We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
A Secretaria Municipal da Educação anuncia o início das matrículas para novos alunos da rede municipal. Após a confirmação das matrículas para os estudantes que já fazem parte da rede, realizada entre os dias 02 e 16 de dezembro, agora é a vez dos novos alunos garantirem sua vaga nas escolas municipais. O período para matrícula será de 14 a 20 de janeiro.
Os pais ou responsáveis que desejam matricular seus filhos devem apresentar os seguintes documentos, tanto em original quanto em cópia:
– Histórico Escolar original (para estudantes do Ensino Fundamental);
– Certidão de registro civil ou cédula de identidade;
– Cadastro Pessoa Física (CPF);
– 01 foto 3×4 recente do estudante;
– Para o estudante beneficiário do Programa Bolsa Família, cartão em nome do pai, mãe ou responsável legal;
– Comprovante de residência atualizado;
– Cartão de vacinação atualizado;
– Termo de autorização de uso de imagem para ações exclusivamente realizadas pela Unidade Escolar e/ou Secretaria Municipal de Educação;
– Questionário de levantamento de necessidades específicas para crianças/estudantes.
O secretário da Educação, Pablo Roberto, afirma que o município irá iniciar as aulas com um compromisso firme em melhorar a cada dia a qualidade do ensino. Ele acredita na educação como pilar fundamental para o desenvolvimento social e econômico da cidade, e reafirma seu empenho em implementar ações que promovam uma educação de excelência para todos os estudantes.
“As matrículas são uma oportunidade valiosa para garantir um futuro promissor aos nossos jovens. A Secretaria Municipal da Educação está pronta para acolher novos alunos e proporcionar um ambiente educativo que favoreça o aprendizado e o crescimento intelectual e pessoal”, afirma o secretário.
A cidade conta com uma ampla rede educacional composta por 210 escolas municipais, incluindo 47 instituições de Educação Infantil, 48 escolas para o Ensino Fundamental (Anos Iniciais – 1º ao 5º ano), 12 escolas para o Fundamental II (Anos Finais – 6º ao 9º ano) e 103 instituições com segmentos mistos (do Grupo 3 ao EJA).
Desembolso chegou a R$ 34 milhões em 2024 e perspectiva é de aumento em 2025
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou os investimentos em promoção dos Correios, três anos depois de Jair Bolsonaro (PL) reduzir os gastos com propaganda e comunicação. A apuração é do jornal Folha de S.Paulo.
A volta dessas despesas ocorre em um momento de forte prejuízo na estatal, que acumulou perdas superiores a R$ 2 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, depois de encerrar 2023 com um déficit de R$ 600 milhões.
Em 2024, os Correios destinaram R$ 33,7 milhões ao patrocínio de entidades como a Confederação Brasileira de Ginástica e eventos como o Lollapalooza, a turnê de Gilberto Gil, os Jogos Universitários Brasileiros, o Tour do Rio de Ciclismo e o Sertões, entre outros.
Esses valores ainda são distantes do montante planejado para 2024 no relatório de gestão da empresa, que prevê R$ 380 milhões para publicidade e propaganda.
A expectativa, porém, é que em 2025 haja aumento nesse desembolso.
Além da retomada do investimento em patrocínios, a estatal está pagando mais de R$ 200 milhões em bonificações a seus quase mais de 80 mil funcionários, fruto de acordo em convenção coletiva. Apelidado de “vale-peru”, o benefício destina R$ 2,5 mil aos funcionários da estatal.
Os investimentos em comunicação dos Correios, que despencaram depois do governo de Dilma Rousseff (PT), passaram por uma revisão.
Em 2016, último ano de Dilma, os gastos com publicidade somaram R$ 114 milhões. Sob Michel Temer (MDB), esses valores caíram para R$ 17,3 milhões em 2017 e R$ 15,5 milhões em 2018. Já na gestão Bolsonaro, os números despencaram ainda mais, variando de R$ 4,1 milhões em 2019 a apenas R$ 265 mil em 2022.
Em 2024, os patrocínios saltaram de R$ 3,3 milhões no primeiro ano do governo Lula para R$ 33,7 milhões.
