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Bandeira da Ucrânia em prédio destruído na cidade ucraniana de Mariupol
Foto: Alexander Ermochenko

Há precisamente 100 dias, em 24 de fevereiro, tropas russas invadiram a Ucrânia. Mais de 14 milhões de pessoas estão deslocadas.

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), é a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

A ONU confirmou a morte de mais de 4 mil civis na guerra, mas admite que esse número está muito aquém da realidade.

Lugansk
Ao completar 100 dias de conflitos, a Rússia começa a alcançar as primeiras grandes vitórias contra o Exército ucraniano em Donbass. O relatório diário dos serviços britânicos de informação militar mostra que as tropas russas “controlam 90% de Lugansk”, no Leste da Ucrânia, e que deverão conseguir o controle total da região “nas duas próximas semanas”.

A guerra na Ucrânia atinge nesta sexta-feira (3) a marca dos 100 dias. O período é marcado pela pior crise de refugiados e deslocados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, com milhões de pessoas em fuga e milhares de mortos.

Após meses com a acumulação de tropas nas fronteiras do país vizinho e de vários desmentidos de que uma invasão estava sendo planejada, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou, em 24 de fevereiro, o lançamento de uma “operação militar especial” para “a desmilitarização e a desnazificação” da Ucrânia.

Desde então, a ofensiva militar russa na Ucrânia deixou um rastro de destruição no território ucraniano e causou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas – mais de 8 milhões de deslocados internos e mais de 6,8 milhões para países vizinhos -, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica a crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A ONU confirmou a morte de mais de 4 mil civis na guerra desde 24 de fevereiro, mas a organização admite que esses números estão muito aquém da realidade. Também segundo organização, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento à Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores.

Nos últimos 100 dias, a ofensiva militar de Moscou em solo ucraniano teve igualmente sérias e históricas repercussões na segurança europeia. Em maio passado, a Finlândia e a Suécia formalizaram o pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), confirmando o fim de uma neutralidade militar histórica naquela que é considerada a maior alteração da arquitetura de segurança europeia em décadas.

Nesta semana, a Dinamarca realizou referendo, em que dois terços dos eleitores votaram a favor de o país aderir à política de defesa comum europeia, algo que a diplomacia de Copenhague admite ocorrer em julho.

Na última quinta-feira, em intervenção por vídeo no Parlamento do Luxemburgo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que a Rússia controla cerca de 20% do território da Ucrânia.

*Agência Brasil


Cenários de destruição tomam conta das ruas da segunda maior cidade ucraniana

Foto: Reprodução / Facebook
Foto: Reprodução / Facebook

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, saiu pela primeira vez da capital Kiev desde o início da guerra com a Rússia, neste domingo (29), ao visitar a cidade de Kharkiv, no leste do país. O líder ucraniano foi agradecer aos soldados a forma como têm defendido a cidade.

Cenários de destruição tomam conta das ruas da segunda maior cidade ucraniana. De acordo com a RTP, um bairro ainda está completamente tomado por minas e explosivos.

No local, o presidente Zelenskiy conversou com a população e frizou a necessidade de reconstruir a cidade de Kharkiv nos próximos meses.

Informações Bahia.ba



O Real Madrid venceu, na tarde deste sábado (28), o Liverpool, por 1 a 0, e conquistou o seu 14º título na Champions League.

Aos 13 minutos do 2º tempo, o brasileiro Vinícius Júnior abriu o placar. Em escapada pela direita, Valverde chutou cruzado. Vini Jr. apareceu nas costas de Alexander-Arnold e completou para o gol vazio.

O caminho até a conquista do título não foi fácil, mas mostrou a grandeza do Real Madrid. Em todas as fases de mata-mata, o Real, em algum momento, ficou atrás do placar.

O momento mais marcante foi a semifinal, contra o Manchester City: nela, a equipe comandada por Carlo Anchellotti fez três gols em cinco minutos e virou um jogo que parecia acabado.

*Metro1


Charlotte Dootson já havia sido presa e acusada outras vezes, mas Mohammed Mukhtar mentia para protegê-la - Reprodução/Facebook
Charlotte Dootson já havia sido presa e acusada outras vezes, mas Mohammed Mukhtar mentia para protegê-la Imagem: Reprodução/Facebook

Uma mulher foi condenada à prisão perpétua em Manchester, na Inglaterra, após confessar ter matado o parceiro enquanto mandava fotos do estrangulamento para o amante. Charlotte Dootson, 25, estrangulou Mohammed Mukhtar, 53, em casa, segundo a agência de notícias britânica BBC. O assassinato foi em agosto de 2021 e a decisão saiu na terça-feira (24).

