Pelo menos 61% dos baianos preferem que as eleições deste ano sejam adiadas, por causa da pandemia do novo coronavírus, conforme revelado pela pesquisa A Tarde/DataPoder360. Segundo o levantamento, a maioria dos baianos acreditam que o pleito deve ser realizado em novembro ou dezembro, contra 20% que é a favor da manutenção da eleição em outubro.
As mulheres (5%), pessoas com idades entre 25 e 44 anos e 45 e 59 anos (17% ambas as faixas etárias), quem possui até o ensino médio (16%) e aqueles que têm renda acima de 10 salários mínimos (31%) são quem mais apoiam o adiamento do pleito. Já a manutenção da data tem mais adesão entre homens (31%), pessoas entre 45 e 59 anos (23%), com renda média acima de 10 salários mínimos (31%) e não escolarizados (62%).
O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 13 de maio e ouviu 2.500 pessoas em 200 municípios da Bahia. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Salvador
Em Salvador, os números não divergem muito de toda a Bahia. A maior parte dos soteropolitanos (59%) é a favor do adiamento das eleições, contra 16% que discorda da medida. Neste caso, a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Rotativo News/Varela Notícias
Foto: Reprodução
O resultado do exame do vice-presidente Hamilton Mourão para detectar o coronavírus foi negativo, informou neste domingo (17) a vice-presidência da República. O teste de sua esposa, Paula Mourão, tampouco detectou o vírus.
Ambos se submeteram ao exame no sábado (16), após o vice ter sido avisado que um servidor com quem manteve contato na semana passada foi infectado pela Covid-19. Os resultados dos exames era esperado para esta segunda (18), mas a vice-presidência comunicou neste domingo que eles não detectaram o vírus.
Rotativo News/Pleno News
Foto: Agência Brasil
J.R. Guzzo, um dos melhores jornalistas do Brasil, opinião de bom senso, inteligente e bem fundamentada.
EM DIREÇÃO À RUÍNA
J.R. Guzzo em Revista Oeste 15/05/20
O comentarista político Dennis Prager, um dos mais ativos militantes do pensamento conservador nos Estados Unidos, fez recentemente uma observação perturbadora. “Para aqueles que estão abertos à leitura de pensamentos com os quais podem divergir”, escreveu Prager, talvez seja o caso de anotar a seguinte ideia: “O lockdown mundial é não apenas um erro, mas também, possivelmente, o pior erro que o mundo já tenha cometido”.
Essa noção, diz ele, é tida como algo tão absurdo quanto imoral por todos os que põem fé na posição da maioria dos líderes mundiais, dos cientistas e médicos, dos pensadores e da mídia diante da catástrofe que estamos vivendo hoje. Mas absurdo e imoral, ao contrário, talvez seja justamente aquilo que passa hoje por sabedoria indiscutível. A maneira com que essa gente toda está administrando a covid-19 é, na verdade, o resultado da soma de “trapaça, covardia e imaturidade que dominam hoje o planeta Terra, porque as elites são trapaceiras, covardes e imaturas”, conclui Prager.
Faz pensar um pouco, não é mesmo? É óbvio que não estamos aqui diante de calamidades como a guerra imposta ao mundo pelo nazismo, o Holocausto do povo judeu ou as guerras de religião. A origem disso tudo está na ação de pessoas perversas que tomaram o poder. Na decisão de parar as sociedades para combater a covid-19, a origem do desastre está no erro em escala monumental e erros desse tamanho não são cometidos necessariamente por gente má, mas por tolos, arrogantes e ineptos. Estes, infelizmente, vivem em grande número entre nós, e ocupam posições de autoridade em toda parte. É insano que 7 bilhões de pessoas nos quatro cantos do mundo, neste exato momento, estejam fazendo apenas aquilo que os políticos decidem que é “essencial” quem confia a esse ponto extremo em políticos e governos? Quase ninguém, mas é exatamente isso que está acontecendo.
A questão real que se coloca para todos, e que os executores e adeptos do confinamento radical se recusam a debater, é tão antiga quanto o mundo: o remédio para enfrentar a epidemia dá sinais cada vez mais claros de que pode estar matando o paciente. Para salvar vidas, temos de destruir o mundo em que vivemos é o que estão dizendo e fazendo na prática, com suas decisões diárias, as autoridades públicas e as forças que as apoiam. “Nós podemos estar olhando hoje para a possibilidade de fome em cerca de três dúzias de países”, disse já em meados de abril o americano David Beasley, diretor-executivo da FAO a insuspeitíssima FAO das Nações Unidas e dos globalistas, irmã gêmea da OMS.
