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O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que 500 pessoas morreram em um ataque ao hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (17). As Forças de Defesa de Israel responderam em um comunicado, no qual afirmam que hospitais não são alvos deles. Os israelenses afirmaram que a Jihad Islâmica foi quem atacou o hospital. 

Segundo os israelenses, um foguete que foi disparado da Faixa de Gaza em direção a Israel passou perto do hospital na cidade de Gaza quando o edifício foi atingido.

Veja abaixo a íntegra da nota das autoridades israelenses: 

“A partir da análise dos sistemas operacionais das Forças de Defesa de Israel, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido. De acordo com informações de inteligência, de diversas fontes de que dispomos, a organização Jihad Islâmica Palestina (JIP) é responsável pelo lançamento fracassado que atingiu o hospital.” 

O que é a Jihad Islâmica

A Jihad Islâmica é um grupo terrorista ligado ao Hamas. A Jihad foi fundada na década de 1980, no Egito por estudantes universitários de Gaza. É considerado um grupo terrorista também pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel. Ao longo do tempo, assumiu ataques suicidas e terroristas e não reconhecem a existência do Estado Israelense. No ataque do dia 7 de outubro, uniu-se à ação do Hamas. 

Ainda não há um consenso sobre o número de mortos. O próprio Ministério da Saúde de Gaza já deu números diferentes: inicialmente, o órgão afirmou em um comunicado que são 200, mas, em um segundo momento, o porta-voz da instituição Ashraf al-Qidra deu uma entrevista a uma TV e disse que são 500 mortos. 

Já um porta-voz da Defesa Civil afirma que são 300 mortos. O chefe da Defesa Civil disse que as equipes sobrecarregadas e não estão conseguindo atender a emergência de forma adequada. 

Tanto o Ministério de Saúde como a Defesa Civil são órgãos controlados por Hamas, que domina a Faixa de Gaza. 

Muitos civis da cidade que não tinham onde dormir estavam se abrigando no hospital Ahli Arab. O Hamas afirma que a maioria dos mortos no hospital é de pessoas que estavam desabrigadas. 

De acordo com as Convenções de Genebra, ataques a hospitais são considerados crimes de guerra.

Informações TBN


URGENTE: Celeste Fishbein, filha de brasileira que estava entre os sequestrados é assassinada pelo Hamas

Foto: Reprodução/Redes Sociais; P Photo/Adel Hana

Morreu a israelense Celeste Fishbein, de 18 anos, que estava entre as pessoas sequestradas pelo Hamas. A informação foi confirmada pelo tio Mario Fishbein, nesta terça-feira (17). 

“Avisaram a gente que a (minha) sobrinha foi assassinada. Encontraram o corpo dela”, disse. 

Os familiares estavam a procura dela desde 7 de outubro, quando Celeste parou de dar notícias, após o atentado do grupo terrorista Hamas ao território israelense. 

Ela foi mais uma vítima de rebeldes do grupo terrorista que invadiram várias casas e levaram cerca de 120 pessoas. Celeste não conseguiu escapar do grupo armado. 

Os familiares da jovem tiveram mais sorte. Quando as sirenes soaram, eles, que estavam na casa da avó promovendo uma cerimônia religiosa, foram para um abrigo. E a partir desse momento trocaram mensagens com ela em um grupo da família. Do abrigo, conseguiram ver várias residências sendo invadidas e destruídas 

Inicialmente Celeste, que estava em casa com o namorado, estava respondendo às mensagens do grupo. Ela, inclusive, quem deu o alerta de que os terroristas estavam disfarçados e invadindo as casas, depois de dizer que estava bem. 

“Terroristas do Hamas disfarçados de soldados do exército de Israel estão batendo nas portas. Favor não abrir as portas. Protejam suas vidas. Compartilhem”, disse a mensagem. 

A família Fishbein perdeu contato depois do início dos ataques terroristas, que obrigaram todos os moradores das comunidades rurais a se abrigar dentro de bunkers de proteção, uma espécie de abrigo antibombas. 

“Celeste ficou com o namorado em Gaza. Eles deixaram de responder as mensagem de celular às 11 horas. E ninguém tem mais notícias”, contou o tio. 

