O deputado Federal Zé Neto destinará 1 milhão de reais para o Hospital Dom Pedro de Alcântara, através de emenda parlamentar, em parceria com a SESAB. O dinheiro será empregado na construção de novo ambulatório, com 8 consultórios para atendimento, sendo duas salas de procedimentos, dando ênfase especial a pacientes com diabetes, hipertensão e problemas cardíacos, que não são controlados na atenção básica.
Zé Neto esclarece que “ampliar o atendimento ambulatorial do Hospital Dom Pedro é fundamental para melhorar a atenção básica que está muito deficiente no município, e isso, com certeza, afeta a regulação do Estado e superlota UPAs, o atendimento de emergência e os hospitais gerais, tanto o Clériston, como o Hospital da Criança. Com a deficiência no atendimento básico, as pessoas pioram, inclusive, as crianças, e vão parar nos hospitais, quando podiam estar sendo cuidadas em suas casas, tendo atendimento ambulatorial, com medicamento e atenção médica. Portanto é um investimento muito importante para o conjunto da Saúde de Feira”.
O deputado completa: “dialogamos sobre a necessidade de ampliação do atendimento no município de Feira, bem como a importante e necessária luta pelas Santas Casas de Misericórdia em todo Brasil, especialmente em nosso município, onde temos uma longa história, com o Dom Pedro, e uma presença muito grande na vida dos feirenses, sendo necessário mais investimentos na saúde para dar mais qualidade de vida a nossa gente. Nossa colaboração com emendas, via governo com convênios, demonstra o nosso amor pelo Dom Pedro de Alcântara e por Feira”.
O novo ambulatório proporcionará atendimento 100% gratuito com acompanhamento de equipe multidisciplinar, para que as enfermidades sejam devidamente tratadas em nossa cidade, buscado requalificar a atenção aos pacientes do SUS. E este atendimento será possível pelo empenho do governador Jerônimo e da secretária de Saúde Roberta Santana que têm dado atenção especial ao nosso município, especialmente a esse hospital que, tanto com a ajuda do Estado quanto do nosso Mandato, já recebeu, nos últimos dois anos, mais de R$ 4 milhões de emenda e cerca de cinco importantes convênios com o Estado.
ASCOM/Zé Neto
“Foram muitas mulheres se solidarizando comigo, tantas que se hoje elas todas viessem aqui, não caberia nesta galeria”, falou a presidente da Câmara Municipal De Feira de Santana, Eremita Mota (PSDB), no seu discurso na manhã desta terça-feira (22), na sessão de retorno, após sequência de ataques que sofreu na semana passada. Cerca de 30 mulheres estavam na galeria, vestidas de branco e com cartazes com mensagens de repúdio.
Em trechos do seu discurso, a vereadora, que estava na Tribuna Maria Quitéria –símbolo de mulher guerreira na Guerra da Independência da Bahia, se emocionou e agradeceu o apoio recebido tanto pessoalmente, quanto pelas redes sociais, de eleitores ou não, além da ampla cobertura dos veículos de imprensa.
“Sinto que valeu a pena ir até a Delegacia da Mulher e denunciar toda aquela situação que sofri. Do jeito que as coisas vêm acontecendo aqui na Câmara, eu teria que ir todos os dias a DEAM, dando queixa. Falo isso pois não são apenas agressões nas Sessões, são pelos corredores, são ofensas, fofocas e injúrias contra mim e conta o meu filho”, destacou Eremita, em lágrimas.
Mesmo sob pressão, Eremita revela que se sente forte e que não vai deixar de falar toda vez que a ameaçarem ou difamarem. “Desde o início do mandato, além dos insultos diários, o que mais me marcou negativamente foi a tentativa para que eu não assumisse a presidência no início do ano. Fico horrorizada com isso até hoje. Muitas das agressões que sofri não teriam ocorrido, caso um homem estivesse no meu lugar”, revelou a vereadora, sob aplausos.
O ex-ministro da Cidadania, João Roma, ironizou a tentativa do governador Jerônimo Rodrigues de escamotear a realidade. Em entrevista à imprensa, o governante petista criticou a falta de apoio do presidente Jair Bolsonaro para “impulsionar as obras da ponte Salvador-Itaparica”. “Faltou naquele momento apoio do governo federal para nos ajudar a negociar”, afirmou Jerônimo.