Charlotte enviou fotos do parceiro amarrado com cabos elétricos antes de ser sufocado até a morte. A vítima também sofreu uma laceração no fígado, causado por um chute ou uma pancada no estômago. Os serviços de emergência encontraram Mukhtar morto em casa.

Na mensagem do homem com quem ela havia começado a conversar havia uma semana, o rapaz brinca e diz esperar que ela não faça isso com ele – ao que Charlotte afirma que não repetiria com o novo namorado.

Alaric Bassano, promotor do caso, alegou que ela estava se divertindo com a situação do ex-parceiro e que o tratamento dado a ele era “humilhante”, tanto que ela foi presa três vezes e havia sido acusada uma vez antes do crime. Nada foi feito, pois o homem mentiu para protegê-la, segundo o tribunal.

Bassano ainda revelou que durante o relacionamento deles, que durou quatro anos, Charlotte atacou Mukhtar repetidamente, com armas e facas.

O juiz Patrick Field QC afirmou que o rapaz enfrentou desafios consideráveis na vida, “particularmente problemas de saúde mental” e que ele era um homem “vulnerável”. “O relacionamento era abusivo e você era o agressor”, disse ele, à ré.

Fozia, irmã de Mukhtar, relatou que a família estava “atormentada” pelo que o irmão havia sofrido e “nunca poderia perdoar” Charlotte, acrescentando que ela tinha um jeito “puro, mal e insensível”. “Amin (Mukhtar) era um cara tímido, quieto e gentil. Ele não machucaria ninguém”.

Tim Storrie, advogado da acusada, alegou que ela sofreu transtornos mentais e teve um trauma quando ainda era jovem. O juiz rebateu e explicou que esses fatores apresentados pela defesa tiveram “impacto limitado” na culpa dela pelo assassinato.

Informações UOL


Anúncio foi feito nesta quarta-feira

Elon Musk Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

Nesta quarta-feira (25), o bilionário e CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou uma nova proposta para comprar o Twitter. Ele ofereceu 33,5 bilhões (R$ 159 bilhões) de dólares em dinheiro pela rede social. As informações são do portal R7.

A nova oferta está bem acima dos 27,3 bilhões de dólares (R$ 130 bilhões) propostos anteriormente e reduz ainda mais o valor do crédito bancário para chegar ao valor total da compra de 44 bilhões de dólares (R$ 212 bilhões).

Inicialmente, Musk tinha assinado empréstimos da ordem de 25,5 bilhões de dólares (R$ 120 bilhões), mas reduziu esses créditos a 13 bilhões de dólares (R$ 62 bilhões), de acordo com o documento registrado nesta quarta-feira pela Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC). A movimentação suaviza consideravelmente a carga financeira.

No início do mês, Elon chegou a anunciar a suspensão temporária de sua compra do Twitter. Segundo ele, a decisão foi tomada devido a falta de detalhes sobre a quantidade de contas falsas ou de robôs na rede social. Duas horas depois de seu anúncio, porém, o magnata garantiu que segue “comprometido com a aquisição”.

Informações Pleno News


: Reprodução/YouTube El Mundo

Uma sauna em Madri foi interditada neste fim de semana, após autoridades sanitárias, por meio de um trabalho de rastreamento, determinarem que a maioria dos casos confirmados de varíola do macaco na capital espanhola está associada ao estabelecimento.

A Sauna Paraíso funciona como espaço de lazer e sexo entre homens. O conselheiro de Saúde da Comunidade de Madri confirmou o foco.

– A maioria dos casos positivos está associada a esse foco – explicou o conselheiro de Saúde da Comunidade de Madri, Enrique Ruiz Escudero.

Em comunicado, a sauna, localizada no centro da capital espanhola, confirma o encerramento do estabelecimento. O estabelecimento apelou para a responsabilidade individual de cada pessoa para evitar a transmissão de qualquer infeção.

Madrid já confirmou 30 casos de varíola dos macacos com PCR positivo e outros 39 suspeitos estão em estudo, o que faz da região o foco de contágio na Espanha. A estes somam-se outros casos que são investigados em mais seis regiões do país.

As autoridades sanitárias continuam à espera da confirmação desses casos suspeitos, que se juntam ao primeiro detectado nas Ilhas Canárias e ao surto em Madri, o maior até o momento.

A maioria das confirmações vem das autoridades regionais de saúde já que, até agora, o Ministério da Saúde confirmou apenas sete casos, o restante das amostras dos pacientes suspeitos estão em processo de sequenciamento.

