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Foto: Thiago PaixãoCerca de três mil idosos ainda não compareceram à UBS

Em Feira de Santana, cerca de três mil idosos não compareceram às unidades de saúde, dentro do prazo recomendado, para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Isso tem atrasado a vacinação de outros interessados, que poderiam ser contemplados com o imunizante, além de gerar aglomerações nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) chama a atenção dessas pessoas para que obedeçam o prazo estabelecido. A vacina pode reduzir as chances de agravamento da doença, por isso é tão importante receber as duas doses, para assegurar a sua eficácia.

ONDE TOMAR

Vale salientar que as doses contra a Covid-19 estão distribuídas em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), uma vez que as Unidades de Saúde da Família (USF) estarão vacinando apenas contra a gripe Influenza.

Sendo assim, aqueles que foram agendados para tomar a segunda dose nas Unidades de Saúde da Família (USFs) devem fazer um novo agendamento na UBS mais próxima. Caso tenha vacina disponível no local, ela poderá ser aplicada.


Vacinação contra a Covid-19 no Rio
Foto: Daniel Resende/Estadão Conteúdo

O Brasil está na 9ª posição na aplicação de doses da vacina contra a Covid-19, considerando o número de doses a cada 100 habitantes, quando comparado com os demais países que formam o G20, grupo das 20 maiores economias do mundo. 

No ranking, atualizado nesta quarta-feira (14), o país está em 9º lugar, com 15,27 doses aplicadas a cada 100 habitantes. O Reino Unido está em primeiro lugar, com 59,08 doses aplicadas a cada 100 pessoas.

Os Estados Unidos estão em 2º lugar (57,49), seguido pela Alemanha (22,97), Canadá (22,79) e Turquia (22,60). A Itália fica em 6º lugar, com 22,47 doses a cada 100 habitantes, seguida pela França (21,86) e Arábia Saudita (18,67).

Painel da vacina: doses por 100 habitantes 14 de abril
Foto: CNN

Ainda considerando os países que compõem o G20, porém analisando os números absolutos, o Brasil fica em 5º lugar no ranking. Com mais de 32 milhões de doses já aplicadas até esta terça-feira (13), o Brasil segue atrás dos Estados Unidos, China, Índia e Reino Unido. 

Os dados foram compilados pela Agência CNN com informações das secretarias estaduais de Saúde e do site Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Informações: CNN Brasil

Painel da vacina: doses por 100 habitantes 14 de abril
Foto: CNN


Bahia receberá 500 mil doses de vacinas contra Covid-19 na quinta-feira
Foto: Fernando Vivas

A Bahia vai receber uma nova remessa com 500 mil doses de vacinas contra a Covid-19 na quinta-feira (15). Nesta semana algumas cidades, inclusive Salvador, interromperam a aplicação das primeiras doses por falta de estoque do imunizante.

A informação foi divulgada pelo secretário da Saúde do estado, Fábio Vilas-Boas, através de publicação no Twitter.

Segundo o secretário, o Ministério da Saúde vai receber 6,3 milhões doses. Serão 3,8 milhões entregues pela Fiocruz e 2,5 milhões do Instituto Butantan.

Na manhã desta terça-feira (13) Fábio Vilas-Boas fez críticas a indefinição da logística do Ministério da Saúde na entrega de doses das vacinas contra a Covid-19. Segundo o titular da Sesab, a falta de informações para os estados deixa os gestores “cegos”.

Salvador interrompeu a vacinação de idosos de 61 anos na segunda-feira (12). Desde então a cidade tem aplicado apenas segundas doses nas pessoas habilitadas. Com a chegada de um novo lote, a capital baiana e outras cidades em que a imunização foi suspensa devem retomar a aplicação de primeiras doses.

Informações: Bahia Notícias


Frasco e seringa em frente aos logos da Pfizer e da BioNTech em foto de ilustração
Foto: Reuters

O Brasil vai receber 842.400 doses da vacina da farmacêutica Pfizer/BioNTech contra a covid-19. A informação foi dada pelos coordenadores da Covax Facility ao Itamaraty. A previsão de entrega é para o mês de junho.

