Todo brasileiro se acha um pouco sommelier de cerveja, não é mesmo? Cada um tem a sua favorita da vida ou, ao menos, a queridinha de uma temporada de verão. Se há alguns anos contava-se nos dedos das mãos as marcas disponíveis nas prateleiras, hoje temos cerveja de sobra para escolher. De procedência, tipo, cor e teor alcóolico variados.
De acordo com o SINDICERV (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), o Brasil ocupa o terceiro lugar na lista dos maiores fabricantes de cerveja do mundo, com a marca de 15,4 bilhões de litros produzidos anualmente com base em cálculos realizados em 2022. Os dois primeiros lugares ficam com a China e com os EUA.
PURO MALTE
No teste de Paladar, foram escolhidas 13 marcas de cerveja puro malte vendidas nas redes de supermercado. Na definição do sommelier de cervejas Guto Procópio, um dos jurados convidados por Paladar para esta degustação, uma cerveja com o “selo” de puro malte no rótulo é aquela que leva malte de cevada em sua composição. Trata-se de uma cerveja que não substitui o malte de cevada por outro tipo de açúcar, como o açúcar cervejeiro, o arroz ou o milho. “Isso define qualidade?”, questiona Guto. “Não, ela pode ser uma puro malte ruim ou boa, mas sempre esperamos mais intensidade em uma bebida com essa denominação”.
QUEM É QUEM?
Todo teste de Paladar começa com a escolha dos experts que irão avaliar alimentos, bebidas ou equipamentos de uso culinário. Para avaliar 13 das marcas mais populares de cerveja puro malte do mercado, convidamos um time de cinco sommeliers de cerveja: Edu Passarelli, professor do Instituto da Cerveja Brasil e dono do Escarcéu Bar; Bia Amorim, editora da @farofamagazine; Junior Bottura, mestre cervejeiro, fundador da @cervejaavos; Guto Procópio, sócio da @cervejariavaia e do @letsbeer, locação escolhida para este teste de Paladar, e Julia Leme, consultora de hospitalidade e gestão de restaurantes e bares.
Reunimos os cinco em uma tarde de segunda-feira para provar e avaliar às cegas cada uma das marcas (o vídeo dos bastidores da degustação já está no nosso canal no YouTube). O teste foi realizado marca por marca. Ou seja, cada jurado experimentava, em pequenas doses, uma marca de cerveja por vez. A bebida chegava gelada à mesa e depois era reservada para ser provada em temperatura ambiente, o que evidencia eventuais “defeitos” da cerveja.
“As marcas de cerveja testadas foram feitas para serem consumidas muito geladas”, explica Edu Passareli. “Quando a prova é feita com a bebida em temperatura ambiente, temos indicativos mais claros das características de cada uma delas”.
A sommelier Bia Amorim explicou durante o teste que os jurados procuram os defeitos para que o consumidor, posteriormente, só encontre coisa boa no mercado. O mestre cervejeiro Junior Bottura completa dizendo que a data de validade do produto também é fator de qualidade que vale ser levado em conta: quanto mais nova a cerveja, melhor.Foram avaliadas características como cor, estabilidade de espuma, brilho, aroma e, claro, sabor. Os jurados davam notas de 0 a 10 para cada categoria avaliada. A nota média das cervejas avaliadas ficou entre 6,44, a cerveja menos desejada da avaliação, e 8,96, média da cerveja eleita como a melhor pelo time de jurados.
AS MELHORES CERVEJAS PURO MALTE DO MERCADO
PRIMEIRO LUGAR – SPATEN
SEGUNDO LUGAR – AMSTEL
TERCEIRO LUGAR – IMPÉRIO
AS 13 MARCAS NA AVALIAÇÃO DOS JURADOS
AMSTEL (R$ 3,72, 350ml) – A segunda colocada no ranking foi avaliada como uma bebida com notas aparentes de malte e nota floral de lúpulo bem presente. Uma cerveja com leve oxidação, sabor equilibrado que remete a pão. Amargor presente, delicado e muito agradável.BOHEMIA (R$ 3,29, 350ml) – Uma bebida de baixo amargor. Aroma agradável e levemente floral, indicando a presença do lúpulo. Uma cerveja equilibrada, com leve oxidação e final doce.BRAHMA (R$ 3,36/ 350ml)- Uma bebida com defeitos perceptíveis no aroma, com sinais de oxidação e sabor desagradável. Na boca, sabor tem amargor prolongado.
