O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante coletiva de imprensa, na noite deste domingo (12)
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou durante coletiva de imprensa, na noite deste domingo (12), que a divulgação do gabaritos oficiais das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi antecipada para esta terça-feira (14).
Inicialmente, a previsão era de que o resultados das questões fosse divulgado apenas em 24 de novembro.
“O Inep vai antecipar, por volta das 19h, a divulgação do gabarito oficial das provas, tanto do dia 5 como do dia 12”, antecipou o ministro.
O Enem finalizou a última etapa do ano neste domingo. Foram mais de 3,9 milhões de inscritos nesta edição, 38,1 mil deles tendo solicitado atendimento especializado.
Só no segundo dia de prova, estiveram presentes mais de 68% de inscritos, número que corresponde a mais de 2,6 milhões de alunos. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) nesta noite.
O número de ausentes no segundo dia do Enem, contudo, aumentou em relação ao ano passado, conforme o Metrópoles. Em 2023, 1,2 milhão de estudantes faltou as provas, 139 mil a mais do que em 2022.
No total, estudantes de 1.750 municípios, em 9,3 mil locais de prova, realizaram o exame. Neste segundo dia de exame, foram 2.217 candidatos eliminados, e 859 pessoas reportaram problemas logísticos.
Reaplicação
Participantes afetados por problemas logísticos durante a aplicação das provas ou acometido por uma das doenças infectocontagiosas listadas em edital na semana que antecede o primeiro ou o segundo dia de aplicação das provas podem solicitar a reaplicação do exame.
As provas serão reaplicadas nos dias 12 e 13 de dezembro.
Informações Bahia.ba
Em depoimento à Polícia Federal, um dos investigados na operação para evitar atentados terroristas contra judeus no Brasil detalhou como funciona o recrutamento de brasileiros.
Ele foi encontrado em Goiás e interrogado pela PF por videoconferência. Sua identidade não foi revelada. No documento obtido pelo Jornal Nacional, o investigado contou sobre uma viagem que fez ao Líbano, em fevereiro deste ano.
Segundo disse, ele foi levado por homens fortemente armados a um prédio para se encontrar com líderes do Hezbollah. Também afirmou poderia receber inicialmente US$ 200 mil e mais um prêmio de US$ 500 mil para organizar um atentado. Outras pessoas matariam os alvos judeus no Brasil.
O interrogado foi liberado na sexta-feira, 10. Ele já havia sido preso três vezes no Brasil e responde a dois processos por receptação.
Na quarta, 8, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que o Mossad ajudou a Polícia Federal brasileira na operação Trapiche.
A investigação aponta que os terroristas planejavam atacar prédios da comunidade judaica no Brasil. Essa não foi a primeira vez que o Hezbollah usou o território brasileiro para preparar atentados.
Créditos: O Antagonista.
Homem é suspeito de matar a titros Kléberson Sobral dos Santos, de 19 anos; crime foi cometido em maio de 2021
A Polícia Civil da Bahia prendeu em São Paulo um suspeito de matar a tiros Kléberson Sobral dos Santos, de 19 anos. O crime foi cometido em maio de 2021, na cidade de Feira de Santana, próximo ao Feiraguai. Os dois discutiram antes de a vítima ser alvejada. Eles trabalhavam juntos no local. O nome do acusado não foi divulgado.
A prisão, realizada por meio da Delegacia de Homicídios(DH/Feira de Santana), teve apoio da Polícia Civil de São Paulo.
Segundo as investigações, a briga teve início quando Kléberson conseguiu vender mais produtos do que o acusado do crime. Após o homicídio, o homem fugiu para Ibitinga (SP), onde foi localizado e detido.
A Polícia Civil da Bahia informou que está tomando as providências necessárias para a transferência do acusado de volta para o sistema prisional baiano, onde aguardará o julgamento pelo tribunal do Júri.
Informações Bahia.ba
Tem medo de cobras, cadáveres, estátuas macabras, espantalhos, caixões e até bonecas? Estes 10 destinos oferecem estas “atrações” aos visitantes adeptos do turismo obscuro —exceto um, no Brasil, que de tão perigoso é proibido.
