We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou o Brasil durante seu primeiro discurso ao Congresso americano, na noite desta terça-feira, 4.
“Outros países usaram tarifas contra nós por décadas, e agora é a nossa vez de começar a usá-las contra eles”, afirmou. “União Europeia, China, Brasil e Índia, México e Canadá e diversas outras nações cobram tarifas tremendamente mais altas do que cobramos deles.”
No mesmo dia, entrou em vigor a tarifa de 25% sobre produtos do México e do Canadá, além de uma taxação de 20% sobre mercadorias da China. Durante seu discurso, Donald Trump também anunciou que novas tarifas seriam implementadas a partir de 2 de abril.
Segundo análise do jornal O Estado de S. Paulo, embora o Brasil não tenha sido diretamente afetado na primeira rodada de imposição de tarifas, ele pode ser incluído na segunda fase das medidas. Além disso, o país pode ser alvo de tarifas recíprocas, uma vez que Trump tem prometido equiparar a taxação aplicada por outros países aos produtos norte-americanos.
No relatório enviado ao Congresso na segunda-feira 3, em que critica os efeitos da Organização Mundial do Comércio (OMC), o governo norte-americano mencionou diversas vezes o Brasil e suas tentativas de retaliação comercial contra os Estados Unidos.
A divergência entre os dois países envolve a tarifa consolidada média, que é o limite máximo de imposto de importação que um país pode aplicar legalmente a um produto, conforme acordado na Organização Mundial do Comércio (OMC). Esse teto normalmente é mais alto do que as tarifas efetivamente aplicadas.
Já a tarifa de nação mais favorecida (MFN, na sigla em inglês) é a taxa realmente cobrada sobre bens de países sem acordos comerciais preferenciais.
No documento, a Casa Branca argumenta que muitas potências comerciais mantêm tarifas muito acima das aplicadas pelos EUA. O primeiro exemplo citado é o Brasil, que em 2023 possuía uma tarifa consolidada média de 31,4% e aplicava taxa de 11,2%. Já os Estados Unidos possuíam tarifa consolidada média de 3,4% e aplicavam taxa de nação mais favorecida de 3,3%.
Além disso, segundo o relatório do banco Itaú, o Brasil cobra, em média, 11,2% sobre produtos norte-americanos, enquanto os EUA tarifam em apenas 1,5% os itens brasileiros.
No documento, os economistas Igor Barreto Rose e Julia Marasca avaliam que o Brasil pode sofrer impactos caso Trump aplique tarifas universais de 10% ou adote a equiparação tarifária como política.
Trump, ao aplicar tarifas mais altas, pode levar a contramedidas de outros países. O relatório do Itaú revela que o Brasil, em uma nova rodada de conflito comercial, não deve colher os mesmos impactos positivos para o comércio brasileiro possíveis durante o primeiro governo de Trump.
Um dos motivos é que a China não deve ter a capacidade de absorver mais de exportações brasileiras de produtos como soja e aço.
O Brasil se consolidou como principal fornecedor de soja para o país, responsável por cerca de 70% da demanda chinesa. O país asiático aumentou as compras em 2018 e 2019, depois da guerra comercial EUA−China.
Outro relatório, feito pelo Bradesco, avaliou três cenários possíveis de aplicações de tarifas maiores pelos EUA ao Brasil.
Se for adotada a reciprocidade, a tarifa média norte-americana para produtos brasileiros subiria mais de 9 pontos porcentuais e poderia ocorrer uma redução de cerca de US$ 2 bilhões nas exportações, o que representaria 5% do total vendido pelo país ao exterior.
Caso Trump aumente as tarifas de importação de produtos brasileiros para 25%, assim como faz contra o México e Canadá, o banco estima uma redução de US$ 6,5 bilhões das exportações brasileiras.
O impacto maior ficaria com os bens intermediários (os mais vendidos para os Estados Unidos) e em combustíveis, uma vez que a diferença é bastante grande entre a tarifa atual, de apenas 0,2%, e a taxa possível de 25%.
Um terceiro cenário contempla retaliação do Brasil às medidas norte-americanas e ampliação de suas tarifas para produtos norte-americanos para 25% também. Como resultado, as importações recuariam cerca de US$ 4,5 bilhões, e haveria repasse para a inflação, com impacto máximo potencial de 0,3 ponto porcentual.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Brasil registrou um pequeno déficit comercial de US$ 253 milhões com os EUA em 2024. O país exportou US$ 40,33 bilhões e importou US$ 40,58 bilhões.
