Vencimentos do apresentador chegam aos sete dígitos
Na próxima segunda-feira (17), o apresentador Fausto Silva fará a estreia de seu programa na TV Band. A atração será diária e terá quadros e um formato semelhante ao programa de Faustão na TV Globo. De acordo com a coluna O Melhor da TV, o salário do apresentador será de cerca de R$ 5 milhões mensais.
Apesar do valor ser espantoso, Fausto Silva irá receber uma parte dos lucros de seu novo programa, que passará às 20h30. A estimativa da Band é que o apresentador registre cerca de 6 pontos de audiência no horário.
A atração será o retorno de Faustão à Band após 34 anos.
Informações Pleno News
O programa marca retorno do apresentador à TV aberta
Recém-contratado pelo SBT, o apresentador Otaviano Costa irá comandar o reality culinário Cozinhe se Puder – Mestres da Sabotagem. A atração irá marcar o retorno de Otaviano à TV aberta, de onde ele está fora desde que saiu da Rede Globo.
Em um comunicado, o apresentador celebrou o novo projeto.
– Era a hora certa pra voltar à TV. Estou com meu estúdio a pleno vapor, a nossa agência criada e produzindo muitas coisas. E acrescentar a TV novamente a toda essa engrenagem me deixa plenamente realizado e feliz. Que bom que é estar de volta ao SBT, a casa dos grandes comunicadores, a emissora onde tudo começou para mim. E, é claro, fazer um reality com a incrível Discovery também me deixa muito empolgado. “Bora” todo mundo pra cozinha! – disse em comunicado.
Em cada episódio, quatro cozinheiros enfrentam pegadinhas, são submetidos a sabotagens e batalham para fazer o melhor prato nas “piores condições” disponíveis – incluindo falta de ingredientes e utensílios de cozinha. São três provas eliminatórias, e o vencedor leva para casa um prêmio de até R$ 25 mil.
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Comunicador estreia na Band no dia 17 de janeiro
A repentina saída de Faustão da Rede Globo, sem direito a uma despedida do Domingão – programa que comandou por 33 anos – pegou os brasileiros de surpresa. Hoje, prestes a estrear na Band, o apresentador decidiu explicar o motivo de ter deixado a emissora da família Marinho antes do previsto.
Em entrevista ao podcast Rap 77, no YouTube, Fausto Silva revelou que o fator que provocou sua saída antecipada foi a confirmação de seu retorno à Band.
– A partir do momento que eu me antecipei em dizer que ia voltar para a Band, é claro que eles não iam me deixar na vitrine. Não tem problema nenhum. Página virada e olhar para a frente – declarou ele.
Faustão deveria ficar até o fim de 2021 à frente do Domingão, mas, em vez disso, deixou o programa em junho, logo após uma licença médica. Embora não tenha tido a chance de dar um desfecho aos seus 33 anos de história na emissora, ele afirma ser grato pelas experiências que teve lá ao longo dos anos.
– Isso aí é uma coisa normal [a saída]. Não posso falar nada. Fiquei num lugar por 33 anos. Fui muito feliz lá. Consegui trabalhar com gente como o Boni. Foi o melhor presente que a vida me deu. [Com] Daniel Filho, Carlos Manga [1928-2015], Paulo Ubiratan [1947-1998]… Trabalhei com gente que fez a televisão brasileira mesmo, durante 33 anos – ressaltou.
Segundo o comunicador, ele tomou a decisão de retornar à Band após uma conversa com o presidente da emissora, Johnny Saad. Na ocasião, ele mesmo propôs uma mudança radical: sair das grades dominicais para assumir um programa diário, com roupagem diferenciada.
– Falei “olha, eu, depois de velho, vão me inventar essa história”. Eu estava numa “praia” que era a minha “praia” há bastante tempo, que era o domingo. Para fazer o mesmo tipo de programa, não vale a pena [eu sair]. Vamos tentar fazer um programa diferente por dia. E é o que a gente vai tentar fazer. E, principalmente, levar alegria e otimismo – completou.