O Ministério da Saúde tem 42,5 milhões de doses de vacinas contratadas com a Covax Facility. A quantidade é suficiente para vacinar 10% da população brasileira. Até o momento, o Brasil já recebeu mais de 1 milhão de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford por meio dessa iniciativa. “Cabe ressaltar que essas 842.400 doses não fazem parte das 100 milhões já contratadas pelo Ministério da Saúde diretamente com a farmacêutica”, ressaltou o Itamaraty em nota à imprensa na noite de ontem.

Informações: Agência Brasil


O estoque de vacina contra Covid para aplicação da primeira dose em idosos está zerado. É o que informa o secretário Municipal de Saúde, Marcelo Britto. O município de Feira de Santana está dependendo de uma nova remessa, que será enviada pelo Governo Federal, sem previsão de chegada.

Marcelo Britto afirma que apesar disso, a primeira dose dos trabalhadores da saúde e da segunda dose em idosos estão garantidas. São 12.311 doses armazenadas, somente para estes públicos, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O titular da pasta chama a atenção ainda para a aplicação da segunda dose, quem foi agendado nas Unidades de Saúde da Família (USF) deve fazer um novo agendamento na Unidade Básica mais próxima. Caso tenha vacina disponível no local, pode ser aplicada na hora. Aqueles que já estavam agendados devem cumprir a programação.

Mesmo assim, a marcação para os idosos de 62 anos ou mais continua em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), de acordo com a data de nascimento, para serem convocados quando chegar mais doses.

Os trabalhadores da Saúde podem ser vacinados em quatro UBS, que estão localizadas no Cassa, Baraúnas, Jardim Cruzeiro e CSU (Centro Social Urbano) das 8h às 17h, por ordem de chegada. Já a segunda dose para os idosos, em qualquer UBS. 

Os que moram na zona rural podem ser vacinados contra a Covid nas Unidades de Saúde da Família (USF) nas terças e quintas-feiras.

Aqueles que ainda não tomaram a segunda dose devem fazer o quanto antes. É que a eficácia da imunização fica comprometida se não completar o esquema de vacinação. Neste momento crítico que é a pandemia da Covid-19, a vacina pode reduzir as chances de agravamento da doença, por isso é tão importante receber as duas aplicações.

Secom


Vacinação contra Covid-19 em Magé, Rio de Janeiro
Foto: Pilar Olivares/Reuters

Levantamento do Ministério da Saúde aponta que 1,5 milhão de brasileiros não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19 no prazo estabelecido pelos laboratórios. O intervalo entre as duas doses da vacina da AstraZeneca é de 84 dias e de 28 para a Coronavac. De acordo com o ministério, as pessoas não compareceram às unidades de saúde dentro do período para garantir a imunização completa, embora houvesse imunizante à disposição.

Agora, segundo a coordenadora do programa nacional de imunizações, Francieli Fontana, a pasta prepara uma lista para enviar aos estados e municípios com a relação de pessoas que não retornaram para se vacinar.  “Vamos emitir uma lista com essa situação e discutir uma forma para buscar essas pessoas a fim de se imunizar.” A orientação, para quem perdeu o prazo, é que procure o quanto antes os postos de vacinação. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, São Paulo é o estado com maior número de defasagem com 343.925 mil pessoas. Em seguida vem a Bahia onde 148.877 pessoas não retornaram para tomar a segunda dose. O Rio de Janeiro está em terceiro lugar nesta lista com 143.015 que ainda não tomaram a dose no intervalo certo. 

Informações: CNN Brasil


Pesquisa Zika Culex Fiocruz
Foto: Sumaia VIllela

Um estudo para o desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19 pelo Instituto René Rachou (Fiocruz Minas) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) concluiu, com “resultados bastante animadores”, a etapa de prova de conceito, informou ontem (12) a Agência Fiocruz. Tal etapa faz parte dos estudos pré-clínicos, em laboratório, e indica se a vacina tem potencial para produzir resposta imune e proteção contra a doença.

Cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCTV) da Fiocruz Minas e do Centro de Tecnologia em Vacinas da UFMG trabalham no desenvolvimento deste imunizante, desde março de 2020. Segundo os pesquisadores, a vacina não apenas protegeu os camundongos usados na prova de conceito, como também evitou qualquer manifestação clínica da doença.

A pesquisa agora seguirá nos estudos pré-clínicos, com testes em macacos, considerados fundamentais para que se possa avançar em direção aos testes clínicos, em humanos. Nos primatas não-humanos, os pesquisadores vão investigar se a resposta imune causada pela vacina tem capacidade de produzir anticorpos contra o novo coronavírus.

O início dos testes em humanos pode ocorrer ainda neste ano, segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo. Porém, essa etapa requer a produção de um lote piloto da vacina dentro de rigorosos critérios de boas práticas e controle de qualidade, o que exigirá maior volume de recursos financeiros.

O pesquisador Ricardo Gazzinelli, coordenador do INCTV, explica que a plataforma tecnológica usada na vacina consiste na combinação de duas proteínas, entre elas a proteína S, utilizada pelo novo coronavírus para invadir as células do hospedeiro. Essas proteínas são combinadas em uma proteína “quimera”, que obteve os resultados positivos na prova de conceito.

Informações: Agência Brasil


A Prefeitura de Salvador informou que recebeu cerca de 21.400 frascos da vacina Coronavac com rendimento inferior ao descrito no rótulo. Foram identificados frascos com rendimento de até seis doses.

Foto: Divulgação

O Instituto Butantan anunciou que vai revisar a bula da vacina CoronaVac após prefeituras de cidades de 12 estados relatarem receber menos doses do que a quantidade indicada nos frascos.


O instituto afirma que pode haver perda de doses no processo de aspiração do líquido dentro do frasco, e o uso de seringas e agulhas não recomendadas também potencializam a perda do imunizante.


“A gente vai fazer uma revisão da bula orientando a seringa correta na utilização, além da técnica de aspiração correta, para orientar de forma mais rápida todos os profissionais de saúde. Os fatos levam a essa hipótese mais provável”, explicou o gerente de qualidade do instituto, Arthur Nunes.


Os fracos são envasados, atualmente, com 5,7 ml de vacina. O profissional de saúde usa 0,5 ml para vacinar uma pessoa, o que deveria levar a uma sobra de 0,7 ml, o equivalente a uma dose extra. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse em nota que “observou um aumento de queixas técnicas relacionadas à redução de volume nas ampolas da vacina” e que “estes relatos estão sendo investigados com prioridade pela área de fiscalização”.


A orientação do Ministério da Saúde é que todos os municípios que identificarem o problema registrem uma queixa técnica no site da Anvisa.


“Hoje, todas as vacinas saem com volume excedente e é testado lote a lote. Em grande parte desses lotes, a gente consegue tirar até 11 doses. A gente envasa o frasco com 5,7 ml e é para ter as 10 doses”, esclarece Nunes.


Existe uma padronização para o uso de seringas e agulhas, assim como a técnica de aspiração da vacina, conforme explica Nunes. Caso esse padrão seja descumprido, a perda de líquido pode ocorrer durante a vacinação.


“A gente entende que tem uma dificuldade de aquisição desses materiais por causa da pandemia e, basicamente, as salas de aplicação usam o que tem”, esclarece o gerente do Butantan.


Em muitas vezes, segundo Nunes, as salas de vacinação usam seringa de maior volume para aspirar meio mililitro de vacina e isso agrega perda no processo.


“O instituto entende que precisa dar uma atenção e avaliar esses casos dessa não padronização das salas de aplicações”, pontua Nunes.


A Prefeitura de Salvador informou que recebeu cerca de 21.400 frascos da vacina Coronavac com rendimento inferior ao descrito no rótulo. Foram identificados frascos com rendimento de até seis doses.

