Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (30) a conclusão da saída de suas forças do Afeganistão após uma caótica missão de retirada aérea, quase 20 anos depois da invasão do país em resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001.
Mais de 122 mil pessoas foram retiradas de Cabul desde 14 de agosto, um dia antes de o Talibã – que em 2001 abrigava o grupo militante Al Qaeda, que foi responsabilizado pelos ataques em Nova York e Washington – retomar o controle do país.
O principal diplomata dos EUA no Afeganistão, Ross Wilson, estava no último voo de um avião C-17 dos EUA, disse o general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, em uma coletiva de imprensa do Pentágono.
A retirada aérea de emergência chegou ao fim antes do prazo de terça-feira (31) estabelecido pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que herdou um acordo de retirada de tropas feito com o Talibã por seu antecessor Donald Trump e decidiu no início deste ano concluir a retirada.
Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais lutaram para salvar cidadãos de seus próprios países, bem como tradutores, funcionários de embaixadas locais, ativistas de direitos civis, jornalistas e outros afegãos vulneráveis a represálias do Talibã.
As retiradas se tornaram ainda mais perigosas quando um ataque suicida reivindicado pelo Estado Islâmico – inimigo tanto do Ocidente quanto do Talibã – matou 13 militares norte-americanos e dezenas de afegãos que esperavam nos portões do aeroporto na quinta-feira (26) passada.
Biden, que tem enfrentado críticas intensas nos EUA e no exterior por causa de suas decisões sobre o Afeganistão, prometeu perseguir os responsáveis, após o sangrento ataque ao aeroporto de Cabul.
Informações Agência Brasil
A tomada de poder do Afeganistão não representou apenas um ganho territorial e político para o grupo extremista Talibã, mas também a posse de um gigantesco e moderno arsenal de armas e equipamentos que os Estados Unidos repassaram às Forças Armadas afegãs durante os anos em que estiveram no país. A informação foi divulgada pelo congressista republicano Jim Banks.
Em uma conferência de imprensa em Washington, o congressista afirmou que um total de 85 bilhões de dólares (R$ 442,4 bilhões) em armas, aviões, helicópteros, veículos e outros materiais de guerra agora estão em posse do Talibã. Além disso, o grupo extremista também possui agora os dados biométricos relativos a todos os afegãos que ajudaram as tropas aliadas nos últimos 20 anos.
– Os talibãs têm agora mais helicópteros BlackHawk do que 85% dos países do mundo – destacou.
Banks afirmou que suas estimativas foram fundamentadas no fato de que, no passado, ele trabalhou no setor do equipamento militar, comprando materiais em nome dos Estados Unidos e entregando esse material às forças afegãs que, há poucas semanas, foram dominadas pelos talibãs. Além disso, Jim Banks também foi militar da Marinha.
Ao detalhar os itens, o congressista afirmou que o equipamento militar deixado para trás inclui cerca de 75 mil veículos de guerra, 200 aviões e helicópteros e 600 mil armas de fogo. Além disso, o equipamento inclui óculos de visão noturna, proteção balística e materiais médicos.
Banks ainda lamentou o fato de que o governo Biden não possua um plano para recuperar os itens.
– Não há qualquer plano por parte desta administração para recuperar essas armas e este equipamento, e, se alguma destas armas for usada para fazer mal, ferir ou matar um americano, agora ou no futuro, então é sangue que cai nas mãos de Joe Biden – completou.
Informações: Pleno News
Na tarde de quinta-feira (26), nos minutos finais da coletiva de imprensa no Salão Leste da Casa Branca a respeito dos ataques mortais no aeroporto de Cabul, Joe Biden abaixa a cabeça e apoia o queixo sobre as mãos que seguram uma pasta. Fica imóvel e em silêncio por alguns segundos.
Quem assiste à imagem isoladamente ou vê a foto daquele exato momento sem saber do contexto deduz que ele se abateu por comoção ou está orando. Nem uma coisa nem outra. Foi uma reação de impaciência com o repórter Peter Doocy, do canal de direita Fox News, que o contestava insistentemente a respeito de sua responsabilidade pelas consequências trágicas da saída das tropas americanas do Afeganistão.