O relatório de gestão de 2023 informou que, em 2024, “para aumentar a participação no mercado de logística e no atendimento ao governo”, os Correios intensificariam seus investimentos, com R$ 380 milhões para propaganda e publicidade. É esse também o valor citado no edital lançado em janeiro, para período de 12 meses.
“A atual gestão está trabalhando para reposicionar a marca, por meio de patrocínios de negócios, esportivos e culturais”, disse a estatal, em nota enviada à Folha. “A estratégia visa incentivar o desenvolvimento da economia, dos esportes e da cultura e mostrar a marca Correios, que foi invisibilizada pelo governo anterior.”
Entretanto, em setembro, a empresa congelou gastos de custeio devido à redução de R$ 1,8 bilhão na disponibilidade de caixa comparada ao mesmo período de 2023. Apesar de ajustes que reduziram a projeção de despesas de R$ 22,5 bilhões para R$ 21,9 bilhões, os gastos continuam acima das receitas, estimadas em R$ 20,1 bilhões até dezembro.
Parte do prejuízo decorre de um acordo para ajudar a resolver um déficit de R$ 15 bilhões no fundo de pensão Postalis.
Segundo os Correios, a gestão Bolsonaro deveria ter firmado esse acordo em 2020, quando a empresa registrou lucro recorde devido ao aumento das encomendas durante a pandemia.
Para 2025, os Correios planejam ampliar os investimentos publicitários, com um novo contrato estimado em R$ 380 milhões.
“Como empresa que disputa o mercado nacional concorrencial de encomendas e logísticas com grandes empresas, inclusive multinacionais que investem fortemente em publicidade e patrocínio, os Correios pretendem aumentar o valor a ser investido em 2025 em patrocínio”, disse a empresa. “Os valores estão em definição.”
Informações Revista Oeste
O Senado aprovou nesta quarta-feira (18) o Projeto de Lei 2.687/2022, que equipara o diabetes mellitus tipo 1 a uma deficiência para todos os efeitos legais. O texto já havia tramitado na Câmara dos Deputados e agora seguirá para sanção presidencial.
“Nossa expectativa é que essas pessoas tenham a atenção que o Estado lhes deve há muito tempo”, afirmou o relator da matéria, senador Alessandro Vieira (MDB-SE). Em todo o país, segundo dados oficiais, cerca 600 mil pessoas possuem diabetes tipo 1.
Trata-se de uma doença crônica não transmissível que ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina. Isso resulta em uma deficiência de insulina, que impede a glicose de entrar nas células e faz com que os níveis de glicemia no sangue aumentem.
Os defensores do projeto ressaltam que Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Alemanha já classificam o diabetes tipo 1 como deficiência. A Federação Internacional de Diabetes estima que o Brasil ocupe o 6º lugar no mundo entre os países com mais pessoas com diabetes no geral e o 3º lugar quando se trata de diabetes tipo 1.
Na prática, o texto agora aprovado pelo Congresso Nacional prevê que valerá para o diabetes tipo 1 as mesmas regras já previstas para pessoas com deficiência, conforme estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.
De acordo com essa lei, a avaliação para constatar a deficiência é biopsicossocial e deve ser realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que dificulta sua participação na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Informações Bahia.ba
O Ministério da Saúde pagou R$ 998 mil, nos dois últimos anos, a uma empresa de fachada que foi contratada de forma emergencial para prestar serviços de auxiliar administrativo e de recepcionista no Distrito Sanitário Especial Indígena Amapá/Norte do Pará (Dsei AMP).
O contrato tinha valor total de R$ 12,8 milhões, com prazo de 12 meses, mas foi rescindido pelo ministério em razão de irregularidades. O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou fortes indícios de a empresa contratada ser de fachada: foi aberta há pouco tempo, tinha apenas quatro funcionários e a dona é uma faxineira que havia trabalhado em firma que também presta serviço para o Dsei AMP.
A empresa investigada é a S R de Oliveira, com nome fantasia de Marjo Soluções. O registro dela fica no bairro de Trem, Macapá (AP).
A firma foi aberta em março de 2022 e está em nome da faxineira Sandra Rodrigues de Oliveira, cuja iniciais formam o nome da companhia. Ela é uma ex-funcionária da Gold Serviços Ltda, que também foi contratada pelo Dsei AMP para serviços de limpeza e conservação.