“Há o perigo real de que mais gente possa morrer do impacto econômico da covid-19 do que do vírus em si.”
Nas contas que a FAO tem hoje sobre a mesa, 260 milhões de pessoas vão ser submetidas à fome neste ano ao redor do mundo o dobro da cifra de 2019.
Não há comparação possível com as 300 mil mortes causadas até agora pela covid-19, nem com os 4,3 milhões de atingidos pelo vírus desde dezembro do ano passado, quando ele apareceu na China. Outros 150 milhões podem ser jogados na pobreza extrema se a economia mundial cair 5% em 2020 o número mais frequente nas contas que os economistas internacionais estão fazendo, caso seja mantida a paralisia da produção, do comércio e do trabalho.
Desses totais horrendos, quantos vão morrer não de covid, mas de miséria, causada diretamente pela ruína econômica do mundo? Não se trata de salvar “dinheiro”, ou o “capitalismo”, ou os “deuses do comércio”, que devem ceder lugar “às vidas”, segundo dizem os defensores dos confinamentos radicais. Trata-se, justamente, da destruição de vidas. As vítimas, aí, vão morrer como os infectados pelo vírus, só que em câmara lenta, fora dos hospitais, nos lugares desgraçados onde passam a vida.
Só uma guerra nuclear poderia ter um potencial de devastação tão grande como o que vai sendo desenhado pela ideologia do “distanciamento social”. Ela não impõe, como as pessoas ouvem todos os dias, um “mero incômodo” para as classes médias e altas, que deve ser suportado em nome da saúde comum. Impõe, isso sim, a desgraça imediata ou breve para as centenas de milhões de pessoas que vão ficar sem um tostão no bolso, sem trabalho e sem comida suficiente. “Não há dúvida na minha cabeça que, quando olharmos de volta para o que está acontecendo hoje, veremos que os danos causados pelo lockdown vão exceder em muito qualquer economia de vidas”, diz Michael Levitt, professor de biologia estrutural na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford e Prêmio Nobel de Química de 2013.
Países com anteparos sociais fortes e com população que dispõe de recursos financeiros, como ocorre no mundo desenvolvido, têm musculatura para aguentar o tranco.
Mas a maioria dos países é pobre, ou paupérrima, e não tem onde se apoiar. O Brasil está entre eles, como todos sabem. Aqui, os que vivem da classe média para baixo estão sempre a um passo da miséria total; a qualquer incidente, desabam da pobreza para a fome. Essa gente — que precisa do trabalho diário para ter alguma esperança de melhorar de vida, ou simplesmente de permanecer vivo — teria menos direitos que as vítimas do vírus? A maioria dos governantes brasileiros acha que sim. Quem está recebendo o sustento sem a necessidade de trabalhar também uma grande parte dos 12 milhões de funcionários públicos de todos os níveis, os que vivem de renda, os ricos em geral. Por que iriam se preocupar com os pobres? Eles não existem, não têm rosto, nem nome, nem alma, são vultos que passam na rua e não deixam registro; já estão todos mortos.
“No mundo todo estão fazendo como aqui no Brasil”, dizem dez entre dez adeptos do “fique em casa”. Pois é justamente esse o problema: e se o resto do mundo estiver errado? Não seria a primeira vez, como a História está cansada de mostrar.
Rotativo News/Rafael Marques
Informações: Secretaria Municipal de Saúde
Foto: Reprodução
Feira de Santana teve 13 casos de coronavírus confirmados neste sábado (16), segundo a Vigilância Epidemiológica. Confira:
Casos confirmados no dia: 13
Sexo feminino, 25 anos
Sexo feminino, 28 anos
Sexo feminino, 29 anos
Sexo feminino, 33 anos
Sexo feminino, 39 anos
Sexo feminino, 39 anos
Sexo feminino, 40 anos
Sexo feminino, 48 anos
Sexo masculino, 29 anos
Sexo masculino, 29 anos
Sexo masculino, 29 anos
Sexo masculino, 41 anos
Sexo masculino, 45 anos
Total de casos confirmados no município: 183
Exames negativos do dia: 16
Pacientes recuperados no dia: 0
Total de recuperados no município: 85
Pacientes da Covid-19 hospitalizados no município: 04
Total de óbitos por Covid-19: 02
O presidente Jair Bolsonaro pretende fazer neste sábado (16) um novo pronunciamento em rede nacional de TV e rádio para defender mais uma vez o fim de medidas de isolamento social.