Antes de demonstrar estresse com o jornalista, Biden explicou que o acordo de retirada havia sido feito pelo presidente anterior, Donald Trump, e que o Talibã se comprometeu a não atacar as forças americanas. “Lembra disso? Estou perguntando a você, estou perguntando a você”, insistiu.
No fundo da sala, o repórter ignorou o questionamento e continuou a criticar Biden. Foi quando o presidente americano desistiu de debater, abaixou a cabeça e esperou ele parar de falar.
De acordo com relato do correspondente Jorge Pontual no programa ‘Em Pauta’, da GloboNews, vários telejornais americanos usaram a imagem (a mesma que ilustra esse post) como se fosse um gesto de consternação ou fraqueza do presidente dos EUA.
Mais tarde, no ‘Jornal das 10’, a atitude foi analisada dessa maneira por um especialista em neurociência e linguagem corporal. Uma imagem vale por mil palavras – e pode gerar incontáveis interpretações a partir da maneira como é apresentada e do olhar de quem a analisa.
Polêmica à parte, Joe Biden não tem tido relação fácil com a imprensa. Já exprimiu irritação anteriormente. Em junho, o homem mais poderoso do planeta se viu obrigado a pedir desculpas à repórter Kaitlan Collins, da CNN, após dar uma resposta ríspida.
Em uma coletiva em Genebra, na Suíça, ele colocou em dúvida a competência da jornalista ao rebater um comentário. “Se não entende (o que acontece), você está no ramo errado”, disparou. A arrogância do democrata lembrou o republicano Trump quando desprezava os correspondentes da Casa Branca.
Horas depois do episódio que rendeu críticas na mídia e nas redes sociais, Biden se redimiu e soltou uma frase que poderia ter sido dita por Jair Bolsonaro: “Me parece que para ser bom repórter você precisa ser negativo, tem que ter visão negativa da vida”.
Informações Terra
Presidente norte-americano disse que o governo está ciente dos riscos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que espera não estender os esforços em Cabul para depois do dia 31 de agosto. Ele afirmou que o governo está ciente dos riscos relativos a possíveis intentos do grupo terrorista Estado Islâmico.
– Sabemos que terroristas podem tentar se aproveitar da situação, mantemos constante vigilância – disse.
A respeito de possíveis sanções ao Talibã – grupo que tomou o poder no Afeganistão -, o presidente afirmou que isso “depende da conduta deles”.
Em relação à tempestade tropical Henri, que chegou à costa do Estados Unidos, Biden afirmou que o fenômeno está perdendo força e que o país está pronto para agir rapidamente para ajudar as localidades afetadas pelo fenômeno.
*AE
A segunda-feira (16), a Turquia anunciou que começará a aplicar a quarta dose da vacina anticovid para imunizados com a CoronaVac. As pessoas contempladas serão idosos com mais de 60 anos e profissionais da saúde. O reforço poderá ser recebido 21 dias após a terceira dose, segundo o Comitê Científico do governo.
O país começou a administração da terceira dose com a vacina CoronaVac ou a da Pfizer desde o dia 1° de julho, a fim de aumentar a produção de anticorpos contra a doença.
A ideia da quarta aplicação é não apenas potencializar a proteção contra variantes como a Delta ou Delta Plus, mas também contemplar viajantes que precisem provar às autoridades internacionais que receberam duas doses da Pfizer.
Até o momento, 33 milhões de pessoas entre os 83 milhões de habitantes da Turquia receberam a imunização completa com uma vacina anticovid. Outras 44 milhões esperam a segunda dose da vacina.
Desde o início da pandemia, o país registrou 18,8 mil casos da doença e 154 mortes.
Informações: Pleno News
Apresentado nesta quarta-feira, 11, em Paris, o craque argentino Lionel Messi descartou qualquer possibilidade de pegar mais leve nos anos finais de sua carreira. Ele estabeleceu como meta levar o PSG à conquista do inédito título da Liga dos Campeões, após o clube ter batido na trave nos dois anos anteriores.
