milhões de forma antecipada e o dinheiro foi para o ralo.
Ao ser ouvido pela PF, Rui disse que não fazia parte das atribuições dele como governador observar detalhes de licitação ou de contratos. “A mim não cabe checar. Você imagina, no dia de hoje, quantas compras devem ter sido feitas no estado, milhares”, disse o governador, segundo trecho do depoimento publicado pela Revista Veja. A publicação ressaltou que essa é a mesma desculpa dada pelo presidente Jair Bolsonaro sobre negociação suspeita de vacinas.
Por envolver Rui Costa e outros governadores de estado, o inquérito, corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob segredo de justiça. Inicialmente conduzido pela Polícia Civil da Bahia, a investigação apontou a Hempcare como ponta de uma rede criminosa. Segundo a Revista Veja, a negociação tinha tudo para dar errado e, vasculhando o contrato, os investigadores detectaram uma série de irregularidades que serviram para dar celeridade ao trato e acelerar as negociações.
O acordo original previa a contratação de um seguro internacional para garantir a entrega dos respiradores, mas, no decorrer da negociação, a cláusula foi modificada. O seguro passou a valer apenas a partir do momento em que os respiradores deixassem a China, de onde seriam teoricamente importados. Como os equipamentos jamais deixaram o país asiático, os R$ 48 milhões foram perdidos. Segundo os policiais, foram ultrapassados os “limites da vilania”.
Pelo WhatsApp
Quando a Hempcare fez a negociação com o Consórcio Nordeste, a empresa tinha somente dois funcionários – no portfólio, havia confecção de roupas femininas íntimas e importação de medicamentos a base de maconha. Segundo a revista, o negócio foi fechado a toque de caixa, pelo WhatsApp, e previa a distribuição dos 300 respiradores para os nove estados nordestinos. A documentação está com a CPI da Pandemia que é realizada no Senado Federal. Senadores que defendem investigação mais ampla, cobram a presença de nomes relacionados ao Consórcio Nordeste na comissão parlamentar de inquérito.
Informações Política Livre
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso auditável nas eleições do próximo ano, e disse que seu governo está pronto para incluir os R$ 2 bilhões necessários no Orçamento para garantir a mudança.
“Aprendi que a democracia não tem preço. Então, R$ 2 bilhões, ou pouco menos do que isso, já está acertado com a Economia. Estamos prontos para colocar no Orçamento e fazer com que as sessões eleitorais de todo o país tenham sua urna eletrônica acoplada a uma impressora”, afirmou, em entrevista à Rádio Grande FM.
Informações: Pleno News