A embaixada da China no Cazaquistão alertou seus cidadãos a tomar precauções contra um surto de pneumonia no país que, segundo o órgão, é “mais letal que a Covid-19”.
A entidade afirmou em comunicado na sua conta oficial do WeChat na noite de quinta-feira que houve um “aumento significativo” de casos nas cidades de Atyrau, Aktobe e Shymkent desde meados de junho.
A pneumonia no Cazaquistão matou 1.772 pessoas na primeira metade do ano, com 628 mortes somente em junho, incluindo cidadãos chineses, informou a embaixada.
Ainda não está claro se é causado por um vírus relacionado ao novo coronavírus ou por uma cepa diferente. A embaixada disse que o Ministério da Saúde do Cazaquistão e outras instituições de saúde estão agora realizando um “estudo comparativo”, mas ainda não há conclusões.
De acordo com um relatório divulgado na terça-feira pela Kazinform, a agência de notícias estatal do Cazaquistão, o número de casos de pneumonia “aumentou 2,2 vezes em junho, em comparação com o mesmo período de 2019”.
Segundo o jornal chinês Global Times, o Ministério das Relações Exteriores do Cazaquistão “não respondeu a perguntas sobre o aviso da embaixada chinesa”.
O Cazaquistão registrou mais de 50.000 casos confirmados da Covid-19, incluindo 264 mortes. O número de novos casos aumentou para um recorde diário de 1.962 na quinta-feira, informou a Kazinform.
Fonte: CNN
O jogador brasileiro Ronaldinho Gaúcho está preso no Paraguai há quatro meses. Ele foi detido junto com o irmão e empresário Roberto Assis, acusados de portar um passaporte com informações falsas.
Ronaldinho e o irmão ficaram um mês detidos em cárcere privado até que puderam seguir para prisão domiciliar. Eles então se hospedaram em um hotel de luxo da capital paraguaia, já que não podem deixar o país, e depois se mudou para um imóvel próprio. Até agora, o caso não recebeu um desfecho e é envolto por incógnitas.
A campanha de Donald Trump para a reeleição à Presidência americana usa desde sexta-feira (3) uma imagem da estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, em postagens no Facebook e no Instagram.
Na postagem está escrito que será enviada ao presidente uma “lista com todos os americanos que assinarem seus nomes”. Depois disso, aparece a imagem do Cristo acompanhada da frase “nós vamos proteger”. O anúncio rendeu cerca de 5 mil impressões, ao longo do fim de semana.
A publicidade apareceu majoritariamente para usuários na Flórida e no Texas –dois estados que vivem um importante crescimento de casos da Covid-19 e que têm grande número de eleitores latinos. Juntas, essas duas regiões do sul do país somam 20% das visualizações do anúncio com o monumento brasileiro.
A maior parte da audiência foi composta por pessoas acima dos 45 anos e por mulheres. Desde maio, a campanha de Trump já investiu US$ 48 milhões em publicidade na maior plataforma de mídias sociais do mundo.
A escolha de um monumento para ilustrar a campanha ocorre em um momento em que o presidente americano vem discursando contra manifestantes que demoliram ou vandalizaram estátuas, desde o início do movimento civil contra o racismo e a brutalidade policial no país, há mais de um mês.
Símbolos e nomes de figuras históricas associadas com a defesa da escravidão –e não figuras religiosas– têm gerado protestos.
Desde o início de julho, o Facebook é alvo de um boicote de anunciantes internacionais que querem pressionar a plataforma a controlar o discurso de ódio online. Centenas de grandes marcas, principalmente nos EUA, suspenderam a publicidade na plataforma para exigir que a empresa americana tome medidas contra a presença de conteúdo ofensivo.
CNN*
A Austrália, considerada um sucesso no combate a pandemia do novo coronavírus, nesta semana registrou um alto número de novos casos da doença. As entidades de Saúde identificaram 77 novos casos e atribuíram a nova onda de infecção a um único local na cidade Melbourne: um hotel em que as pessoas eram mantidas sob quarentena. Reportagem do portal Metrópoles explica que funcionários do local fizeram sexo com os pacientes, e por isso o número de infectados disparou.
Os seguranças do hotel admitiram que, durante os 14 dias em que os pacientes estiveram hospedados nos quartos cinco estrelas do Stamford Plaza, eles fizeram sexo.
Segundo reportagem do Herald Sun, os 77 novos casos do novo coronavírus registrados na última quarta-feira (1º), foi o número mais alto contabilizado desde 31 de março. Para as autoridades, esse aumento tem relação com os episódios ocorridos no hotel. Em toda semana, 289 pessoas foram contaminadas com Covid-19.
Em comparação a diversos países, a Austrália é um exemplo no controle da pandemia: são 8 mil casos e 104 mortes. Porém, o caso de Melbourne alertou o estado de Victoria, onde fica a cidade, para a possibilidade de uma segunda onda do novo coronavírus que pode se espalhar pelo país.
G1 – Autoridades da cidade de Tuscaloosa, no Alabama, alertam que jovens da cidade estão organizando “festas Covid”, informaram redes de televisão dos Estados Unidos. O estado norte-americano tem mais de 38 mil casos do novo coronavírus e mais de 900 mortes pela doença.