A S R de Oliveira tinha apenas quatro pessoas no seu quadro de funcionários em 2022, o que destoa da quantidade de funcionários necessária para a execução do contrato emergencial no Dsei AMP. Eram 131 postos de trabalho para auxiliar administrativo e 12 para recepcionista.
O TCU também destacou, em acórdão publicado no início deste mês, que o pregão vencido pela S R de Oliveira teve um fato suspeito: 24 das 27 empresas que disputaram a licitação foram desclassificadas mesmo antes da fase de lances, impedindo-as de abrir recurso.
O tribunal arquivou o processo, uma vez que o Ministério da Saúde já havia rescindido o contrato. Todavia, decidiu pela abertura de uma ação apartada “para tratar da possível caracterização do empresário individual S R de Oliveira como empresa de fachada”, diz o acórdão.
Procuradas pela coluna, a Saúde e a empresa não se manifestaram até o fechamento deste texto.
Informações Metrópoles
Os benefícios do chá de moringa tem conquistado a atenção do público no TikTok. A bebida está sendo recomendada por diversos influenciadores como uma forma de acelerar a perda de peso e melhorar o controle do açúcar no sangue. Entretanto, nem tudo são flores quando se trata dessa planta.
A moringa, também conhecida como acácia branca, é facilmente encontrada no Brasil. A planta possui vagens alongadas e folhas pequenas e arredondadas. Do ponto de vista nutricional, é rica em cálcio, ferro, potássio e vitaminas A e C.
Os compostos conferem à planta ação antioxidante e anti-inflamatória, além de ajudar a controlar a diabetes.
“Praticamente todas as partes da árvore são comestíveis e usadas na alimentação: folhas, raízes, vagens, flores e sementes. A planta é rica em antioxidantes como vitamina C, beta-caroteno e quercetina, que ajudam a baixar a pressão arterial, além de reforçarem o sistema imunológico”, explica a farmacêutica especializada em fitoterapia Angela Xavier, de Goiânia (GO).
Uma série de estudos feitos por farmacêuticos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) descobriu que o extrato da moringa possui potencial terapêutico para o controle da glicemia.
A planta é rica em ácido clorogênico, que ajuda a moderar os níveis de açúcar no sangue após as refeições, pois estimula a produção e liberação de insulina no organismo.
Um estudo de 2014 mostrou que a suplementação com uma colher de pó de folha de moringa na alimentação de 30 mulheres com diabetes reduziu os níveis de açúcar no sangue em jejum em 13,5%.
Depois que a planta entrou na moda, vários “remédios caseiros” à base de moringa começaram a ser comercializados. Em 2019, havia o boato de que a planta curava o câncer, o que levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a restringir a venda de suplementos feitos com moringa para tentar conter o consumo desenfreado.
A restrição não está mais em vigor, mas a Anvisa mantém o alerta para o uso da moringa como remédio. Em excesso, a planta pode levar ao acúmulo de cálcio no corpo, o que prejudica o funcionamento dos rins.
“A moringa é uma planta que possui uma alta concentração de cálcio, estima-se que 100 gramas dela equivale a mesma quantidade do mineral encontrada em 1,3 kg de cenoura, mas esse aporte pode ser excessivo e agravar casos de cálculo renal”, explica o médico Silas Soares, de Belo Horizonte (MG).
Antes de incorporar o chá de moringa na dieta é indicado buscar um profissional de saúde para orientações.
Informações Metrópoles
Um campeonato de pontos corridos não tem final, mas com um Brasileirão recheado de vagas em competições internacionais, brigas por título e pela permanência, acaba tendo várias finais até seu encerramento. É o que vai acontecer na noite desta terça-feira (3), às 20h, no Itaquerão, no jogo Corinthians x Bahia, pela 37ª rodada. Os dois times lutam com o Cruzeiro pelas duas vagas restantes na Libertadores. O Tricolor é o sétimo colocado com 50 pontos, à frente do Timão que tem a mesma pontuação em oitavo, enquanto a Raposa é a nona colocada com 49. Porém, o time baiano leva a vantagem de ter uma vitória a mais do que os concorrentes, primeiro critério de desempate. Com isso, se vencer a partida, a equipe do técnico Rogério Ceni garante a classificação com uma rodada de antecedência.