Conheça as histórias por trás desses locais horripilantes espalhados pelo planeta.
Localizada no pequeno vilarejo de Luková, a Igreja de São Jorge foi construída originalmente no século 14, mas passou por uma série de incêndios ao longo das décadas — o último, nos anos 1960, destruiu parte do teto durante um funeral. Por isso, a congregação dali decidiu que o local era mal-assombrado e a abandonou por mais de 40 anos.
Em 2012, contudo, um estudante de artes chamado Jakub Hadrava decidiu que ali era o endereço ideal para uma instalação que, de certa forma, conversa com a história da igreja.
Ele instalou nos bancos da capela uma série de fantasmas feitos de gesso e cobertos por lençóis, que parecem estar reunidos para uma missa. Graças à intervenção, a igreja voltou a ser visitada aos domingos à tarde por curiosos.
Veijo Rönkkönen foi um famoso artista folclórico da Finlândia e um dos seus principais legados é este jardim onde “repousam” cerca de 500 esculturas de concreto que ele recusou exibir em espaços públicos durante sua vida, já que preferia se manter recluso. Entre as obras estão uma coleção de 200 estátuas em poses diferentes de yoga.
Segundo a Condé Nast Traveler, a maioria das peças consiste em autorretratos, o que poderia assustar por si só o visitante, mas há uma seção que se destaca pelo aspecto horripilante — ela vai de uma freira macabra que se esconde atrás de arbustos a um homem encapuzado com expressão sinistra, todos com olhos afundados e sorrisos decorados com dentes humanos reais.
Oficialmente, seu nome é Ilha da Queimada Grande, mas este pedaço do estado de São Paulo ganhou o apelido graças a enorme quantidade de serpentes, mais especificamente, jararaca-ilhoas e dormideiras. A primeira é tida como uma das mais perigosas cobras do mundo; acostumada a viver em árvores, ela pode dar o bote e matar uma pessoa em até seis horas, de acordo com a Prefeitura de Itanhaém, sua vizinha.
Estima-se que haja ali cerca de dois mil espécimes só da jararaca, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Apenas os cientistas de lá e do Instituto Butantan têm autorização para desembarcar na ilha, que é desabitada por causa da presença dominante das cobras — há uma a cada 300 metros.
Apesar de ter sido descoberta em 1532 por Martim Afonso de Sousa, a ilha ganhou o nome “Queimada Grande” no século 19, graças aos esforços da Marinha do Brasil de se livrar das cobras no entorno do farol (hoje automatizado) instalado na área, lançando chamas na mata, para que não matassem o faroleiro. As enormes queimadas eram vistas entre Itanhaém e Peruíbe.
Criada no final do século 16 em Palermo, na ilha italiana da Sicília, as catacumbas serviram como uma espécie de ampliação do cemitério do monastério dos Capuchinhos, que lotou à época.
Originalmente, a proposta era apenas abrigar os corpos dos religiosos, mas a notícia de que uma mumificação natural acontecia com os corpos ali tornou o espaço popular.
Por isso, os mais abastados na região escolhiam ter o monastério como seu destino final: um símbolo de status, já que poderiam ser exibidos, para toda a eternidade, em suas melhores roupas, como em um museu. Cerca de oito mil corpos descansam hoje nas catacumbas em diferentes corredores — um abriga apenas religiosos, outro só crianças e tem até um apenas para virgens.
A “múmia mais bonita do mundo” também está ali: o corpo pertence à menina Rosalia Lombardo, que morreu aos dois anos em 1920 e impressiona visitantes até hoje por parecer estar apenas dormindo.
A pequena cidade de Sagada, nas Filipinas, com pouco mais de 10 mil habitantes, se tornou famosa internacionalmente por não enterrar seus mortos, mas suspendê-los em paredões rochosos.
O cemitério “aéreo” pode ser visto de longe, graças aos caixões coloridos se destacando em meio ao verde.
A prática é remanescente de uma tradição de milhares de anos: cada morador constrói seu próprio caixão e, ao morrer, é pendurado próximo aos seus parentes já falecidos. A maior parte dos caixões suspensos de Sagada tem séculos de idade e são únicos, já que foram customizados pelos próprios mortos, segundo a Traveler.