CERPA PRIME (R$ 5,79, 350ml) – No quesito sabor, a cerveja foi avaliada como doce e sem grandes defeitos. Presença de malte bem marcante, lembrando casca de pão. A coloração foi avaliada como dourada e bastante translúcida. Faltou lúpulo para ficar perfeita. Espuma branca com boa retenção
EISENBAHN (R$ 5,21/ 350ml)- Cerveja levemente frutada, de amargor agradável. Aroma que remete a biscoito. Sabor levemente metalizado, oxidação presente, final seco e agradável. A presença do malte é evidente na bebida. Uma cerveja boa, mas não excelente.
HEINEKEN (R$ 5,00/ 350ml) – Para o nosso time de jurados, a cerveja apresentou leve oxidação, baixo teor alcoólico e final adstringente. Uma bebida visualmente quase perfeita. Sabor de malte muito suave e amargor prolongado e indesejado no retrogosto.
IMPERIO (R$ 2,70/ 269ml) – A terceira colocada no ranking apresenta, na opinião dos jurados, aroma de lúpulo e malte adequados. Aroma agradável, que remete a fermento de pão e biscoito cream-cracker. Uma bebida leve e equilibrada. Uma leve acidez que deixa a cerveja mais fácil de beber. Final limpo.
ITAIPAVA (R$ 3,25/ 350ml)- Cerveja muito leve e bem carbonatada. Leve aroma de manteiga. Na boca, sensação de cereal tostado agradável, falta um pouco de amargor, mas ele é presente.
ORIGINAL (R$ 3,75/ 350ml)- Os jurados identificaram um aroma leve de grãos, sabor muito leve e pouco atraente. Uma cerveja leve, com final limpo e agradável. Na boca, apresenta bastante oxidação. Alguns ainda identificaram a falta de um amargor desejável.
PETRA (R$ 3,19, 350ml) – A bebida foi avaliada como bastante leve, com um leve toque de maçã, proveniente da fermentação. Retrogosto quase doce, aroma que lembra maçã verde. Para os jurados, faltou amargor e sabor de malte. Espuma com alta formatação, mas baixa retenção.
Todo brasileiro se acha um pouco sommelier de cerveja, não é mesmo? Cada um tem a sua favorita da vida ou, ao menos, a queridinha de uma temporada de verão. Se há alguns anos contava-se nos dedos das mãos as marcas disponíveis nas prateleiras, hoje temos cerveja de sobra para escolher. De procedência, tipo, cor e teor alcóolico variados.
De acordo com o SINDICERV (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), o Brasil ocupa o terceiro lugar na lista dos maiores fabricantes de cerveja do mundo, com a marca de 15,4 bilhões de litros produzidos anualmente com base em cálculos realizados em 2022. Os dois primeiros lugares ficam com a China e com os EUA.
No teste de Paladar, foram escolhidas 13 marcas de cerveja puro malte vendidas nas redes de supermercado. Na definição do sommelier de cervejas Guto Procópio, um dos jurados convidados por Paladar para esta degustação, uma cerveja com o “selo” de puro malte no rótulo é aquela que leva malte de cevada em sua composição. Trata-se de uma cerveja que não substitui o malte de cevada por outro tipo de açúcar, como o açúcar cervejeiro, o arroz ou o milho. “Isso define qualidade?”, questiona Guto. “Não, ela pode ser uma puro malte ruim ou boa, mas sempre esperamos mais intensidade em uma bebida com essa denominação”.
Todo teste de Paladar começa com a escolha dos experts que irão avaliar alimentos, bebidas ou equipamentos de uso culinário. Para avaliar 13 das marcas mais populares de cerveja puro malte do mercado, convidamos um time de cinco sommeliers de cerveja: Edu Passarelli, professor do Instituto da Cerveja Brasil e dono do Escarcéu Bar; Bia Amorim, editora da @farofamagazine; Junior Bottura, mestre cervejeiro, fundador da @cervejaavos; Guto Procópio, sócio da @cervejariavaia e do @letsbeer, locação escolhida para este teste de Paladar, e Julia Leme, consultora de hospitalidade e gestão de restaurantes e bares.
