Lula e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky poderão se reunir em Nova York, às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas. O petista recebeu mais de 50 pedidos de encontros bilaterais, inclusive de Zelensky, segundo fontes ouvidas pela Reuters.
O possível encontro, porém, ainda não foi confirmado.
Em maio, Lula escapou do presidente da Ucrânia durante a cúpula do G7, no Japão. Os ucranianos atribuem a culpa a Brasília, que teria demorado a responder o pedido de reunião.
Zelensky acusou o petista recentemente de “coincidir com as narrativas” do autocrata russo Vladimir Putin, após o mandatário brasileiro ter dito que nem Rússia, nem Ucrânia querem a paz.
“As declarações de Lula não trazem nenhuma paz. É estranho falar sobre a segurança da Rússia. Apenas a Rússia, Putin e Lula falam sobre a segurança da Rússia, sobre as garantias que devem ser dadas para a segurança da Rússia. Eu simplesmente acredito que ele [Lula] tem sua própria opinião. Os pensamentos não precisam coincidir com os de Putin”, disse o ucraniano em entrevista à agência EFE.
Créditos: O Antagonista.
Javier Milei (La Libertad Avanza) segue liderando a corrida presidencial da Argentina, dizem as últimas pesquisas de intenção de voto. A 1ª rodada do pleito acontece em pouco mais de 1 mês, em 22 de outubro. Eleição deve ir para o 2º turno.
Segundo um levantamento da consultoria Analogías, divulgado em 7 de setembro, Milei tem 31,1% dos votos. Em 2º lugar aparece o ministro da Economia, Sergio Massa (Unión por la Patria), com 28,1%. A ex-ministra da Segurança, Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), tem 21,2%.
Foram feitas entrevistas por telefone com 2.398 pessoas, de 24 províncias argentinas, de 3 a 5 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Outro estudo realizado anteriormente pela Opinaia mostra Milei com uma vantagem mais larga. O político aparece com 35% dos votos, contra 25% de Massa e 23% de Bullrich.
O estudo foi divulgado em 3 de setembro pelo jornal Clarín. Ao todo, 2.000 eleitores foram entrevistados de 15 a 23 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Para que a corrida eleitoral se encerre no 1º turno, um candidato precisa obter 45% dos votos ou pelo menos 40% e uma vantagem de 10 pontos percentuais em relação ao 2º colocado. Assim, de acordo com os dados das duas empresas, as eleições devem ir para o 2º turno, marcado para 19 de novembro.
Créditos: Poder 360.
Foto: Reprodução/Guitto Moreto.
Pesquisa Datafolha mostra que a parcela de eleitores de Lula que projeta melhora na economia vem caindo desde dezembro do ano passado.
O levantamento indica que também aumentou a fatia de pessimistas entre os que declararam voto em Jair Bolsonaro.
Na pesquisa realizada em dezembro, 79% dos que declararam voto em Lula projetavam que a economia do país iria melhorar. Agora em setembro, essa parcela caiu para 66%.
Entre os eleitores de Bolsonaro, o Datafolha registrou aumento no pessimismo. Em dezembro, 43% dos bolsonaristas previam piora no cenário econômico. Em março, a parcela subiu para 50%, em setembro, passou para 52%.
A nova pesquisa, realizada nos dias 12 e 13 deste mês, promoveu 2.016 entrevistas em 139 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Créditos: O Antagonista.
Um experimento realizado, recentemente, na superfície do plante Marte revelou aos cientistas que é viável extrair oxigênio respirável da fina atmosfera do planeta vermelho. De seu pequeno abrigo no interior do rover Perseverance da Nasa, o Experimento de Utilização de Recursos In-Situ de Oxigênio de Marte (ISRU) (MOXIE), estuda as moléculas de ar do planeta.
O experimento que tem as dimensões de uma pequena mochila de estudante tem quebrado repetidamente moléculas do ar de Marte a fim de gerar um suprimento pequeno, mas constante de oxigênio. Agora, depois de um trabalho bem executado, MOXIE se prepara para a aposentadoria. publicidade
Pam Melroy, administradora adjunta da Nasa, disse: “O desempenho impressionante do MOXIE mostra que é viável extrair oxigênio da atmosfera do planeta vermelho — oxigênio que poderia ajudar a fornecer ar respirável ou propelente de foguete para futuros astronautas”.
Ela disse ainda que “o desenvolvimento de tecnologias que nos permitam utilizar os recursos da Lua e de Marte é fundamental para construir uma presença lunar de longo prazo, criar uma economia lunar robusta e permitir-nos apoiar uma campanha inicial de exploração humana no planeta vermelho”.
