O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o alto escalão do governo Lula (PT) disputam o futuro dos R$ 9 bilhões em emendas que ficaram de “herança” do orçamento secreto, enquanto negociam a aprovação do novo arcabouço fiscal no Congresso.
Lira e o Palácio do Planalto travam uma batalha para determinar como vai ser a divisão dos recursos públicos, montante bilionário aprovado ainda na PEC da Transição, em dezembro.
A liberação do dinheiro será o pontapé para a formação da base aliada do governo no Congresso, segundo parlamentares do centrão ouvidos pela reportagem.
Mesmo partidos com ministérios, como o MDB, o PSD e o União Brasil, aguardam o pagamento das emendas para bater o martelo sobre o tamanho da votação para o novo marco fiscal. Como são siglas rachadas, ainda com a verba, o apoio não deve ser total.
De um lado, Lira não quer perder poder nem o controle sobre o orçamento. Para isso, conta com o apoio do centrão. Durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), era ele quem definia o destino das emendas.
Deputados afirmaram que não existe uma regra estabelecida por Lira para o pagamento das emendas. Mas ele tem “boa vontade” com os parlamentares que colaboram, ou seja, que entregam votos.
Na outra ponta, está o governo, que fez pressão durante esta semana, enquanto Lira estava em viagem nos EUA. Ministros se reuniram com líderes no Congresso para estabelecer um “alinhamento” político.
Líder de um bloco com nove partidos, Felipe Carreras (PSB-PE) confirmou na quarta-feira que havia descontentamento com emendas não quitadas pelo Planalto.
Ontem, o líder da federação PT/PCdoB/PV, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), afirmou que a relação com os partidos melhorou. A declaração ocorre na mesma semana em que houve liberação de R$ 700 milhões. O montante foi dividido por deputados e senadores na terça-feira.
Congressistas criticaram critérios ventilados pelo governo para o empenho das emendas. Teria sido proposta uma “prioridade” para os mais experientes, com ao menos três mandatos —esse ponto foi duramente criticado pelo centrão.
Também não houve consenso sobre o destino do dinheiro. O governo quer que os deputados destinem os recursos para obras dos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional.
Mas parte dos deputados reivindica emendas em saúde e educação, que agradam mais suas bases eleitorais. Para eles, vans escolares, ambulâncias e UPAs estão entre os objetivos principais.
A CPI de 8 de Janeiro é outra ferramenta de Lira para pressionar o governo federal. Ele acenou com a indicação de integrantes mais favoráveis ao Planalto se couber ao presidente da Câmara a distribuição das emendas.
Se a decisão das emendas ficar com o Planalto, haveria a escolha de deputados considerados “independentes” no centrão —eufemismo visto por um petista para indicar alguém da oposição.
A versão original do arcabouço fiscal não era considerada ideal pelo centrão. Mais um motivo para o comando sobre as emendas afetar o texto final. Petistas se preparam para engolir uma proposta com o qual não concordam inteiramente.
A expectativa é que sejam incorporadas ao projeto mudanças que criam travas para gastos e estabeleçam sanções em caso de descumprimento das metas. União Brasil e PSD estão entre os partidos que pedem ajustes. As mudanças estão sendo consideradas batalhas vencidas por Lira.
Mesmo fora do ideal, o PT votará a favor do arcabouço. Se o partido do presidente Lula não for unânime, será inviável cobrar fidelidade das demais legendas.
Informações UOL
Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)
Exceto o comando petista na Câmara — que está afinado com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) —, os demais integrantes da articulação política do governo no Congresso não veem com bons olhos a escolha do deputado Arthur Maia (União-BA) para presidir a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.
Maia é hoje o favorito do presidente da Câmara para o posto. Ele é conhecido em seu estado como homem da estrita confiança do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, principal adversário do PT na Bahia.
O deputado disputa a indicação contra o líder do PP, André Fufuca (MA). Este é o nome favorito do Palácio do Planalto por sua proximidade na política do estado com o ministro da Justiça e ex-governador, Flávio Dino (PSB).
Apesar de pertencer a seu partido, foi Arthur Lira quem convenceu Fufuca a anunciar publicamente que não deseja comandar as investigações da CPMI. Com isso, abrindo espaço para Arthur Maia. O anúncio surpreendeu o governo.