De acordo com a emissora NBC, jovens infectados com o vírus participam da festa com outros, em tese, saudáveis. No evento, os participantes colocam dinheiro em um pote. O primeiro participante diagnosticado com Covid-19 depois da festa fica com o valor arrecadado.
As festas contrariam uma ordem da governadora Kay Ivey, que estendeu até 31 de julho a proibição a aglomerações no Alabama não relacionadas a trabalho. Além disso, o uso de máscaras em público se tornará obrigatório a partir de segunda-feira (6) em Tuscaloosa.
Em entrevista coletiva na terça-feira (30), o chefe do corpo de bombeiros da cidade, Randy Smith, disse que as festas têm ocorrido há semanas e que médicos também estavam em alerta com a notícia desses eventos.
A conselheira de Tuscaloosa Sonya McKinstry afirmou à NBC que as festas contrariam todo o cuidado que as autoridades locais vêm tendo para segurar a transmissão do novo coronavírus.
A Holanda autorizou nesta quarta-feira (1º) que as prostitutas voltem a receber clientes após a diminuição das medidas de prevenção contra o novo coronavírus, mas recomendou elas a evitar respirar perto ou beijar seus clientes para reduzir os riscos de transmissão de Covid-19.
Dançarinas eróticas e prostitutas perderam sua principal fonte de renda por três meses e meio e, de forma geral, não tiveram acesso aos programas de apoio do estado durante a quarentena.
Elas foram pegas de surpresa com a antecipação pelo governo da data em que poderiam voltar a trabalhar, de 1º de setembro para 1º de julho.
O Distrito da Luz Vermelha, em Amsterdã, onde milhares de turistas lotam os canais para assistir a shows de sexo e visitar lojas de presentes eróticos, ficou deserto durante o isolamento.
A Red Light United, que representa as prostitutas de Amsterdã, fez uma campanha para voltar ao trabalho o mais rápido possível, afirmando que algumas profissionais do sexo ainda tinham que pagar aluguel em suas instalações e que o bloqueio as obrigava a trabalhar ilegalmente, expondo-as a riscos maiores.
As prostitutas já são obrigadas a cumprir rígidas normas de segurança sanitária na Holanda, mas o setor compilou uma lista de recomendações, incluindo posições sexuais a serem evitadas.
Mesmo com novas diretrizes, as profissionais do sexo estarão mais expostas aos perigos da Covid-19 do que outras profissões, disse Debbie Mensink, consultora de saúde pública em Amsterdã.
Mona, no entanto, disse que não está preocupada e tomará precauções. Ela adicionou alguns itens novos à sua coleção de roupas de látex, sapatos de salto agulha e chicotes para aderir ao novo protocolo: uma capa de couro com pontas de metal, luvas pretas e máscaras cirúrgicas.
Mona obteve alguma renda durante a quarentena fazendo shows pela internet, mas disse que se as medidas impostas pelo governo tivessem permanecido em vigor por muito mais tempo, ela gastaria toda a sua economia.
Como o número de novas infecções e mortes por Covid-19 caiu rapidamente nas últimas semanas, a Holanda suspendeu a maioria das medidas de bloqueio. O país registrou mais de 50 mil infecções e mais de 6 mil mortes desde meados de março.
Apesar da melhora nas estatísticas, as pessoas são aconselhadas a manter 1,5 metro de distância e devem usar máscaras no transporte público. Essas regras não se aplicam a profissionais do sexo e as autoridades de saúde recomendam evitar encontros cara a cara.
CNN*
Uma família do Distrito Federal, em Brasília, é a mais nova vítima do Homem Pateta, perfil anônimo que induz crianças ao suicídio pelas redes sociais. Embora o desfecho não tenha sido fatal, o contato com o criminoso deixou marcas na casa da dentista Camille Vanini.
De acordo com a mulher, seu filho, um garoto de 10 anos, viu reportagens sobre o Homem Pateta e decidiu entrar em contato com o perfil. O menino pegou o celular da mãe enquanto ela dormia e iniciou contato com a conta do criminoso no Instagram. No diálogo, o Homem Pateta dava tempo para que a criança respondesse e exigia que o garoto conversasse com ele o tempo todo.
Como já estava de madrugada, a criança dormiu e deixou a conversa aberta. Já no dia seguinte, Camille pegou seu telefone e viu que o filho estava conversando com o perfil. Sem se dar conta das denúncias contra o Homem Pateta, a dentista chegou a pedir desculpas pela atitude de filho.
Toda a conversa aconteceu em inglês. O menino e a família são fluentes na língua porque já moraram no exterior.
Ao ver a mensagem da mãe do garoto, o perfil respondeu de forma ameaçadora, causando uma grande susto na mulher.
– Deixa ele jogar comigo. Logo depois você o verá morto. Cuide do seu filho ou eu vou fazê-lo se matar – disse o personagem.
No mesmo dia, Camille abriu um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O garoto também foi ouvido pela polícia.
Segundo a dentista, o filho entrou em contato com o criminoso a fim de prender o Homem Pateta. Após o trauma, ela relata que a criança, que antes era comunicativa e expressiva, está introspectiva.
A mãe também desabafa sobre a falta de regras na internet e pede que as plataformas digitais se responsabilizem.
Matéria extraída do site Pleno News