De bate-pronto, Roma postou em suas redes sociais: “Aonde quer chegar o PT com sua política de transferência de responsabilidade? Querem culpar até Bolsonaro pelo fiasco do projeto da ponte Salvador-Itaparica, que, por mais de uma década, tem sido usado para fins apenas eleitoreiros”.
O atual presidente estadual do PL encerrou o post com uma forte assertiva, condenando a desfaçatez do governador e seu grupo político: “Respeitem o povo da Bahia!”
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (22) que o governo estuda usar o yuan, moeda oficial da China, nas transações com a Argentina. Para o petista, a moeda chinesa pode auxiliar o país vizinho, que passa por uma severa crise financeira.
Lula, que está em viagem oficial à África do Sul para o encontro do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), deu a declaração no programa “Conversa com o Presidente”, realizado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e transmitido pelas redes sociais.
O presidente voltou a defender a necessidade de se encontrar alternativas ao dólar, a moeda oficial dos EUA, utilizada como referência nas operações comerciais entre países.
O governo brasileiro discute há meses formas de auxiliar o país vizinho e garantir o pagamento das exportações de empresários brasileiros para a Argentina.
“O Haddad [ministro da Fazenda] estava conversando com a Argentina, e é possível a gente ajudar a Argentina tendo como moeda do yuan, sabe, aqui da China”, disse Lula.
Lula volta a defender moeda única e mais crédito pra exportações brasileiras à Argentina
Principal parceiro comercial do Brasil na América do Sul e governada por Alberto Fernández, aliado de Lula, a Argentina convive com inflação alta e tem dificuldades para manter divisas em dólar, o que justifica a busca por uma alternativa nas transações internacionais.
“Tem país como a Argentina que não pode comprar dólar agora, está em uma situação muito difícil porque não tem dólar. Para vender para o Brasil, não deveria precisar de dólar. Vamos trocar nossas moedas, e os Bancos Centrais fazem os acertos no final do mês. Ou Brasil e China, ou Brasil e Índia”, argumentou Lula.
O presidente tem defendido a criação de uma moeda sul-americana para servir de base no comércio na região, sem que o Brasil, por exemplo, abandone o Real.
“A gente não pode depender de um único país que tem o dólar, de um único país que bota mais dinheiro para rodar dólar e nós somos obrigados a ficar vivendo da flutuação dessa moeda. Não é correto”, disse Lula.
A China tem apostado em acordos com países para utilizar o yuan nas transações bilaterais. O governo argentino anunciou, em abril, a adoção do yuan para pagar importações vindas da China, por exemplo.
Em março, o Banco Central brasileiro informou que assinou um memorando de entendimentos com Banco Central da China (PBC) para viabilizar um instrumento financeiro que permita que operações comerciais entre os países sejam feitas na moeda chinesa, e convertidas em reais de “forma mais rápida e menos custosa”, sem a necessidade do dólar como intermediário.
Informações TBN
Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução.
O presidente Lula (PT) voltou a defender a entrada da Argentina no bloco econômico dos Brics, formado por países em desenvolvimento, e o uso de uma moeda alternativa ao dólar para o comércio exterior entre países.
A entrada de novos membros é um dos principais assuntos do 15º encontro do bloco, realizado neste ano em Joanesburgo, na África do Sul. Hoje, o Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Outros cotados são Arábia Saudita, Emirados Árabes e Egito.
“Vamos ver na reunião como fica, se vai ser agora ou daqui a um mês, dois meses… mas defendo porque é importante a Argentina estar no Brics.” (Lula, durante o “Conversa com o Presidente”, na África do Sul)
O presidente atribuiu crise argentina aos pagamentos ao FMI (Fundo Monetário Internacional), e acusou banco de ter feito o empréstimo por interesse político. “Na Argentina, está difícil por causa do empréstimo feito por interesse político do FMI, R$ 44 bilhões emprestados ao [ex-presidente Maurício] Macri durante as eleições”, disse. “Há quem diga na Argentina que esse dinheiro foi emprestado por conta das eleições para que o Macri pudesse ganhar. Ele não ganhou, o Alberto [Fernández] ficou com a dívida e agora tem que pagar”.