Reunimos os cinco em uma tarde de segunda-feira para provar e avaliar às cegas cada uma das marcas (o vídeo dos bastidores da degustação já está no nosso canal no YouTube). O teste foi realizado marca por marca. Ou seja, cada jurado experimentava, em pequenas doses, uma marca de cerveja por vez. A bebida chegava gelada à mesa e depois era reservada para ser provada em temperatura ambiente, o que evidencia eventuais “defeitos” da cerveja.
“As marcas de cerveja testadas foram feitas para serem consumidas muito geladas”, explica Edu Passareli. “Quando a prova é feita com a bebida em temperatura ambiente, temos indicativos mais claros das características de cada uma delas”.
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A sommelier Bia Amorim explicou durante o teste que os jurados procuram os defeitos para que o consumidor, posteriormente, só encontre coisa boa no mercado. O mestre cervejeiro Junior Bottura completa dizendo que a data de validade do produto também é fator de qualidade que vale ser levado em conta: quanto mais nova a cerveja, melhor.
Foram avaliadas características como cor, estabilidade de espuma, brilho, aroma e, claro, sabor. Os jurados davam notas de 0 a 10 para cada categoria avaliada. A nota média das cervejas avaliadas ficou entre 6,44, a cerveja menos desejada da avaliação, e 8,96, média da cerveja eleita como a melhor pelo time de jurados.
PRIMEIRO LUGAR – SPATEN
SEGUNDO LUGAR – AMSTEL
TERCEIRO LUGAR – IMPÉRIO
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AMSTEL (R$ 3,72, 350ml) – A segunda colocada no ranking foi avaliada como uma bebida com notas aparentes de malte e nota floral de lúpulo bem presente. Uma cerveja com leve oxidação, sabor equilibrado que remete a pão. Amargor presente, delicado e muito agradável.
BOHEMIA (R$ 3,29, 350ml) – Uma bebida de baixo amargor. Aroma agradável e levemente floral, indicando a presença do lúpulo. Uma cerveja equilibrada, com leve oxidação e final doce.
BRAHMA (R$ 3,36/ 350ml)- Uma bebida com defeitos perceptíveis no aroma, com sinais de oxidação e sabor desagradável. Na boca, sabor tem amargor prolongado.
CERPA PRIME (R$ 5,79, 350ml) – No quesito sabor, a cerveja foi avaliada como doce e sem grandes defeitos. Presença de malte bem marcante, lembrando casca de pão. A coloração foi avaliada como dourada e bastante translúcida. Faltou lúpulo para ficar perfeita. Espuma branca com boa retenção
EISENBAHN (R$ 5,21/ 350ml)- Cerveja levemente frutada, de amargor agradável. Aroma que remete a biscoito. Sabor levemente metalizado, oxidação presente, final seco e agradável. A presença do malte é evidente na bebida. Uma cerveja boa, mas não excelente.
HEINEKEN (R$ 5,00/ 350ml) – Para o nosso time de jurados, a cerveja apresentou leve oxidação, baixo teor alcoólico e final adstringente. Uma bebida visualmente quase perfeita. Sabor de malte muito suave e amargor prolongado e indesejado no retrogosto.
IMPERIO (R$ 2,70/ 269ml) – A terceira colocada no ranking apresenta, na opinião dos jurados, aroma de lúpulo e malte adequados. Aroma agradável, que remete a fermento de pão e biscoito cream-cracker. Uma bebida leve e equilibrada. Uma leve acidez que deixa a cerveja mais fácil de beber. Final limpo.
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ITAIPAVA (R$ 3,25/ 350ml)- Cerveja muito leve e bem carbonatada. Leve aroma de manteiga. Na boca, sensação de cereal tostado agradável, falta um pouco de amargor, mas ele é presente.
ORIGINAL (R$ 3,75/ 350ml)- Os jurados identificaram um aroma leve de grãos, sabor muito leve e pouco atraente. Uma cerveja leve, com final limpo e agradável. Na boca, apresenta bastante oxidação. Alguns ainda identificaram a falta de um amargor desejável.