Para o compromisso na capital paulista, Ceni não tem nenhum desfalque por suspensão e poderá repetir a escalação do time que bateu o Cuiabá no último sábado (30), fora de casa. A grande aposta do Tricolor para voltar com mais três pontos e a vaga na Liberta na bagagem é o atacante Lucho Rodríguez, que vive boa fase nesta reta final de competição. Após conquistar um lugar entre os titulares, o uruguaio marcou dois gols nos últimos três jogos do time baiano.
Corinthians
O Corinthians também terá força máxima para receber a visita do Bahia. Assim como Ceni, o técnico argentino Ramón Díaz não tem nenhuma baixa por cartão. A equipe paulista vem em franca ascensão no Brasileiro e não sabe o que é perder há oito jogos, sendo sete vitórias consecutivas.
FICHA TÉCNICA
Corinthians x Bahia
Campeonato Brasileiro – 37ª rodada
Local: Neo Química Arena, em São Paulo (SP)
Data: 03/12/2024 (terça-feira)
Horário: 20h
Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (Fifa-RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (Fifa-RJ) e Maira Mastella Moreira (Fifa-RS)
VAR: Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)
Transmissão: Premiere
Corinthians: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; Raniele, Breno Bidon, André Carillo e Rodrigo Garro; Memphis e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Díaz
Bahia: Adriel; Gilberto, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly (Thaciano); Ademir e Lucho Rodríguez. Técnico: Rogério Ceni.
Informações Bahia.ba
Dias após o indiciamento de vários militares da ativa por suposta tentativa de golpe de Estado, o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) foi escolhido, nesta terça-feira (26), para relatar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 21 de 2021 que proíbe a participação de militares da ativa na política e em cargos de natureza civil da administração pública. A escolha do relator foi uma decisão da presidente da CCJ, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC).
Bilynskyj é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a favor do Projeto de Lei da Anistia, que prevê o perdão aos condenados por atos ligados ao 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos Poderes, em Brasília (DF).
Apresentada pela deputada Perpetua Almeida (PCdoB-AC) ainda em 2021, em clara reação a diversos militares da ativa ocupando cargos na administração do governo Bolsonaro, a PEC busca impedir o envolvimento de militares da ativa na política partidária.
– Busca-se resguardar as Forças Armadas (FFAA) dos conflitos normais e inerentes à política, e fortalecer o caráter da Marinha, do Exército e da Aeronáutica como Instituições permanentes do Estado e não de governos – justificou a deputada Almeida.
O deputado Bilynskyj não comentou a escolha dele para relatar a PEC, mas saiu em defesa de Bolsonaro no âmbito do inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado com a participação de militares da ativa.
– No relatório de 800 páginas da PF não existe prova da participação do presidente Bolsonaro em nenhum fato. Se você discorda, aponte a página e parágrafo – declarou o parlamentar, em seu perfil na rede social X.
*Com informações Agência Brasil
O candidato Yamandú Orsi, de esquerda e apoiado pelo socialista Pepe Mujica, venceu a eleição presidencial, neste domingo, 24.
Orsi derrotou Álvaro Delgado, apoiado pelo presidente Lacalle Pou, e devolveu o país aos “progressistas”, depois de uma janela de cinco anos ocupada por Pou, que interrompeu 15 anos consecutivos dos esquerdistas no poder, ao ser eleito em 2019.
“Liguei para Orsí a fim de parabenizá-lo como presidente eleito do nosso país e para me colocar sob seu comando e iniciar a transição assim que ele entender que é pertinente”, comunicou Pou.
No fim do primeiro turno, Orsi teve 43,94% e Delgado, 26,77%. Agora, na segunda etapa da disputa, os resultados preliminares mostram Orsi com 49,0% dos votos e Delgado, 46,6%.
Orsi tem 57 anos e nasceu em Canelones, na zona rural do Uruguai, em uma família pobre. Desde pequeno, militou na Frente Ampla, o agrupamento de forças de extrema esquerda e centro-esquerda fundado em 1971.
