Rotativo News/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (30) que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a nomeação do delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal (PF) foi política e “quase” criou uma crise institucional entre os poderes.
“Tirar numa canetada, desautorizar o presidente da República dizendo em impessoalidade. Ontem quase tivemos uma crise institucional, quase, faltou pouco. Eu apelo a todos que respeitem a Constituição”, disse. “Eu não engoli ainda essa decisão do senhor Alexandre de Moraes, não engoli. Não é essa forma de tratar o chefe do Executivo”, ressaltou ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta quinta-feira.
O presidente informou ainda que sua assessoria vai procurar a equipe de gabinete de Moraes e espera que o ministro do STF se pronuncie sobre a permanência de Ramagem como diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), cargo que ocupa desde o começo deste governo.
“O senhor vai retirar o Ramagem da Abin, que é tão importante quanto o diretor-geral da PF? Se não pode ter a confiança para trabalhar na PF também não pode trabalhar na Abin. É questão de coerência”, disse Bolsonaro. “Queremos o respeito de dupla mão entre os poderes. Então o senhor Alexandre de Moraes tem que decidir imediatamente se o senhor Ramagem pode ou não continuar à frente da Abin.”
Ramagem é próximo da família do presidente e atuou em sua segurança pessoal, após a vitória no segundo turno das eleições. “A amizade não está prevista como cláusula impeditiva para alguém tomar posse”, disse. “E é uma pessoa competente, segundo a própria PF, e daí a relação de amizade. A minha segurança pessoal só não dormia comigo. E por que eu não posso prestigiar uma pessoa que eu conheci com essa profundidade? É a relação de confiança”, argumentou o presidente.
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Rotativo News/Rafael Marques
A Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou as últimas informações sobre a pandemia de coronavírus na cidade. De acordo com o boletim foram notificados 898 casos da COVID-19, 728 descartados, 85 confirmados, 02 pacientes internados, 88 aguardando resultado de exames, 52 recuperados e 01 óbito.
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Rotativo News/Varela Notícias
A rodoviária de Salvador vai continuar fechada por tempo indeterminado, segundo informou o governador da Bahia, Rui Costa (PT), na manhã desta quarta-feira (29), em entrevista à Rádio Sociedade. O terminal foi fechado como medida de segurança para conter o avanço do coronavírus. Além de Salvador, outras 96 cidades estão com o transporte suspenso.
“Nenhuma previsão, deve ser provavelmente muito lá na frente. (…) É a maior cidade, 2,8 milhões de habitantes e 60% dos casos da Bahia inteira estão aqui. Todos os dias surge uma quantidade grande de casos, portanto, não há perspectiva”, afirmou, dizendo ainda que a rodoviária da capital baiana deve ser a última a ser reaberta.
“Temos casos confirmados em 130 municípios. A Bahia tem 417 cidades, por que não está em todos? Porquê interrompemos o fluxo de um lugar para o outro. Se estivessem circulando todo esse tempo, ônibus de Salvador para o interior, posso te garantir que as 417 estariam com casos positivos e teríamos estourado completamente [a oferta de leitos de UTI], talvez a Bahia estivesse na situação que o Ceará chegou, ficar dois, três dias, sem vagas de leitos”, pontuou.
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Rotativo News/A Tarde
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira, 29, prêmio acumulado de R$ 42 milhões.
As seis dezenas do concurso 2.256 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasíia), no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país ou pela internet.
A cartela, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
Foto: Marcello Casal Jr
Rotativo News/G1
Pesquisa do Instituto Datafolha publicada no site do jornal “Folha de S.Paulo” na madrugada desta quarta-feira (29) aponta empate técnico entre os que apoiam a volta ao trabalho das pessoas que estão fora dos grupos de riscos e os que defendem o isolamento social como forma de combate à expansão do novo coronavírus.
O Datafolha ouviu na segunda-feira (27) por telefone 1.503 pessoas em todos os estados. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Defendem a volta ao trabalho para aqueles que não estão no grupo de risco 46% dos entrevistados, segundo a pesquisa. Eram 37% no início de abril e 41% em 17 de abril.