PETRA (R$ 3,19, 350ml) – A bebida foi avaliada como bastante leve, com um leve toque de maçã, proveniente da fermentação. Retrogosto quase doce, aroma que lembra maçã verde. Para os jurados, faltou amargor e sabor de malte. Espuma com alta formatação, mas baixa retenção.
STELLA ARTOIS (R$ 4,38/ 350ml)- Cerveja de amargor agradável e bem balanceada. Alguns jurados identificaram aroma desagradável, porém volátil. Sabor leve, para ser consumida bem gelada.
SPATEN (R$ 4,65/ 355ml) – A campeã entre as cervejas avaliadas pelos jurados convidados por Paladar apresentou sensação agradável de biscoito. Uma bebida leve, fácil de beber, com boa estabilidade de espuma; amargor baixo, mas aparente. Uma cerveja mais fresca do que o esperado para um produto comercial. Equilibrada, com notas de cereais e levemente frutada. Ótima formatação e retenção.
SKOL (R$ 3,23/ 350ml) – Os jurados avaliaram a cerveja como bastante oxidada no paladar. Falta frescor, cor deixa a desejar. Baixa sensação de amargor aparente. Apesar de bastante translúcida e clara, uma bebida suave demais, vazia.
*ESTADÃO
Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Valor da aposta mínima é de R$ 4,50.
Aposta única da Mega-Sena custa R$ 4,50 e apostas podem ser feitas até as 19h — Foto: Marcelo Brandt/G1
O concurso 2.562 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 160 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quarta-feira (8), em São Paulo. Caso tenha um vencedor, este será o sétimo maior prêmio da história do concurso (confira o ranking mais abaixo).
De acordo com a Caixa Econômica Federal, a aplicação do valor total na poupança garante ao ganhador R$ 1,2 milhão de rendimento no primeiro mês.
No concurso do último sábado (4), nenhuma aposta acertou as seis dezenas.
A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 4,50 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h.
A Mega terá dois sorteios nesta semana: quarta (8) e sábado (11).
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
Informações G1
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizou para pelo menos um integrante do primeiro escalão do governo que as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não ajudam nas definições da política monetária.
Ao blog, esse ministro entendeu que Campos Neto mandou um recado de que é preciso que o governo tenha moderação, para evitar ruídos de comunicação que prejudiquem a definição sobre a taxa de juros.
Nesta segunda-feira (6), Lula voltou a fazer duras críticas ao Banco Central. Na posse do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ele afirmou que o Brasil tem uma “cultura” de juros altos que “não combina com a necessidade de crescimento” do país.
Lula também atacou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que, na semana passada, decidiu manter a taxa de juros em 13,75% – patamar em vigor desde o início de agosto de 2022.
“É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”, disse o petista.
“Tem muita gente que fala: ‘Pô, mas o presidente não pode falar isso’. Ora, se eu que fui eleito não puder falar, quem que eu vou querer que fale? O catador de material reciclável? Quem que eu vou querer que fale por mim? Não. Eu tenho que falar. Porque quando eu era presidente eu era cobrado”, emendou o chefe do Executivo.
Na viagem para Argentina, Lula foi alertado por auxiliares de que deveria parar com a artilharia contra o BC e que isso prejudicava o ambiente para a redução da taxa de juros.
Lula ficou poucos dias em silêncio, mas, recentemente em uma entrevista, o presidente chamou de “bobagem” a independência do Banco Central, prevista em lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ideia da lei é que – como a diretoria da instituição não pode ser demitida por eventualmente subir a taxa de juros – a atuação da instituição seja técnica, blindada de pressões político-partidárias, focada no combate à inflação.
Durante o governo Bolsonaro, a taxa de juros subiu mais de 11 pontos percentuais entre janeiro de 2021 e agosto de 2022.
De acordo com o Banco Central, a medida foi necessária para frear a inflação, agravada por eventos como a pandemia da Covid e a invasão da Ucrânia pela Rússia, além de fatores internos.
Com a disparada dos preços, o BC avaliou que era necessário elevar os juros e, assim, reduzir a circulação de dinheiro na economia — mecanismo que segura a inflação.
Economistas avaliam que a redução dos juros, para não piorar a inflação, deve ser acompanhada de melhorias na economia. O governo precisa dar sinais positivos ao mercado e aos investidores – por exemplo, garantindo responsabilidade fiscal e segurança jurídica.