G1


O presidente dos EUA, Joe Biden, reúne-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Nova York
O presidente dos EUA, Joe Biden, reúne-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Nova York Imagem: Jim WATSON / AFP

O pacote de ajuda emergencial americano está em elaboração pelo Congresso dos EUA em coordenação com a Casa Branca. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá visitar Israel na quarta-feira (18).

O que aconteceu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu aos Estados Unidos US$ 10 bilhões em ajuda militar. A solicitação foi revelada pelo jornal The New York Times. O pacote incluirá também fundos para a Ucrânia, Taiwan e a fronteira EUA-México.

O líder no Senado, Chuck Schumer, disse durante visita a Tel Aviv, no domingo, que os EUA estavam analisando o fornecimento de munição de reposição para o sistema de defesa antimísseis Domo de Ferro, bombas guiadas de precisão, kits JDAM para transformar bombas padrão em munições de precisão, além de munição de 155 milímetros.

Washington mandou o segundo grupo de porta-aviões nuclear liderado pelo USS Dwight Eisenhower para a costa de Israel em meio à guerra do aliado contra o grupo extremista Hamas, conflagrada após o ataque no último dia 7. A medida é vista como mais um aceno de solidariedade do presidente Joe Biden a Israel.

A medida é para “dissuadir ações hostis contra Israel ou qualquer esforço direcionado a ampliar a guerra após os ataques do Hamas”, segundo o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin. Embora não tenha citado, nominalmente, o aviso é um recado direto a países simpatizantes do grupo extremista, notadamente o Irã.

Os Estados Unidos mantêm o compromisso inabalável com a segurança de Israel e nossa resolução de dissuadir qualquer ato estatal ou não estatal que busque escalar esta guerra.”

O USS Dwight Eisenhower deve demorar cerca de três semanas para aportar em Haifa, no norte israelense.

O governo de Biden enviou o USS Gerald R. Ford, maior navio de guerra do mundo, para auxiliar Israel. A ação foi criticada pelos governos da Rússia e da Turquia, que acusaram os EUA de intensificarem os conflitos no Oriente Médio.Continua após a publicidade

Após extremistas do Hamas atacarem Israel na semana passada, os Estados Unidos se posicionaram em defesa do Estado israelense e prometeram dar suporte ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Além dos porta-aviões de guerra, os EUA também enviaram armas e munições para Israel. Também será reforçada sua presença militar naquele país, embora a Casa Branca tenha afirmado que não pretende enviar seus soldados para o combate.

Joe Biden irá a Israel na quarta-feira

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá visitar Israel na quarta-feira (18), confirmou hoje o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken. A viagem de Biden ocorre como parte do apoio dos EUA ao governo de Israel frente ao Hamas, afirmou Blinken, que se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com quem precisou se abrigar em um bunker.

O presidente Biden vai deixar claro, como ele já fez desde o massacre de mais de 1.400 pessoas, incluindo cerca de 30 americanos, que Israel tem o direito e o dever de defender o seu povo do Hamas.
Antony Blinken

A ida de Biden também é um recado para “qualquer ator, estado ou não-estado, que tente levar vantagem com esse ataque. Não o façam”, declarou Blinken, em uma referência implícita a grupos como o Hezbollah e países como o Irã e a Síria.

Além disso, os EUA acordaram com Israel um plano de escoar doações para Gaza, que está sem infraestrutura hospitalar, sem água e sem insumos para a população civil, afirmou o secretário. “Vamos fazer todo o possível para que o Hamas não tenha acesso a esse fluxo. Recebemos positivamente o apoio de Israel ao plano”, declarou Blinken.

Em Israel, Joe Biden também irá verificar quais são as estratégias de guerra de Israel para minimizar as baixas de civis, afirmou Blinken.

O presidente dos EUA viajará para a Jordânia depois da visita a Israel, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

Enquanto estiver em Amã, Biden se reunirá com o rei Abdullah da Jordânia, com o presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para discutir a situação humanitária em Gaza, explicou Kirby.

O que significa a ida de Biden a Israel

Uma viagem do tipo seria tanto rara quanto arriscada, mostrando apoio dos EUA a Netanyahu em um momento no qual os EUA tentam impedir a ocorrência de uma guerra mais ampla envolvendo o Irã, seu aliado libanês, o Hezbollah, e a Síria, e quando os suprimentos de comida e combustível estão baixos na Faixa de Gaza, onde autoridades dizem que mais de 2.800 pessoas morreram em ataques israelenses.