Reconhecida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Patrimônio da Humanidade, a “Isla de las Muñecas” ou Xochimilco é repleta de centenas de bonecas —ou seus pedaços— penduradas em árvores ou largadas na grama, em tornos de seus canais.
Com ares de cenário de filme de terror, o local costumava ser residência de um homem chamado Julian Santa Barrera, que começou a colecionar brinquedos após encontrar o corpo de uma menina em um dos canais, na esperança de espantar maus espíritos.
Segundo a revista Condé Nast Traveler, é possível alugar um passeio de barco e convencer o barqueiro a fazer uma parada por lá —admirando as bonecas horripilantes à distância.
É difícil determinar exatamente quando a prática de colocar cruzes nesta colina em Siauliai começou —lendas locais afirmam que o monte guarda os corpos de guerreiros do século 14 ou que monges assombram o ponto desde a Idade Média. Segundo o guia Lonely Planet, é provável que este seja um solo sagrado para populações dali anteriores aos cristãos.
No entanto, é bem documentado que, em 1831, a Colina das Cruzes se tornou um símbolo do Levante de Novembro, já que rebeldes que lutavam pela Independência da Lituânia — incorporada ao Império Russo em 1795 — e cujos corpos desapareceram em confronto teriam sido homenageados por suas famílias com cruzes.
A colina continuou representando insurreição durante a ocupação soviética — tanto que os soviéticos tentaram retirar as cruzes três vezes — mas os moradores continuaram recolocando as cruzes ali.
Hoje há mais de 100 mil cruzes na montanha, que se tornou um local de peregrinação cristã.
Minúscula, a aldeia de Nagoro vem perdendo sua população — um fenômeno comum no Japão, que já lida com outro problema por causa disso: as “casas de bruxas”. Por isso, a artesã local Tsukimi Ayano (acima) começou a criar bonecas, ou melhor, espantalhos de seus vizinhos para substituí-los assim que morriam ou se mudavam de lá.
O desejo dela de evitar a total solidão fez com que a população de bonecas superasse — e muito — a de humanos: existem hoje por lá, segundo a revista Condé Nast Traveler, 10 bonecas para cada pessoa que vive em Nagoro. Isto é, são cerca de 350 obras de Tsukimi e apenas 27 moradores, sendo que o mais jovem já tem mais de 50 anos.
Os sósias podem ser vistos em suas “ocupações” originais pela cidade: pescadores sentados à beira do rio, alunos nas salas de aula, casais de idosos em bancos nas áreas abertas. De arrepiar.
O Ossuário de Sedlec é, na verdade, uma pequena capela localizada no Cemitério de Todos os Santos em Kutná Hora, reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Sua história remonta à Idade Média. Entre o fim do século 13 e o início do 14, um abade do monastério de Sedlec trouxe solo sagrado de Jerusalém e o espalhou pelo terreno, o que tornou o cemitério incrivelmente popular — todo mundo queria ser enterrado em solo sagrado.
Com o crescimento da população local, corpos mais antigos tiveram que ser exumados para dar lugar aos mortos mais recentes. Por isso, os abades decidiram aproveitar os ossos exumados, que foram incorporados à capela pelo carpinteiro Frantisek Rint. Mais de 40 mil restos humanos se tornaram candelabros, lustres, brasões, querubins e outras estruturas da decoração.
Entre os anos de 1898 e 1930, o complexo Beelitz-Heilstätten (a cerca de 50 minutos de Berlim, de carro) funcionou como um sanatório para pacientes com tuberculose. Além disso, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), parte de sua estrutura armazenou gás mostarda e atendeu pacientes feridos por metralhadoras em combate — entre eles, o jovem Adolf Hitler, ferido na perna.
A partir de 1945 até 1989, com a queda do Muro de Berlim, o local se converteu em hospital militar soviético. Algumas alas ainda funcionam hoje como centros de reabilitação neurológica, mas boa parte do complexo está abandonado. As alas psiquiátrica e cirúrgica, especialmente, foram invadidas por vândalos e pela natureza; sua atmosfera macabra lembra episódios da série “American Horror Story” (FX).