Os Estados Unidos foram o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Em 2024, os EUA representaram 12% das exportações brasileiras e 15,5% das importações.
Nos últimos dez anos, o Brasil importou 11,85% a mais dos EUA do que exportou, acumulando um saldo negativo de US$ 40 bilhões.
Apesar de ser um grande parceiro comercial, o Brasil ocupa apenas o nono lugar entre os maiores importadores dos EUA e 18º entre os países que mais exportam para os norte-americanos. O Brasil depende mais do comércio com os EUA do que o contrário.
Enquanto isso, os principais déficits comerciais dos EUA ocorrem com China (US$ 275 bi), México (US$ 150 bi), Vietnã (US$ 100 bi), além de Alemanha, Japão, Irlanda, Canadá e Coreia do Sul.
Já os superávits norte-americanos vêm de Países Baixos, Hong Kong, Emirados Árabes, Austrália, Bélgica, Panamá e Reino Unido.
Se os EUA adotarem tarifas mais altas contra o Brasil, os produtos mais afetados seriam aqueles com maior peso no comércio bilateral, como ferro e aço, aeronaves, materiais de construção e madeira.
Atualmente, 14,3% das exportações brasileiras para os EUA são óleos brutos de petróleo, enquanto produtos semiacabados de aço e ferro representam 8,8%.
Já as importações brasileiras dos EUA incluem máquinas industriais (15,2%), combustíveis (9,7%) e aeronaves (4,9%).
Informações Revista Oeste
Em seu segundo mandato, o presidente norte-americano fez duas declarações sobre o Brasil até o presente momento. Na primeira, no começo de dezembro de 2024, mencionou a tentativa dos Brics de usar uma moeda que não seja o dólar. Na segunda, assim que retornou ao Salão Oval, indagado sobre o Brasil, declarou em tom de deboche que teria “excelentes” relações com o país, já que o Brasil depende da América em tudo, e a América não depende do Brasil em nada.
O tom mostra ainda mais do que as palavras como é a relação do governo Lula 3 com os EUA, principal parceiro comercial do Brasil: nula. Mauro Vieira, o chanceler oficial, e Celso Amorim, que exerce de fato a função de relações exteriores, não possuem contato algum com a Casa Branca. Que está, em contrapartida, em contato constante com… Eduardo Bolsonaro. Filho do ex-presidente, o deputado também é um nome presidenciável e alguém que está denunciando os desmandos autoritários do Brasil para toda a imprensa e, principalmente, autoridades norte-americanas.
Se a América não é mais o principal aliado comercial do Brasil desde 2009, tendo perdido o posto para a China, isto não significa que os norte-americanos são irrelevantes para o Brasil, como tenta fazer crer Lula. Os EUA ainda são líderes do mundo livre, e, para azedar de vez nossa diplomacia, a ditadura chinesa está em estagnação.
Mas há ainda uma sigla no meio do caminho que pode deixar o Brasil na pior situação possível. Aquela citada na primeira declaração de Trump: o Brics.
O bloco, que nasceu como acrônimo dos melhores países para se investir em 2001, segundo a visão de Jim O’Neill, do Goldman Sachs, é hoje tratado pelo próprio criador do termo como algo sem sentido — quem investiria na Rússia, em guerra, hoje, fora do sistema Swift, esperando bom retorno financeiro? O Brics, afinal, eram apenas países com boas perspectivas para investir há 20 anos — não havia nenhuma afinidade cultural, geográfica nem histórica que os unisse.
De repente, o bloco tornou-se um peso geopolítico — algo do qual o Brasil pouco pode se orgulhar, se tenta se vender ao mundo como uma democracia, cujos “poderes extraordinários” surgiriam apenas para “combater antidemocráticos”. Virou um discurso ridículo a ser sustentado diante dos EUA e do Ocidente, quando seus aliados internacionais são Rússia, China e, agora, quitutes como Egito, Etiópia, Indonésia e… Irã. Não se trata de bom alvitre enquanto Alexandre de Moraes cogita reter o passaporte de Eduardo Bolsonaro por denunciar o totalitarismo brasileiro nos EUA.