O programa Faustão na Band estreia no próximo dia 17 de janeiro, mesmo dia do início do Big Brother Brasil 2022. A atração irá ao ar de segunda a sexta, das 20h30 às 22h.
Informações Pleno News
É lógico que você não quer perder horas do seu dia procurando alguma coisa para ver na televisão. Antigamente era comum ficar trocando de canal até aparecer algo que realmente valesse a pena. Agora, não precisa mais disso! A Revista Bula é seu guru pessoal, seu guia do que ver na Netflix. Nesta lista, selecionamos filmes maravilhosos, aclamados e premiados que vão te garantir uma boa sessão de cinema em casa. Então, acompanhe essa seleção e tenha na palma da sua mão a escolha perfeita para seu entretenimento e cultura. Entre as produções, “Você Nem Imagina”, de 2021, de Alice Wu; “A Incrível História da Ilha das Rosas”, de 2020, de Sydney Sibilia; e “Um Banho de Vida”, de 2019, de Giles Lellouche. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.
Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix
Você Nem Imagina (2021), Alice Wu
Ellie Chu é estudiosa e tímida, mas elabora um negócio próspero escrevendo trabalhos para outros alunos por dinheiro. O bico permite que ela ajude a sustentar o pequeno apartamento que divide com seu pai viúvo. Um dia, Paul Munsky, do time de futebol da escola, pede a Ellie para ajudá-lo a escrever uma carta de amor para Aster Flores. Ellie também se sente atraída por Aster e sabe exatamente o que dizer para ela. Por outro lado, o rapaz que gosta de Aster por sua beleza, passa a enxergar em Ellie algo muito mais substantivo.
A Incrível História da Ilha das Rosas (2020), Sydney Sibilia
Com ajuda de um amigo, um homem idealista constrói uma ilha fora do território marítimo italiano. Após declarar que o local é uma nação independente, chama atenção de turistas, inclusive pessoas que chegam para pedir cidadania. Conforme o local se torna cada vez mais popular e ele solicita reconhecimento da ONU, outros países se sentem desconfortáveis, especialmente a Itália, que passa a considerá-lo inimigo.
Um Banho de Vida (2019), Gilles Lellouche
Bertrand, um pai de família desempregado, sofre de depressão. Depois de um tratamento ineficaz, ele começa a frequentar a piscina de seu bairro e se junta à equipe masculina de nado sincronizado. Durante os treinos, os atletas amadores compartilham suas frustrações e alegrias, tornando-se grandes amigos. Sob o comando da ex-atleta olímpica Delphine, eles decidem participar de um campeonato mundial.
O Casamento de Ali (2017), Jeffrey Walker
Em Melbourne, Ali é filho do líder de uma mesquita que é reverenciado por seus seguidores. Todos os membros da comunidade o admiram e, por isso, também existe uma certa pressão sobre Ali, cuja família espera que se torne médico. Quando Ali é reprovado no vestibular para medicina, ele não consegue dar a notícia devastadora para sua família. Então, se vê forçado a mentir que foi aprovado e que entrará para a faculdade. As coisas fogem de controle quando os pais de Ali arranjam a “noiva adequada” para seu filho. Ele, no entanto, está apaixonado por outra garota, que ironicamente se tornará médica.
Barakah com Barakah (2016), Mahmoud Sabbagh
Neste filme, um funcionário de aeroporto, que também trabalha como ator de teatro, se apaixona por uma jovem influencer na internet e que também atende na loja de sua mãe. Ele, de origem humilde, enquanto ela, foi adotada por um casal de classe alta. Eles terão de lutar contra as convenções sociais de seu país, a Arábia Saudita, para poderem ficar juntos.
PK (2014), Rajkumar Hirani
Um alienígena fica preso na terra sem nenhum pertence, exceto um medalhão que serve para chamar sua nave espacial para resgatá-lo. Quando tem o amuleto roubado, o alienígena se informa de que os bandidos devem tentar vendê-lo em Delhi. Ao pedir informação sobre o item roubado na cidade, alguém diz a ele que “somente Deus poderia ajudá-lo”. Então ele inicia suas buscas por Deus e se envolve em uma série de confusões.
