O Ministério da Saúde anunciou hoje (14) que fechou o contrato para a aquisição de mais 100 milhões de doses da vacina da farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa BioNTech. Este novo lote se soma aos 100 milhões de doses que já haviam sido adquiridos pela pasta anteriormente.
Com isso, pelo contrato, as empresas responsáveis pelo imunizante deverão disponibilizar 200 milhões de doses até o fim deste ano. As 100 milhões de doses do contrato anunciado hoje deverão ser entregues entre setembro e novembro deste ano.
O primeiro lote de 100 milhões de doses já começou a ser entregue no mês de abril, em uma remessa de 1 milhão de doses. Conforme o cronograma, está prevista a entrega de outros 2,5 milhões em maio e 12 milhões em junho.
Para o mês de maio, segundo o painel de vacinação contra a covid-19, estão previstos ainda 20,5 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca produzida pela Fiocruz, 3,9 milhões da Oxford/AstraZeneca obtida pelo consórcio Covax Facility, cinco milhões da Coronavac e mais 842 mil da Pfizer pelo Covax Facility, totalizando 32,9 milhões de doses.
Agência Brasil
O avião carregado com doses da vacina da Pfizer/Biontech compradas pelo Brasil chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior paulista, na noite desta quarta-feira (12). As vacinas serão levadas para Guarulhos, na Grande São Paulo, onde o Ministério da Saúde tem um centro de distribuição.
O lote é o terceiro de um contrato para 100 milhões de vacinas. O Ministério da Saúde informou que o carregamento de hoje contém cerca de 628 mil doses. Somando os três lotes já recebidos, o país recebeu mais de 2,2 milhões de doses do imunizante.
A logística de distribuição desses imunizantes está levando em conta a capacidade das localidades de armazenar as doses, que precisa ficar em temperaturas mais baixas do que as demais.
Segundo informações do Ministério da Saúde, no Centro de Distribuição em Guarulhos (SP), as doses são armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C. Ao serem enviadas, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de 2ºC a 8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.
Informações Agência Brasil
Feira de Santana atingiu a marca de 100.392 pessoas vacinadas com a primeira dose contra a Covid-19, nesta quarta-feira, 5. Ao todo, o Município já aplicou 153.258 doses — sendo que desse total 52.866 são pessoas que completaram o esquema de vacinação. As informações constam no Vacinômetro, disponível no site da Prefeitura.
A campanha, que começou em 19 de janeiro, obedece os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde, conforme a chegada das doses. Até o momento, Feira recebeu 180.375 doses da vacina, sendo que 85% já foram aplicadas.
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Britto, avalia o processo de vacinação, considerando que é necessário o recebimento de mais doses para atingir mais pessoas.
“Essa é uma marca importante, mas ainda insuficiente. Nossa meta é alcançar 200 mil pessoas vacinadas. Para isso, toda a equipe da Secretaria de Saúde está empenhada nesse propósito”, afirma.
Público alvo
Nesta etapa da vacinação, estão sendo vacinadas grávidas, puérperas e lactantes com comorbidades (maiores de 18 anos), trabalhadores da Educação e pessoas com comorbidades – ambos devem ter 56 anos ou nascido em 1965 – também podem receber a primeira dose da vacina.
A imunização é realizada exclusivamente na UniFTC, avenida Artêmia Pires, com divisão de horários por data de nascimento. Das 8h às 12h serão vacinados aqueles que nasceram entre os meses de janeiro a junho. Das 13h às 17h os que nasceram nos últimos seis meses do ano.
HIV/aids – Pessoas que convivem com o HIV/aids, maiores de 18 anos, podem receber a primeira dose da vacina. A vacinação para esse público será realizada, exclusivamente, no Centro de Referência Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), das 8h às 17h, por ordem de chegada. É necessário levar atestado médico ou receita com medicação contínua, RG, CPF e comprovante de residência.
Secom
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou no início da noite desta sexta-feira (23) que a seleção brasileira enfrentará o Equador, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar (2022), no dia 4 de junho no estádio Beira Rio, em Porto Alegre.
Quatro dias depois (8 de junho), a equipe comandada pelo técnico Tite medirá forças com o Paraguai em Assunção. As duas partidas acontecem antes do início da participação da seleção brasileira na Copa América, programada para acontecer entre 11 de junho e 10 de julho na Argentina e na Colômbia.
O anúncio da CBF acontece horas após a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmar a realização das rodadas 7 e 8 da competição no mês de junho.