Lula disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está discutindo uma possível ajuda ao país vizinho usando o yuan chinês. “Vamos fazer uma coisa diferente, mais serena, mais madura, menos pragmática como é a regra hoje, que só favorece o sistema financeiro”, declarou.
Ele voltou a defender uma moeda alternativa ao dólar para o comércio com outros países. “Por que, se eu faço negócio com a China, preciso ter dólar? O Brasil e a China têm tamanho suficiente para fazer negócio em suas moedas, sem desvalorizar a moeda da gente, mas cria uma moeda de comércio exterior e depois os bancos centrais fariam os ajustes”, disse.
A gente não pode depender de um único país que tem o dólar, que bota a maquininha para rodar o dólar e a gente é obrigado a ficar vivendo da situação dessa moeda. (Lula, durante transmissão ao vivo nas redes sociais)
UOL
O relator do arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP- BA), afirmou que a expectativa é que a votação do projeto de lei complementar ocorra até esta quarta-feira na Câmara. Prioridade do governo Lula, o arcabouço está travado desde junho, depois que o texto foi alterado no Senado.
Debate ocorreu em reunião com Lira, deputados e governo. Cajado participou, na noite desta segunda, de um encontro para discutir a nova regra fiscal com os líderes de partidos e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O ministro da Fazenda adjunto, Dario Durigan, e o secretário especial da Casa Civil, Bruno Moretti, também estiveram na residência oficial de Lira.
Nesta terça haverá outra reunião para chegar a um acordo e definir a data da votação. Cajado disse que os técnicos da Câmara e do governo esclareceram as dúvidas sobre as mudanças feitas pelo Senado, sobretudo em relação à previsão de despesas condicionadas no Orçamento 2024, aprovada por uma emenda do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
A discussão foi feita de forma técnica, e eu acredito que amanhã [terça], com os líderes, a posição possa ser política, se mantém ou não mantém [a despesa continuada]. ”
Amanhã [terça] nós devemos exaurir todos os pontos, com os líderes e o presidente Arthur Lira, e definir a votação amanhã mesmo ou na quarta-feira. Acordado o texto, não terá dificuldade para que eu possa apresentar o parecer, até porque ele já está pronto, apenas faltando esses ajustes.
Cláudio Cajado, relator do arcabouço na Câmara
Pressão por reforma ministerial nos bastidores da Câmara. As discussões para votação do arcabouço acontecem enquanto o governo Lula tenta acomodar o PP e Republicanos na Esplanada. Oficialmente, os parlamentares e o próprio Lira negam que a demora seja uma forma de pressionar o presidente para oficializar a reforma ministerial. Nos bastidores, no entanto, deputados admitem que há uma ligação.
Votação do arcabouço está travada na Câmara desde junho. Foi quando o Senado aprovou, com modificações, a proposta que limita os gastos do governo federal e inclui regras para o crescimento dos gastos públicos para os próximos anos. E a pauta retornou para os deputados.Continua após a publicidade
O novo texto excluiu das novas regras fiscais o Fundeb (fundo para educação) e o FCDF (de repasse de recursos federais ao Distrito Federal). Além disso, ampliou a retirada do limite de despesas com ciência, tecnologia e inovação.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) acatou uma emenda apresentada pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, que permite que o Orçamento de 2024 seja enviado com a previsão de despesas condicionadas. Ou seja, que só seriam executadas após aprovação de crédito extraordinário pelo Congresso.
Informações UOL
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Líderes da oposição, minoria e bloco parlamentar da democracia no Senado criticaram nesta 2ª feira (21.ago.2023) a possível volta do imposto sindical. A tarifa foi extinta em 2017 com a aprovação da reforma trabalhista, implementada durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, tem reafirmado que defende uma nova forma de financiamento para sindicatos, mas, segundo o ministério, não há planos para recriar o imposto sindical.
As novas discussões sobre a volta de uma contribuição são uma pauta do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já defendeu a contribuição definida em assembleia.
