Ex-prefeito de Salvador e secretário-geral do União Brasil destaca a urgência de medidas para evitar acidentes marítimos frequentes
Em uma publicação nas redes sociais, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e secretário-geral do União Brasil, lamentou a tragédia ocorrida na região de Madre de Deus, na Bahia. O acidente que ocorreu na noite deste domingo (21) resultou em ao menos seis mortes, incluindo a de uma criança de sete anos.
A postagem destaca um cenário que se repete na Baía de Todos-os-Santos, com mais de 30 vítimas fatais em acidentes envolvendo embarcações desde 2017. ACM Neto ressalta a preocupante falta de conformidade com as normas de segurança por parte dessas embarcações, muitas vezes operando sem controle adequado.
“Queria expressar minha solidariedade às famílias das vítimas e, ao mesmo tempo, cobrar das autoridades mais rigor na apuração das responsabilidades por tantos acidentes fatais. Não são meros casos pontuais, pelo contrário, os acidentes têm acontecido com muita frequência. É preciso aumentar a fiscalização para evitar que novas tragédias aconteçam”, disse.
A embarcação envolvida no naufrágio fazia transporte irregular de passageiros, segundo a Marinha. A Capitania dos Portos investiga se houve excesso de passageiros no veículo.
*Bahia.ba
Foto: Ascom/ACM Neto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a interlocutores próximos que tem preocupação com a possibilidade de desaceleração do crescimento da economia em 2024. Em razão disso, a equipe econômica já estuda medidas que possam alavancar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), informou a Folha de S.Paulo.
Em 2023, primeiro ano do governo, o PIB cresceu cerca de 3% e agora, em 2024, a projeção dos analistas de mercado — conforme o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 22 — é de crescimento de apenas 1,6%.
Pode haver uma margem de erro na estimativa do mercado, que desde 2021 vem projetando patamar de crescimento inferior ao efetivamente registrado.
Com a perspectiva de desaceleração, aliados do governo afirmam que as medidas econômicas já lançadas podem não ser suficientes para fazer a economia crescer e, por isso, o governo já começa a analisar o uso de outros instrumentos econômicos.
O governo Lula tem sido pressionado por integrantes do PT a desconsiderar a meta fiscal de déficit zero — postura já defendida publicamente pelo próprio presidente. A expectativa é de que os gastos fora do orçamento façam a economia crescer.
Segundo a Folha, fontes disseram que a prioridade do governo deve ser concentrar esforços para dar efetividade nas medidas já lançadas e acelerar a execução delas para garantir um resultado melhor dos investimentos, que estão em queda.
Aliados temem o possível contingenciamento de despesas no início deste ano que possa inviabilizar investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Além disso, o governo quer evitar a todo custo a renúncia fiscal com a desoneração da folha de pagamento, tanto que editou medida provisória atropelando o Congresso, que aprovou a desoneração até 2027.
Informações Revista Oeste
Com a chegada das eleições de 2024, os chamados cabos eleitorais terão impacto decisivo no pleito deste ano. Além do tradicional apoio de figuras nacionais, como Lula e Bolsonaro, o peso de figuras locais também deve ser decisivo.
As principais pesquisas de opinião do país têm mostrado que os moradores das regiões Centro-Oeste e Sul do país são mais simpáticos à administração de seus Estados. Nessas regiões avaliam o trabalho de seu governador como “bom” ou “ótimo” 47% e 41% dos eleitores, respectivamente.
De forma expressiva, os governadores declaradamente aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro têm registrado alto índice de aprovação. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é um dos mais bem avaliados do país, tendo sua gestão aprovada por mais de 70% dos eleitores, em média.
Depois dele, os que têm visto números elevados de aprovação são Mauro Mendes (MT), do Mato Grosso, com 72,6% de aprovação média, e Ratinho Jr. (PR), do Paraná, com 70,0%, em média.
Além deles, apresentam índices elevados os governadores Jorginho Mello (SC), Antonio Denarium (RR) e Wanderlei Barbosa (TO).
Outros que estão bem pontuados, cravando média acima dos 56%, são nomes como Wilson Lima, do Amazonas (AM); Tarcísio de Freitas, de São Paulo (SP); Romeu Zema, de Minas Gerais (MG) e Ibaneis Rocha, do Distrito Federal (DF).
Uma pesquisa recente conduzida pelo instituto Futura Inteligência aponta que a esquerda enfrentará desafios na corrida eleitoral municipal deste ano, especialmente nas maiores capitais brasileiras.
O levantamento abrange 15 capitais estaduais, e os resultados expõem que a esquerda não foi citada como a preferência ideológica da maioria dos eleitores em nenhuma delas. Em oito capitais, a maioria dos entrevistados afirmou não ter preferência ideológica, enquanto em sete delas, a direita é identificada como a posição política mais popular.