Projetado por cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA) o experimento MOXIE está em execução desde que o Perseverance pousou em Marte, em fevereiro de 2021. Operadores aqui na Terra enviaram comandos ao equipamento localizado na superfície do outro planeta a fim de verificar como ele funcionaria ao longo do tempo sob diferentes condições marcianas.
Desde então, ao longo de 16 execuções, o MOXIE produziu um total de 122 gramas de oxigênio. Isso, segundo a Nasa, é quantidade suficiente para manter um cachorro pequeno respirando por 10 horas — ou um ser humano, por 4 horas.
A produção de oxigênio no planeta vermelho funciona por meio da eletrólise, usando uma corrente para conduzir uma decomposição eletroquímica do dióxido de carbono em seus átomos constituintes. Assim, o MOXIE aspira o ar marciano por meio de um filtro que o purifica. O ar purificado é então comprimido, aquecido e enviado através do Eletrolisador de Óxido Sólido. O elotrolisador, por sua vez, divide o dióxido de carbono em monóxido de carbono e íons de oxigênio.
Informações Revista Oeste
Foto: Pedro França/Agência Senado.
O Senador Sérgio Moro, através de postagem no X (antigo Twitter), faz duras críticas visita de Lula à Cuba, após o presidente brasileiro criticar os embargos impostos pelos EUA.
Na postagem o Senador diz que Lula foi ‘adular a ditadura’. Veja post a seguir:
Informações TBN
Empresas podem economizar com energia mais barata no mercado livre a partir de 2024. Mas, para quem continuar comprando das distribuidoras, conta pode ficar maior.
Torres de transmissão de energia elétrica no Pará. — Foto: Paulo Santos/Reuters
As distribuidoras de energia elétrica devem perder 5.301 clientes, ou 1% do seu mercado, com a migração de consumidores ligados em alta tensão – como comércios e indústrias – para o mercado livre de energia em 2024.
Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estima para 2024 a migração de clientes que consomem um total de 279,4 gigawatts-hora (GWh) de energia por mês.
Esse consumo representa 1% da energia demandada mensalmente pelos consumidores no chamado mercado “cativo” ou “regulado” – que só pode comprar energia da distribuidora local.
Os dados consideram a média de consumo nesse mercado até julho de 2023, segundo cálculo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Mercado livre puxa aumento do consumo de energia em 2022
A partir de janeiro de 2024, os consumidores de energia em alta tensão poderão comprar energia de qualquer comercializador que não seja a distribuidora, negociando preços.
O mercado livre existe no Brasil desde 1996, mas as regras para migração restringiam a contratação para grandes consumidores, com demanda acima 1.000 quilowatts (kW) ou 500 kW, no caso de fontes renováveis.
Em setembro de 2022, o governo federal publicou uma portaria que permite a migração de todos os outros consumidores ligados em alta tensão. Já os consumidores em baixa tensão, como os residenciais e rurais, permanecem tendo de comprar energia da distribuidora local.
“A portaria torna elegível esses consumidores a partir de janeiro [de 2024], mas o efeito prático já é concreto porque 5.300 contratos já foram encerrados com as distribuidoras, [elas] já foram notificadas, e 5.300 novos contratos já foram assinados com os comercializadores”, declarou o presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Rodrigo Ferreira.
No ano passado, o governo chegou a colocar em consulta pública uma portaria para a abertura completa do mercado, mas ela nunca foi publicada. O tema também é tratado em um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados.
Os custos de aquisição de energia são menores no mercado livre. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a tarifa pode cair de 15% a 20% para quem migrar a partir de 2024.
Mas, para os consumidores que vão continuar no mercado cativo, das residências, a conta de luz pode aumentar. É o que afirma o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira.
Ele lista três razões para um eventual aumento:
“Sem dúvida, esses três impactos serão sentidos. Não é igual porque vai depender de como cada distribuidora será impactada. Uma distribuidora poderá ter um volume maior de migração, outra poderá ter um volume menor, mas sem dúvida alguma a tarifa dos consumidores no mercado regulado será impactada”, afirma Madureira.
O aumento na CDE se dará por causa de uma eventual alta no consumo de fontes incentivadas no mercado livre. Usinas de geração solar e eólica, por exemplo, têm descontos nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, que são custeados pela CDE.
Já a sobrecontratação das distribuidoras é uma questão sistêmica. Hoje, esse número está em torno de 10%, segundo o presidente da Abradee. Isso significa que essa parcela de energia contratada não é consumida no mercado regulado, por falta de demanda.