Nesta festa estranha com gente esquisita, da qual Celso Amorim é um dos principais arquitetos, o Brasil teria pouco a fazer, além de passar vergonha. Seria até interessante fazer parte de alguma reunião com mandachuvas como a Rússia e a China — mesmo ditatoriais, o Brasil estaria a portas fechadas com os grandes jogadores do tabuleiro, podendo constantemente ser o fiel da balança num mundo que caminha para a guerra.
Hoje, com os Novos Brics, dividindo a posição com África do Sul, Emirados Árabes, Indonésia e Etiópia, o Brasil é apenas mais um peso morto em uma sala cheia de ditadores dispostos a destruir o Ocidente (isso porque a Argentina, tão logo Milei assumiu, resolveu não passar a vergonha e recusou fazer parte do Brics).
A situação do Brasil, pavoneando “independência”, proclamando “soberania” e papagaiando “democracia” sem convencer ninguém, tem gerado constrangimentos inimagináveis em nossa história.
O primeiro foi em 2023, quando o governo Lula 3, sabe-se lá Deus por que cargas d’água, resolveu permitir que dois navios militares iranianos ancorassem em Copacabana, com apoio de Celso Amorim.
O senador Ted Cruz, um dos mais influentes dos EUA e ex-presidenciável, asseverou que os navios ameaçavam norte-americanos. Até mesmo o governo Biden assegurou que Teerã enriquecia urânio para armas nucleares (projeto que contou com bizarro lobby de Celso Amorim) e que o Brasil enviava “mensagem errada” ao permitir tais navios em suas praias. Os navios, suspeitos de carregar armamento, estão agora na mira do governo Trump, que pode considerar que o Brasil é uma das nações financiadoras do terrorismo.
De novo: não se trata de uma mensagem muito agradável aos olhos norte-americanos, quando o governo brasileiro e, principalmente, o STF vão precisar justificar suas medidas antidemocráticas diante do centro do mundo livre — e enquanto cogitam até prender Eduardo Bolsonaro.
Outro ponto de atrito, como declarado por Donald Trump, é a tentativa de trocar as transações internacionais do bloco por uma moeda única (como foi aventado), tentando enfraquecer o dólar — política que é obsessão do governo Lula 3.
Na última semana, Lula escudou-se no discurso do protecionismo para fazer um anúncio tímido e burocrático: afirmou que “aumentar as opções de pagamento significa reduzir vulnerabilidades e custos. A Presidência brasileira está comprometida com o desenvolvimento de plataformas de pagamento complementares, voluntárias, acessíveis, transparentes e seguras”. Nada mais dos arroubos histriônicos, que usavam o Brics como salvaguarda para conversinhas de professor de geografia de ensino médio.
O anúncio de Donald Trump em novembro sobre a moeda do Brics, feito na Truth Social (uma das que enfrentam Alexandre de Moraes em tribunais norte-americanos), envolveu possível aumento de tarifas em 100%. Não parece apenas um blefe: apenas nesta terça-feira, 4, Trump aumentou as tarifas para a China em 50%, além de 25% para México e Canadá. Um aumento de 100% para o Brasil parece ser troco de pinga dentro do pacote do tarifaço. E para um país que pode ser encarado como patrocinador do terrorismo — e que “depende da América em tudo”.
Não contente com isso, duas facções criminosas brasileiras podem ser classificadas pelo governo norte-americano como terroristas. Mais uma vez, o STF é quem está na berlinda: a decisão sem lastro na Constituição de Edson Fachin de proibir operações policiais em favelas desde a pandemia pode ser entendida pelo governo norte-americano como conivência do STF — que, de fato, é quem governa — com o terrorismo.
A conjuntura não se concretiza em bom momento econômico para o Brasil. O dólar comercial ainda está acima de R$ 6 (o turismo chega a R$ 6,23), os preços internamente estão enterrando uma possível reeleição de Lula — que poderia terminar sua biografia perdendo uma eleição e com péssima aprovação popular. O risco de revolta popular também não está descartado — e, desta feita, com norte-americanos entendendo que todo o poder vem do STF, dominado por Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso.
Para segurar o dólar, o governo petista vendeu US$ 33 bilhões em oito dias para conter 20 centavos de dólar, terminando com 7,1% a menos de reserva do Tesouro — a “poupança” que o Estado tem para negociar moeda. O governo petista quer mesmo se fiar em algo que não seja o dólar — mas tem se mostrado totalmente dependente da moeda norte-americana.