“É por isso que estou aqui (para conquistar troféus). Este é um clube ambicioso”, disse Messi, que usará a camisa 30, seu primeiro número ao estrear no futebol profissional no Barcelona em 2006, durante coletiva de imprensa.”Dá para ver que eles estão prontos para lutar por tudo”, afirmou. “Meu sonho é conquistar outra Liga dos Campeões, e acho que este é o lugar ideal para estar para fazer isso”.
Mesmo com toda a empolgação em cima de seu nome, ainda não se sabe ao certo quando Messi poderá fazer sua estreia pelo clube parisiense. Ele estava de férias do Barcelona desde o fim da temporada passada e a última vez que esteve em campo foi pela seleção argentina, pela final da Copa América, no início de julho.
“Estou voltando da folga. Preciso de um pouco de pré-temporada e de ritmo. Espero que a estreia seja logo, mas não posso dar uma data a vocês. Depende da comissão técnica”, explicou o craque argentino.
O desembarque em Paris se deu após uma longa novela envolvendo a tentativa de extensão de vínculo entre Messi e Barcelona, que teve início em meados do ano passado. O atacante de 34 anos havia concordado em ficar na Espanha depois que seu contrato vencesse, no final de junho deste ano, entretanto, o clube admitiu posteriormente que não podia bancá-lo, devido as regras financeiras impostas pela principal liga do país.
Ele assinou um contrato de dois anos com o PSG, mas com a opção de uma terceira temporada. Em seu novo clube, Messi se juntará a Neymar, amigo pessoal e ex-colega de Barcelona, além de grandes astros como Mbappé, Di Maria, Sérgio Ramos, Marquinhos e Verrati, entre outros.
Durante sua coletiva, o craque argentino comentou a expectativa em formar trio de ataque com Neymar e Mbappé. “Poder jogar com gente da categoria de Neymar e Mbappé é insano. Eles (o PSG) fizeram muitas contratações boas, estou muito feliz e não vejo a hora de começar”, acrescentou.
Maior clube da França, o PSG acumula a grande maioria dos títulos domésticos desde a chegada do investimento de seus proprietários multimilionários, Qatar Sports Investment, em 2011. No entanto, nunca conquistou a Liga dos Campeões, tendo batido na trave nas duas edições anteriores. Enquanto isso, Lionel Messi venceu a competição quatro vezes pelo Barcelona, a mais recente delas em 2015.
Informações: A Tarde
Um envelope contendo o que pareciam ser três balas de revólver destinadas ao Papa Francisco foi apreendido em uma agência postal na Itália, disse a polícia à CNN nesta segunda-feira (9).
A carta foi encontrada na noite de domingo (8) em Milão, disse um assessor de imprensa da força policial paramilitar dos Carabinieri da cidade.
A polícia ainda está analisando a carta e as balas. O objetivo é determinar se o remetente constitui uma séria ameaça ao Papa Francisco, disse o oficial de imprensa.
O envelope foi enviado da França e a caligrafia era péssima, disse o porta-voz, que tradicionalmente não é citado pelo nome.
Informações: CNN Brasil
Fim de uma era: Lionel Messi não vai seguir no Barcelona. Depois de notícias de que o jogador aceitaria redução salarial para renovar por mais cinco temporadas, uma reviravolta mudou os rumos da negociação. A informação foi anunciada pelo clube em comunicado oficial nesta quinta-feira.
De acordo com o clube catalão, obstáculos econômicos e estruturais impediram a assinatura de um novo vínculo do craque, que teve o último contrato encerrado no dia 30 de junho. O Barcelona precisaria reduzir sua folha salarial para não ultrapassar o limite imposto pela La Liga (liga que organiza o Campeonato Espanhol).
A saída de Messi muda os planos na montagem do elenco do Barcelona para a temporada 2021/22, já que não será mais necessária a redução. Recentemente, o clube se reforçou com Agüero, Depay, Eric Garcia e Emerson, e acertou saídas de Junior Firpo, Todibo, Aleñá, Matheus Fernandes e Trincão.