O Lado Bom da Vida (2012), David O. Russell
Pat Solitano é um ex-professor do ensino médio que tem um surto de violência ao flagrar sua esposa com outro homem no chuveiro. Depois de ser liberado de uma ala psiquiátrica de Baltimore, onde passou oito meses, ele retorna para a casa de seus pais, banido de sua vida anterior. Na vizinhança, ele desenvolve uma amizade improvável com Tiffany, uma viúva que luta contra a depressão e que está obcecada em vencer o concurso de dança local. Os dois se tornam parceiros na competição, enquanto se ajudam mutuamente a superar seus traumas e reconstruir suas vidas.
Love in a Puff (2010), Ho-Cheung Pang
Em Hong Kong é proibido fumar em ambientes fechados. Nas empresas, profissionais saem para o chamado “hotpot”, sessões de cigarro ao lado de alguma lata de lixo na rua. Enquanto fumam, as pessoas se conhecem, fofocam, trocam farpas e compartilham histórias pessoais. Um dia, Jimmy e Cherie se conhecem em um desses intervalos para fumar. A química entre eles acontece quase que instantaneamente. Ao longo de uma semana de fofocas no “hotpot”, Jimmy e Cherie se apaixonam.
Amigas com Dinheiro (2006), Nicole Holofcener
Amigas de longa data alcançaram uma vida confortável e agora suas rotinas giram em torno de roupas de grife, eventos de caridade e seus relacionamentos amorosos. Exceto Olivia que, após uma crise pessoal, largou o emprego de professora e agora ganha a vida limpando casas. Enquanto suas amigas atravessam diversos estágios de seus casamentos, Olivia ainda procura por alguém significativo diante das poucas opções disponíveis.
Closer: Perto Demais (2004), Mike Nichols
Dan é um romancista frustrado que se apaixona pela stripper Alice após um encontro inusitado em uma rua de Londres. Larry é um dermatologista grosseiro que se apaixona pela fotógrafa Anna, depois de se conhecerem em um aquário. Por forças do acaso, essas quatro pessoas conseguem intercalar romances complicados umas com as outras e sem a certeza se estão realmente sendo felizes nesses relacionamentos.
Informações Revista Bula
De acordo com o Flix Patrol, Invencível, baseado em uma inacreditável história real, alcançou o Top 10 global da Netflix, fazendo sucesso no serviço de streaming.
Invencível conta a história de Louis Zamperini, que competiu nas Olimpíadas de 1936 e estabeleceu um novo recorde como corredor olímpico.
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Ele serviu durante a Segunda Guerra Mundial, antes de seu avião cair no oceano durante uma missão de busca e resgate, onde ele e outros dois passaram 47 dias presos no mar.
Por fim, eles foram parar nas Ilhas Marshall, onde ele foi torturado e espancado como prisioneiro de guerra, período durante o qual foi declarado desaparecido no mar e morto em combate nos Estados Unidos.
Louis Zamperini morreu em 2014, com 97 anos de idade, e nunca teve a chance de assistir Invencível. No entanto, a sua história continua marcada como uma das mais impressionantes da Segunda Guerra Mundial.
Invencível teve direção de Angelina Jolie. A estrela é bastante conhecida por seus trabalhos de atuação em Hollywood.
Invencível era aguardado com grandes expectativas antes do seu lançamento, sendo considerado uma aposta segura na temporada de premiações de Hollywood, até mesmo por conta do envolvimento de Angelina Jolie como diretora.
No entanto, o longa-metragem teve uma recepção decepcionante e nunca alcançou a aclamação que se esperava, embora tenha sido um relativo sucesso de bilheteria.
Agora, Invencível ganhou uma nova chance com o público na Netflix. E parece que realmente vem tendo um bom desempenho.
No Brasil, Invencível está agora disponível na Netflix.
Informações Observatório do Cinema
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançará no dia 21 de fevereiro a sua nova rede social, a TRUTH Social. A plataforma exclusiva do magnata irá ao ar no mesmo dia em que se comemora o Dia do Presidente nos EUA.