O Brasil tem enviado péssimos recados para Washington, num momento em que precisa justificar por que esculhambou a democracia — e, desta vez, não será o STF quem julgará o próprio STF. Além de dólar, Irã, terrorismo e STF, a última várzea tem a ver simplesmente com a China, principal rival norte-americana — e, de novo, tendo Eduardo Bolsonaro como pivô.
O plano da China para escapar de sua crise energética é conseguir urânio brasileiro, que poderia ser enriquecido com ajuda do Irã. O urânio é importante para a agricultura, a medicina e a própria energia nuclear, incluindo a fabricação de bombas nucleares. Os acordos entre a China e o Brasil estão sendo costurados para ser firmados por ocasião do G20, a ser realizado em 22 de novembro em Johannesburgo, na África do Sul.
Para tais acordos serem celebrados, firmando o Brasil como um parceiro nuclear com a China, nos primórdios de uma nova guerra mundial, é preciso aval do Congresso. Eduardo Bolsonaro, que será futuro presidente da Comissão de Relações Exteriores, terá papel fundamental. Washington observará as movimentações da PGR e do STF com lupa — como nunca observou tanto o Brasil.
Informações Revista Oeste
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação na Truth Social nesta segunda-feira (3) e disse que “amanhã à noite será grandioso”, sem dar detalhes a que se referia. A publicação acontece em meio a negociações de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia, e às vésperas das tarifas contra Canadá e México entrarem em vigor.
Minutos antes, Trump publicou na sua conta na Truth Social que “o único presidente que não deu nenhuma terra da Ucrânia para a Rússia de Putin é o presidente Donald J. Trump”.
– Lembre-se disso quando os democratas fracos e ineficazes criticam, e as fake news alegremente divulgam qualquer coisa que eles dizem! – acrescentou.
Na última sexta (28), o republicano recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, porém os líderes tiveram uma discussão que resultou no cancelamento da reunião na qual se previa a assinatura de um acordo envolvendo minerais ucranianos.
Após o ocorrido, Zelenski disse que o acordo está pronto para ser assinado e sinalizou que busca retomar as negociações com os EUA. Traders circulam a informação de que o presidente americano pode anunciar investimentos nesta semana.
*AE
O tão aguardado encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, escalou de uma reunião formal para assinatura de acordos de cooperação para um palco de troca de declarações contundentes sobre a guerra no país eslavo.
No emblemático salão oval da Casa Branca, nesta sexta-feira, 28, Trump reafirmou o compromisso dos EUA em ajudar a Ucrânia e enfatizou a importância de alcançar um acordo para encerrar o conflito. “Estamos trabalhando muito para encerrar essa guerra”, afirmou. “Já era tempo, certo?”
Zelensky, por sua vez, agradeceu pela oportunidade do encontro e ressaltou a necessidade de garantias de segurança para a Ucrânia. “Contamos com o apoio dos Estados Unidos”, revelou. “É crucial para nosso povo, nossas crianças, nossa democracia”.
A conversa tomou um rumo mais tenso quando o tema dos acordos de cessar-fogo foi abordado. Zelensky afirmou que a Ucrânia não aceitaria apenas um cessar-fogo sem garantias de segurança e mencionou que a Rússia já havia quebrado acordos anteriores. Trump insistiu que o mais importante era selar um acordo imediato. “O acordo primeiro, a segurança depois.”
O ápice da tensão ocorreu quando Trump e Zelensky trocaram acusações em tom ríspido. O presidente norte-americano interrompeu Zelensky em várias ocasiões, elevou a voz e afirmou que o líder ucraniano estava “apostando com a vida de milhões de pessoas”.
Zelensky retrucou que os EUA só compreenderiam o sofrimento vivido pela Ucrânia se a guerra chegasse ao seu território. “Todo mundo tem problemas, até você”, ressaltou. “Mas você tem um lindo oceano e não o sente agora. Mas você o sentirá no futuro.”
Em meio ao calor do embate, Trump reagiu às falas de Zelensky com uma frase que se tornou símbolo da tensão: “Isso é desrespeitoso”. A troca de farpas evoluiu para uma verdadeira baixaria diplomática. Trump, com o semblante avermelhado, afirmou que Zelensky estava “em uma posição muito ruim” e que a Ucrânia estava “jogando com a Terceira Guerra Mundial”.