Quando a energia “sobra”, as distribuidoras podem:
Segundo Madureira, as distribuidoras pagam em média R$ 250 por megawatt-hora (MWh) pela energia. O valor é superior ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) — referência para o mercado livre, que hoje está no piso, a cerca de R$ 70 por MWh.
O PLD é o valor pelo qual a distribuidora vende energia no mercado livre. Com isso, a diferença de R$ 180 por MWh acaba na conta do consumidor cativo – que não tem acesso ao mercado livre.
“É o que chamamos de espiral da morte. Toda vez que alguém migra do mercado regulado para o mercado livre, como as regras estão hoje, aumenta o preço do mercado regulado. Portanto, torna mais atrativo para alguém migrar. Esse alguém migra, torna mais atrativo [para outro]. E a energia vai ficando mais cara para quem permanece no mercado regulado”, declarou Madureira.
A Abraceel, que representa as comercializadoras do mercado livre, afirma que não verifica esse impacto na conta de luz.
Segundo Ferreira, haveria uma redução na CDE com uma eventual migração de consumidores da geração distribuída –terceiro subsídio com mais impacto no fundo setorial. Na geração distribuída, o consumidor gera sua própria energia, principalmente a partir de placas solares.
Contudo, o presidente da Abraceel reconhece que essa migração demanda mais convencimento, porque já houve um investimento em geração por parte do cliente em potencial.
Ferreira afirma ainda que a associação não encontrou indícios de sobrecontratação com a migração desse grupo de consumidores – o chamado “grupo A”, de alta tensão. “Há um volume significativo de energia que deixará o mercado regulado nos próximos anos, muito superior ao volume de energia envolvido nessa fase de abertura do mercado”, disse.
Pela regulação atual, todos os consumidores em alta tensão — acima de 2,3 quilovolts (kV) – poderão contratar energia no mercado livre a partir de janeiro de 2024. Isso significa que vão poder adquirir energia de um comercializador a preços negociados.
As regras excluem os consumidores em baixa tensão, como residências e em áreas rurais, que vão permanecer comprando da distribuidora local.
Para iniciar o processo, o consumidor precisa notificar a sua distribuidora 6 meses antes do vencimento do contratual anual de prestação de serviços.
Além disso, a partir de janeiro, os consumidores aptos a migrar terão que fazer isso por meio de uma comercializadora varejista. Ou seja, uma empresa que os representará junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) — responsável pela gestão da compra e venda de energia no mercado livre.
“Isso facilita demais a vida deles, porque não só o modelo de comercializador varejista simplifica muito a vida para o consumidor, como agiliza uma série de elementos dessa migração”, afirmou o presidente da Abraceel.
Com a publicação da portaria, em setembro de 2022, o mercado passou a se preparar para entrada de milhares de consumidores que possuem consumo individual menor.
“Essa abertura é algo para o qual nós nos preparamos há três anos. Entendemos que é uma disrupção superimportante no mercado de energia”, afirma o diretor de Tecnologia da Delta Energia, Alfredo Silva. Em julho, o grupo comprou a Wisebyte, uma empresa de tecnologia voltada para o mercado livre.
Segundo Silva, atualmente, o mercado potencial de consumidores livres é de 30.000 empresas. Com a abertura para a alta tensão, esse número vai para mais 72.000. E, caso os consumidores residenciais sejam incluídos futuramente, o mercado pode crescer para mais de 80 milhões.
Os números da Aneel para migração em 2024 superaram as expectativas. Segundo os dados da agência, só em janeiro, 2.195 consumidores devem entrar no mercado livre.
Como as distribuidoras têm que ser notificadas seis meses antes do término dos contratos e os dados da Aneel são de junho, esse número de migração em janeiro está fechado. Contudo, nos meses seguintes, pode aumentar.
“Estávamos imaginando, depois de algumas conversas com Aneel, CCEE etc., 1.500 em janeiro e me parece que são [mais de] 2.000. É um número bem expressivo”, afirma Ferreira.
A CCEE estima um mercado potencial de 165.000 consumidores, sendo que 93.000 já fizeram investimentos em geração distribuída –em que o próprio consumidor gera sua energia. O restante, cerca de 72.000 clientes, estaria mais propenso a migrar.
“É um mercado ainda de ‘atacarejo’. Antes da portaria, o que tínhamos era um mercado de atacado. Grosso modo, para fazer parte do mercado livre, um consumidor tinha que ter uma conta mensal na ordem de R$ 150 mil […]. Com a portaria, passam a ser elegíveis consumidores com uma conta de R$ 10 mil. É muito diferente”, disse o presidente da Abraceel.