Chama atenção o fato de que, além de não ser a ideologia preferida da maioria em nenhuma capital, a esquerda aparece apenas como o segundo posicionamento mais comum em uma delas: Florianópolis (23,3%). Nas demais cidades, os direitistas e aqueles sem preferência se revezam entre o primeiro e o segundo lugar.
Créditos: Conexão Política.
Foto: reprodução
O vice-secretário de Estado adjunto para o Brasil, o Cone Sul e assuntos andinos dos Estados Unidos, Kevin Sullivan, instou os governos da América Latina a terem cautela em relação à sua relação comercial com a China.
Sullivan, em entrevista ao jornal chileno La Tercera, disse que a China é um importante parceiro comercial para a região, mas que é importante que os países mantenham um olhar crítico nessa relação.
“Nós acreditamos que é importante que os países e os governos da região mantenham um olhar crítico nessa relação”, afirmou. “E nós sempre temos um intercâmbio entre nossos governos para trocar informações e tentar gerar propostas positivas, alternativas, para que os governos tenham opções e possam escolher seu caminho e não ficar à mercê de um parceiro muito grande como a China”.
Sullivan também apontou que os Estados Unidos têm como prioridade trabalhar com os países da América Latina para responder à ameaça de organizações ilícitas que geram efeitos nocivos no fluxo de drogas para os Estados Unidos e a Europa.
Fonte: Gazeta Brasil
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trocou os secretários-executivos de três ministérios neste início do segundo ano da gestão do petista. As exonerações foram feitas no Ministério das Cidades, no Ministério de Minas e Energia e na Secretaria-Geral da Presidência da República em um intervalo de três dias em janeiro. As mudanças ocorreram depois de discordâncias entre os ministros e os número 2 das pastas. Os ministérios afirmam que as exonerações foram a pedido dos secretários.
Ricardo Cappelli, o número 2 do Ministério da Justiça e Segurança Pública, deve ser o quarto secretário-executivo da Esplanada a deixar o cargo em 2024. A mudança ocorrerá pela saída de Flávio Dino do comando da pasta. A Justiça será chefiada pelo ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski. Na gestão dele, Manoel Carlos de Almeida Neto, seu antigo assessor na Corte, ocupará o cargo. A posse de Lewandowski está marcada para o dia 1º de fevereiro.
No último dia 9, Maria Fernanda Ramos Coelho foi demitida pelo ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência. Segundo o ministério, a número 2 da pasta pediu exoneração por “motivos pessoais”. Mas, de acordo com o jornal O Globo, ela perdeu o cargo por não ter autorizado a destinação de recursos públicos para custear passagens e diárias de servidores que acompanharam o ministro em um “carnaval fora de época” no fim do ano passado, em Aracaju, reduto eleitoral do ministro petista.
A agenda particular ocorreu de 3 a 5 de novembro. Para justificar as viagens dos assessores, a Secretaria-Geral alegou que eles acompanhariam Macêdo em visita a uma organização não governamental cuja sede, segundo dados da Receita Federal, fica em um município vizinho a Aracaju. No entanto, a agenda oficial do ministro não registrou nenhuma missão no período. Além disso, ele não postou sequer uma foto do encontro nas redes sociais — ao mesmo tempo em que publicou 28 imagens e um vídeo na folia, que foram registradas por um fotógrafo oficial da Presidência.
Depois da repercussão do caso, a Secretaria-Geral abriu uma sindicância interna, e os servidores tiveram que devolver o dinheiro público. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União também pediu para a Corte apurar se a destinação dos recursos ocorreu de forma irregular.
A substituta de Maria Fernanda foi nomeada por Macêdo na última quarta-feira, 16. A nova número 2 da pasta é Kelli Cristine de Oliveira Mafort, que, no passado, foi uma liderança nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em 2016, ela participou de uma invasão do grupo em uma fazenda no interior de São Paulo, do empresário João Baptista Lima Filho, sócio da Argeplan e amigo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
A invasão foi parar na Justiça, uma vez que as lideranças do MST foram acusadas de furtar bens que estavam na fazenda. No entanto, o processo foi arquivado em janeiro de 2022. Para Macêdo, a experiência política de Kelli Cristine na relação com os “movimentos sociais e populares” é fundamental para o cumprimento da missão da pasta.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou que “nunca houve tratativa sobre quaisquer passagens nem diárias de viagem entre a ex-secretária e o ministro Márcio Macêdo”.
O número 2 do Ministério das Minas e Energia, Efrain Cruz, foi exonerado em 11 de janeiro, por Lula. Em outro decreto, publicado no mesmo dia, o ministro Alexandre Silveira nomeou Arthur Cerqueira Valerio, que ocupava o cargo de consultor jurídico na pasta, como o novo secretário-executivo.