O comando petista da Câmara, no entanto, está defendendo junto ao Palácio do Planalto a escolha do deputado baiano. A afirmação é de que o fato de Arthur Lira ter indicado é uma garantia de apoio ao governo e não de oposição.
O PT da Câmara vê Lira como um aliado fiel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar do apoio que emprestou ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Diferentemente dos deputados, os articuladores do governo no Senado temem a força excessiva de Lira e que ele passe à oposição quando algum de seus pedidos de cargos e verbas não for atendido.
Nesse caso, a CPMI será um dos principais instrumentos de pressão contra o Planalto.
O ministro chefe das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está pessoalmente dividido sobre o assunto. Outro ministro importante no Planalto, por sua vez, o baiano Rui Costa, da Casa Civil, está junto com os senadores governistas quanto ao temor sobre a atuação de Lira.
O presidente Lula resolveu assumir pessoalmente as articulações para escolha dos integrantes da CPMI. Quer tentar decidir ainda neste final de semana ou, no máximo, no início da próxima semana.
Informações G1
Os turistas espaciais da equipe NS-18 durante voo da Blue Origin, de Jeff Bezos, ao espaço: Glen de Vries, Audrey Powers, o Capitão Kirk de “Jornada nas Estrelas” William Shatner e Dr. Chris Boshuizen em 13 de outubro de 2021Imagem: Divulgação/Blue Origin
Turistas que se aventuram a ir ao espaço nestas primeiras missões comerciais — como as promovidas pela SpaceX de Elon Musk e pela Blue Origin de Jeff Bezos — deveriam ser proibidos de fazer sexo fora do planeta Terra.
A conclusão é do professor David Cullen, especialista em astrobiologia da Universidade de Cranfield, no Reino Unido. Segundo ele, há “questões biológicas e legais não respondidas” a respeito de sexo no espaço que precisam ser “urgentemente abordadas”.
Em um artigo aberto à consulta pública que escreveu junto a outros pesquisadores — entre eles o brasileiro Rafael Elias Marques, do Laboratório Nacional de Biociências — e que será apresentado em uma sessão paralela à Conferência de Turismo Espacial de 2023 na sexta (28), em Los Angeles, Cullen alerta para possíveis consequências de uma gravidez espacial.
Segundo os estudiosos, caso turistas façam sexo e a concepção ocorra, o embrião poderia ter sua forma humana alterada ou colocada em risco de forma imprevisível pela radiação, o que poderia levar a processos contra a empresa que organizou o voo.
Por isso, o professor britânico recomenda que as organizações que começam a oferecer estes voos turísticos para fora do planeta obriguem os viajantes a assinarem documentos legais que os proíbam de fazer sexo durante o voo, eliminado o risco de potencial gravidez.
O artigo ainda considera “irreal” presumir que todos os turistas espaciais irão espontaneamente deixar de fazer sexo enquanto estiverem expostos à microgravidade — flutuando fora da atmosfera — e a níveis aumentados de radiação ionizada.
“Nosso conhecimento dos efeitos do ambiente espacial nos estágios iniciais da reprodução humana e a consequência de longo prazo para os filhos está no começo”, diz o texto. A Nasaaté hoje nega que já tenha ocorrido sexo entre humanos fora do planeta.
Chris Pratt e Jennifer Lawrence fazem sexo no espaço no filme “Passageiros”, de Morten TyldumImagem: Divulgação
Mas, com o surgimento do turismo espacial promovido por empresas privadas nos últimos anos, um mercado que deve crescer ainda mais na próxima década, o professor Cullen considera “esperado que as motivações e comportamentos de turistas espaciais sejam diferentes daquelas de astronautas profissionais”.
Ou seja, é menos provável que civis de férias controlem o apetite sexual como pilotos militares treinados para a função. Atualmente, voos espaciais exigem trajes restritivos. As cápsulas também não possuem muito espaço e, por isso, não há privacidade.
Contudo, os designs devem se tornar mais luxuosos em breve, segundo o jornal britânico Daily Mail, o que pode deixar os viajantes mais confortáveis. Apesar de o artigo focar nos riscos da gravidez, mais do que no sexo em si, David Cullen reforçou à publicação que há muito que não se entende sobre a experiência sexual neste tipo de ambiente.