Em 1991, formou-se professor de história e lecionou para alunos do ensino médio até 2005, quando iniciou sua vida política.
Orsi é uma renovação de antigos quadros nacionalmente conhecidos, como Tabaré Vázquez, morto em 2020, e Pepe Mujica, a velha guarda da esquerda uruguaia.
Informações Revista Oeste
O presidente do PL Bahia, João Roma, manifestou por meio de nota oficial o posicionamento do partido com relação ao indiciamento pela Polícia Federal do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto e mais 35 pessoas.
No comunicado, é dito que “não só era esperado, como representa sequência o processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam. Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal da República, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialmente sua função”.
Para João Roma, “narrativas não sustentam sentenças. Suposições tendenciosas e com evidente fundo persecutório fragilizam a legitimidade de nosso ordenamento jurídico”.
O ex-ministro da Cidadania assinalou: “o espetáculo midiático que tem colocado o presidente Jair Bolsonaro no centro dessa trama perigosa é mais uma tentativa contra a democracia, sem jurisprudência”.
A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas por envolvimento na trama golpista que tentou impedir o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, logo após ele ter derrotado nas eleições o então presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro está dentre os indiciados. A PF afirmou que os 37 cometeram três crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
Veja o papel atribuído a cada um dos indiciados, conforme as investigações reveladas até aqui. Lembrando que o relatório com os indiciamentos ainda é sigiloso, logo, pode haver mais informações sobre o papel desses indiciados que ainda não vieram a público:
Capitão reformado do Exército, é acusado de intermediar a inserção ilegal de dados em cartões de vacinação contra a Covid-19. Além disso, teria participado de reuniões que discutiam estratégias para desestabilizar o governo eleito.
Coronel do Exército, é apontado como um dos autores da “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”, documento de teor golpista que buscava incitar a alta cúpula militar a intervir no processo democrático.
Deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal, é investigado por supostamente ter utilizado sua posição para facilitar ações que visavam desestabilizar o governo eleito, incluindo a disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.
Almirante da reserva e ex-comandante da Marinha, é suspeito de participar de reuniões e articulações que tinham como objetivo questionar a legitimidade das eleições e promover ações contrárias à ordem democrática.
Advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres. É acusado de elaborar documentos que propunham medidas inconstitucionais para reverter o resultado das eleições.
Ex-ministro da Justiça, foi encontrado em posse de uma minuta que sugeria a decretação de estado de defesa para interferir no resultado eleitoral. É apontado como um dos principais articuladores das ações que visavam impedir a posse do presidente eleito.
Situação de Bolsonaro piora sensivelmente após indiciamento
Coronel do Exército, coautor da “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”. O documento buscava pressionar a cúpula militar a intervir no processo democrático, alegando supostas irregularidades eleitorais.
Major da reserva do Exército que ocupou cargo de direção no Ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello. É investigado por possível participação em esquemas que buscavam minar a confiança no sistema eleitoral e promover narrativas golpistas.
Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército, é suspeito de ter participado de reuniões e articulações que visavam questionar a legitimidade das eleições e promover ações contrárias à ordem democrática.
Coronel acusado de integrar núcleo responsável por incitar militares a aderirem a uma estratégia de intervenção militar para impedir a posse do presidente eleito. Participou de reuniões e elaborou documentos com teor golpista.
Engenheiro contratado pelo PL para questionar a vulnerabilidade das urnas eletrônicas durante as eleições de 2022. É acusado de disseminar informações falsas com o objetivo de descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro.
Coronel do Exército suspeito de ter participado da confecção da “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”, documento que buscava incitar a alta cúpula militar a intervir no processo democrático.
Coronel da reserva do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres, é investigado por possível participação em articulações que visavam desestabilizar o governo eleito e promover ações contrárias à ordem democrática.
General da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, é suspeito de participar de reuniões e articulações que tinham como objetivo questionar a legitimidade das eleições e promover ações contrárias à ordem democrática.
Coronel do Exército supostamente envolvido na elaboração de cartas de teor golpista que buscavam incitar a alta cúpula militar a intervir no processo democrático.