Maior jogador da história do Barcelona, Messi atuou por 17 temporadas e fez 672 gols em 778 jogos. Conquistou quatro títulos da Champions, três Mundiais e 10 Espanhóis, entre outros. Como possíveis destinos do craque, foram citados anteriormente Manchester City e Paris Saint-Germain como interessados.
Veja o comunicado na íntegra:
“Apesar de ter chegado a um acordo entre o FC Barcelona e Leo Messi e com a clara intenção de ambas as partes de assinarem hoje um novo contrato, este não pode ser formalizado devido a obstáculos econômicos e estruturais (regulamento espanhol LaLiga).
Diante desta situação, Lionel Messi não continuará vinculado ao FC Barcelona. Ambas as partes lamentam profundamente que os desejos do jogador e do clube não possam ser finalmente atendidos.
O Barça agradece de todo o coração ao jogador a sua contribuiçãopara a valorização da instituição e deseja-lhe o melhor na sua vida pessoal e profissional.”
Informações: GE
E não foi por “engano”
Um pedido astronômico deixou a equipe de um McDonald’s na Austrália assustada. Um homem realizou uma compra que totalizou 3,4 mil dólares, cerca de R$ 17 mil. Um funcionário da famosa lanchonete resolveu compartilhar a imagem da compra inusitada na internet, e logo gerou repercussão.
De acordo com o site australiano 7News, a unidade já trabalha com pedidos em grandes quantidades, no entanto, não estava preparada para tamanha demanda.
O pedido consistia em 70 hambúrgueres Angus Clubhouse, 39 lanches família – que incluíam 234 hambúrgueres adicionais – 39 pacotes de 20 McNuggets e 69 batatas grandes. Como todo lanche pede uma bebida para acompanhar, o cliente solicitou mais de 100 copos de refrigerante.
Inicialmente desesperada, a equipe acabou conseguindo atender ao pedido “especial”. A identidade do cliente não foi divulgada.
Informações Pleno News
Autoridades do Partido Comunista Chinês (PCC) ameaçam proibir pesca de quem professar a fé cristã
Na última semana, funcionários do condado de Qushan, na China, removeram à força cruzes de vários barcos de pesca. Eles também apagaram inscrições com “Emmanuel”, pintadas nos barcos, e ameaçaram os pescadores dizendo que, se eles se recusassem a deixá-los fazer as remoções, não lhes concederiam autorizações de pesca. A ação foi uma ordem das autoridades do Partido Comunista Chinês (PCC).
Nenhum documento legal foi apresentado pelos funcionários, que também ameaçaram não permitir que os pescadores comprassem nem mesmo gasolina para as embarcações.
Um dos pescadores utilizou a internet para protestar, pois, no que tange à propriedade e a bens pessoais, a liberdade religiosa está na Constituição.
– O governo é completamente irracional. Os barcos de pesca são propriedade pessoal. Temos o direito de colocar cruzes em nossos barcos. A liberdade religiosa está escrita na Constituição. No entanto, é apenas conversa fiada. O governo nunca faz cumprir a Constituição – protestou o pescador.
– Nossos barcos são nossa propriedade pessoal. O governo do condado está destruindo propriedades pessoais quando remove cruzamentos à força, não é? Por que eles removem apenas cruzes, mas não sinais e slogans de outras religiões? Por que as cruzes os incomodam? Se eles não gostam de uma cruz, por que não podem simplesmente considerá-la como o logotipo da Cruz Vermelha? – questionou outro.
A população de Qushan chega a 70.000. Um terço dela é composto por cristãos. Embora alguns residentes não afirmem ser cristãos, a maioria já ouviu de seus familiares e amigos algo sobre “ter vida eterna em Jesus”.
O cristianismo começou a criar raízes no condado a partir de 1863, quando um barco britânico naufragou em um recife perto de Qushan. Depois que os pescadores locais salvaram 24 tripulantes, o Consulado Britânico enviou uma grande placa com a inscrição Shine Jesus Shine [Brilha, Jesus, Brilha], para agradecer-lhes.
De acordo com relatório da China Aid, a perseguição religiosa na China aumentou em 2020. Durante a pandemia da Covid-19, o governo de Xi Jinping depredou várias igrejas cristãs no país.
Informações Pleno News