Informações Nossa/UOL
Foto: Rost-9D/Getty Images
Cientistas detectaram uma quantidade surpreendente de uma versão rara de gás hélio, chamada hélio-3, em rochas vulcânicas na Ilha Baffin, no Canadá, apoiando a teoria de que o gás nobre está vazando do núcleo da Terra, e está acontecendo há milênios.
A equipe de pesquisa também detectou hélio-4 nas rochas.
Embora o hélio-4 seja comum na Terra, o hélio-3 é mais facilmente encontrado em outras partes do cosmos, por isso os cientistas ficaram surpresos ao detectar uma quantidade maior deste elemento do que havia sido registrada anteriormente em rochas da Ilha Baffin.
Um estudo que descreve a descoberta publicado recentemente na revista Nature.
“No nível mais básico, há pouco 3He (hélio-3) no universo em comparação com 4He (hélio-4)”, disse o principal autor do estudo, Forrest Horton, cientista associado do Departamento de Geologia e Geofísica de Woods Hole, uma Instituição Oceanográfica.
“O hélio 3 é raro na Terra porque não foi produzido ou adicionado ao planeta em quantidades significativas e é perdido no espaço”, acrescentou Horton.
“À medida que a parte rochosa da Terra se agita e forma convecção como água quente em um fogão, o material sobe, esfria e afunda. Durante a fase de resfriamento, o hélio é perdido para a atmosfera e depois para o espaço”.
A detecção de elementos que vazam do núcleo da Terra pode ajudar os cientistas a desvendar como o nosso planeta se formou e evoluiu ao longo do tempo, e as novas descobertas fornecem evidências que reforçam uma hipótese existente sobre como o nosso planeta surgiu.
A Ilha Baffin, localizada no território de Nunavut, é a maior do Canadá. É também a quinta maior ilha do mundo.
Solveigh Lass-Evans detectou pela primeira vez uma alta proporção de hélio-3 e hélio-4 nas rochas vulcânicas da Ilha Baffin como parte de seus estudos de doutorado sob a supervisão do cientista da Universidade de Edimburgo, Finlay Stuart.
Suas descobertas foram publicadas na Nature em 2003.
A composição de um planeta é um reflexo dos elementos que o formaram, e pesquisas anteriores descobriram que vestígios de hélio-3 vazando do núcleo da Terra apoiam a teoria popular de que nosso planeta se originou em uma nebulosa solar — uma nuvem de gás e poeira que provavelmente entrou em colapso devido à onda de choque de uma supernova próxima — que continha o elemento.
Horton e os seus colegas deram um passo em frente quando realizaram pesquisas na Ilha Baffin em 2018, estudando a lava que irrompeu há milhões de anos, quando a Gronelândia e a América do Norte se separaram, abrindo caminho para um novo fundo do mar.
Eles queriam investigar rochas que pudessem conter informações sobre o conteúdo contido no núcleo e no manto da Terra, a camada mais sólida do interior da Terra localizada abaixo de sua superfície.
Os investigadores viajaram de helicóptero para chegar à paisagem remota e sobrenatural da ilha, onde fluxos de lava formaram penhascos imponentes, icebergs gigantescos flutuam e ursos polares espreitam a costa.
Organizações locais, como a Associação Inuit Qikiqtani e o Instituto de Pesquisa Nunavut, forneceram aos pesquisadores acesso, aconselhamento e proteção contra ursos, disse Horton.
“Esta área da Ilha Baffin tem especial importância como terra sagrada para as comunidades locais e como janela científica para as profundezas da Terra”, disse ele.
As rochas do Ártico que Horton e a sua equipa investigaram revelaram medições surpreendentemente mais elevadas de hélio-3 e hélio-4 do que as registadas em pesquisas anteriores, e as medições variaram entre as amostras recolhidas.
“Muitas das lavas estão cheias de olivina verde brilhante (também conhecida como pedra preciosa peridoto), então quebrar pedaços frescos com um martelo de pedra era tão emocionante quanto quebrar geodos quando criança: cada rocha era um tesouro desconhecido”, disse Horton. “E que tesouros científicos eles revelaram ser!”