A rede social é uma promessa do republicano desde que ele foi banido permanentemente do Twitter. A plataforma alegou que o ex-presidente divulgou fake news e incitou seus seguidores a invadirem o Capitólio, em janeiro de 2021. Na ocasião, os congressistas confirmavam a vitória do então candidato Joe Biden nas eleições presidenciais.
A TRUTH Social já está disponível na App Store para usuários do sistema iOS. A rede social terá um sistema parecido com o do Twitter, e será possível digitar mensagens e publicar vídeos e fotos. Ao invés fazer um “tuíte”, o usuário publicará uma “truth” (“verdade”, em português).
Na App Store, o aplicativo TRUTH é descrito como “uma nova maneira de descrever a ‘inclusão’ na América”.
– Mantenha-se informado sobre as últimas notícias enquanto fica conectado diretamente com as pessoas que o influenciam – não fique chocado se eles transformarem sua “Truth” em um vírus! – destaca a plataforma em sua descrição.
*Pleno.News
Por Luiz Américo Lisboa Júnior
Ivete Sangalo foi muito infeliz ao xingar o presidente, outros desejam-lhe a morte todos os dias, mas nestes tempos neuróticos que estamos vivendo as pessoas dizem “mas o Bolsonaro falou isso e aquilo” e aí se sentem aliviadas porque afinal estão respondendo no mesmo tom as ofensas recebidas. Isso é uma estupidez. Nos meus mais de 35 anos de atividade acadêmica nunca presenciei esse ódio jacobino todo, apesar de sabê-lo latente, e olhe que quase a totalidade dos professores são de esquerda. Num seminário na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no curso de história em novembro de 2018 logo após a eleição de Bolsonaro uma professora brasileira doutora, foi realizar uma palestra sobre os últimos 30 anos do Brasil, porém, o seu foco o tempo todo se centrou em Bolsonaro e os termos foram de misógino – o genocida foi uma criação posterior – pra lá e ele nem tinha assumido ainda, e isso se replicou como uma ordem unida organizada por todas as universidades estrangeiras e brasileiras, portanto, foi a esquerda que ficou neurótica desde o primeiro momento, porque quando viu a possibilidade real da perda do protagonismo politico e intelectual entrou em pânico e foi a loucura. Neste mesmo seminário – diga-se de passagem, na época Lula estava preso – o nome dele não foi citado. Ora, estávamos num seminário de História luso brasileiro e o corte temporal da palestra eram os últimos 30 anos do Brasil e não os próximos 30 anos, porque somos historiadores, não videntes. Quando foi dada a palavra aos presentes para questionamentos eu me habilitei logo, e fiz mostrar a professora, a plateia e aos professores a maioria portugueses, que Lula estava preso e demonstrei o porquê, falei do mensalão, petrolão, impedimento da Dilma, apresentei números da Lava Jato, o legado de miséria social e econômica com a destruição do tecido social brasileiro e o prejuízo moral provocado ao país pelo petismo, tudo demonstrado a luz da história com fontes irrefutáveis. Depois da minha argumentação fiz então a pergunta: onde estavam a academia e os intelectuais de esquerda brasileiros que não se indignaram como ela estava se indignando naquele momento com tantas provas da degradação moral provocada ao país pelo petismo e seus sócios, e porque a professora não mencionou a tragédia da corrupção petista já que estávamos falando sobre os últimos 30 anos, mais da metade deles com o PT no poder? O constrangimento foi visível, a resposta veio com evasivas e um pitada de ironia misturada com revolta e agressão bem educada, reação típica de quem não tem argumentos e achava que ia encontrar um palco com seu público permanente de plantão, ou seja, não respondeu e ficou desconcertada, um vexame. Digo isso, para demonstrar uma realidade, e como historiador uma constatação: primeiro não existe polaridade hoje no país e sim democracia com opiniões divergentes – evidentemente acaloradas – nunca aceitas pela esquerda porque sempre quis impor a ditadura do pensamento único, fato amplamente documentado. Segundo, porque o maior legado de Bolsonaro não serão estradas, pontes etc, mas a retirada da esquerda do armário com sua hipocrisia travestida de bom mocismo e virtuosidade e o retorno do pensamento conservador no Brasil, incluindo o debate de alto nível, a democracia como alternância de poder e o respeito as liberdades e ao contraditório. Isso sim é a maior raiva da esquerda porque a atingiu mortalmente. O Brasil mudou e o esperneio dos que não acompanham mudanças históricas é fruto dessa negação, portanto, quem é negacionista é a esquerda com seus pensamentos retrógrados, analógicos e anacrônicos. A esquerda pensa em preto e branco, a direita olha para o futuro.