Segundo o presidente da Abradee, Marcos Madureira, o mercado livre é um fato, mas seria necessário endereçar os custos que ficam para o mercado regulado.
“A abertura de mercado é algo previsto para ser institucionalizado, faz parte da evolução [do mercado]. Nós só entendemos que tem que se tomar alguns cuidados para os incentivos que são dados nos mercados não continuarem onerando os consumidores regulados”, declarou.
Informações G1
O presidente Lula discursou para poucas autoridades, na plenária de Havana, em Cuba, durante encontro de países do G77, neste sábado, 16. A plateia deveria ter, ao menos, cem autoridades e 16 chefes de Estado.
Além disso, ao subir à tribuna, o petista sequer foi aplaudido pelos presentes, de tal modo que não percebeu quando seria a hora de falar.publicidade
O vídeo divulgado à imprensa pela Empresa Brasileira de Comunicação não mostra a quantidade de pessoas no local, mas, sim, apenas o presidente falando. Jornalistas enviados por outros veículos de comunicação, contudo, registraram a baixa adesão de pessoas.
No evento, Lula vitimizou a ditadura cubana e acusou os Estados Unidos de imporem um “embargo ilegal” ao regime castrista. O petista não citou os mais de mil presos políticos que existem na ilha.
Criado nos anos 1960, o G77 é um grupo composto de mais de 130 países do chamado “Sul Global”, mas tem historicamente tido pouca voz nas definições tomadas em ambientes geopolíticos, como a ONU.
O petista criticou ainda a inclusão do regime castrista na lista de Estados patrocinadores do terrorismo, pelos norte-americanos. “O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral”, disse.
Lula também apoiou a ideia segundo a qual as redes sociais têm de ser regulamentadas. “O projeto de diretrizes globais para regulamentação de plataformas digitais, da Unesco, equilibra a liberdade de expressão e o acesso à informação com a necessidade de coibir a disseminação de conteúdos que contrariam a lei, ou ameaçam a democracia e os direitos humanos”, observou.
Informações Revista Oeste
Marcelo Chello/CJPress/Folhapress
Ao tentar adular o presidente Lula, o ministro da Justiça Flávio Dino fez coro nas críticas ao Tribunal Penal Internacional, o TPI.
“O presidente Lula alertou, corretamente, que há um desbalanceamento, em que alguns países aderiram à jurisdição do Tribunal Penal Internacional e outros não, como os Estados Unidos, a China e outros países importantes. Isso sugere que em algum momento a diplomacia brasileira pode rever essa adesão a esse acordo, uma vez que não houve essa igualdade entre as nações. Foi um alerta que o presidente fez. É claro que a diplomacia brasileira vai saber avaliar isso”, disse Dino na quarta, 13.
Mas Dino já foi favorável ao TPI, como é possível constatar após uma breve busca na rede social X, antigo Twitter. Em 2021, quando Jair Bolsonaro era presidente, ele não reclamava de um suposto “desbalanceamento” na corte.
No dia 29 de abril de 2021, Dino escreveu:
“Hoje em debate com o ex-ministro Temporão, a convite dos estudantes de Direito da UFRJ, externei a minha avaliação jurídica de que, em algum momento, a pandemia no Brasil vai resultar em ações no Tribunal Penal Internacional, em face de crimes contra a humanidade“, escreveu.
Em 7 de maio de 2021, de novo:
“Algo aconteceu para Bolsonaro estar falando tantas insanidades nesta semana. Até para os padrões dele, a taxa está atipicamente elevada. Será medo da CPI? Ou do Tribunal Penal Internacional? E o trabalho, NADA. Só bravatas e agressões“, escreveu.
Em 14 de novembro de 2021, voltou ao assunto:
“Essas constantes viagens a Dubai são só passeio mesmo? Ou tem algo de esquisito nisso? Estão preparando exílio para o fim dos efêmeros e desastrados anos de poder? Ou a preocupação é fugir à jurisdição do Tribunal Penal Internacional?.”
Informações Crusoé
Foto: Reprodução/UOL.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse ser “impossível” zerar a fila de espera do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Em entrevista ao Estadão, publicada na 6ª feira (15.set.2023), ele reafirmou que a expectativa do governo é chegar ao final de dezembro com o prazo máximo de 45 dias para atendimento.
“Zerar a fila é impossível porque, todo mês, você tem que atender o pedido do mês e ainda resolver o que estava acumulado anteriormente”, explicou Lupi. “Eu espero que, até final de dezembro, a gente consiga atingir o prazo máximo de 45 dias.”
Em julho, o governo lançou um programa de bônus para os funcionários do INSS que colaborarem com a redução da fila de atendimento e perícias médicas no órgão. O incentivo tem duração de 9 meses, podendo ser prorrogado por mais 3 meses.