Fontes desse departamento explicam que o vírus da varíola dos macacos necessita de muito mais tempo para ser sequenciado do que outros, como o Sars-Cov-2, pelo que não esperam resultados definitivos até a próxima quarta-feira.

As pessoas infectadas sob investigação terão que se isolar em casa e só poderão sair para consulta médica, enquanto seus contatos não devem ficar em quarentena, mas reduzir as interações e usar constantemente a máscara, de acordo com o protocolo desenvolvido pelos técnicos do Sistema Nacional de Saúde espanhol.

Ao todo, 94 casos da doença foram confirmados e 28 suspeitos são investigados em 15 países fora da África, segundo informações da Organização das Nações Unidas divulgadas neste sábado (21).

A Organização Mundial da Saúde espera identificar mais casos de varíola dos macacos à medida que aumenta a vigilância em nações onde a doença não é considerada endêmica.

*Com informações da EFE


Medida é uma represália às sanções similares adotadas por Washington desde a ofensiva na Ucrânia

Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

Em represália por sanções adotadas pelos Estados Unidos, o governo russo anunciou neste sábado (21) que 963 personalidades norte-americanas estão proibidas de entrarem no país. A lista é composta, principalmente, por funcionários do governo, congressistas e membros da sociedade civil.

O Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa já havia anunciado essas sanções contra algumas pessoas, em particular o presidente Joe Biden; seu secretário de Estado, Antony Blinken; o chefe do Pentágono, Lloyd Austin; e o presidente da Meta, Mark Zuckerberg.

O documento também inclui, entre outros, o ator Morgan Freeman, que é acusado pela diplomacia russa de ter gravado, em 2017, um vídeo no qual afirmava que a Rússia estava realizando um “complô” contra os Estados Unidos.

O texto garante que Moscou permanece aberta ao “diálogo honesto” e distingue o povo americano das autoridades “que incitam a russofobia”.

Desde a ofensiva na Ucrânia, centenas de personalidades de origem anglo-saxã foram proibidas de entrarem na Rússia.

Neste sábado, também foi anunciada medidas deste mesmo teor contra mais 26 canadenses, incluindo Sophie Trudeau, esposa do primeiro-ministro do Canadá.

Informações Bahia.ba


Eleições foram marcadas por propostas para combater mudanças climáticas e aumentar a igualdade de gênero e os direitos de povos aborígenes

Anthony Albanese, do Partido Trabalhista, será o novo primeiro-ministro da Austrália Lisa Maree Williams/Getty Images 

Os novos líderes da Austrália ainda não tomaram posse após a vitória do Partido Trabalhista no sábado (21), mas o país já está se preparando para o que parece ser uma mudança de grande porte em sua política.

Após quase uma década de liderança conservadora, os eleitores rejeitaram a coalizão governista, apoiando aqueles que faziam campanha por mais ações contra as mudanças climáticas, maior igualdade de gênero e integridade política.

Durante grande parte de sua história, a política australiana foi dominada, principalmente, por dois partidos: os liberais, de centro-direita, e os trabalhistas, de centro-esquerda.

Mas esta eleição mudou a divisão de forças no país e muitas pessoas que estavam cansadas do sistema bipartidário votaram em candidatos de partidos menores ou independentes.

Austrália está no limite de uma crise climática

Os resultados das eleições mostraram uma forte inclinação do país para candidatos independentes que fizeram campanha sobre questões relacionadas ao clima.

Os candidatos, muitos deles estreantes na política, defendem cortes nas emissões de até 60% – mais que o dobro do prometido pela coalizão conservadora no poder (26% a 28%) e também mais do que os trabalhistas (43%).

Conhecidos como candidatos azul-esverdeados, eles buscaram ganhar assentos tradicionalmente liberais (azuis) com políticas mais verdes.

“Milhões de australianos colocaram o clima em primeiro lugar. Agora, é hora de uma redefinição radical de como esta nossa grande nação age sobre o desafio climático”, disse Amanda McKenzie, CEO do grupo de pesquisa Climate Council, sobre o resultado das eleições de sábado.

A Austrália é conhecida há muito tempo como um “país de sorte”, em parte devido à sua riqueza de carvão e gás, bem como minério de ferro, que impulsionaram gerações de crescimento econômico.

Agora, no entanto, o país está na fronteira de uma crise climática, e os incêndios, inundações e secas que já marcaram a nação só devem se tornar mais extremos à medida que a Terra aquece.

O governo conservador no poder foi chamado de “resistente” ao combate climático pelo secretário-geral das Nações Unidas (ONU) após delinear um plano para chegar à neutralidade de carbono até 2050, criando novos projetos maciços de gás.

O primeiro-ministro Scott Morrison disse que apoiaria a transição do carvão para a energia renovável, mas não tinha planos de interromper novos projetos de carvão.