Existe apenas um átomo de hélio-3 para cada milhão de átomos de hélio-4, explica Horton. A equipe mediu cerca de 10 milhões de átomos de hélio-3 por grama de cristais de olivina.
“Nossas medições elevadas de 3He/4He implicam que os gases, presumivelmente herdados da nebulosa solar durante a formação do sistema solar, estão melhor preservados na Terra do que se pensava anteriormente”, disse ele.
Mas como o hélio-3 chegou às rochas?
A resposta poderia remontar ao Big Bang, que, ao criar o universo, também liberou uma grande quantidade de hidrogênio e hélio. Com o tempo, esses elementos foram incorporados na formação das galáxias.
Os cientistas acreditam que o nosso sistema solar se formou há 4,5 mil milhões de anos no interior de uma nebulosa solar. Quando a nuvem de poeira entrou em colapso em uma supernova, o material resultante formou um disco giratório que eventualmente deu origem ao nosso Sol e aos planetas, segundo a Nasa.
O hélio herdado da nebulosa solar provavelmente ficou preso no núcleo da Terra quando o planeta se formou, transformando o núcleo num reservatório de gases nobres. À medida que o hélio-3 vazou do núcleo, ele subiu à superfície através do manto na forma de colunas de magma que eventualmente eclodiram na Ilha Baffin.
“Durante a erupção, a grande maioria dos gases do magma escapou para a atmosfera”, explicou Horton. “Apenas os cristais de olivina que cresceram antes da erupção capturaram e preservaram o hélio das profundezas da Terra.”
A nova investigação apoia a ideia de que o hélio-3 está vazando do núcleo da Terra e já o faz há algum tempo, mas os investigadores não têm a certeza de quando este processo começou.
“As lavas têm cerca de 60 milhões de anos e a ascensão da pluma do manto levou talvez dezenas de milhões de anos”, explica Horton. “Portanto, o hélio que medimos nestas rochas teria escapado do núcleo há talvez 100 milhões de anos ou possivelmente muito antes.”
Os vazamentos de hélio do núcleo da Terra não afetam nosso planeta nem têm implicações negativas, disse ele. O gás nobre não reage quimicamente com a matéria, portanto não terá impacto na humanidade ou no meio ambiente.
Em seguida, a equipa de investigação quer descobrir se o núcleo é um depósito de outros elementos leves, o que poderia explicar porque é que o núcleo exterior da Terra é menos denso do que o esperado.
“O núcleo é um importante repositório de elementos como carbono e hidrogênio, tão importantes para a habitabilidade planetária? Em caso afirmativo, os fluxos desses elementos do núcleo ao longo da história (da Terra) influenciaram a evolução planetária? Estou animado para investigar as ligações entre o hélio e outros elementos leves”, diz Horton.
“Talvez o hélio possa ser usado para rastrear outros elementos através da fronteira núcleo-manto.”
Informações TBN
Cientistas encontraram um pedaço desaparecido do planeta Terra há cerca de 155 milhões de anos, quando uma parte da Austrália Ocidental se desprendeu do continente e se afastou.
Os cientistas sabiam que o pedaço de terra de 5.000 km, chamado Argolândia, existia por causa de um enorme buraco que deixou no fundo do oceano, conhecido como Planície Abissal de Argo.
Uma teoria sugeria que esse pedaço da Terra poderia ter desaparecido completamente, sendo puxado de volta para o manto do planeta, a camada derretida sob a crosta, onde duas placas tectônicas se encontram. Isso aconteceu com parte de outro continente “perdido”, a Grande Adria, que era do tamanho da Groenlândia e se separou da Itália.
No entanto, a Grande Adria deixou vestígios de sua presença nas camadas de rocha que mais tarde se transformaram nas montanhas do Sul da Europa, enquanto não havia evidências semelhantes da existência de Argolândia nas montanhas do Sudeste Asiático.
Recentemente, os pesquisadores encontraram fragmentos do continente escondidos sob as muitas ilhas da região, sugerindo que ele se fragmentou à medida que avançava, em vez de se deslocar em um grande pedaço. A descoberta foi publicada na quinta-feira (19), no jornal científico Gondwana Research.