Informações G1


Foto: Divulgação

A Eslováquia recomendou não aplicar a vacina russa Sputnik-V no país porque as doses recebidas são diferentes das utilizadas nos estudos do The Lancet. A agência reguladora do país indicou que o lote é distinto daquele utilizado pela Agência Europeia de Medicamentos para determinar a autorização do inoculante. A Rússia, por sua vez, exigiu que Bratislava devolvesse o carregamento e acusou a entidade de cometer “um ato de sabotagem”.

Em um relatório, as autoridades de saúde eslovacas recomendaram não administrar as doses recebidas da vacina Sputnik-V contra a COVID-19, indicando que as informações recebidas estão erradas ou incompletas.

O órgão regulador eslovaco argumentou que o material fornecido não era idêntico ao descrito na revista médica The Lancet, que confirmou uma eficácia de 91,6% para a Sputnik V. Em 8 de abril, indicou que não era idêntico ao imunizante fornecido à Agência Europeia de Medicamentos, encarregada por avaliar a possibilidade de autorizar a sua aplicação na União Europeia. A Eslováquia recebeu as vacinas em 1º de março, mas evitou iniciá-las devido às discrepâncias mencionadas.

Consequentemente, a Rússia ordenou ao governo eslovaco que devolvesse as doses recebidas – atualmente 200.000 – “para que possam ser utilizadas em outros países” e alegou que Bratislava cometeu “violações do contrato”.

Em carta enviada em 6 de abril, o Fundo Russo de Investimento Direto considerou que houve um “ato de sabotagem” do regulador eslovaco, que acusa de lançar uma “campanha de desinformação” com “notícias falsas”.

“Todos os lotes da Sputnik V têm a mesma qualidade e passam por um exaustivo controle de qualidade no Instituto Gamaleya. A qualidade da Sputnik V foi confirmada por órgãos reguladores de 59 países”, diz a nota publicada nas redes sociais.

Com informações, EuropaPress


Colômbia recebeu 117 mil doses de vacinas por meio da iniciativa Covax
Foto: Brendan McDermid

Cerca de 14,1 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer e da BioNTech foram alocadas para 47 países para serem entregues no segundo trimestre deste ano, disse a Aliança de Vacinas Gavi nesta segunda-feira (12).

Brasil, Colômbia, México, Filipinas, África do Sul e Ucrânia devem estar entre os principais beneficiários da vacina da Pfizer entre abril e junho, de acordo com a Gavi, que colidera o programa Covax com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros.

O Covax oferece uma tábua de salvação em particular a países de baixa renda, já que lhes permite inocular profissionais de saúde e outros sob risco grande mesmo que seus governos não tenham conseguido garantir vacinas dos fabricantes.

Austrália, Reino Unido, Kuwait e os Emirados Árabes Unidos devem receber suas primeiras vacinas via Covax com as doses da Pfizer, com “base no conhecimento atual da disponibilidade de suprimento de vacina contra Covid-19”, disse a Gavi em um comunicado.

O programa já entregou quase 38,4 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 a 102 países em seis continentes seis semanas após começar a distribuir suprimentos, informou a aliança na quinta-feira.

A entrega de vacinas da AstraZeneca a 142 participantes nos termos de uma rodada anunciada previamente está em andamento, “com alguns atrasos” que podem estender as remessas além de maio, disse a Gavi nesta segunda-feira.

A disponibilidade reduzida atrasou algumas entregas em março e abril, e grande parte da produção do Instituto Serum da Índia, que fabrica a vacina da AstraZeneca, está sendo mantida na própria Índia, onde o número diário de infecções está disparando.

O executivo-chefe da Gavi, Seth Berkley, disse na sexta-feira que o Covax almeja entregar um terço de um bilhão de doses de vacinas contra Covid-19 até meados do ano e mais de dois bilhões em 2021.

Informações: CNN Brasil

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