Uma viagem, contudo, poderia aumentar o poder de Biden de influenciar nos acontecimentos da região, além de melhorar a sua imagem dentro dos EUA.

Biden e Netanyahu, aliados não tão próximos assim, juntaram forças apesar de terem desacordos sobre o futuro do Oriente Médio, com Biden frequentemente realçando seu apoio a um Estado israelense e um Estado palestino independentes.

Uma reunião presencial permitiria a Biden discutir em privado as preocupações e as possíveis linhas vermelhas de uma iminente invasão terrestre de Gaza por parte de Israel.

Informações UOL


família abraçada
A família Kutz foi encontrada morta num abraço. Imagem/Redes sociais | Reprodução 

Continuam a surgir relatos sobre os ataques dos terroristas do Hamas a Israel. As histórias verídicas incluem a morte de um casal três dias antes do seu casamento e o assassinato de uma família de cinco pessoas que morreu abraçada em decorrência dos ataques terroristas.  

Aviv Kutz, de 54 anos, foi encontrado abraçando sua esposa, Livnat, de 49 anos, e seus filhos Rotem, 19, Yonatan, 17, e Yiftach, 17. A família jazia morta sobre uma cama em sua casa em Kfar Aza, no dia 7 de outubro, quando ocorreram os ataques terroristas do Hamas a Israel.  

“No dia em que foram assassinados, nós devíamos visitá-los”. Adi Levy Salama, parente da família.

A parente da família assassinada disse ainda que “Aviv organizou um festival anual de pipas ao longo da cerca com Gaza a fim de mostrar a eles que só queremos viver em paz”.  

A família 

Livnat, uma designer gráfica que estava prestes a completar 50 anos, nasceu durante a Guerra do Yom Kippur, conflito de 1973 comparado à crise atual em Israel.  

De acordo com a mídia local, seu marido era vice-diretor de uma empresa de consultoria e também trabalhava no setor agrícola de Israel.  

Rotem servia às Forças Armadas do país, e Yonatan e Yiftach eram alunos do internato Kfar Hayarok em Ramat Hasharon, nas proximidades de Tel-Aviv, e jogavam basquete no programa juvenil do Hapoel.  

“Eles eram todos crianças incríveis com corações enormes. Eles tinham a vida inteira pela frente”. Salama. 

Noivado interrompido

A vida do casal Kfar Aza, de 31 anos, e de sua namorada, Niv Raviv, 27, foi interrompida pouco antes do noivado planejado. Isso porque Zini planejava propor casamento a Raviv no dia 10 de outubro. O anel de noivado foi encontrado na casa destruída pelo incêndio do bombardeio.  

No dia da invasão, Zini mandou um recado para a família: “Eles estão aqui. Estou desligando o telefone — por favor”. O casal permaneceu desaparecido até sexta-feira, quando a família recebeu a triste notícia de que seus corpos haviam sido encontrados depois do massacre. No sábado, centenas de pessoas assistiram aos funerais do trágico casal em Netanya.

Informações Revista Oeste


Exército israelense informa que filha de brasileira está entre sequestrados pelo Hamas

Foto: Reprodução/Redes Sociais; P Photo/Adel Hana.

A israelense Celeste Fishbein, de 18 anos, está entre as pessoas sequestradas pelo Hamas, segundo informado pelo Exército de Israel à família da jovem. Ela é parente da brasileira Flora Rosenbaum, vítima de um atentado a bomba que levou à morte do marido, na cidade de Jerusalém, em 2001. 

Os familiares de Celeste estão à sua procura desde 7 de outubro, quando ela parou de dar notícias, após o atentado do grupo terrorista Hamas ao território israelense. Segundo o tio Mario Ricardo Fishbein, ela não está entre os corpos já identificados. 

Oficiais disseram à família que a jovem estaria em Gaza, segundo a localização indicada por seu celular. 

Desaparecimento

Celeste é filha de uma família de judeus brasileiros que vive em Israel. Ela era babá e trabalhava em um kibutz – pequena comunidade rural – perto da Faixa de Gaza. 