O vice-presidente J.D. Vance também interveio para indagar se Zelensky havia sequer agradecido pelo apoio norte-americano. “Você já disse ‘obrigado’ alguma vez durante toda esta reunião?”, disparou Vance.
Zelensky tentou responder, mas foi interrompido por Trump, que afirmou: “Você já falou muito, seu país está em grande apuro”. O líder ucraniano ainda rebateu que a Ucrânia resistiu sozinha no começo da guerra, mas Trump insistiu que o apoio norte-americano foi fundamental. “Se não fosse por nós, essa guerra teria acabado em duas semanas.”
Nos minutos finais, Trump advertiu que a Ucrânia deveria aceitar um acordo ou perderia o apoio dos EUA. “Ou vocês fazem um acordo, ou estamos fora”, declarou. Zelensky, visivelmente desconfortável, reafirmou que qualquer acordo só seria possível com garantias concretas.
O encontro, que deveria simbolizar a aliança entre os dois países, terminou sem sinais claros de consenso e deixou evidente a delicadeza das negociações e as divergências entre os líderes sobre os caminhos para a paz.
Informações Revista Oeste
O deputado norte-americano Darrell Issa mandou um recado aos juízes que censuram cidadãos de seus países nas redes sociais. Em postagem no X, nesta quarta-feira, 26, o parlamentar afirmou que se algum desses magistrados censurar um cidadão norte-americano, não será bem-vindo nos EUA.
Nesta quarta-feira, a Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA (equivalente à Comissão de Constituição e Justiça do Brasil) aprovou um projeto do deputado Darrell Issa.
Batizada de No Censors on Our Shores Act (Sem Censores em Nosso Território), a proposta visa a proibir a entrada ou permitir a deportação de autoridades estrangeiras acusadas de censurar cidadãos norte-americanos. Caso sancionada, a nova legislação poderá afetar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em discurso na Câmara dos Representantes, Darrell Issa afirmou que os EUA se unem quando algum país escolhe censurar um cidadão norte-americano.
De acordo com o deputado, seu país se esforça para exportar a liberdade de expressão há mais de 200 anos. No entanto, segundo Darrell Issa, é difícil acreditar que os EUA podem regredir nesse sentido.
O deputado também citou o Brasil. Issa afirmou que o X foi “sistematicamente censurado” em território brasileiro. Isso significa, segundo Darrell Issa, que a liberdade de expressão defendida pelos EUA está sendo cerceada.
“O meu projeto de lei procura dizer: vá em frente, ignore a Primeira Emenda em seu próprio país”, disse Darrell Issa. “É seu direito. Mas, se você derrubar o X, não espere viajar para os EUA. Não espere isso se, de fato, você é o autor da extinção da liberdade de expressão.”
Informações Revista Oeste
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a União Europeia e ameaçou impor tarifas de 25% sobre as importações do bloco. Segundo ele, a UE “foi criada para prejudicar os EUA”.
As declarações foram feitas durante a primeira reunião de gabinete do segundo mandato de Trump nesta quarta-feira, 26. “Tomamos uma decisão e anunciaremos muito em breve”, disse o presidente quando perguntado sobre seus planos para as tarifas à UE.
“Será de 25%, de modo geral, e isso se aplicará a carros e a todos os outros produtos”, disse o presidente. Os comentários de Trump elevam o risco de uma guerra comercial entre EUA e Europa, o que poderia impactar ambas as economias e afetar as relações diplomáticas entre elas.
A investida de Trump contra a UE ocorre apenas dois dias depois de sua reunião com Emmanuel Macron, presidente da França, na Casa Branca. A pauta do encontro incluía discussões sobre comércio internacional e negociações pela paz na Ucrânia.
“Eles realmente se aproveitaram de nós de uma maneira diferente”, disse Trump, que não detalhou as tarifas que pretende implementar. “Eles não aceitam nossos carros, eles não aceitam essencialmente nossos produtos agrícolas, eles usam todos os tipos de razões para não aceitar.”
“Vamos ser honestos, a União Europeia foi criada para prejudicar os Estados Unidos, esse é o propósito dela e eles fizeram um bom trabalho nisso”, acusou.
Desde que reassumiu a Presidência, Trump impôs uma tarifa adicional de 10% sobre todas as importações da China, sob a alegação de que o país asiático falhou em conter — e até mesmo contribui para — o tráfico de fentanil.