O líder do Partido Trabalhista, Anthony Albanese, prometeu acabar com as “guerras climáticas”, uma referência às lutas internas que frustraram esforços para pressionar por uma ação mais forte sobre o clima na última década e até mesmo custaram o cargo de alguns primeiros-ministros.

Os trabalhistas se comprometeram a atingir zero emissões de carbono até 2050, em parte fortalecendo o mecanismo usado para pressionar as empresas a fazer cortes nas emissões.

Mas o instituto de pesquisa Climate Analytics diz que os planos trabalhistas não são ambiciosos o suficiente para manter o aumento da temperatura global em 1,5ºC, conforme descrito no Acordo de Paris.

As políticas trabalhistas são mais consistentes com um aumento de 2ºC, disse o instituto, um pouco melhor do que o plano da atual coalizão.

Para acelerar a transição para energia renovável, o Partido Trabalhista planeja modernizar a rede de energia da Austrália e lançar usinas de energia solar e baterias comunitárias.

Mas, apesar de seu compromisso em zerar as emissões de carbono, o partido diz que aprovará novos projetos de carvão se forem ambiental e economicamente viáveis.

Mulheres estão sendo vistas e ouvidas

A popularidade de Morrison com as mulheres despencou após vários escândalos envolvendo seus ministros.

O próprio Morrison foi acusado de falta de empatia quando respondeu a uma alegação de agressão sexual no Parlamento, sugerindo que sua esposa, Jenny Morrison, o fez perceber a gravidade da acusação.

“Ela me disse ‘Você tem que pensar nisso como pai primeiro. O que você gostaria que acontecesse se fossem nossas meninas?’. Jenny tem um jeito de esclarecer as coisas. Sempre teve”, disse ele.

Milhares de mulheres marcharam pelo país pedindo medidas mais fortes para garantir a segurança das mulheres – o que se transformou em demandas por maior igualdade de gênero.

Os candidatos independentes eram, em sua maioria, mulheres mais velhas que em outras circunstâncias poderiam ter se filiado ao Partido Liberal.

Albanese fez uma boa leitura política e prometeu melhorar a igualdade de gênero. Ele foi até endossado por sua ex-chefe, a primeira e única primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, que notoriamente criticou seu rival liberal: “Eu não receberei lições sobre sexismo e misoginia deste homem”.

Gillard foi à imprensa no dia anterior à votação para dizer que estava “muito confiante” de que um governo de Albanese seria um “governo para mulheres”.

Vozes aborígenes serão amplificadas

Entre as primeiras palavras que Albanese proferiu quando subiu ao palco para reivindicar a vitória, no sábado, estava a promessa de consagrar a voz dos povos aborígenes no Parlamento.

“Começo por reconhecer os povos tradicionais da terra em que nos encontramos. Presto meus respeitos aos mais velhos, passados, presentes e emergentes. E em nome do Partido Trabalhista Australiano, comprometo-me com a Declaração do Coração de Uluru na íntegra”, disse.

Grupos aborígenes em toda a Austrália pedem que a Constituição seja alterada para que sejam formalmente consultados sobre a legislação e as políticas que afetam suas comunidades.

Isso exigiria um referendo nacional, que precisa de apoio político antes que uma pergunta “sim-não” seja feita ao povo australiano.

O governo trabalhista de Albanese disse apoiar essa iniciativa. A última vez que os australianos votaram em um referendo sobre os direitos dos aborígenes foi em 1967, quando 90% do país apoiou a inclusão deles no censo demográfico.

Albanese disse durante seu discurso de vitória que “todos nós devemos nos orgulhar de que, entre nossa grande sociedade multicultural, tenhamos a cultura contínua mais antiga do mundo”.

Austrália prioriza a Ásia e os Estados Unidos

Uma das primeiras tarefas de Albanese será ir a Tóquio para se encontrar com líderes de Estados UnidosJapão e Índia na cúpula do Diálogo de Segurança Quadrilateral (Quad).

Ao lado dele estará a nova ministra australiana das Relações Exteriores Penny Wong, uma política trabalhista experiente de ascendência asiática que há muito é uma voz respeitada no Senado.

O novo governo trabalhista promete criar laços mais fortes com a Ásia. Albanese afirmou que um de seus primeiros destinos depois do Japão será a Indonésia, que ele disse que “se tornará uma economia substancial no mundo”.

“Vivemos em uma região onde no futuro teremos China, Índia e Indonésia como gigantes. Precisamos fortalecer essa parceria econômica e uma forma de fazer isso é fortalecendo também as relações interpessoais”, declarou.