Isso traria investimentos ao país e manteria as contas públicas sob controle, fatores que contêm a inflação.
Informações G1
Com o objetivo de reforçar a importância da realização do exame de mamografia, principal meio de prevenção do câncer de mama, foi instituído por Lei no país, o Dia Nacional da Mamografia, celebrado anualmente em 5 de fevereiro.
Com a redução de mais de dois milhões de exames observada entre 2020 e 2021, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a data ganha ainda mais relevância, já que busca conscientizar e chamar a atenção da população para a importância do exame na detecção de alterações nas mamas.
A mamografia é um exame simples, e tem como propósito rastrear o câncer de mama por meio da identificação de nódulos nos seios, antes mesmo de serem palpáveis. Além de ser o segundo tipo mais comum entre as mulheres, estima-se que em 2023, o câncer de mama apresente mais de 73 mil novos casos, de acordo com o Inca.
“A mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade por câncer de mama. Ele é essencial pois pode identificar nódulos em estágio inicial, quando ainda não são perceptíveis ao tato, proporcionando o diagnóstico precoce, valioso para o processo de cura da doença”, alerta Juan Carlos, diretor Técnico do Hospital Bom Pastor, em Guajará-Mirim (RO).
Pertencente à entidade filantrópica Pró-Saúde, uma das maiores no ramo da gestão hospitalar do país, o Bom Pastor atua como referência em obstetrícia, pediatria, ginecologia, clínica médica e cirúrgica para Guajará-Mirim, Nova Mamoré, mais de 50 aldeias indígenas da região Norte do país, além da cidade de Guayaramerin, na Bolívia.
*Acorda Cidade
Investigadores da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) de Feira de Santana, sob o comando interino do delegado Gustavo Coutinho, cumpriram na tarde de ontem (1º), o mandado de busca e apreensão contra um jovem de 19 anos. Este, por diversas vezes no ano de 2017, teria praticado atos assemelhados ao crime de estupro contra uma criança de apenas 5 anos de idade.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima era vizinha do acusado, que se aproveitava de momentos em que a criança estava sozinha para cometer os atos.
A Polícia Civil só teve conhecimento do caso no mês de fevereiro do ano passado, quando a mãe da vítima fez a denúncia. O acusado foi encaminhado para o Centro de Atendimento Socioeducativo Melo Matos, já que os crimes foram cometidos quando o jovem ainda era menor de idade.
Ainda segundo a Polícia Civil, o acusado ficará à disposição da Vara da Infância e Juventude de Feira de Santana para cumprir medida de internação que poderá ser estendida até que o mesmo complete 21 anos.
*Acorda Cidade
“É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria”, informou a TV Globo, em nota.
“Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente”, prossegue o texto.
“Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio.”
*G1
Ministro chefe da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula Silva (PT), Rui Costa (PT) liberou a ida de três militares a Orlando, nos Estados Unidos, para atuar na segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um evento previsto para esta terça-feira (31).
Segundo o UOL, o suboficial da Marinha Ricardo dos Santos, o segundo tenente Osmar Crivelatti e o militar Estácio Leite viajaram no final de semana. Conforme publicado no Diário Oficial da União, eles vão “prestar assessoria de segurança” no “YesBrazil USA” e permanecem no país até 16 de fevereiro.
Os três seguranças integram o grupo de assessores a que Bolsonaro tem direito como ex-presidente.
Informações Bahia.ba
Com aumento do valor da testosterona desde setembro de 2022 em até 380%, homens transexuais se viram obrigados a interromper o tratamento hormonal e acompanham retrocessos em seus corpos, como queda de pelos e retorno do ciclo menstrual.
A alta no preço ocorreu devido uma liminar do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), que permitiu à farmacêutica brasileira EMS reajustar o valor de comércio do medicamento Deposteron (cipionato de testosterona), de fabricação própria.
A substância é utilizada em casos de hipogonadismo masculino, doença relacionada ao mau funcionamento dos testículos que causa deficiência de testosterona, e por homens trans para terapia hormonal —nessa situação, a recomendação é que o hormônio seja aplicado a cada 21 dias.
Para 2022, a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) estabeleceu ajuste máximo de 10,89% nos preços de produtos farmacêuticos.