Ex-assessor da Presidência da República, participou de reuniões que trataram da elaboração de minutas de golpe e é acusado de disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.
Empresário argentino que realizou transmissões ao vivo questionando a segurança das urnas eletrônicas durante as eleições de 2022. É acusado de disseminar informações falsas com o objetivo de descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro.
Subtenente do Exército, apontado como um dos responsáveis pelo monitoramento clandestino de opositores políticos, coletando informações de forma ilegal para favorecer ações golpistas.
Tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia, desmaiou quando a PF bateu à sua porta. É investigado por possível participação em operações que visavam desestabilizar o governo eleito.
Tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Barbosa Cid, discutindo estratégias que poderiam ser interpretadas como tentativas de desestabilizar o processo democrático.
Ex-presidente da República, é investigado por suposta participação em articulações que visavam impedir a posse do presidente eleito, incluindo a disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral e incentivo a movimentos antidemocráticos.
Padre da diocese de Osasco, é suspeito de utilizar sua posição para disseminar narrativas golpistas e incitar fiéis a questionarem a legitimidade das eleições.
General da reserva, é investigado por envolvimento em articulações que promoviam ações contrárias à ordem democrática. Segundo as investigações, participou de discussões que buscavam apoio das Forças Armadas para uma possível intervenção militar após as eleições.
Policial federal acusado de integrar o esquema conhecido como “Abin paralela”, uma estrutura clandestina que teria realizado espionagem ilegal contra opositores políticos. É apontado como peça-chave no monitoramento de adversários do governo.
Coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro. As investigações apontam que ele teve papel ativo na disseminação de narrativas golpistas e participou de articulações que visavam reverter os resultados das eleições.
Ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência e general da reserva, é suspeito de fazer parte de um grupo que planejou o assassinato de líderes como o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Considerado homem de confiança de Bolsonaro, estaria profundamente envolvido nas discussões mais extremas do suposto plano golpista.
Ex-ajudante de ordens da Presidência e tenente-coronel do Exército (afastado), é apontado como uma figura central na articulação de estratégias para deslegitimar o sistema eleitoral. Segundo as investigações, trocou mensagens com militares e civis sobre possíveis intervenções militares e colaborou na organização de atos antidemocráticos.
General do Exército suspeito de envolvimento na elaboração de planos que buscavam impedir a posse do presidente eleito. É citado em mensagens trocadas entre militares sobre a viabilidade de uma intervenção.
Empresário e neto do ex-presidente João Figueiredo, é investigado por financiar ações que desestabilizariam o processo eleitoral. As apurações indicam que ele teve papel importante no suporte logístico e na difusão de narrativas golpistas.
Ex-ministro da Defesa, general da reserva e ex-comandante do Exército, é suspeito de participar de reuniões que discutiam a possibilidade de intervenção militar para reverter o resultado das eleições.
Tenente-coronel e integrante do grupo conhecido como “kids pretos”, é acusado de envolvimento em operações psicológicas e na disseminação de desinformação para desestabilizar a transição de poder.
Tenente-coronel do Exército investigado por participação em articulações golpistas, incluindo o apoio a atos que questionavam a legitimidade do resultado eleitoral.
Tenente-coronel que fazia parte do chamado “núcleo de desinformação”. Ele é acusado de integrar estratégias para atacar o sistema eleitoral, promovendo dúvidas sobre sua segurança e confiabilidade.
Ex-assessor de Bolsonaro e um dos principais nomes do “gabinete do ódio”, é apontado como responsável por organizar e disseminar campanhas de desinformação em massa que minavam a confiança no processo eleitoral.
Presidente do PL, partido pelo qual Jair Bolsonaro disputou as eleições de 2022, é acusado de apoiar e financiar questionamentos à integridade das urnas eletrônicas. Seu papel foi considerado central na propagação de dúvidas sobre o sistema eleitoral.
Ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022, general da reserva, é investigado por suposto apoio às articulações golpistas e participação em reuniões que buscavam apoio militar para contestar o resultado das eleições.
Policial federal que atuava na segurança do hotel onde o presidente Lula se hospedou durante a transição. Ele é acusado de integrar um grupo que discutiu o planejamento de assassinatos de líderes como Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.
Informações G1