*Luiz Américo Lisboa Junior é historiador
O filósofo e crítico de arte Roger Scruton (1944-2020) era capaz de reconhecer, por óbvio, a importância das máquinas para o desenvolvimento do homem, mas Scruton também alegava que com elas o mundo perdera muito de sua ingenuidade, sua ternura e sua beleza, daí a arte não poder nunca prescindir da estrita observação de todos os paradigmas canônicos no que concerne ao requinte estético. Nem tudo é arte, mas a arte está em tudo; em todas as coisas, vivas e inanimadas, perenes e transitórias, há um quê de beleza oculto, esperando a astúcia de um gênio sensível para ser descoberto.
Por mais difícil que seja de se acreditar, existe uma beleza infinita no gênero humano. O homem, esse bicho estranho, que se comporta como fera predadora boa parte do tempo, mas completamente só no mundo, se perde em devaneios e sonhos que não pode alcançar, guarda para si o seu melhor, até por instinto, cabendo à arte, à boa arte, mergulhar fundo e resgatar esse tesouro, que mesmo depois de restaurado devido às avarias que o tempo traz, não perde as marcas de um passado melancólico, de dúvidas e aflições.
A ameaça do fim, sempre à espreita, é uma das questões que mais angustiam o homem. Por sabermos que a morte está sempre à ronda, mas sem nunca termos a certeza sobre em que esquina nossa jornada há de cruzar com a da indesejada das gentes, tentamos fazer da vida um tempo glorioso, como se cada segundo fizesse toda a diferença entre ser só mais um ou tornar-se parte do espírito de um tempo, uma figura a partir da qual boa parte dos outros mortais passa a se orientar. Viver como se cada dia fosse mesmo o último, empenhando-se por escapar da subjugação de um destino que não colabora e nos quer todos iguais, todos medíocres, eis a sina da humanidade.
A relação entre a natureza humana e sua extinção, depois de um cenário de catástrofe ou pestes para as quais a ciência ainda não descobriu medicamentos eficazes — cura, então, nem pensar — é matéria-prima de grandes histórias, que o cinema materializa com precisão e apuro estético que poucas manifestações artísticas alcançam. Em 2022 a Bula mantém a tradição de elencar os filmes para os quais você vai ter de dedicar um quinhão do seu tempo, como Um Lugar Silencioso(2018), em que o diretor John Krasinski dá vida a um homem que tenta manter sua família a salvo de monstros inclementes quando tudo o mais resta perdido. Outra sorte de desordem, por seu turno, é o mote de “Neymar: O Caos Perfeito” (2021), série documental em três episódios dirigida por David Charles Rodrigues que esmiúça a carreira e a vida pessoal de um dos maiores jogadores que o futebol já viu, uma trajetória de feitos excepcionais, pontuada também por fracassos, dores e uma boa medida de polêmica. “Um Lugar Silencioso”, “Neymar: O Caos Perfeito” e mais três longas são os destaques da Netflix para 2022, que decerto nos vai exigir o respiro que o cinema proporciona. As produções estão organizadas de acordo com o ano em que foram lançadas pela indústria, sendo que “Neymar: O Caos Perfeito” e mais uma são inéditas.
Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix
Mãe x Androides (2021), de Mattson Tomlin
Georgia, a protagonista vivida por Chloe Grace Moretz, é uma universitária de 19 anos que descobre que está grávida na mesma noite em que uma horda de robôs se conflagra e dá início a uma revolta. Responsáveis pelos trabalhos mecânicos de que o homem foi capaz de se livrar depois de séculos de evolução, os autômatos absorveram o espírito de corpo de que o gênero humano às vezes se reveste e não querem mais fazer essas tarefas, deixando-o claro da pior maneira: matando seus patrões de carne e osso e obrigando quem consegue sobreviver a fugir para o deserto. Georgia mantém com o namorado, Sam, de Algee Smith, um relacionamento fugaz em que o amor importa pouco, ainda mais estremecido por causa do bebê que não tarda, mas agora esses dois inconsequentes terão de se suportar se quiserem continuar vivos, enquanto a futura mãe pensa em como será ter um filho nas circunstâncias em que se encontra.
Neymar: O Caos Perfeito (2021), de David Charles Rodrigues
Disposto ao longo de três episódios, com duração entre 50 a 60 minutos, a série documental dirigida por David Charles Rodrigues canta as glórias de um dos maiores jogadores da história do futebol, sem se esquecer, claro, de seu lado menos nobre. “Neymar: O Caos Perfeito” relembra a trajetória de Neymar da Silva Santos Júnior, desde sua ascensão, no Santos, passando pelo auge da fama no Barcelona e desembocando em polêmicas ainda hoje atravessadas na goela do torcedor, como sua atuação na Copa de 2014, quando a Seleção Brasileira perdeu para a Alemanha por 7 a 1, e seu ocaso eminente, no Paris Saint Germain. A produção acompanha a campanha de marketing por trás da carreira de Neymar, verdadeira operação de guerra comandada por Neymar da Silva Santos, o Neymar Pai, e conta com depoimentos de personalidades do futebol a exemplo de David Beckham, Lionel Messi, Kylian Mbappé, Daniel Alves e Thiago Silva, além do surfista Gabriel Medina e do levantador Bruninho, da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, que fazem suas análises sobre a importância de Neymar no esporte bretão mais brasileiro do planeta.
A Origem do Mundo (2020), de Laurent Lafitte
Em sua estreia como diretor, Laurent Lafitte tece loas ao teatro com a adaptação de “L’Origine du Monde”, peça de Sébastien Thiéry. Lafitte também integra o elenco de “A Origem do Mundo”, juntando-se a outras celebridades francesas, como Karine Viard, Vincent Macaigne, Hélène Vincent e Nicole Garcia, explorando as origens sociais e os segredos de família de seus personagens em um drama que sabe dosar muito bem comicidade e reflexão. O filme narra a história de Jean-Louis Bordier, que sente que seu coração não bate mais — e isso não é nenhuma figura de linguagem. Não há sinal de morte na esquina, mas isso é só uma questão de tempo: o protagonista, interpretado por Lafitte, se esforça por resolver um problema do qual nem se lembrava mais, sozinho, mas seu melhor amigo, o veterinário Michel, e sua mulher, Valérie, se compadecem de sua agonia e tentam achar uma justificativa para o fenômeno. Valérie supõe que seja o caso de recorrer a outras dimensões a fim de encontrar uma saída, e é aí que entra Margaux. A guru espiritual, chegada a lidar com o que não se deixa ver, vislumbra uma solução, ainda que de tão inusitada, a ideia possa morrer no ovo. Jean-Louis preservaria a honra, mas perderia a vida.
Um Lugar Silencioso (2018), de John Krasinski
O roteiro de “Um Lugar Silencioso”, escrito pelo próprio diretor, John Krasinski, em parceria com Bryan Woods e Scott Beck, se baseia numa família, em que Krasinski dá vida a Lee Abbott, o pai, uma figura marginal na trama. Junto com a mulher, Evelyn, interpretada por Emily Blunt, e os três filhos, Marcus, personagem de Noah Jupe, Regan, vivida por Millicent Simmonds, e o mais novo, de Cade Woodward, Lee tenta sobreviver no que restou do mundo depois da invasão de criaturas extremamente violentas que deram cabo de boa parte da população da Terra, tendo de também adotar um hábito essencial para tanto: fazer o máximo de silêncio de que forem capazes, uma vez que esses predadores vorazes são dotados de uma audição muito superior à humana, o que lhes permite chegar ao local exato em que se escondem suas presas ao menor ruído que façam. Regan é a única que passa pela experiência sem maiores dificuldades, por ser surda — e sempre que a personagem surge em cena, o enredo adquire as cores de realidade fantástica de que uma produção dessa natureza tanto necessita, graças ao desempenho irretocável de Simmonds, surda na vida real.