Em outubro do ano passado, o Estadão revelou que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República havia decidido instaurar uma investigação contra Efrain. O inquérito apura se ele cometeu “supostos desvios éticos decorrentes de eventual falta de transparência e imprecisões na agenda pública”. O caso apura o período em que o ex-secretário-executivo foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 2018 a 2022.
Efrain não era a primeira opção de Silveira para o cargo. Quando tomou posse, o ministro queria que o seu número 2 fosse Bruno Eustáquio, que trabalhou na pasta durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi um dos responsáveis por estruturar a privatização da Eletrobras. O nome de Eustáquio foi barrado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, por causa da proximidade do cotado com a gestão do ex-chefe do Executivo.
De acordo com o portal g1, Efrain e Silveira não eram próximos e a relação dos dois se deteriorou nos últimos meses. Cerqueira Valerio, por sua vez, possui um contato mais direto com o titular de Minas e Energia do governo Lula.
Interlocutores da pasta disseram que a repercussão do inquérito que apura a conduta de Efrain na Aneel teria sido malvista por Silveira e também motivou a troca na secretaria-executiva. Oficialmente, o Ministério de Minas e Energia afirmou que o número 2 foi exonerado a pedido.
O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, foi exonerado no último dia 12. Hildo foi deputado federal pelo Maranhão de 2015 a 2022 e não conseguiu se reeleger ao cargo nas últimas eleições. Ele ocupou o segundo posto mais alto no ministério depois de ser indicado pelo MDB, partido dele e do ministro Jader Filho.
Outras nove pessoas subordinadas a Rocha também foram demitidas no mesmo dia. Entre os nomes, está o de Caroline Paes Pereira, que era secretária parlamentar dele na Câmara dos Deputados. No ministério, ela ocupava a chefia do gabinete da Secretaria.
Fontes afirmaram que a demissão de Rocha ocorreu depois de atritos entre ele e Jader Filho pela gestão de recursos públicos controlados pela pasta. Entre as divergências, a negociação de emendas parlamentares e a destinação de verbas para o Programa de Aceleração do Crescimento.
O substituto de Rocha ainda não foi nomeado por Jader Filho e a Secretaria está sendo ocupada interinamente por Antonio Vladimir Moura Lima.
Revista Oeste, com informações da Agência Estadão
Antes “cão de guarda” do governo Lula contra bolsonaristas nas redes sociais, André Janones tem encolhido nas plataformas. A queda no número de seguidores acontece desde o fim de novembro, quando o colunista Paulo Cappelli revelou áudios em que ele instruía ex-assessores a devolverem seus salários. Janones nega, no entanto, que o esquema de “rachadinha” tenha virado realidade.
Dos 2,3 milhões de seguidores que tinha no Instagram no fim do novembro, quando surgiram as gravações, Janones perdeu 20 mil em dois meses. No Facebook, o prejuízo foi de 8,8 mil usuários.
Levantados por meio da plataforma Crowdtangle, os dados inéditos mostram que o engajamento está caindo — o que atrapalha a combatividade que Janones se propõe a manter.
Até novembro, os posts dele tinham média de 21,4 mil interações cada um no Instagram. Agora em janeiro, com a suspeita de “rachadinha” no horizonte, a média tem sido de 18,6 mil (-13%). No Facebook, houve redução mais expressiva: a média de 15,9 mil passou a 4 mil em dois meses (-74,8%).
Créditos: O Globo.
O fim da isenção de cobrança de impostos sobre valores recebidos por líderes religiosos, medida anunciada pelo governo Lula na quarta-feira (18), cria, no mínimo, um embaraço para o deputado federal Zé Neto, pré-candidato a prefeito de Feira pelo PT.
A decisão polêmica do governo petista certamente terá desdobramentos em Feira de Santana, onde o parlamentar feirense e o governo do estado tentam a todo custo uma aproximação com o segmento evangélico, de olho, claro, nas eleições de outubro.
A medida estava em vigor desde julho de 2022, quando foi publicada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) às vésperas da eleição. A decisão cita processo em andamento no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema, iniciado após ação do Ministério Público. A suspensão foi publicada pelo Diário Oficial da União (DOU) e já está em vigor.
A medida bolsonarista considerava que valores pagos pelas igrejas a seus “ministros de confissão religiosa” não poderiam ser considerados salários. Assim, estariam isentos de cobrança de contribuições previdenciárias, por exemplo.
Enquanto a medida esteve em vigor, apenas eram considerados salários os pagamentos recebidos pelos líderes religiosos em relação a atividades “comprovadamente” de trabalho, como aulas ministradas em cursos, por exemplo.
A decisão de Lula, considerada uma perseguição aos evangélicos, público que em sua esmagadora maioria não vota no PT, pode ser uma ducha de água gelada na tentativa de aproximação de Zé Neto aos evangélicos.