O líder da Oposição na Casa Alta, Rogério Marinho (PL-RN), declarou em seu perfil no X (ex-Twitter) que Lula e Luiz Marinho “querem escravizar o trabalhador”. Para ele, é um “retrocesso inaceitável” a tentativa do governo petista. “É a iniciativa de um governo sem ideias para o país, que só pensa em um projeto ideológico de poder para si e seus aliados”, afirmou.
Em outra publicação, Marinho disse que os “pelegos” que tiveram queda financeira por causa da extinção do imposto sindical obrigatório “voltam com força total na agenda de retrocessos do PT”.
Ciro Nogueira (PP-PI), líder da Minoria no Senado, também usou seu perfil na rede social para chamar a volta da tarifa de “atraso”. Declarou que “sem dúvida” discutirá a pauta na agenda central da sigla. Afirmou que o Partido Progressistas fechará “questão contra por unanimidade”. Declarou, por fim, que “atraso tem limite”.
Efraim Filho (PB), líder do União Brasil no Senado, disse que o imposto “tem uma ‘memória muito negativa’ no Congresso e dificilmente o entendimento será revertido”. O senador afirma que “a percepção no Senado hoje é votar temas que facilitem a vida de quem produz e que reduzam o ‘Custo Brasil’”.
O imposto sindical foi extinto em 2017 com a aprovação da reforma trabalhista, implementada durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Antes de as novas regras da CLT entrarem em vigor, a receita chegou a R$ 3 bilhões para sindicatos, federações, confederações e centrais. Caiu para R$ 65,6 milhões em 2021. No 1º semestre de 2022, foi a R$ 53,6 milhões. Não há como saber quanto vão faturar essas entidades, mas esse é o valor possível que devem tentar recuperar depois das perdas impostas pela reforma de Michel Temer.
A contribuição vigorava desde 1940 e era descontada da remuneração do trabalhador uma vez por ano, no valor de 1 dia normal de trabalho. Hoje, a pessoa tem opção de contribuir se desejar.
O tema é discutido na Justiça. Em 2018, o STF definiu que o imposto não seria obrigatório. O Sindicato de Metalúrgicos da Grande Curitiba entrou com embargos de declaração (um tipo de recurso) na ação contra a decisão, que agora são analisados pelos magistrados. Em agosto de 2020, a ação foi levada a julgamento no plenário virtual.
O ministro Gilmar, que é o relator do caso, rejeitou o pedido apresentado pelo sindicato. À época, seu entendimento foi seguido pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello, e Dias Toffoli pediu destaque –quando o caso é levado para o plenário físico, o que ocorreu em junho de 2022. O ministro Roberto Barroso pediu vista –mais tempo para análise– e o caso foi retomado novamente em plenário virtual.
Gilmar mudou se entendimento na análise do caso no STF pelo plenário virtual, em sessão iniciada em 14 de abril, e abriu caminho para a validade da contribuição. O caso está paralisado por um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Alexandre de Moraes.
Em geral, em outros países, ocorre o oposto: os trabalhadores se manifestam dizendo ter intenção de contribuir com o sindicato. Só então pagam alguma taxa. Se prevalecer no STF o voto de Gilmar Mendes, no Brasil vai ser o oposto: a taxa será criada e o trabalhador terá de se lembrar e informar com antecedência se não deseja contribuir.
Poder 360
Sem uma coluna instalada na Baía de Todos-os-Santos, obra pode ser cancelada depois de o governo gastar R$ 300 milhões somente em projetos
Foto: Assessoria/ACM Neto
Ex-prefeito de Salvador e presidente da Fundação Índigo, ACM Neto responsabilizou nesta segunda-feira (21) o PT pelo fracasso na construção da ponte Salvador-Itaparica. Anunciada em 2009 e com previsão para ser concluída em 2013, a ponte já consumiu cerca de R$ 300 milhões apenas em projetos e não há sequer uma coluna instalada na Baía de Todos-os-Santos.
Em evento realizado pela manhã, o governador Jerônimo Rodrigues afirmou que o valor atual do projeto está próximo a R$ 13 bilhões _R$ 6 bilhões a mais do que a previsão inicial. Jerônimo Rodrigues admitiu também a possibilidade de realizar um distrato (cancelamento do contrato) com o consórcio responsável pelas obras.