A Epidemia (2010), de Breck Eisner
Ao contrário de outras produções que se estendem sobre cenários apocalípticos, em “A Epidemia” ninguém quer acompanhar o fim do mundo pelos meios de comunicação. O diretor Breck Eisner só faz menção à imprensa depois que já subiram os créditos. A pequena Ogden Marsh, perdida em algum lugar no estado americano de Iowa, permanece encerrada em seu atraso, isolada do mundo, e talvez estivesse até congelada no tempo, não fossem elementos pontuais que surgem ao longo da narrativa, como uma criança jogando um videogame moderno. Apesar de ter resistido a ser aprisionada pelo passado, os habitantes da cidadezinha aferram-se a seus velhos costumes, ainda que, subitamente, se vejam forçados a encarar uma realidade para a qual não estavam preparados, viver sob a perspectiva do fim próximo, sem saber se haverá alguma possibilidade de redenção.
Informações Revista Bula
A apresentadora estaria visando a programa não diário, para ter mais tempo para si e para a família
Apesar de estar de contrato renovado com a Globo até o ano de 2025, a apresentadora Fátima Bernardes avalia novos planos para o futuro na emissora.
Segundo informações da coluna Splash, do portal Uol, a comunicadora tem conversado com a chefia sobre a possibilidade de deixar o Encontro e assumir um programa que não seja diário.
Acontece que o salário de R$ 1,5 milhões mensais que Fátima recebe à frente da atração não enche seus olhos mais do que a possibilidade de ter tempo livre para dedicar-se a si mesma, à sua família, aos amigos, a viagens e a outras áreas de seu interesse.
A mudança é esperada para ocorrer ainda este ano. Uma possibilidade é a migração de Fátima para o programa É de Casa, transmitido somente aos sábados.
Caso a alteração se concretize, outras mudanças na grade horária serão necessárias. Internamente, estuda-se a ideia de esticar o Mais Você, de Ana Maria Braga, e inserir um novo programa matinal, comandado por Patrícia Poeta e Sandra Annenberg. Ambas as apresentadoras foram bem avaliadas para a faixa de horário e público feminino, em pesquisa interna de mercado publicitário.
Ainda de acordo com o Splash, os funcionários do programa Encontro já esperam as possíveis mudanças e até temem demissões.
Recentemente, Fátima decidiu abrir mão de outra função na emissora da família Marinho: os desfiles de Carnaval do Rio de Janeiro. A apresentadora crê que seu tempo à frente da transmissão da folia já está encerrado. Com a mudança, quem deve assumir o posto é a âncora do Fantástico Maju Coutinho.
Informações Pleno News
Ricardo Waddington é diretor de entretenimento e um dos poderosos da emissora
O novo surto de Covid-19 atingiu em cheio os corredores da Rede Globo, e chegou ao alto escalão da emissora. O diretor de entretenimento Ricardo Waddington, de 61 anos, um dos mandachuvas da emissora, testou positivo para a Covid-19. A informação é da colunista Cleo Guimarães, da Veja.
Além do executivo, outros 144 funcionários da empresa da família Marinho já foram diagnosticados com a doença somente neste início de ano. A emissora já enviou um comunicado interno reforçando as orientações sobre a vacina e os protocolos sanitários.
A nova onda de Covid-19, impulsionada pela variante ômicron, também atingiu artistas depois do Réveillon. Nomes como Preta Gil, Otávio Mesquita e Gabriela Pugliesi receberam o diagnóstico pela segunda vez. Já cantores como Rodolffo, dupla de Israel, Simaria, dupla com Simone, e Xanddy, do Harmonia do Samba, precisaram cancelar parte da agenda em função da infecção.
VEJA A LISTA DE FAMOSOS QUE FORAM INFECTADOS