O Brasil é o líder das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo com 100% de aproveitamento, com 4 vitórias em 4 partidas.
Foto: Edson Felloni Borges
Desde a noite de ontem, 20, que a Defesa Civil vem atuando nas áreas mais atingidas pela chuva que durou várias horas. Outras várias secretarias foram mobilizadas pelo prefeito Colbert Martins e também, cada uma na sua função, vem adotando providências.
Segundo a coordenadora da Defesa Civil, Ana Karolline Rebouças, as áreas mais atingidas foram os bairros Baraúnas, Viveiros, Feira X e Campo Limpo, entre outros. Ela salientou que, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Social, vem monitorando a possibilidade de ocorrência de desabrigados ou desalojados, o que não houve até agora.
“Na rua Monte Castelo, na Baraúnas, por exemplo, algumas casas foram invadidas pela água, estivemos no local, mas os moradores disseram que não precisavam de alojamento”, esclareceu.
Estão mobilizadas num comitê de crise as secretarias de Meio Ambiente, Desenvolvimento Social, Serviços Públicos, de Governo, de Prevenção à Violência, Agricultura, a Procuradoria Geral, a Superintendência de Operações e Manutenção e a Defesa Civil.
Secom
Feira de Santana não registrou nenhuma morte por Covid-19, nas últimas 24h. Até agora são exatamente 28.947 pacientes recuperados, índice que representa 86,8% dos casos confirmados. Enquanto isso, 80 exames foram negativos e 146 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 129 pacientes internados no município e 3.780 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste sábado (17).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE SÁBADO
17 de abril de 2021
Casos confirmados no dia: 146
Pacientes recuperados no dia: 117
Resultados negativos no dia: 80
Total de pacientes hospitalizados no município: 129
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 3.780
Total de casos confirmados no município: 33.324 (Período de 06 de março de 2020 a 17 de abril de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 3.651
Total de recuperados no município: 28.947
Total de exames negativos: 45.523 (Período de 06 de março de 2020 a 17 de abril de 2021)
Aguardando resultado do exame: 697
Total de óbitos: 597
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 24.677 (Período de 06 de março de 2020 a 17 de abril de 2021)
Resultado positivo: 4.697 (Período de 06 de março de 2020 a 17 de abril de 2021)
Em isolamento domiciliar: 17
Resultado negativo: 19.980 (Período de 06 de março de 2020 a 17 de abril de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello, atendeu a um pedido do Governo da Bahia, que acionou o Supremo para contestar o cancelamento, pela União, da inscrição de 12.706 beneficiários inscritos no Bolsa Família.
O desligamento, segundo a ação, foi motivado pelo fim do prazo da cláusula de permanência. Essa regra diz que, se a família passa a receber renda maior que o limite do Bolsa Família e informa essa mudança voluntariamente ao governo, pode continuar recebendo o benefício por 24 meses.
De acordo com o processo promovido pelo Governo da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE-BA), mesmo havendo essa possibilidade de encerramento nas regras do Bolsa Família, o benefício deve ser mantido levando em conta a vulnerabilidade das famílias. A situação foi potencializada, segundo a ação, pelos altos índices de desemprego e pelo agravamento da pobreza na pandemia da Covid-19.
“Verifica-se redução, no estado da Bahia, entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, de 12.706 inscritos do Programa Bolsa Família. No mesmo período houve aumento de contemplados nas Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Os estados da região Nordeste concentram o maior número de pessoas em situação de pobreza, a sinalizar tratamento discriminatório, vedado pelo artigo 19, inciso III, da Constituição Federal”, afirmou o ministro.
Marco Aurélio ressaltou que o STF já determinou a suspensão de desligamentos do programa no período de calamidade pública. “A expressão ‘estado de calamidade’ diz respeito ao contexto da pandemia de Covid-19, a revelar não observado o pronunciamento judicial. Cumpra-se a medida acauteladora implementada, com a reintegração, no prazo de 10 dias, das famílias excluídas do Programa Bolsa Família”, diz a ação.
O caso
O Estado da Bahia ingressou com ação junto ao STF para garantir que as inscrições no Bolsa Família sejam feitas de forma isonômica e uniforme entre os Estados da Federação, nos termos do art. 19, inciso III da CF, considerados os percentuais do IBGE de pobreza e extrema pobreza. Ademais, considerando o forte impacto da Covid-19 junto às famílias em situação de vulnerabilidade social, requereu que o Governo Federal fosse impedido de realizar novos cortes e exclusões do Bolsa Família enquanto durar a pandemia.