A mãe e as avós da jovem, nascidas em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, viviam em outro kibutz na região de Gaza, depois de terem saído do Bom Retiro, na capital paulista, rumo ao Estado de Israel. 

Celeste Fishbein ao lado da mãe e da avó brasileiras, Sarah Fishbein – 94 anos – e Gladys Fishbein. — Foto: Acervo pessoal

Celeste Fishbein ao lado da mãe e da avó brasileiras, Sarah Fishbein – 94 anos – e Gladys Fishbein. — Foto: Acervo pessoal

A família Fishbein perdeu contato depois do início dos ataques terroristas, que obrigaram todos os moradores das comunidades rurais a se abrigar dentro de bunkers de proteção, uma espécie de abrigo antibombas. 

“Celeste ficou com o namorado em Gaza. Eles deixaram de responder as mensagem de celular às 11 horas. E ninguém tem mais notícias”, contou o tio. 

G1


Nesta madrugada, agência de notícias Reuters havia informado que país havia concordado em suspender os ataques para permitir saída via Egito.

Militares israelenses ao lado de tanque de guerra em foto do dia 16 de outubro de 2023 — Foto: Lisi Niesner/REUTERS

Militares israelenses ao lado de tanque de guerra em foto do dia 16 de outubro de 2023 — Foto: Lisi Niesner/REUTERS 

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou a existência de um acordo para trégua temporária em Gaza para permitir a retirada de estrangeiros da região. 

A agência Reuters havia informado, com base em duas fontes de segurança egípcias, que Egito, Israel e Estados Unidos tinham concordado com o cessar-fogo e a reabertura da fronteira em Rafah. 

“Atualmente, não há trégua e ajuda humanitária em Gaza em troca da retirada de estrangeiros”, disse um comunicado do gabinete de Netanyahu. 

O chefe do gabinete de comunicação do Hamas, Salama Marouf, afirmou não ter recebido nenhuma informação do Egito sobre o plano de abrir a fronteira. 

Segundo a Reuters, o acordo estava previsto para valer a partir das 9h no horário local (3h, no horário de Brasília) desta segunda-feira (16). Mas fontes da agência em Al-Arish afirmaram que a fronteira permanecia fechada após este horário. 

A Reuters informou que o cessar-fogo coincidiria com a reabertura da passagem na fronteira de Rafah, no sul de Gaza, com a Península do Sinai, no Egito. E que os três países tinham concordado em manter a fronteira egípcia com Rafah aberta até as 17h no horário local (11h, de Brasília). 

Entenda os principais termos relacionados ao conflito entre Israel e o Hamas

A Embaixada dos Estados Unidos de Israel não se manifestaram, de acordo com a agência. O acordo permitiria a saída de cidadãos estrangeiros de Gaza e a chegada de ajuda humanitária ao território palestino. 

O chanceler egípcio, Sameh Shoukry, disse nesta segunda que o governo de Israel não tomou nenhuma posição desde que a guerra começou para que a fronteira de Gaza fosse reaberta. 

Infográfico mostra limites entre Faixa de Gaza, Rafah, Israel e Egito. — Foto: Editoria de arte/g1 

Brasileiros na fronteira

Um grupo de 19 brasileiros que está na cidade palestina de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, foi alocado no sábado (14) pela Embaixada do Brasil na Palestina em uma casa alugada na região. 

Outros 12 brasileiros estão em um prédio na cidade de Khan Younes, mais distante da fronteira com o Egito. Eles devem ser deslocados em direção a Rafah, posteriormente, quando houver sinalização de que poderão atravessar a fronteira com o Egito. 

O governo brasileiro planeja buscar as pessoas de avião no território egípcio. O avião, de uso da Presidência da República, foi enviado de Brasília para Roma e, na capital italiana, aguarda autorização para ir para o Egito. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi. Lula pediu a abertura da fronteira e ajuda para a retirada dos brasileiros. 

Brasileiros no cenário do conflito

De acordo com a Embaixada do Brasil na Palestina, a casa onde estão os brasileiros, que foi alugada em Rafah, fica a uma “caminhada” da fronteira com o Egito. 

Antes de chegar a Rafah, esse grupo estava em uma escola católica em Gaza, que era utilizada como um abrigo. Com o agravamento das tensões entre Israel o grupo terrorista Hamas, o abrigo em Gaza deixou de ser um local seguro. 