Existe mais um risco ou questão — a maior parte dos métodos contraceptivos não teve sua eficácia validada em ambiente espacial.”nonePonderou Cullen ao Mail.
Entre as recomendações feitas pelo grupo de cientistas do qual o professor britânico é parte, estão o aprofundamento de estudos para entender as consequências de sexo no espaço, a obrigatoriedade de estudos de sexologia como preparação para as missões espaciais e a organização de reuniões para debater “a reprodução humana descontrolada no turismo espacial.”
Informações UOL
Sem previsão de quando vão receber o salário referente ao mês de março, os trabalhadores da área da saúde contratados pela empresa Imaps, para prestar serviços à prefeitura de Feira de Santana, estão cobertos de insatisfação e fazendo vaquinha para ajudar uns aos outros.
São diversas as reclamações e áudios que chegam ao Acorda Cidade, diariamente, de profissionais da saúde, como enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, entre outros, relatando as dificuldades que estão enfrentando por conta dos constantes atrasos dos pagamentos, como também o que medo que têm em denunciar devido às retaliações por parte da empresa.
Sem se identificar, uma técnica de enfermagem que trabalha em uma unidade de saúde do município, relatou que muitos colegas estão sem condições de ir para o trabalho, por falta de auxílio transporte.
“Estamos sem receber, desde o 5º dia útil do mês de abril. As faturas do cartão, contas a pagar, estão todas atrasadas. Nós temos colegas que não têm condição de vir trabalhar porque não têm dinheiro, auxílio transporte, está todo mundo sem receber nenhum tipo de verba. A gente tem que ajudar uns aos outros, porque aqui nós temos mães solo e não têm condições de sustentar a casa com filho pequeno”, relatou a trabalhadora.
Ela confirmou que os colegas fazem vaquinha entre si para ajudar os mais necessitados.
“A gente se junta para ajudar os colegas. Estamos pedindo que o que é nosso de direito seja pago, não queremos nada além disso. Trabalhamos com pessoas doentes, os problemas da sociedade, da melhor forma possível, e só queremos nosso salário.”
A profissional de saúde disse ainda que a empresa Imaps, quando questionada, apenas diz que está aguardando o repasse da prefeitura.
“A Imaps só diz que está aguardando a verba, sem previsão. Segundo a empresa não tem previsão para pagar o salário de março. Está muito difícil, estamos passando por um aperto, trabalhando sem receber. A gente só pede para receber o que é nosso de direito”, lamentou.
A Secretaria Muncipal de Saúde (SMS) informou que efetuou o repasse para a empresa responsável pelo pagamento dos funcionários e solicitou que a mesma dê celeridade ao trâmite.
Com informações do repórter Paulo José Acorda Cidade.
Zé Felipe, 24, revelou que ganhou um presente milionário da esposa, a influenciadora Virginia Fonseca, pelo aniversário de 25 anos amanhã: um avião particular personalizado.
A aeronave é do modelo Citation Excel custa 10 milhões de dólares, o equivalente a R$ 50 milhões na cotação atual. Ela é uma fabricação da empresa norte-americana Cessna Aircraft Company.
Nas redes sociais, o cantor sertanejo comemorou ter recebido o presente ao posar ao lado da influenciadora. Na imagem, os dois aparecem na porta do avião e cercados de bolas douradas, além de um letreiro com o nome e idade do aniversariante.
“Agora dá pra levar a família toda, te amo demais meu amor, esse avião é nosso”, escreveu o filho do cantor Leonardo.
O Citation Excel é uma aeronave bimotor executiva de médio porte e alta performance.Tem capacidade para transportar até oito passageiros, além de dois tripulantes. Começou a ser desenvolvida e fabricada em longa escala na década de 1990.
Virginia e Zé Felipe estão juntos desde julho de 2020. No mesmo ano, anunciaram a gravidez da primogênita Maria Alice, que está com dois anos hoje. No ano passado, a influenciadora deu à luz a Maria Flor, que está prestes a completar 6 meses.