Trump também se prepara para implementar tarifas de 25% sobre Canadá e México. Segundo o presidente norte-americano, as taxas contra os países vizinhos entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril.
Em conversa com jornalistas nesta semana, Trump revelou a inclusão de madeira e produtos florestais na lista de itens que enfrentarão taxas de importação. Segundo ele, a porcentagem prevista é de 25%.
Essas tarifas se somam às já planejadas para carros importados, semicondutores, chips e produtos farmacêuticos. A ideia de Trump é dar tempo para que os produtores instalem suas fábricas nos EUA, a fim de que evitem as tarifas.
Informações Revista Oeste
Por determinação do presidente Donald Trump, o Departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou, nesta segunda-feira (24), que autoridades dos consulados neguem entrada de atletas transexuais que tentam entrar nos EUA para atividades esportivas.
A decisão de Trump determina ainda que os consulados emitam proibições permanentes de visto para aqueles que tentam “deturpar” o sexo de nascimento nas solicitações de vistos americanos.
Os agentes responsáveis pela permissão do visto devem aplicar a seção 212(a)(6)(C)(i) da Lei de Imigração e Nacionalidade, no que diz que a “barreira permanente de fraude” contra o requerente de pessoas trans. “Nos casos em que os requerentes são suspeitos de deturpar o propósito da viagem ou sexo, você deve considerar se essa deturpação é material a ponto de apoiar uma conclusão de inelegibilidade”, explicou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.
Trump também ordenou que Rúbio dissesse ao Comitê Olímpico Internacional que a república americana não ficará parada “assistindo homens espancarem e agredirem atletas femininas”.
O presidente já havia emitido uma ordem executiva para que atletas transexuais, transicionados do sexo masculino para o feminino, fossem proibidos de competir em esportes para mulheres. A ordem dada a Kristi Noem, secretária de segurança interna, é negar visto a “homens tentando entrar fraudulentamente nos Estados Unidos enquanto se identificam como atletas mulheres”, para as Olimpíadas de 2028 de Los Angeles.
Informações Bahia.ba
Neste domingo (23), após os resultados da pesquisa de boca de urna, o candidato Friedrich Merz, da União Democrática Cristã (CDU), partido conservador tradicional, se declarou vencedor das eleições legislativas da Alemanha. Segundo a boca de urna, a legenda teve 29% dos votos, seguida pelo partido também de direita Alternativa para a Alemanha (AfD), liderado por Alice Weidel, que ficou com 19,5%. É o melhor resultado para a direita alemã desde a Segunda Guerra Mundial. O Partido Social-Democrata (SPD), do atual chanceler Olaf Scholz, ficou em terceiro lugar, com 16%.
Tradicionalmente, o candidato do partido que obtém o maior número de votos se torna o novo chanceler, mas essa definição só ocorrerá após as negociações para a formação de uma coalizão, que devem acontecer nas próximas semanas. Após os resultados das eleições, os principais partidos tentarão formar uma aliança estável para governar, já que é difícil que um partido consiga 50% dos votos, o que garantiria o controle do Bundestag.
Todos os grandes partidos do sistema político da Alemanha se recusaram a trabalhar com o AfD, uma estratégia criada desde o fim da 2ª Guerra para impedir o retorno de extremistas ao poder após a derrota do nazismo.
Merz, vencedor pela boca de urna e que se autodenomina um conservador social e liberal econômico, levou os democratas-cristãos mais para a direita, principalmente em relação à imigração, desde que sucedeu a ex-chanceler Angela Merkel como líder do partido em 2021. Merkel criticou abertamente Merz no mês passado por ter contado com o apoio da direita para aprovar uma moção não vinculante sobre migração no parlamento.
Merz deve ter um caminho difícil para formar um governo na Alemanha, mas prometeu iniciar rapidamente as conversas com o intuito de restaurar a liderança alemã na Europa.
– O mundo exterior não está esperando por nós – disse ele aos apoiadores.
– E também não está à espera de longas conversas e negociações de coligação. Agora devemos ser capazes de agir rapidamente novamente para que possamos fazer a coisa certa.
O chanceler Olaf Scholz também reconheceu a derrota de seu partido em um discurso na sede da legenda.
– É um sentimento amargo – discursou Scholz diante de uma multidão.