Apoiam o isolamento social amplo – de todos, inclusive quem está fora do grupo de risco – 52%, contra 60% no início de abril e 56% no último dia 17.
Entre os que avaliam como ótimo ou bom o governo do presidente Jair Bolsonaro 67% dos entrevistados apoiam a volta ao trabalho de quem não está em grupo de risco, contra 26% no grupo dos que consideram o governo ruim ou péssimo.
Avaliação de acordo com renda
O apoio ao isolamento seletivo é maior entre os mais ricos: 58% dos que ganham mais de dez salários mínimos, contra 44% dos que recebem até dois salários.
Os mais ricos são também aqueles que dizem que mais cumprem a quarentena: 71%. 56% deles dizem sair só quando inevitável e 15%, nunca.
Os mais pobres (até 2 salários mínimos), empatam com os mais ricos em isolamento: 71%, sendo 17% totalmente isolados. Mas 3% deles dizem não ter alterado a rotina, contra apenas 1% dos mais ricos.
Disseram estar totalmente isolados 16% dos entrevistados, e 53% afirmaram que só saem de casa quando inevitável.
Considerando a renda, o grupo que mais tem mantido a rotina é o que tem renda entre cinco e dez salários mínimos: 44%. Nos demais estratos essa proporção fica entre 28% e 35%.
Preocupação com o vírus
O Datafolha mostra também alta no índice de brasileiros que acham que a população está menos preocupada com o vírus do que deveria. Passou de 44% em março para 56% agora.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o país registrou até terça (28) 71.886 casos confirmados de coronavírus, com 5.017 mortes. Para 47% dos entrevistados, o número real é maior do que o divulgado.
Segundo o levantamento, a proporção dos que defendem manter as pessoas em casa mesmo que isso prejudique a economia é de 67%. No levantamento do início do mês, eram 76% dos entrevistados.
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Rotativo News/Veja
A pesquisa do Datafolha realizada e divulgada em 27 de abril aponta que Bolsonaro tem 33% de ótimo/bom e 38% de ruim/péssimo. Collor e Dilma sofreram impeachment quando tinham entre 10 e 15% de ótimo/bom e mais de 65% de ruim/péssimo. Isso indica que o impeachment é politicamente inviável sem um apoio quase unânime da opinião pública, que acaba se refletindo em avaliação muito negativa do presidente.
Esse patamar de avaliação de Bolsonaro medido hoje capta a demissão de Sérgio Moro, a defesa que o presidente faz de medidas não científicas para enfrentar a pandemia, e uma queda gigante da atividade econômica. É possível afirmar que a sua avaliação passou incólume pela confluência destes três fenômenos.
Pesquisas anteriores do mesmo Datafolha indicaram que Bolsonaro falava para 25 a 30% dos brasileiros ao dar prioridade à economia em detrimento de salvar vidas. Escrevi sobre isso neste mesmo blog indicando os mecanismos da cognição humana responsáveis por tal fenômeno.
Aqueles que vivem em sua própria bolha podem ter dificuldade de compreender essa avaliação de Bolsonaro. Este resultado capta a visão de todos os brasileiros: o país é plural, e tudo indica que sempre será. Além disso, é útil lembrar que Bolsonaro não concluiu 18 meses de governo e agora enfrenta a sua primeira crise importante, aliás, uma baita crise. Dilma sofreu o impeachment no sexto ano de seu governo.
Enfim, diante disso tudo, defender o impeachment apenas deslegitima o voto. Quando for a vez de a esquerda voltar a governar o país o fantasma do pedido de impeachment irá pairar sobre sua cabeça desde a primeira pesquisa que indicar queda de avaliação. De toda maneira, é imperativo admitir que se a maioria de nossa elite política e de seus apoiadores é golpista, isto é, defende o impeachment com mais facilidade do que a duração normal de um mandato, o Brasil não é um dos países onde a democracia crescerá com força.