Informações Splash UOL
Pedido foi feito após reunião de Dias com Lula e outros ministros no Palácio do Planalto. Imagens mostram atuação do ministro durante atos golpistas de 8 de janeiro.
Gonçalves Dias (GSI) — Foto: José Cruz/Agência Brasil
O general Gonçalves Dias pediu nesta quarta-feira (19) demissão do cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
O pedido ocorre após vídeo mostrando o ministro no Palácio do Planalto durante invasões golpistas de 8 de janeiro.
O general da reserva pediu demissão após reunião com Lula e chefes de outras pastas, no Palácio do Planalto. Ele é o primeiro ministro a deixar o governo no terceiro mandato de Lula.
Em entrevista à TV Globo, Dias afirmou que estava no Planalto para retirar manifestantes. “Eu entrei no palácio depois que o palácio foi invadido e estava retirando as pessoas do 3º e 4º piso, para que houvesse a prisão no 2º”, afirmou. O general também disse que sua imagem foi retirada do contexto.
A atuação do GSI durante os atos de 8 de janeiro, em que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, é alvo de críticas.
Ministro do Gabinete de Segurança Institucional estava no Planalto no momento da invasão do 8/1
A presença e a atuação de Dias no Palácio do Planalto, sede do Executivo, no dia dos atos foi divulgada em vídeo pela CNN Brasil.
As imagens mostram Gonçalves Dias e funcionários do GSI circulando entre os invasores no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.
Um dos funcionários do GSI conversa com invasores e os cumprimenta. Outro trecho mostra servidores do órgão entregando água aos vândalos.
O GSI divulgou nota para justificar a presença do chefe do órgão no Palácio do Planalto, na qual afirma que as imagens mostram a “atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto”.
“A respeito de reportagem veiculada no dia de hoje, sobre os ataques do 8 de janeiro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) esclarece que as imagens mostram a atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto, concentrando os manifestantes no segundo andar, onde, após aguardar o reforço do pelotão de choque da PM/DF, foi possível realizar a prisão dos mesmos”, explicou o GSI.
Segundo o blog do Camarotti, a situação de Dias foi agravada porque o presidente Lula lhe pediu as imagens de frente do gabinete presidencial durante a invasão, mas Dias, segundo fontes, respondeu que elas estavam indisponíveis.
GSI negou pedido de acesso aos vídeos via LAI e colocou sigilo de cinco anos, diz Ana Flor
Em nota divulgada após o pedido de demissão, a Secretaria de Comunicação da Presidência diz que “a violência terrorista que se instalou no dia 8 de janeiro contra os Três Poderes da República alcançou um governo recém-empossado, portanto, com muitas equipes ainda remanescentes da gestão anterior, inclusive no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que foram afastados nos dias subsequentes ao episódio”.
O órgão afirma que 81 militares, inclusive do GSI, já foram ouvidos no inquérito sobre os atos e que “o governo tem tomado todas as medidas que lhe cabem na investigação do episódio”.
O GSI, formado majoritariamente por militares, é o órgão responsável pela segurança das instalações da Presidência da República. Até o início de 2023, também fazia a segurança pessoal do presidente e de seus familiares.
Mas Lula decidiu ter sua segurança composta por policiais federais, alguns que já o acompanharam durante a campanha presidencial.
Lula e boa parte do governo têm receio da atuação de militares no núcleo da administração federal. A quantidade de militares que participaram do governo Bolsonaro deixou a impressão no governo petista de que parte das Forças Armadas assumiu uma atuação ideológica.
Vídeos gravados durante o dia 8 de janeiro mostram, por exemplo, o então comandante do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) pedindo uma atuação mais branda da Polícia Militar do Distrito Federal com os invasores.
Marco Edson Gonçalves Dias é natural de Americana (SP). Ele entrou para o Exército em 1969, por meio da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1986 e a Escola de Comando e Estado Maior do Exército em 1994.
Chegou a ocupar o cargo de Comandante da Sexta Região Militar e a comandar o 19° Batalhão de Infantaria Motorizado. Foi alçado ao cargo de general e, atualmente, está na reserva (como os militares chamam a sua aposentadoria).