De acordo com a tabela de preços ao consumidor divulgada em abril pelo grupo, o Deposteron deveria custar em torno de R$ 52,55 em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, considerando o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) de 18%.
A tabela de dezembro, no entanto, mostra R$ 252,49. Não há previsão de que a decisão seja revista, segundo as partes, o que gera problemas imediatos para os usuários do medicamento.
É o caso de Aron Giovanni de Oliveira, 22. Formado em ciências sociais, ele vive em Goiânia e está desempregado. Afirma que a última dose de testosterona que recebeu foi em setembro, quando teve de interromper o tratamento hormonal devido à alta no preço do medicamento.
De lá para cá, ele percebeu mudanças em seu corpo, como o retorno da menstruação. Oliveira diz que reconhece que é uma situação temporária, mas lamenta que impacte não apenas seu bem-estar como seu trânsito na cidade.Segundo ele, essa é segunda vez que precisa parar o tratamento porque o valor não cabe no seu orçamento. Na primeira, lembra que enfrentou um processo depressivo forte. Agora, enfrenta a situação de forma mais confiante devido a ganhos na sua identidade visual, como pelos no rosto —que ficaram mais finos, mas não desapareceram. A volta da menstruação, porém, tem sido difícil.“Perceber que eu estou regredindo nas minhas características sexuais me traz medo, além de desconforto comigo mesmo, porque eu não me sinto seguro”, diz ele. Oliveira conta que, devido ao tratamento, não consegue mais entrar em um banheiro feminino porque é considerado um corpo estranho nem em um masculino porque é um corpo vulnerável.
“Além de lidar comigo mesmo e minha autoestima, o meu maior medo são as questões de segurança”, diz Oliveira. Ele defende que o acesso ao medicamento é uma demanda coletiva, que se refere a direitos humanos. “Vivemos no país que mais assassina pessoas trans. Esse é um direito básico, se trata de vidas e de querer estar vivo.”As mudanças no corpo de Oliveira são semelhantes às de outras pessoas transexuais que tiveram que interromper o tratamento hormonal.De acordo com o médico ginecologista Sérgio Okano, professor na Universidade de Ribeirão Preto e médico-assistente do Ambulatório de Incongruência de Gênero da USP, há pioras nos sintomas de disforia de gênero, o sofrimento provocado pela discordância entre seu sexo biológico de nascimento e sua identidade de gênero.
Além da questão da saúde mental, Okano diz que nem todos os pacientes apresentam o retorno do sangramento quando o período de interrupção da terapia é curto. Porém, quanto maior o tempo sem tomar o hormônio, maior a probabilidade do retorno do ciclo menstrual.
Outras mudanças que podem ocorrer é a perda de massa magra, principalmente para aqueles que se dedicam a atividades físicas e adquiriram musculatura. Em relação aos pelos, o que acontece é a diminuição do crescimento e possível afinamento. A voz, no entanto, não fica menos grave, explica o médico.
Segundo Okano, faltam pesquisas e dados referentes aos possíveis danos físicos que a interrupção do tratamento pode acarretar. “A chance de o paciente desenvolver complicações são superiores em quem faz suspensões intermitentes em relação àqueles que já fazem o uso mais contínuo”, explica.
O medicamento não é distribuído pelo SUS, afirma o ginecologista, que relata que algumas cidades conseguem comprar o hormônio por meio de parcerias com empresas ou em pregões. “É uma briga que precisa acontecer porque esse tratamento é essencial para a pessoa trans adquirir essas características. Não há outra forma de se fazer isso.”
Estagiário na área de recursos humanos de uma empresa em Paranapiacaba (SP), Rafael Silva Pinto, 38, recebe uma bolsa de R$ 900 mensais, o que torna o tratamento inviável. Ele fazia a hormonização regularmente havia nove anos.
Apesar do incômodo com o sangramento, ele diz que hoje tenta lidar melhor com a situação graças à terapia. “Tenho plena consciência que sou uma pessoa que menstrua, mas não deixo de ser homem. É bem chatinho, mas acho que vai melhorar”, diz ele, que considera que a falta de acesso ao remédio é mais uma das violências sofridas pela população transexual.