Conforme dados do instituto, os pedidos pendentes recuaram 5,7% de junho a agosto. Foram de 1,79 milhão para 1,69 milhão (até 28 de agosto). Considerando apenas os pedidos com prazo superior a 45 dias, a queda foi de 7,95%, de 1,1 milhão para 1,05 milhão no mesmo período.
Para Lupi, o ritmo de redução da fila do INSS está dentro do esperado. O ministro disse que o alto tempo de espera é uma “herança maldita” do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PT). A redução da fila é uma das prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
CONSIGNADO
Em março, o governo federal anunciou que o teto de juros do consignado a beneficiários do INSS baixaria para 1,70% ao mês. Antes, a taxa era de 2,14%. Em meio a reclamações de bancos, no entanto, o governo reviu a decisão. No mesmo mês, o teto de juros foi fixado em 1,97%, e reduzido para 1,91% em agosto.
Lupi disse na entrevista que, com a queda da Selic, será possível chegar ao patamar desejado até o fim de 2024. “Eu acho que vou chegar lá. Sou brasileiro, não desisto nunca”, falou o ministro. “Seguindo nessa sequência de baixar taxa de juros [Selic], baixar lá, baixa aqui [no consignado]”.
O ministro reconheceu que o anúncio da redução da taxa para 1,70% foi precipitado. “Acho que posso ter falhado na maneira de fazê-lo”. E minimizou: “Só erra quem trabalha”.
Créditos: Poder 360.
O colesterol é uma substância responsável pela formação das membranas celulares e pela produção de hormônios. O problema surge quando seu valor é alto: isso pode contribuir para o aparecimento de doenças cardíacas. Nem todo mundo, porém, sabe que com um alimentos adequados e um estilo de vida saudável é possível combater e reduzir o colesterol alto.
Antes de citar quais alimentos são aliados na luta contra o colesterol alto, é preciso saber que reduzir o consumo de gorduras saturadas e trans é essencial. Essas gorduras estão presentes em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, carnes processadas e laticínios ricos em gordura, bem como em alimentos processados, como alimentos fritos e produtos de panificação.
Substituir essas gorduras por fontes mais saudáveis de gordura, como gorduras insaturadas (encontradas em azeite de oliva, abacate e nozes), pode ajudar a reduzir o LDL.
Quais alimentos você deve consumir para combater o colesterol alto?
A nutrição pode fazer muito pela nossa saúde. Consumir os alimentos a seguir como parte de uma rotina alimentar saudável e variada pode realmente ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL no sangue.
Aveia: cereal rico em fibras (principalmente beta-lucano) que, ao se ligar ao colesterol no intestino, ajuda a reduzir sua absorção e circulação no sangue. É muito versátil e pode ser utilizado por exemplo no café da manhã ou para preparar um mingau.
Nozes: ricas em ômega 3, fibras e antioxidantes que ajudam a reduzir o LDL e a manter a elasticidade das artérias. São o lanche perfeito, uma alternativa aos alimentos industriais.
Leguminosas: fontes de proteínas vegetais, ricas em fibras, que ajudam a controlar os níveis de colesterol no sangue. Os melhores são feijão, lentilha e grão-de-bico.
Azeite: é fonte de gorduras saudáveis que aumentam o colesterol HDL (o bom) e reduzem o colesterol ruim.
Leites vegetais: por serem de origem vegetal, são naturalmente livres de colesterol. Alguns exemplos são os leite de soja, amêndoa, arroz e aveia.
Peixes gordurosos (salmão, sardinha, arenque): são ricos em ômega 3, reduzem os triglicerídeos, evitando a formação de coágulos sanguíneos.
Oleaginosas como amêndoas e pistache: contêm esteróis vegetais que dificultam a absorção do colesterol no trato intestinal, reduzindo assim a quantidade que entra na corrente sanguínea. Podem ser consumidos ao pequeno-almoço ou como lanche, como alternativa saudável aos produtos industriais e lanches.
Vegetais de folhas verdes (espinafre, couve): contêm vitaminas, minerais e antioxidantes que reduzem a oxidação celular e promovem a saúde do coração.
Soja: é fonte de proteína vegetal rica em isoflavonas que melhoram a saúde do coração.
Cevada: rica em fibras solúveis que se ligam ao colesterol no intestino, reduzindo-o. Pode ser utilizado no preparo de sopas, por exemplo.
Grãos integrais: ricos em fibras que ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis e a reduzir o colesterol LDL, ou seja, o colesterol ruim.
Créditos: Catraca Livre.