COALIZÃO
É incerto se Merz terá maioria para formar uma coalizão com o partido de Scholz ou se precisará de um terceiro partido para formar governo. O líder conservador disse que “o mais importante é restabelecer um governo viável na Alemanha o mais rápido possível”.
– Estou ciente da responsabilidade – disse Merz.
– Também estou ciente da escala da tarefa que temos pela frente. Abordo isso com o maior respeito e sei que não será fácil.
A líder do AfD, Alice Weidel, afirmou que a legenda está “aberta a negociações de coligação” com o partido de Merz. Mas o líder do CDU não deseja formar uma coalizão com a AfD.
TRUMP PARABENIZA MERZ
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizou o resultado da União Democrática Cristã (CDU), o partido conservador tradicional. O republicano apontou que este domingo, 23, é “um grande dia para a Alemanha e para os Estados Unidos”.
– Assim como nos Estados Unidos, as pessoas na Alemanha se cansaram da agenda sem bom senso, especialmente em energia e imigração, que permaneceu por tantos anos – disse Trump em uma publicação escrita em maiúsculas em sua plataforma Truth Social.
Informações Pleno News
Professor relata para Oeste pontos que unem os dois conflitos e que podem transformar o cenário com o fim do apoio norte-americano ao governo ucraniano
A aliança entre Rússia e Irã no Oriente Médio é um fator determinante que entrelaça a Guerra da Ucrânia aos combates entre Israel e grupos terroristas na região. Ambas as guerras reverberam implicações geopolíticas significativas entre si.
O bloco de interesses, afinal, envolve, de um lado, os da Rússia na busca de aliados e, de outro, os dos Estados Unidos (EUA). Ambos construíram eixos de apoio que vão desde a região do Dnipro, na Ucrânia, a Rafah, em Gaza.
“Oriente Médio e Ucrânia mostram claramente como conflitos possuem múltiplos interesses e níveis de ação acontecendo simultaneamente”, afirma a Oeste Mário Machado da Silva filho, professor e consultor em Relações Internacionais do Instituto Monitor da Democracia.
Principalmente a partir da Guerra Civil do Líbano (1975-1990) a Rússia fortaleceu aliança com a Síria, a fim de ampliar sua influência na região.
Com o início da Guerra da Síria (2011), a Rússia penetrou com ênfase no país e, com tropas, ajudou a sustentar por mais de 13 anos o regime do ditador Bashar al-Assad.
A Síria abriga a base naval de Tartus, a única instalação militar russa no Mar Mediterrâneo. Tal base é estratégica para a Rússia, ao fornecer acesso ao Mediterrâneo e servir como ponto de apoio para operações navais e projeção de poder na região.
No auge também de ataques terroristas em território sírio (durante a Guerra Síria), o Estado Islâmico e outras facções poderiam municiar insurgências na Chechênia, que luta pela independência em relação à Rússia. O governo russo, com isso, viu mais um motivo para intervir na Síria e combater tais grupos terroristas.
Ao apoiar o governo de Assad, Moscou buscava eliminar essas ameaças que poderiam afetar a segurança nacional russa e a estabilidade regional. Esta postura levou o governo russo a se aproximar do Irã, em função também da presença iraniana na região.
“Pode-se observar o jogo das grandes potenciais EUA e Organização Tratado Atlântico Norte (Otan) buscando conter e dificultar a ação Russa e ao mesmo tempo uma estratégia russa de oferecer assistência e suporte a atores que trabalham para dificultar interesses dos EUA e seus aliados europeus”, observa Silva Filho.
O país persa, para garantir um mínimo de suporte em sua luta pela influência na região, passou, em troca, a ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia, na outra ponta desta aliança. O Irã teria fornecido 200 ou mais mísseis balísticos de curto alcance para a Rússia, de acordo com a mídia internacional.
O Irã também, ao mesmo tempo, ajudava na manutenção do governo de Assad, com o objetivo de se colocar próximo à fronteira com Israel. Além disso, armou o grupo terrorista Hezbollah para atuar no Líbano como um de seus representantes.
A preocupação dos EUA era justamente a de evitar que a influência destes países opositores prevaleçam.
Desta maneira, mantêm alianças com Israel, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, para não se enfraquecer na região. Ao entrar na guerra síria, buscou também combater grupos terroristas locais.
Mas, sobretudo, a presença dos EUA na Síria permitiria influenciar o equilíbrio de poder, especialmente em relação a Rússia e Irã.