“A Indonésia é uma nação importante, para nossa economia, para essas relações sociais também…Precisamos realmente fortalecer a relação com a Indonésia e é por isso que será uma prioridade absoluta para mim”.

Analistas dizem que o novo primeiro-ministro da Austrália enfrenta um duro desafio em relação à China – especialmente após uma campanha eleitoral amarga que colocou o presidente chinês Xi Jinping e suas intenções no centro das discussões.

As relações da Austrália com a China se deterioraram sob a atual coalizão no governo – que começou ao mesmo tempo que o governo de Xi.

A situação piorou ainda mais em 2020, quando o governo australiano – então liderado por Morrison – pediu uma investigação sobre as origens da Covid-19. A China respondeu com sanções contra as exportações australianas, incluindo carne bovina, cevada, vinho e lagosta.

A reação da China endureceu as atitudes do público na Austrália e levou Canberra a liderar a acusação contra as ações coercitivas da China.

A coalizão sugeriu que os trabalhistas serão brandos com a China, mas, no papel, a posição do partido sobre Pequim parece pouco diferente da adotada pelos conservadores.

Os trabalhistas dizem que estão comprometidos com o pacto de segurança AUKUS, o acordo que Morrison fez com os Estados Unidos e o Reino Unido, em detrimento das relações da Austrália com a França. Também expressou forte apoio ao Quad.

Dinheiro não compra votos

Um dos grandes perdedores nesta eleição foi Clive Palmer, o magnata da mineração que supostamente gastou cerca de US$ 100 milhões em publicidade para o Partido da Austrália Unida e obteve quase nenhum resultado.

O homem que Palmer havia anunciado como “o próximo primeiro-ministro”, Craig Kelly, um renegado do Partido Liberal que foi repreendido por espalhar desinformação e teorias da conspiração sobre a Covid-19, perdeu seu assento do Parlamento depois de garantir apenas 8% dos votos nas primárias.

Palmer, que foi apelidado de “Trump da Austrália”, fez campanha sobre a questão da liberdade e se opôs à obrigatoriedade da vacina contra Covid-19.

Esta não é a primeira vez que Palmer tenta ganhar eleições com muito dinheiro. Em 2019, ele gastou milhões em campanha durante as eleições federais, mas não conseguiu um único assento.

Informações CNN


Netflix demite 150 funcionários após primeira queda de assinantes em uma década
Foto: Reprodução Getty Images

A Netflix confirmou, na última terça-feira (17), ter demitido 150 funcionários da empresa após a perda de 200 mil assinantes na plataforma, segundo relatório divulgado em abril deste ano. A queda foi a primeira em mais de uma década.

A maioria dos cortes aconteceram nos Estados Unidos e não há a informação se algum colaborador no Brasil foi desligado.

Nos EUA, os cortes representam cerca de 2% da força de trabalho da empresa no país. Em comunicado, a plataforma explicou que os desligamentos são fruto de “necessidades de negócios e não pelo desempenho individual, o que as torna especialmente difíceis”.

*Metro1


 Juiz impede Biden de obrigar médicos a realizarem cirurgia de troca de gênero

Decretos citavam empregadores religiosos e prestadores de serviços de saúde; caso ocorreu no Estado da Dakota do Norte

Daniel M. Traynor, juiz do Tribunal Distrital de Dakota do Norte dos EUA, suspendeu dois decretos do presidente Joe Biden. Os chamados “mandatos” violam os direitos de liberdade de expressão e religioso, entendeu o magistrado.

Biden determinou a empregadores religiosos e prestadores de serviços de saúde que paguem e realizem cirurgias, procedimentos, aconselhamento e tratamentos que buscam alterar o sexo biológico de um paciente, mesmo que vá contra a convicção da empresa ou do prestador de serviço.

A associação Aliança de Empregadores Cristãos decidiu recorrer à Justiça. A entidade agrega empresas, ONGs, escolas, universidades, profissionais médicos e igrejas evangélicas e católicas dos EUA para proteger a liberdade religiosa.

“Nenhuma agência do governo deveria avaliar a sinceridade das crenças religiosas de outra pessoa”, argumentou o juiz Traynor. “O Departamento de Saúde encoraja um pai a registrar uma queixa se um médico se recusar a fazer a transição de gênero de seu filho, de qualquer idade, incluindo um bebê.”

O magistrado observou que, classificar a recusa de alguém a realizar o procedimento para transição de gênero como ‘discriminação’, o governo Biden proíbe a profissão médica de avaliar o que é melhor para o paciente no que certamente é uma questão complexa de saúde mental”.

Informações Terra Brasil Noticias

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