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Rotativo News/SECOM/PMFS
Saiu nesta terça, 28, resultado de uma pesquisa feita pelo Economic, tradicional instituto de atuação regional, de uma avaliação junto a população local sobre as medidas da Prefeitura de Feira de Santana relativas as ações de combate ao coronavírus. De acordo com o levantamento, a atuação da Prefeitura Municipal, tendo à frente o médico Colbert Martins Filho, para manter sob controle a Covid-19, tem aprovação de 90,33% dos feirenses. As entrevistas foram feitas em 12 bairros e na região central da cidade, incluindo aí três das principais avenidas. Esse total corresponde as respostas que consideram o trabalho da administração como “bom” (42,33%), “ótimo” (16%) e regular (32%). “Ruim” e “péssimo” tiveram 4% e , 4,17%, respectivamente, enquanto 1,5% dos entrevistados preferiu não opinar.
O prefeito Colbert Filho diz que Feira de Santana apresenta dados estatísticos que não deixam dúvida sobre a eficiência do trabalho feito no município, pelos diversos agentes responsáveis. “Estamos com uma curva de infecção pela Covid-19 na nossa cidade absolutamente controlada, diante da grande população e importante entroncamento rodoviário que somos, graças ao empenho de todos e das medidas restritivas que aqui foram adotadas no momento exato. Agradeço a toda a nossa equipe por estar atenta e dedicada nesta luta”, afirma o gestor.
A utilização de alcool em gel e a opção “sair de casa para o essencial” são as medidas de proteção que mais são cumpridas pelos feirenses, segundo a pesquisa. Em um questionamento com várias opções de respostas (por isso os números gerais não podem fechar em 100%), 84,17% disseram estar estar atentos ao uso do produto nas mãos, enquanto a segunda alternativa alcança 81%. Uso de máscara, que passou a ser obrigatório mediante decreto do prefeito, é algo que 64% da população dizem cumprir. O isolamento social é que não apresenta uma adesão elevada, com apenas 39,16%.
Uma das medidas restritivas adotadas pela administração municipal voltadas para o controle do número de infectados em Feira de Santana é o funcionamento parcial do comércio. Para 40,17%, a proibição é “muito adequada”, número bem semelhante aos entrevistados que responderam “adequada”, 40,84%. Ou seja, a aprovação a essa decisão atinge 81,01% dos feirenses. A rejeição a essa estratégia tem 17,16% que consideraram “nada adequada”. Preferiu não responder 1,83%.
Nas primeiras semanas, a proibição de funcionamento do comércio era bastante radical, somente podendo abrir os segmentos de venda de alimentos, material de limpeza e higiene e outros itens considerados essenciais. Recentemente, o prefeito Colbert Filho flexibilizou um pouco, permitindo o funcionamento de lojas de todos os segmentos com instalações de até 200 metros, considerando avaliações dos especialistas e seguindo uma tendência no Estado (Salvador, a capital, desde 26 de março já havia adotado essa mesma medida).
Manter o comércio fechado (13,16%) e conscientização das pessoas (17%) são os fatores considerados mais fundamentais na luta contra a proliferação da Covid-19, para os feirenses, conforme a pesquisa do Economic. Curioso, no questionamento “o que o(a) o senhor(a) acha que ainda deve ser feito em Feira de Santana para combater o Coronavirus?”, é que 17,33% não souberam ou não quiseram opinar.
Ainda relacionado com esta pergunta, somadas, as respostas “manter o isolamento” e “evitar aglomerações” chegam a 13,83%. “Obrigar o povo a usar máscara” também foi uma resposta de relevância na pesquisa: 6, 66%. A distribuição de alcool em gel é considerado fundamental parfa 4,16%. Respostas as mais variadas alcançaram 21,16%.
A pesquisa, realizada nos dias 21, 22, 25 e 27 de abril, teve a coordenação do diretor do Instituto Economic, o professor Amarildo Gomes. Economista, ele é mestre em Desenvolvimento Regional e Urbano pela Unifacs/BA. Foram entrevistados cidadãos de 18 anos ou mais, com residência na cidade de Feira de Santana nos bairros Brasília, Capuchinhos, Caseb, Coronel José Pinto, Serraria Brasil, Olhos Dágua, Conjunto Feira X, Rua Nova, Sobradinho, Tomba, Eucalipto, Conjunto Jomafa, ruas do Centro Comercial e trechos das avenidas João Durval, Maria Quitéria e Getúlio Vargas. A margem de erro máxima estimada é de 4,5% para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.