A operação Voltando em Paz já resgatou centenas de brasileiros que estavam em Israel e pediram ajuda para deixar o país que está em conflito com o grupo terrorista Hamas. 

Palestinos e estrangeiros lotam sul de Gaza esperando abertura da fronteira com o Egito

Palestinos e estrangeiros lotam sul de Gaza esperando abertura da fronteira com o Egito

Informações G1


Israel encontra documentos e materiais contendo “ordens detalhadas” do ataque do Hamas

Israel encontra documentos e materiais contendo “ordens detalhadas” do ataque do Hamas

Foto: EFE/EPA/BRANDEN CAMP.

O Exército de Israel afirma que encontrou “centenas” de documentos e materiais do grupo fundamentalista islâmico Hamas com instruções para o ataque de 7 de outubro contra o território israelense, que deixou mais de 1.400 mortos, a grande maioria civis. A informação foi dada neste domingo, 15, por meio de um comunicado militar, em que eles alegam terem encontrado o manual de operações, bem como telefones encriptados, equipamentos de telecomunicações e documentos com informações de espionagem que foram distribuídos entre militantes do Hamas. Entre esse material havia “ordens detalhadas” para atacar comunidades israelenses perto da Faixa de Gaza, juntamente com panfletos. Entre esse material havia “ordens detalhadas” para atacar comunidades israelenses perto do enclave, juntamente com panfletos. 

O manual descreve ações coordenadas, as fases do ataque de sábado e palavras-chave, e há uma seção dedicada ao sequestro de civis em locais próximos à Faixa de Gaza, detalhou o Exército israelense. Paralelamente, os militares israelenses alegadamente encontraram junto ao corpo de um membro do Hamas em solo israelense um plano detalhado para realizar o ataque contra o kibutz Alumim. O Exército israelense explicou que desde o último sábado soldados reservistas da unidade 8200 fazem parte de um grupo de trabalho para investigar, analisar e examinar uma série de objetos coletados dos corpos de membros do Hamas. O governo de Israel está distribuindo aos meios de comunicação uma fotografia com um pedaço de papel em árabe, que aparentemente indica o plano de ataque da célula do Hamas que conseguiu infiltrar-se no kibutz Alumim. 

Nesse documento está escrito que o objetivo era “causar o maior dano possível” e capturar reféns. Além disso, o grupo infiltrado recebeu instruções para se reunir no centro do kibutz, concentrar os reféns em um só lugar e atacar a força de defesa que havia no perímetro. Alumim foi uma das comunidades israelenses perto de Gaza onde os islamitas conseguiram infiltrar-se durante o ataque surpresa de 7 de outubro, o que levou a uma escalada de hostilidades que em uma semana causou mais vítimas do que a guerra de dois meses de 2014. Os bombardeios de retaliação do Exército israelense deixaram 2.670 mortos e 9.600 feridos em Gaza, enquanto na Cisjordânia 56 palestinos foram mortos por tiros disparados pelas forças de segurança israelenses e por colonos ultra-sionistas. 

Fonte: Jovem Pan.


Até agora, 916 pessoas foram trazidas da zona de conflito para o Brasil

5º voo da FAB chegou de Israel neste domingo, 15 de outubro | Foto: Divulgação/FAB/Governo Federal

Mais 215 brasileiros que estavam em Israel foram resgatados e trazidos ao Brasil em voo que chegou à 1h45 deste domingo, 15, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A aeronave KC-30 decolou de Tel-Aviv ao meio-dia do sábado 14.

É o quinto voo da Força Aérea Brasileira (FAB)para repatriação de brasileiros desde que o Hamas atacou Israel no sábado 7. O resgate faz parte da Operação Voltando em Paz, realizada pelo governo federal.

Com esse último voo, sobe para 916 o número de pessoas repatriadas. Quase 30 animais de estimação foram trazidos com os brasileiros. No total, mais de 2,7 mil brasileiros pediram ajuda para deixar o Oriente Médio.

Veja o número de passageiros que já voltaram ao Brasil:

Governo negocia resgate de brasileiros da Faixa de Gaza

Até agora, 916 pessoas foram trazidas de Israel | Foto: Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

O governo do Brasil também negocia a retirada de cidadão que estão na Faixa de Gaza. Os brasileiros aguardam autorização para atravessar a fronteira e entrar no Egito, de onde devem embarcar em um voo da FAB para o Brasil.