Nicholas Iqueda, 23, se viu sem recursos para obter o hormônio e acabou deixando de tomá-lo por oito meses, após quatro anos de tratamento.
“Mexeu com meu emocional estar com essa falta de hormonização”, conta. “Não achei que poderiam voltar a acontecer algumas coisas, como sangrar. Eu tinha prometido para mim mesmo que eu nunca mais iria passar por isso porque eu vivia momentos horríveis durante o meu ciclo.”
Porém, em novembro, o ciclo menstrual retornou. “Fiquei dias sem falar com a minha namorada, falei coisas absurdas, me diminuindo como homem e me sentindo inferior. Comecei a duvidar de mim mesmo, se eu era homem o suficiente”, relembra.
Em dezembro, ele conseguiu comprar um hormônio mais concentrado que o Deposteron, o undecilato de testosterona, que possui intervalo de três em três meses. Mesmo que continue desempregado, ele diz que não vai deixar mais de tomar o medicamento.
“Vou conseguir outro emprego, mesmo se não conseguir, vou me virar para conseguir tomar o remédio”, diz ele, que ainda está pagando parcelado a dose do hormônio que tomou em dezembro.
Sobre o aumento de preços, a farmacêutica EMS, fabricante do Deposteron, diz que o medicamento obteve registro sanitário em 1992, período anterior à criação da CMED. “Por causa disso, o Deposteron possuía um teto inicial de precificação que seguiu defasado por todo esse período. Somente em agosto de 2022, para estar de acordo com as condições e os mesmos critérios da atual legislação, o preço do Deposteron passou por uma adequação junto aos órgãos competentes”, afirmou em nota em setembro.
Créditos: Folha de S. Paulo.
Um índice global que analisa a liberdade de expressão em 174 países do mundo colocou o Brasil em sexto lugar, entre dez classificações, por ter a liberdade de expressão “limitada”.
O rank Index Index, lançado nesta quarta-feira (25), coloca o Brasil na mesma classificação que países como México, Bolívia, Níger, Gabão, Burkina Faso, Togo, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Nepal e Malásia.
O projeto é da organização Index on Censorship que usa análise de dados para acompanhar como a liberdade de expressão é protegida e quais os países com maiores riscos à esse direito.
Participam desse estudo especialistas em machine learning e jornalismo da Liverpool John Moores University (LJMU).
Enquanto o Brasil está como liberdade “limitada”, outras nações foram classificadas como “aberta”, “parcialmente aberto”, “fortemente restrito”, “fechada”, entre outros. Cada uma delas é classificada de quatro formas: índice geral, acadêmica, digital e de mídia/imprensa.
Os países mais abertos à liberdade de expressão são Austrália, Áustria, Bélgica, Costa Rica, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Letônia, Lituânia, Holanda, Nova Zelândia , Noruega, Portugal, Suécia e Suíça.
Já os mais fechados são China, Rússia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Confira a lista completa aqui.
Informações Pleno News
O ministro da Defesa, José Múcio, disse que os comandantes das Forças Armadas concordaram em abrir processos contra os militares que tiveram envolvimento nos atos de vandalismo registrados em Brasília, no domingo 8.
“Os militares estão cientes e concordam que vamos tomar essas providências”, afirmou Múcio, ao sair de uma audiência no gabinete presidencial. “Evidentemente, no calor da emoção, a gente precisa ter cuidado, para que as acusações e as penas sejam justas. Tudo será providenciado em seu tempo.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, depois das manifestações em Brasília, que cobraria providências dos comandantes-gerais. Nesta sexta-feira, 20, o chefe do Executivo convocou os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica para uma reunião no Palácio do Planalto.
Participaram da reunião os comandantes do Exército, Julio Cesar de Arruda; da Marinha, Marcos Sampaio Olsen; e da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno. O encontro ocorre uma semana depois de Lula ter dito que “perdeu a confiança” em militares da ativa.
“Ele [Lula] tem consciência, e as Forças Armadas também, da atenção que deu às Forças Armadas”, disse Múcio. “E quis renovar essa confiança. Evidentemente, não poderíamos ficar nesta agenda última. Temos de pensar para a frente, pacificar este país e governar. Não tivemos um problema? Precisávamos ter uma conversa que não tratasse disso. Queria era virar a página.”
Informações TBN