“Hoje nós vimos mais uma pérola do governador Jerônimo Rodrigues, ao dar a entender que vai cancelar o contrato. O que chama a atenção é que esse projeto foi proposto pelo ex-governador Jaques Wagner em 2009. O tempo foi passando, dois governos de Wagner, dois governos de Rui Costa, que chegou a marcar data para começar a obra e, no ano passado, durante a campanha, para conquistar votos, Jerônimo Rodrigues também prometeu iniciar o projeto, mas nada saiu do papel depois de 14 anos”, afirmou ACM Neto, que também é secretário-geral do União Brasil.
Neto lembrou que, por diversas vezes, o governo estadual gastou milhões em propaganda no rádio, televisão, jornais, internet e outdoor para anunciar a construção da ponte. “A história parece se repetir, porque há alguns dias o governo anunciou o fim do contrato do VLT, “o mesmo governo que paralisou a operação dos trens do Subúrbio, deixando a população sem esse meio de transporte”.
De acordo com ACM Neto, o governador Jerônimo Rodrigues precisa respeitar mais a população da Bahia. “Eles estão há 17 anos comandando o estado, e apresentam as mesmas promessas e desculpas. O que a gente quer, governador, é que você comece a trabalhar para trazer soluções, e não fique procurando desculpas, como estamos vendo agora com a ponte Salvador-Itaparica, uma novela que, infelizmente, parece que não vai ter final feliz”.
Veja o vídeo
Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Em sua cruzada contra a política de controle armamentista do governo Lula, um deputado bolsonarista apresentou um projeto de lei propondo retirar as armas de fogo das equipes de segurança do presidente da República.
A proposta foi protocolada nesta segunda-feira (21/8) pelo deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), um dos integrantes ativos da bancada bolsonarista na Câmara.
Pelo texto, não apenas os seguranças de Lula teriam suas armas de fogo retiradas. Também as equipes de seguranças ministeriais não teriam mais permissão para carregar nenhum tipo de armamento.
“A proibição do uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do Presidente da República e de seus Ministros de Estado é uma medida coerente com a visão do atual governo de promover uma cultura de paz, reduzir a violência e buscar soluções não violentas para os desafios de segurança”, afirma o parlamentar.
Uma das principais brigas entre bolsonaristas e o governo Lula é o maior controle sobre a posse e o porte de armas de fogo promovida pelo Palácio do Planalto.
Como mostrou a coluna, logo após a posse de Lula e o início do ano legislativo, parlamentares de direita protocolaram uma enxurrada de projetos tentando mitigar as medidas de controle de armas.
Metrópoles
Foto: Isac Nóbrega/Agência O Globo.
A jornalista Eliane Cantanhêde, comentarista política do programa Em Pauta, da GloboNews, disse que a simplicidade do ex-presidente Jair Bolsonaro é uma farsa criada para convencer as pessoas da direita que acreditam em fake news.
Foto: Reprodução GloboNews.
No programa que foi ao ar na sexta-feira (18), a apresentadora declarou que Bolsonaro “surgiu” como uma pessoa simples que visita “aquela padariazinha simplesinha” com um “copinho de pingado de boteco” e “comendo pão esfarelento” como se tudo isso fosse combinado com uma equipe de marketing.
– Isso tudo é estratégia, não apenas de defesa, mas de marketing, para Bolsonaro não perder de vez o apoio dos bolsonaristas. A gente sabe que bolsonarista acredita em qualquer fake news – declarou Cantanhêde.
– Está vendo? Ele é simplesinho. Puxa, tomando pingado no boteco. Por que esse homem iria querer vender aquelas joias todas? Imagina. E ninguém está pensando o que ele fez com R$ 17 milhões que ganhou. Tem método por trás. Ele dá os recados todos, do jeito de falar, do jeito de se vestir e do conteúdo.
Ao repercutir o vídeo com o comentário da jornalista, a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, resolveu rebater a fala e declarar que o seu esposo é uma pessoa simples sim, ao contrário do atual presidente.
– Eu queria que ele fosse menos “simplesinho” mesmo, senhora “jornalista”. Ele é tão simples que chega até dar raiva… A diferença dele para o atual senhora “jornalista”, é que ele vive o que prega. Incomoda, né! – declarou.
Foto: Reprodução.
Fonte: Pleno News.