Dentro do governo, já foi Secretário de Segurança da Presidência da República do governo Lula e chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Informações G1
Grupo deverá propor normas de gestão pública, além de concorrencial, no qual seguradoras ofereçam cobertura por meio de seguros privados.
O seguro DPVAT — Foto: Reprodução
O governo federal criou um grupo de trabalho que irá elaborar propostas para mudar e aprimorar o Seguro DPVAT. A medida foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (14).
O Seguro DPVAT foi criado por uma lei de 1974 para indenizar vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional.
As indenizações são pagas a motoristas, passageiros e pedestres que sofreram acidentes de trânsito. Beneficiários das vítimas também podem receber o seguro em caso de morte.
O grupo de trabalho criado pelo governo terá 90 dias para propor normas referentes ao:
No fim de março, o Senado aprovou uma Medida Provisória que mantém a Caixa Econômica Federal como responsável pela gestão do DPVAT.
Antes disso, até 2021, havia uma seguradora líder do DPVAT que arrecadava prêmios pagos por donos de veículos para indenizar os beneficiários. Por outro lado, seguradoras secundárias recebiam os avisos de acidentes.
A seguradora líder foi extinta em 2021. Desde então, foi criado um fundo a partir do saldo excedente de contribuições, que passou a ser controlado pela Caixa.
Informações G1
Foto: Victor Chapetta/AgNews
Patrícia Poeta tem passado por momentos delicados após sofrer muitas críticas no comando do Encontro (Globo), especialmente pela percepção do público sobre sua relação com o colega Manoel Soares.
Este colunista de Splash, que adiantou que a apresentadora, segundo pessoas próximas, tem passado noites sem dormir e vem perdendo peso, descobriu novos bastidores de como Patrícia vem enfrentando a crise na TV.
“Na segunda-feira, Patrícia precisou refazer a maquiagem três vezes durante o Encontro. Imagina você ter que sorrir e só ter vontade de chorar?”, contou uma fonte da coluna, reforçando o que muitos da produção já notaram: a apresentadora tem trabalhado cabisbaixa e sem energia, inclusive chorando nos intervalos da atração da Globo.
Além das críticas, Patrícia vem recebendo mensagens de ódio contra ela e sua família. “Algumas ameaças estão surgindo e isso só piora as coisas”, afirma uma pessoa próxima da apresentadora.
A solução encontrada pela equipe da jornalista foi sugerir que ela se afastasse das redes sociais. Patrícia não tem mais lido comentários e notícias a seu respeito. Ela realmente tem se blindado de qualquer crítica.
Além disso, Patrícia tem ido de casa para o trabalho, e do trabalho para casa. Adotou uma rotina de reclusão, contando apenas com o apoio da mãe e do pai, que vivem no Rio de Janeiro e dão suporte.
Os momentos delicados vividos pela apresentadora se tornaram públicos após um flagra na praia, na última sexta-feira, quando ela foi vista caminhando e aparentemente bastante triste.
Patrícia viralizou na segunda-feira passada (3) após interromper Manoel Soares no Encontro. O apresentador, pela expressão, não gostou de ser interrompido pela colega.
A este colunista de Splash, Patrícia se manifestou: “Foi uma casualidade, das várias, que podem acontecer num programa ao vivo. Estava tendo dificuldade com uma nova tecnologia e estava procurando ajuda para fazer acontecer. Tanto que no momento que percebi o que tinha acontecido, imediatamente já me desculpei. Coisas de programa ao vivo.”
Após a declaração de Patrícia, a apresentadora não pretende mais comentar o assunto.
Informações Splash UOL
Ofício apreciado foi enviado pelo vice-governador e governador em exercício, Geraldo Júnior, no último dia 5 de abril
A Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (12) por unanimidade, o Ofício 3.168/23, dando autorização para que o governador Jerônimo Rodrigues possa ficar ausente da Bahia desde o dia 29 de março até o próximo 16 de abril. Com uma extensa agenda, o chefe do Poder Executivo embarcou para a China com o objetivo de trazer investimentos para o estado.
O deputado Alan Sanches (UB), líder da minoria, pediu verificação de quorum com poucos minutos de iniciados os trabalhos, após a leitura das atas das sessões anteriores pelo presidente Adolfo Menezes (PSD). Porém, a bancada governista rebateu com o registro de um bom número de parlamentares.
O líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), utilizou a palavra para avisar à presidência que sua bancada não utilizaria os horários do grande expediente nem das representações partidárias para abreviar o processo de votação. Adolfo pediu que os líderes encaminhassem a votação, ao tempo que Alan liberou a bancada e Rosemberg exortou, inclusive, a oposição a votar favoravelmente, dada a importância da viagem.
O ofício apreciado foi enviado pelo vice-governador e governador em exercício, Geraldo Júnior, no último dia 5 de abril, quando Jerônimo já havia embarcado para a viagem. De acordo com o Art. 104 da Constituição Estadual, o governador não pode se ausentar mais do que 15 dias do estado, sem receber a devida licença legislativa.
Informações Bahia.ba
Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, é a pessoa mais rica do Brasil. Com a fortuna da família avaliada em US$ 16,7 bilhões (R$ 85 bilhões), ela ocupa o 100.º lugar na lista da Forbes de 2023.
Neste ano, ela superou Jorge Paulo Lemann, que foi para a segunda posição entre os brasileiros do ranking.
Vicky Safra nasceu na Grécia e tem 70 anos.
Ela foi naturalizada brasileira e atualmente vive na Suíça.
É viúva do banqueiro Joseph Safra, com quem se casou em 1969.
Tem quatro filhos — Jacob, David, Alberto e Esther — e 14 netos.
É dona do prédio Gherkin, localizado em Londres, e do número 660 na Madison Avenue, uma das regiões mais valorizadas de Nova York.
Vicky faz trabalhos voluntários e ajuda em instituições de caridade. Hoje, é a responsável pela Fundação Vicky e Joseph Safra, que trabalha com educação, artes e hospitais.
A fortuna da família Safra mais do que dobrou de 2022 para 2023: foi de US$ 7,4 bilhões para US$ 16,7 bilhões.
A família atua no setor bancário desde o século 19. Os Safra são judeus originários de Alepo, centro financeiro da Síria.
O banco da família, o Safra Frères & Cie, tinha filiais em Istambul (Turquia), Alexandria (Egito) e Beirute (Líbano) e financiava o comércio nos territórios do Império Otomano. Com o fim da Primeira Guerra Mundial e o desmembramento do império, a família se mudou para Beirute e abriu o Banco Jacob Safra.
Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e da criação do Estado de Israel (1948), surgiram revoltas contra judeus em cidades do Oriente Médio, incluindo Beirute e, para se afastar da pressão, os Safra se mudaram novamente.
Em 1953, Jacob Safra e seus filhos — entre eles, Joseph — chegaram a São Paulo e continuaram trabalhando com o que mais entendem: bancos. O filho mais velho, Edmond, foi para Genebra, na Suíça, no ano seguinte para fazer fortuna sozinho.
Economistas e executivos de bancos mais experientes costumam contar algumas lendas sobre Joseph Safra: em uma delas, ex-funcionários dizem que ele costumava presentear as esposas de seus executivos com joias, quando os casamentos passavam por crises. Era uma compensação e um pedido de desculpas pelas horas extras dos maridos.
Ex-empregados contam que tinham acesso irrestrito ao banqueiro, que não media esforços para manter os executivos estimulados. Entretanto, o nível de cobrança era altíssimo. Alguns deles contam que recebiam ligações de Joseph domingo à noite pressionando-os a fechar operações de câmbio.
O banqueiro também era um filantropo. Ele foi um dos principais doadores dos hospitais Albert Einstein e o Sírio-Libanês, além de apoiar associações beneficentes.
Jacob e David administram as empresas do grupo Safra na Suiça, Estados Unidos e Brasil. Esther se casou com Carlos Dayan, também filho de banqueiro, e vive em São Paulo.
Já Alberto Safra processou Vicky, Jacob e David em uma disputa pela fortuna de Joseph Safra. A ação foi aberta na Suprema Corte de Nova York. Segundo ele, os familiares diminuíram sua participação na holding do Safra National Bank. Em fevereiro deste ano, a família disse, em nota, que lamenta a decisão de Alberto, e que ele “atentou contra o pai em vida” e agora “em memória”.
Informações UOL