O governo brasileiro afirmou que, na conversa com o Egito, houve concordância quanto à urgência de se permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Pelo menos 3,5 mil pessoas morreram no conflito iniciado pelo Hamas.

Informações Revista Oeste


Janine Ayala Melo, 29, e Ben Kilinski, 26, se juntaram ao Exército poucas horas depois do início dos ataques em Israel
Janine Ayala Melo, 29, e Ben Kilinski, 26, se juntaram ao Exército poucas horas depois do início dos ataques em Israel Imagem: Arquivo Pessoal

Poucas horas depois do primeiro ataque do Hamas, Janine Ayala Melo, 29, descobriu que voltaria a servir ao Exército de Israel. Natural do Recife, ela fez três anos de serviço obrigatório como combatente no país e era reservista desde então.

Casada, a brasileira ganhou o direito de ser dispensada de vez das Forças Armadas quando virou mãe, mas mesmo com um filho pequeno decidiu se juntar aos colegas na guerra, que começou no sábado (7).

“No primeiro momento pensei: ‘Meu Deus, eu vou morrer. Se eu for, tem 50% de chance do meu filho ficar órfão’. Mas o segundo pensamento foi: ‘Se eu não for, meu amigo que tem três filhos vai deixar três órfãos'”, afirmou a soldada, em entrevista ao UOL.

A família de Janine que ainda vive no Brasil questionou o por que ela não aproveitava os aviões de repatriação para voltar ao país em que nasceu, mas, segundo ela, a solidariedade foi a principal motivação para manter a decisão de ir ao Exército.

“Eu não sei explicar com palavras para alguém que vive no Brasil. Eu tenho medo de morrer, mas não posso deixar meu amigo que é combatente fazer isso sozinho. Eu não quero julgar quem não veio, mas me envergonharia de deixar esse medo me influenciar a não vir”, justifica.

“Mala para tempo indeterminado”

Janine vive em Israel desde os 15 anos e tirou a dupla cidadania aos 18. Ela fez o serviço obrigatório em um batalhão misto, com um cargo que exigia três anos de dedicação — um a mais que o padrão para as mulheres — mas que garantia que ela viraria reservista automaticamente.

Mesmo depois de dar à luz, a brasileira se voluntariou a continuar na “lista de espera” para defender o país e foi convidada a entrar para a Brigada comandada por um amigo.

Nos últimos quatro anos, ela continuou passando por treinamentos anuais, para manter o conhecimento militar. Por isso mesmo, quando entendeu o que estava acontecendo naquele sábado de manhã, não recebeu com surpresa a convocação para a guerra.

“Eu sabia que nosso objetivo era estar na região de Ascalão [mais distante do conflito inicial]. Passaram algumas horas e pessoas começaram a mandar mensagens perguntando o que ia acontecer. Os comandantes disseram só pra gente arrumar uma mala, com roupa para tempo indeterminado”, lembra.

No sábado à tarde, ela e seus companheiros já estavam na cidade em que iam trabalhar para impedir a invasão de membros do grupo extremista Hamas.

A ideia é impedir que terroristas atirem nas pessoas. Nos últimos três dias, tivemos lutas na área ao sul da cidade, pessoas do nosso batalhão tiveram que ir pra lá neutralizá-los. Nisso, tive um amigo que foi assassinado, na segunda [9]. A gente tinha se falado meia hora antes de ele ir pra missão.””

Além de impedir avanços do Hamas, os soldados também ajudam os civis a encontrar zonas seguras.

Na quarta-feira (11), Janine estava andando pela cidade quando ouviu as sirenes que alertam para ataques aéreos. Ela e um colega correram para o abrigo antimíssil mais próximo, mas descobriram que ele estava trancado, impedindo que mais pessoas conseguissem entrar.

“A gente descobriu que tem prédios em que os abrigos estão trancados, porque a responsável tinha perdido a chave. Tivemos que pegar um martelo, que por sorte meu colega tinha no carro, para colocar as famílias dentro”, lembra.

A brasileira explica que o convívio dos moradores com as sirenes, que tocam em média uma vez a cada dois meses sem maiores consequências, atrapalha na organização.