A liminar já havia sido concedida ano passado, mas o Governo Federal realizou diversos cortes de beneficiários esse ano no estado alegando tratar-se de situação irregular. O Estado voltou ao STF e agora saiu nova decisão do Ministro Marco Aurélio, determinando a reintegração das famílias excluídas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Após a segunda reunião do comitê composto por entes federais para discutir o combate à Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo conseguiu antecipar a aquisição de doses da vacina da Pfizer. Se o acordo se concretizar, ele ressalta que isso irá fortalecer o calendário da vacinação no Brasil.
“[Foi] Fruto de uma ação direta do presidente da República, Jair Bolsonaro, com o executivo principal da Pfizer, que resultou em 15,5 milhões da Pfizer já nos meses de abril, maio e junho”, anunciou Queiroga.
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (14), ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ), ele apresentou a enfermeira Franciele Fontana, funcionária de carreira do Ministério. Ela será responsável pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19, pasta criada por Queiroga.
A escolha pela enfermeira, segundo ele, se deu como forma de prestigiar a categoria e também a carreira pública, além do fato de que Franciele já coordenava o Programa Nacional de Imunização (PNI).
Além disso, o ministro pontuou que a reunião abordou estratégias para ampliar a aquisição de insumos necessários às unidades de saúde, como medicamentos sedativos e neuromusculares. “O governo federal, através de iniciativa conjunta com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) vai fazer uma compra direta. Estimamos que nós tenhamos nosso estoque regulador fortalecido para acabar com essa luta do dia de dar suporte às secretarias estaduais e municipais de saúde”, adiantou o ministro, acrescentando que eles farão também um pregão internacional para adquirir medicamentos.
Outra medida anunciada foi a aquisição de 18 caminhões, importados do Canadá, para auxiliar no processo de distribuição de oxigênio no país.
Informações: Agência Brasil
Líderes de 23 países e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apoiaram nesta terça-feira a ideia de criar um tratado internacional que ajudaria com emergências de saúde futuras, como a pandemia de coronavírus, endurecendo as regras de compartilhamento de informações.
A ideia de tal tratado, que também visa garantir um acesso universal e igualitário a vacinas, foi sugerida pelo presidente dos líderes da União Europeia, Charles Michel, em uma cúpula do G20 em novembro.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, endossa a proposta, mas negociações formais não foram iniciadas, disseram diplomatas.
Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (30), Tedros disse que um tratado abordaria lacunas expostas pela pandemia da Covid-19. O esboço de uma resolução para negociações poderia ser apresentado aos 196 países-membros da OMS em sua reunião ministerial anual em maio, disse ele.
A OMS é criticada pela maneira como trata da pandemia da Covid-19, e foi acusada pelo governo do ex-presidente norte-americano Donald Trump de ajudar a China a acobertar a amplitude do surto, o que a agência nega.
Visto pela Reuters na segunda-feira, um estudo conjunto da OMS e da China sobre a origem da Covid-19 sustenta que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos a humanos através de outro animal e que um vazamento de laboratório é “extremamente improvável” como causa, mas deixou muitas perguntas sem resposta e pediu mais pesquisas.
Ainda nesta terça-feira, a proposta do tratado recebeu o apoio formal dos líderes de Fiji, Portugal, Romênia, Reino Unido, Ruanda, Quênia, França, Alemanha, Grécia, Coreia, Chile, Costa Rica, Albânia, África do Sul, Trinidad e Tobago, Holanda, Tunísia, Senegal, Espanha, Noruega, Sérvia, Indonésia, Ucrânia e da própria OMS.
“Haverá outras pandemias e outras grandes emergências de saúde. Nenhum governo ou agência multilateral individual consegue enfrentar esta ameaça sozinho”, escreveram os líderes em um artigo de opinião conjunto publicado em grandes jornais.
“Acreditamos que nações deveriam trabalhar juntas por um novo tratado internacional de prontidão e reação a pandemias.”
Os líderes da China e dos Estados Unidos não assinaram a carta, mas Tedros disse que as duas potências reagiram positivamente à proposta e que todos os Estados serão representados em conversas.
O tratado complementaria as Regulamentações Internacionais de Saúde da OMS, em vigor desde 2005, através da cooperação no controle das cadeias de suprimentos, no compartilhamento de amostras de vírus e na pesquisa e desenvolvimento, explicou Jaouad Mahjour, diretor-assistente da OMS.
Informações Agência Brasil