Segundo apurou o O Estado de S. Paulo, a intenção do presidente é pregar um “cavalo de pau” nas atuais determinações de Estados e municípios, citando que já incluiu uma série de atividades na lista de serviços essenciais, o que permite o funcionamento mesmo durante a pandemia do coronavírus.
Rotativo News/informações Correio
Foto: AFP
O Ministério da Saúde confirmou, em nota, que lançará na semana que vem um novo protocolo para liberar a cloroquina para casos leves da Covid-19.
O atual, editado em abril, só recomenda o medicamento em casos graves e críticos, com acompanhamento médico, dado o risco de arritmia cardíaca.
O novo protocolo vai organizar sobretudo a distribuição e dosagens a serem aplicadas nos hospitais públicos.
“O objetivo é iniciar o tratamento antes do seu agravamento e necessidade de utilização de UTI (Unidades de Terapia Intensiva). Assim, o documento abrangerá o atendimento aos casos leves, sendo descritas as propostas de disponibilidade de medicamentos, equipamentos e estruturas, e profissionais capacitados. As orientações buscam dar suporte aos profissionais de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) e acesso aos usuários mais vulneráveis às melhores práticas que estão sendo aplicadas no Brasil e no mundo”, diz a nota.
Segundo o Estadão, por ordem de Jair Bolsonaro, o novo protocolo será assinado pelo general Eduardo Pazuello antes mesmo da escolha do substituto definitivo de Nelson Teich.
Rotativo News/informações O Antagonista
Foto: Reprodução
Num semáforo de uma movimentada avenida no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma cena chamou atenção dos motoristas que ali passavam. Ana Júlia Costa Sabino, de apenas 9 anos, segurava um cartaz, feito com um pedaço de papelão, com a frase: “Troco uma máscara por um alimento”.
A situação sensibilizou um empresário, que fotografou a criança. Logo, a imagem viralizou nas redes sociais e motivou a redação do jornal O Globo a fazer uma reportagem. À equipe do jornal carioca, o empresário disse que a intenção não era prejudicar a menina.
Resolvi fazer a foto, não para expô-la, mas para mostrar que ela é um símbolo da realidade do que muitas pessoas estão passando, e muita gente não está vendo esse problema – disse.
Ana Júlia, três irmãos, e a mãe Silvana foram às ruas pedir ajuda, após a última perder o emprego recentemente, devido à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
O drama mobilizou a população do Rio. Muitas pessoas foram até o cruzamento em que Ana Júlia foi vista pela primeira vez para doar alimentos para sua família. Até o apresentador Luciano Huck, que gravou vídeo no Instagram pedindo auxílio para encontrar a menina, ofereceu ajuda à família.
Rotativo News/ informações Pleno News
Foto: Reprodução
O ministro chefe do Gabinete de segurança institucional, Augusto Heleno, enviou nota ao jornalismo da Globo com críticas à reportagem exibida no Jornal Nacional sobre as trocas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em sua segurança a cargo do GSI.
A nota afirma que a matéria é mal elaborada e que é uma tentativa de fazer uma reportagem maldosa contra o Presidente da República usando como exemplo a promoção do General Sá Corrêa, recém nomeado Comandante da 8ªBrigada de Infantaria Motorizada, de Pelotas-RS.
A nota prossegue dizendo que o então Coronel Sá Corrêa foi selecionado pelo Alto Comando do Exército, por seus méritos, para integrar a lista de escolha que seria levada ao Presidente da Republica. E que o Presidente não participa das reuniões de promoção de oficiais generais, que acontecem no Alto Comando das três Forças.
A nota afirma, porém, que compete ao presidente, por lei, examinar as listas de escolha levadas a ele pelo Ministro da Defesa e escolher, desses nomes, os promovidos. E que cabe ao presidente, o Comandante Supremo das Forças armadas, assinar os Decretos de Promoção.
Segundo a nota, o Coronel Suarez assumiu a Chefia do Departamento de segurança porque era o mais antigo depois do Coronel Sá Corrêa.