Se os continentes pudessem mergulhar no manto e desaparecer completamente, sem deixar vestígios geológicos na superfície da Terra, então não teríamos muita ideia de como a Terra poderia ter sido no passado geológico. Seria quase impossível criar reconstruções confiáveis dos antigos supercontinentes e da geografia da Terra em épocas passadas.
Dowe Van Hinsbergen, professor da Universidade de Utrecht e coautor do estudo
Escavando as camadas de rocha das ilhas do Sudeste Asiático, incluindo Sumatra, Bornéu, Sulawesi e Timor, o professor Van Hinsbergen e o autor principal, Eldert Advokaat, combinaram as suas descobertas com simulações por computador de movimentos tectônicos e continentais.
Os resultados sugerem que há cerca de 250 milhões de anos, a Argolândia começou a fraturar-se e a fragmentar-se, e os seus pedaços estão agora escondidos nas profundezas do oceano, logo abaixo das milhares de ilhas da região.
‘Estávamos literalmente lidando com ilhas de informação, e é por isso que nossa pesquisa demorou tanto. Passamos sete anos montando o quebra-cabeça”, disse Advokaat ao jornal inglês Metro.
O quebra-cabeça que Advokaat e Van Hinsbergen resolveram se encaixa perfeitamente entre os sistemas geológicos vizinhos do Himalaia e das Filipinas e acrescenta outro capítulo à longa história do quebra-cabeça de continentes da Terra.
Há cerca de 230 milhões de anos, quando os dinossauros começaram a vagar pela terra, os continentes eram organizados em um único supercontinente chamado Pangeia. Ele se desfez lentamente, “embaralhando a terra” como peças de um tabuleiro de xadrez até formar o mundo como vemos hoje, explicam os cientistas.
Informações UOL
Foto: CNN en Español, Reprodução
Às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial, marcado para 22 de outubro, a Argentina bateu novo recorde de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor divulgado pelo Indec, o“IBGE argentino”, chegou a 138,3% no acumulado dos últimos 12 meses, registra aFolha.
É a maior alta de preços desde agosto de 1991, quando o índice chegou a 144,4%. No IPC mensal, o aumento foi de 12,7%, a maior desde fevereiro de 1991.
A crise econômica piorou em meio à campanha eleitoral no país. Logo após as PASO (eleições primárias) de agosto, Sergio Massa, ministro da Economia e candidato do governo peronista, determinou uma desvalorização de 21% no peso, medida acordada com o FMI para liberar desembolsos de um empréstimo de US$ 44 bilhões.
De lá para cá, assinala o jornal paulistano, o chamado dólar blue —que é ilegal na Argentina, mas é o mais usado— saltou de 685 pesos para até 1.040 pesos; depois, caiu para 980 pesos. Entre outros efeitos, a alta do dólar fez com que produtos sumissem das prateleiras dos supermercados (foto).
Críticos do ultraliberal Javier Milei, o líder das pesquisas, alegam que a perspectiva de que ele vença a eleição contribui para a crise cambial. Milei já propôs acabar com o Banco Central argentino e o peso, adotando a moeda americana como oficial.
O Antagonista
As Forças de Defesa de Israel afirmam ter atingido e matado um membro importante da força naval do grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza durante a madrugada de hoje (12) no Brasil, manhã em Israel. Novos ataques deixaram ao menos 51 mortos, diz Ministério da Saúde de Gaza.
O governo israelense afirmou que matou Mohammed Abu Shammala. Ele era um agente “importante das forças navais no Hamas na parte sul da Faixa de Gaza”.
“A casa de Abu Shamala também foi usada para armazenar armas destinadas a serem utilizadas em operações contra Israel”, acrescentam os militares.
Mustafa Shahin, um agente do Hamas que filmou e transmitiu o ataque assassino do grupo no sábado, também foi executado, disse o porta-voz da FDI, contra-almirante Daniel Hagari.
A Defesa de Israel afirma que durante a noite, foram atingidos dezenas de locais pertencentes às forças de comando do Hamas.