O apoio à Ucrânia, portanto, se tornou, talvez por acaso, uma maneira de minar as forças da Rússia e provocar o enfraquecimento de seus aliados em outras regiões como o Oriente Médio.
Isso acabou ocorrendo de fato, com a ausência de ajuda da Rússia, sobrecarregada em sua frente local, na proteção do governo de Assad na Síria.
Com o Irã também enfraquecido, devido às respostas de Israel aos seus ataques de 2024, os rebeldes sírios derrubaram a ditadura em 8 de dezembro último.
Com a chegada de Donald Trump ao poder nos EUA, a ideia é justamente desfazer este laço. Trump não quer mais dar apoio à Ucrânia, abrindo o caminho para uma solução satisfatória para a Rússia.
Na campanha à presidência, Trump criticou os fundos norte-americanos direcionados à resistência da Ucrânia. Na última quarta-feira 12, depois de conversar com Putin por telefone, anunciou negociações para o fim da guerra. E garantiu que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky não ficará de fora das conversas.
“A resistência ucraniana alimentada pelo apoio financeiro e de materiais vindos da Europa e EUA tem se mostrado um desafio logístico para a Rússia, fazendo que esse país se valha de materiais bélicos iranianos e da Coreia do Norte”, diz o professor.
Laços fortes no Oriente Médio, porém, parecem não ser a prioridade atual dos russos. Prova disso foi o abandono da defesa de Assad na Síria. E uma postura neutra diante das ameaças de Trump, que já acelerou a libertação de reféns em Gaza, ao grupo terrorista Hamas.
A presença de Trump, em uma relação pragmática com o presidente Vladimir Putin, é bem-vinda para o governo russo neste momento.
Se o conflito com a Ucrânia acabar, de um lado, a Rússia ficaria mais livre para atuar no Oriente Médio. No entanto, a obrigaria a repensar suas ambições. Mais comprometida com os EUA, pensaria duas vezes em desfazer este equilíbrio, para evitar que um novo conflito com a Ucrânia volte a desgastá-la militarmente. Pelo menos neste momento.
Informações Revista Oeste
As escolas e universidades norte-americanas que exigem a vacinação contra covid-19 correm o risco de perder financiamento do governo federal. É o que indica o decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta sexta-feira, 14.
A ordem de reter o dinheiro para essas instituições de ensino cumpre uma promessa de campanha do republicano, mas seu impacto tende a ter limitações. Nenhum Estado norte-americano obriga a vacinação contra o coronavírus para os alunos do ensino fundamento e médio.
Entre as universidades, apenas 15 ainda exigiam a imunização até o fim do ano passado, de acordo com o grupo ativista No College Mandates.
O decreto orienta o Departamento de Educação e o Departamento de Saúde a criar um plano para acabar com a obrigatoriedade da vacinação contra a covid. Não está claro, contudo, quais fundos serviriam como alavanca para isso, pois a maior parte do financiamento federal para educação é o Congresso dos EUA quem determina.
A ordem de Trump mira especificamente as vacinas contra a covid, que foram exigidas em alguns distritos, especialmente os mais “progressistas”, para estudantes que participassem de esportes ou para visitantes, incluindo pais.
A decisão não atinge as políticas estaduais que obrigam a vacinação das crianças em idade escolar contra outras doenças, como sarampo, caxumba, poliomielite, tétano, coqueluche e catapora. Essas exigências não se aplicam às crianças que, por razões médicas, não podem receber imunização.
O decreto, embora tenha impacto limitado, reflete a guinada de Donald Trump na posição sobre as vacinas contra a covid. O republicano, que presidia os Estados Unidos no começo da pandemia, defendeu os imunizantes, contrariando os mais radicais da própria base.
Já na campanha para voltar à Casa Branca, Trump dizia com frequência que “não daria um centavo a qualquer escola que tenha obrigatoriedade de vacinação”.
Logo depois de assumir a Presidência dos EUA, o republicano anunciou que reintegraria cerca de 8 mil soldados dispensados por se recusarem a tomar a vacina contra a covid.
Para chefiar o Departamento de Saúde do segundo governo, Donald Trump escolheu Robert F. Kennedy. O Senado norte-americano aprovou a nomeação, mas com a promessa de que ele não iria interferir nas políticas de vacinação.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado e de agências internacionais de notícias