“Tem muitas famílias que estão pensando que é a realidade que eles já conheciam, mas a situação está caótica. Ninguém sabe onde estão as casas em áreas seguras”, destaca Janine, que conhece “dezenas” de pessoas que morreram e tem uma amiga do colégio refém do Hamas.

Nunca na minha vida eu vi ou vivi um evento de tais dimensões. A gente está falando de famílias inteiras que foram assassinadas, é algo inacreditável. Você, além de ser combatente, tem que ser meio psicóloga, acalmar as pessoas e adiar ou diminuir o tamanho do trauma.””

A soldada ainda lamenta a perda de vidas na Faixa de Gaza, mas defende que as Forças Israelenses tentam focar os ataques em espaços ocupados pelo Hamas.

“Quando eu ouço os bombardeiros em Gaza eu penso na mãe que está lá, a gente sabe que tem civis morrendo. Mas o Exército dá alertas para que as pessoas saiam das áreas de bombardeio. A gente não quer matar civis, a gente quer eliminar os terroristas.”

“Peguei carona até minha unidade”

Ben Kilinski, 26, também ficou em alerta desde as primeiras notícias sobre os ataques do Hamas. Reservista há alguns meses, ele tomou a iniciativa de falar com o comandante e foi chamado para a equipe em que estavam seus colegas, no front da Faixa de Gaza.Continua após a publicidade

“Na manhã de sábado acordamos com mísseis em toda a Israel. Alerta vermelho, correria para os bunkers. Os judeus religiosos não usam celular no sábado, então muitas pessoas não sabiam o que estava acontecendo”, conta o brasileiro, que se mudou para Israel em 2020.

Ben foi a Israel pela primeira vez em 2018. Com pai judeu, ele logo decidiu se mudar de vez e se unir às Forças Armadas, onde consolidou sua conversão — segundo a Halachá, lei judaica seguida ao pé da letra pelos ortodoxos, judeus seriam apenas os nascidos de mãe judia, mas, diante do governo de Israel, convertidos que tem qualquer antepassado ou cônjuge judeus são reconhecidos e têm direito à cidadania.

Depois de cumprir seu tempo de serviço obrigatório, ele começou a estudar desenvolvimento de software em uma escola local.

Agora, o brasileiro voltou aos treinamentos intensos e às patrulhas como combatente, membro da unidade especial Brigada Nahal, tradicional em Israel.

“Teve uma bagunça no recrutamento de reservistas, então eu corri sozinho atrás de equipamento — colete a prova de balas, capacete, luvas — e peguei carona de voluntários até me aproximar da base onde estava minha unidade”, detalha Ben, natural de São Paulo.

A prioridade é resgatar as pessoas sequestradas de Gaza e retorná-las com vida para casa.””

Em meio à tragédia, Ben e Janine destacam um ponto em comum: a união do povo israelense.

“A ferida ficou. Amigos mortos, sequestrados, feridos. Mas o povo de Israel está muito unido após meses de divisão e protestos por causa da crise política. Todos se unirem novamente pra defender o país”, afirma o paulista.

“No meu pelotão tem gente religiosa, gente secular, gente de esquerda, de direita. Tem homem de 20 anos e homem de 50. E está todo mundo aqui, junto”, conta a recifense.

Informações UOL


Mais um líder do Hamas é morto pelas forças israelenses

Israel anunciou neste sábado (14) a morte de Ali Qadi, comandante da Nukhba, força de elite do grupo terrorista Hamas. Ele é considerado o principal líder do ataque terrestre no fim de semana passado. 

Em comunicado, o exército israelense afirmou que Qadi, um dos principais comandantes do grupo, foi abatido em bombardeio perpetrado por um drone. 

O líder da unidade Nukhba já tinha sido preso em 2005 após sequestro e assassinato de civis israelenses. Ele foi libertado como parte de uma troca de prisioneiros, em 2011. 

Como mostramos mais cedo, as Forças de Defesa de Israel informaram também a morte de outro líder do grupo terrorista. Em comunicado, os militares afirmaram que um ataque a um quartel-general do Hamas matou Murad Abu Murad, tratado como chefe da formação aérea do grupo e um dos líderes dos ataques terroristas em Israel no último fim de semana. 

Créditos: O Antagonista.

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