Ao menos quatro pessoas ficaram gravemente feridas no último ataque com foguetes da Faixa de Gaza à cidade de Sderot, no sul.Continua após a publicidade
Pelo menos 51 palestinos foram mortos e 281 ficaram feridos na madrugada desta quinta-feira (12) – no Brasil, manhã em Israel – depois de ataques aéreos de Israel. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde de Gaza.
A ONU afirma que os bombardeios israelenses danificaram 12.600 prédios e deixaram 263 mil palestinos sem casa. Brasileiros no país relatam que a situação é cada vez mais dramática, porque as fronteiras seguem fechadas e itens como água e comida estão acabando.
Segundo autoridades dos dois lados, cerca de 2.400 pessoas morreram na guerra até o momento. O Ministério da Saúde da Palestina fala em 1.200 mortos em Gaza, enquanto Israel cita mais de 1.200 vítimas.
Na última terça (10), Israel afirmou ter encontrado 1.500 corpos de membros do Hamas, mas não deu detalhes. Os cadáveres, segundo o governo israelense, estavam no sul do país.
Ontem, a casa de parentes de Mohammad Deif, o comandante militar do Hamas, no bairro de Qizan an Najjar, em Khan Younis, foi bombardeada. Ele é chefe da ala militar do grupo extremista e mentor da incursão do grupo ao território nas primeiras horas deste sábado (7).
Meios de comunicação palestinos afirmam que os aviões acertaram a casa do pai de Deif, matando seu irmão, seu filho e a neta do irmão. Ainda não se sabe o número de parentes que estavam na casa em Khan Younis e ficaram presos nos escombros.
Alertas de foguetes soam em várias cidades do centro de Israel e da Cisjordânia. As sirenes foram ouvidas em localidades como Even Yehuda, Tayibe, Ariel e Kfar Yona.
Explosões também foram ouvidas, tanto por impactos quanto por interceptações de foguetes. Não há relatos de feridos.
Informações UOL
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
Mais dois medicamentos usados no tratamento para câncer foram incorporados na lista de cobertura obrigatória dos planos de saúde. A decisão foi aprovada em reunião extraordinária da Diretoria Colegiada da ANS realizada na semana passada e divulgada nesta segunda-feira (09).
Medicamentos para melanoma, tipo de câncer de pele, ecâncer de endométrio, um dos tumores ginecológicos mais comuns, terão sua cobertura obrigatória pelas operadoras de saúde a partir de 1º de novembro deste ano.
De acordo com a ANS, são eles:
• Encorafenibe, em combinação com binimetinibe, para o tratamento de pacientes adultos com melanoma irressecável ou metastático;
• Lenvatinibe, em combinação com pembrolizumabe, para tratamento de pacientes adultas com câncer endometrial avançado.
Os dois medicamentos foram incluídos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que é a lista de coberturas obrigatórias pelas operadoras de planos de saúde a todos os seus beneficiários.
Gazeta Brasil
Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB)decolou de Roma às 6h42 (horário de Brasília) desta terça-feira, 10, para resgatar brasileiros em Israel, alvo de ataques do grupo terrorista Hamas no sábado 7.
De acordo com a FAB, os brasileiros devem embarcar em Tel-Aviv, capital de Israel, e decolar de lá no início da tarde desta terça-feira. A expectativa é de que o voo chegue ao Brasil por volta da 1h da madrugada da quarta-feira 11.
Essa aeronave — um Airbus A330 KC-30 — tem capacidade para 230 passageiros. No total, a FAB disponibilizou seis aviões para buscar brasileiros em Israel, sendo dois KC-30; dois KC-390, com capacidade para 80 passageiros cada; e mais duas aeronaves cedidas pela Presidência, para 40 passageiros cada.
O segundo voo deve deixar Tel-Aviv por volta das 12h (horário de Brasília) da quarta e chegar ao Brasil às 23h do mesmo dia, com pouso previsto para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, mais conhecido como Galeão.
A terceira aeronave a sair de Israel tem paradas previstas para Lisboa e Recife (PE), e deverá pousar no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), na manhã da sexta-feira 13.
O quarto avião, com desembarque será no Galeão, também deve chegar na sexta-feira. A quinta aeronave chega no sábado 14, também no Rio. Ainda não há previsão de chegada para o sexto voo.
Informações Revista Oeste