Agora é aguardar para conferir os desdobramentos da medida do governo Lula, contra os líderes religiosos. Mas uma coisa é certa: Zé Neto vai ter muito o que explicar aos religiosos.
Informações O Protagonista
Yanka Romão/Metrópoles
Uma pesquisa conduzida pelo instituto Futura Inteligência aponta que a esquerda enfrentará desafios na corrida eleitoral municipal deste ano, especialmente nas maiores capitais brasileiras.
O levantamento abrange 15 capitais estaduais, e os resultados revelam que a esquerda não foi citada como a preferência ideológica da maioria dos eleitores em nenhuma delas. Em oito capitais, a maioria dos entrevistados afirmou não ter preferência ideológica, enquanto em sete delas, a direita é identificada como a posição política mais popular.
Para obter esses dados, o instituto perguntou se “o posicionamento político do candidato é importante na decisão do seu voto?” e, “se sim, tem preferência por algum posicionamento político?”.
Nas capitais em que a maioria se identifica com a direita, destacam-se Goiânia (48,2%), Cuiabá (40,7%), Belo Horizonte (40,7%), Vitória (33,9%), Curitiba (42,4%), Florianópolis (43,5%) e Porto Alegre (40,0%).
Por outro lado, a maioria respondeu não ter preferências ideológicas em Rio de Janeiro (43,1%), São Paulo (39,4%), Fortaleza (39,8%), Recife (35,0%), Salvador (49,6%), São Luís (47,8%), Belém (43,4%) e Manaus (46,8%).
Chama atenção o fato de que, além de não ser a ideologia preferida da maioria em nenhuma capital, a esquerda aparece apenas como o segundo posicionamento mais comum em uma delas: Florianópolis (23,3%). Nas demais cidades, os direitistas e aqueles sem preferência se revezam entre o primeiro e o segundo lugar.
A pesquisa abrangeu um total de 14.450 entrevistas realizadas entre novembro e dezembro nas 15 capitais mencionadas, apresentando uma margem de erro que varia de 3 pontos percentuais em Recife a 3,95 pontos percentuais em Vitória.
Conexão Política
O presidente do PL Bahia, João Roma, denunciou o ativismo judicial do qual foi vítima o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), na nova fase da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), assinalou que o ativismo do poder judiciário virou regra e vem fazendo estragos à democracia do Brasil. “Assistimos incrédulos e indignados o que aconteceu com o deputado federal e líder da oposição na Câmara Federal, Carlos Jordy”.
Para Roma, causa repulsa o judiciário brasileiro agir de forma arbitrária, sem respeitar o princípio da separação dos poderes. “O deputado federal tem o direito constitucional de ser protegido pela manifestação das suas opiniões”.
O ex-ministro da Cidadania se solidarizou com o correligionário: “Conte com o meu apoio, deputado Carlos Jordy, para que possamos seguir unidos, lutando para que a tirania não crie raízes na nossa nação. Viver em democracia é respeitar o direito que cada um tem de escolher o caminho que quer seguir, sem que isso vire motivo de perseguição!”
De acordo com o site O Protagonista Fsa, o fim da isenção de cobrança de impostos sobre valores recebidos por líderes religiosos, medida anunciada pelo governo Lula na quarta-feira (18), cria, no mínimo, um embaraço para o deputado federal Zé Neto, pré-candidato a prefeito de Feira pelo PT.
A decisão polêmica do governo petista certamente terá desdobramentos em Feira de Santana, onde o parlamentar feirense e o governo do estado tentam a todo custo uma aproximação com o segmento evangélico, de olho, claro, nas eleições de outubro.
A medida estava em vigor desde julho de 2022, quando foi publicada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) às vésperas da eleição. A decisão cita processo em andamento no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema, iniciado após ação do Ministério Público. A suspensão foi publicada pelo Diário Oficial da União (DOU) e já está em vigor.
A medida bolsonarista considerava que valores pagos pelas igrejas a seus “ministros de confissão religiosa” não poderiam ser considerados salários. Assim, estariam isentos de cobrança de contribuições previdenciárias, por exemplo.
Enquanto a medida esteve em vigor, apenas eram considerados salários os pagamentos recebidos pelos líderes religiosos em relação a atividades “comprovadamente” de trabalho, como aulas ministradas em cursos, por exemplo.
A decisão de Lula, considerada uma perseguição aos evangélicos, público que em sua esmagadora maioria não vota no PT, pode ser uma ducha de água gelada na tentativa de aproximação de Zé Neto aos evangélicos.
Agora é aguardar para conferir os desdobramentos da medida do governo Lula, contra os líderes religiosos. Mas uma coisa é certa: Zé Neto vai ter muito o que explicar aos religiosos.