O ministro Augusto Heleno afirma ainda que, na reunião ministerial, falando para os seus ministros, e não em público, o presidente citou, apenas como exemplo, uma troca que desejasse realizar, na segurança pessoal dele. E que, caso houvesse qualquer oposição a essa troca, na ponta da linha, ele poderia chegar até a demitir o ministro para que sua decisão fosse cumprida.
A nota conclui afirmando que o presidente não se referiu a nenhum caso real que houvesse ocorrido com sua segurança pessoal.
“A nota do ministro do gabinete de segurança institucional Augusto Heleno confirma integralmente o que o Jornal Nacional publicou. Que o antigo titular da direção de segurança pessoal da presidência, o então coronel Sá Correa, foi promovido a general de brigada por escolha do presidente Bolsonaro. E que o substituto escolhido foi o número dois do departamento. Em nenhum momento, o Jornal Nacional questionou os méritos do general Sá Correa.
Quis apenas mostrar que a versão do presidente sobre o que disse na reunião ministerial de 22 de abril não encontra respaldo na realidade. O presidente reiteradas vezes afirmou que se referia à segurança dele, de sua família e de seus amigos, quando disse que tentou fazer mudanças na segurança do Rio e não conseguiu.
Como mostrou o Jornal Nacional, o presidente não teve dificuldades em fazer trocas no departamento responsável por sua segurança. Promoveu o titular, substituiu-o pelo seu adjunto e também trocou a chefia do escritório no Rio. Sem dificuldades.
Por fim, é de se destacar que a frase do presidente Jair Bolsonaro na reunião ministerial de 22 abril ganha agora mais uma versão. Segundo o ministro Augusto Heleno, o presidente, ao mencionar a segurança no Rio, quis dar apenas um exemplo sobre o que faria caso quisesse realizar uma troca no setor e encontrasse oposição: poderia chegar até a demitir o ministro para ver a sua decisão cumprida, não tendo o presidente se referido a nenhum caso real que houvesse ocorrido. Registre-se também que o ministro Augusto Heleno não esclareceu por que motivo o presidente se viu compelido a dar esse exemplo.
A dúvida permanece.”
Rotativo News/informações G1
Foto: Dida Sampaio
Diversas autoridades se pronunciaram sobre a saída de Nelson Teich no Ministério da Saúde, nesta sexta-feira, 15. Teich havia assumido o cargo no dia 17 de abril, substituindo Luiz Henrique Mandetta.
Logo após o anúncio da saída de seu sucessor, Mandetta publicou e uma rede social: “Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé! #FicaEmCasa”.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, ficou surpreso ao saber da notícia, no entanto, se manteve positivo. “É sempre preocupante, porque é um momento de batalha, mas certamente ele tem uma equipe e essa equipe vai continuar a trabalhar”, afirmou ao G1.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, também se manifestou em nome da entidade. “O CONASS manifesta sua mais alta preocupação com a instabilidade no Ministério da Saúde e na condução da grave emergência em saúde que o país atravessa. Estamos diante da maior calamidade na saúde pública, com o maior número de mortos de nossa história recente. Não é o momento de jogar mais dúvidas neste cenário, que tem infligido tanta dor, sofrimento e morte aos brasileiros. Estabilidade, unidade técnica, esforços conjuntos, ações efetivas e compromisso com a vida e com saúde da população é o que se espera dos gestores neste momento. Em todas as esferas de Governo. A instabilidade e a falta de ações coordenadas e claras, neste momento, são inimigas da saúde e da vida.”
Alguns governadores também falaram sobre o assunto. Wilson Witzel (PSC), governador do Rio de Janeiro se solidarizou com o ex-ministro e deixou um recado ao presidente. “Minha solidariedade, ministro Nelson Teich. Presidente Bolsonaro, ninguém vai conseguir fazer um trabalho sério com sua interferência nos ministérios e na Polícia Federal. É por isso que governadores e prefeitos precisam conduzir a crise da pandemia e não o senhor, presidente. É mais um herói que se vai”.
Já o presidente Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, disse que Bolsonaro estaria destruindo o país. “O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração nesta manhã. E assim, com método e paciência, Bolsonaro vai destruindo o Brasil e semeando a morte e o descrédito”.
Rotativo News/informações A Tarde
Foto: Reprodução