Apesar de ainda apresentarem um patamar relativamente alto de mortes, os dados de óbitos da Covid-19 no Brasil parecem iniciar um cenário de melhora e já mostram uma estabilização nas últimas cinco semanas. As informações são de um levantamento do jornal Metrópoles.
Segundo os números levantados pelo veículo, a quantidade de mortes ficou entre 6,7 mil e 7,2 mil em cada semana do último mês de junho. O resultado pode apontar, por exemplo, a chegada do chamado platô, como aconteceu em outros países onde primeiro estabilizou-se o número de mortes e, depois, observou-se a redução de vítimas fatais.
Já nos casos confirmados, a situação é diferente e a tendência de alta ainda esteve presente ao longo do mês passado. Com uma média de incremento de 35 mil casos a mais entre uma semana e outra, este sábado (4) fechou com 284 mil novos infectados.
Apesar das confirmações crescerem, o numero de curados também tem avançado com muita rapidez e o Brasil mantém a liderança entre os países com mais recuperados da doença.
O Brasil chegou a 1 milhão de curados fato que, de acordo com a instituição, faz com que o país seja o primeiro a atingir tal marco, segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, que faz o levantamento dos números da doença no mundo
Até o início da manhã desta segunda-feira (6), por volta das 7h pelo horário de Brasília, o Brasil registrava o número exato de 1.029.245 pessoas recuperadas. Os Estados Unidos, na segunda colocação, apareciam com 906.763 salvos do novo coronavírus.
Quanto aos números em todo o mundo, o total de curados da Covid-19, até esta segunda, registrava a marca de 6.189.108 pessoas. Do total, completam a lista dos cinco primeiros países a Rússia com 453.495, a Índia com 424.433, e o Chile com 261.039 recuperados.
O resultado aponta um grande avanço no ritmo de pessoas curadas no Brasil. Para alcançar os primeiros 500 mil recuperados, por exemplo, o país levou três meses após o primeiro registro de cura. Já os últimos 500 mil aconteceram após apenas três semanas.
Site Pleno News*
Casos confirmados no dia: 142
Pacientes recuperados no dia: 31
Resultados negativos no dia: 11
Pacientes internados no dia: 01
Óbitos no dia: 01
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 2.242
Total de casos confirmados no município: 4.276
(Período de 06 de março a 04 de julho de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 2.167
Total de pacientes hospitalizados no município: 75
Total de recuperados no município: 1.966
Total de exames negativos: 4.234
(Período de 06 de março a 04 de julho de 2020)
Aguardando resultado do exame: 395
Total de óbitos: 68
A Austrália, considerada um sucesso no combate a pandemia do novo coronavírus, nesta semana registrou um alto número de novos casos da doença. As entidades de Saúde identificaram 77 novos casos e atribuíram a nova onda de infecção a um único local na cidade Melbourne: um hotel em que as pessoas eram mantidas sob quarentena. Reportagem do portal Metrópoles explica que funcionários do local fizeram sexo com os pacientes, e por isso o número de infectados disparou.
Os seguranças do hotel admitiram que, durante os 14 dias em que os pacientes estiveram hospedados nos quartos cinco estrelas do Stamford Plaza, eles fizeram sexo.
Segundo reportagem do Herald Sun, os 77 novos casos do novo coronavírus registrados na última quarta-feira (1º), foi o número mais alto contabilizado desde 31 de março. Para as autoridades, esse aumento tem relação com os episódios ocorridos no hotel. Em toda semana, 289 pessoas foram contaminadas com Covid-19.
Em comparação a diversos países, a Austrália é um exemplo no controle da pandemia: são 8 mil casos e 104 mortes. Porém, o caso de Melbourne alertou o estado de Victoria, onde fica a cidade, para a possibilidade de uma segunda onda do novo coronavírus que pode se espalhar pelo país.
Os dez bairros que registram mais casos de exames positivos para Covid-19 em Feira de Santana concentram 37,92% de todos os casos no município. O balanço do número de casos por localidades foi divulgado pela Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, na noite desta sexta-feira, 03.
São 1.568 casos nos dez bairros que encabeçam a relação. O primeiro é o SIM com 281 casos; Tomba com 238; Jardim Cruzeiro com 157; Magabeira 155; Papagaio 141; Campo Limpo 140; Santa Mônica 118; Parque Ipê 117; Gabriela 112 e Brasilia 109.
A Prefeitura tem intensificado ações visando reduzir o aumento da contaminação nestas localidades que apresentam maior número de casos. A lista foi elaborada pela Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, conforme informações passadas pelos próprios pacientes, inclusive em relação a denominação das localidades.
Casos confirmados no dia: 258
Resultados negativos no dia: 29
Pacientes recuperados no dia: 103
Pacientes internados no dia: 11
Óbitos no dia: 02
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 2.132
Total de casos confirmados no município: 4.134
(Período de 06 de março a 03 de julho de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 2.058
Total de pacientes hospitalizados no município: 74
Total de recuperados no município: 1.935
Total de exames negativos: 4.223
(Período de 06 de março a 03 de julho de 2020)
Aguardando resultado do exame: 423
Total de óbitos: 67
Líder absoluto em número de recuperados da Covid-19, o Brasil se aproxima de 1 milhão de pessoas curadas da doença. Os dados são da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, referência em dados da pandemia.
Para se ter uma ideia, os EUA, que já passaram de 2,7 milhões de infectados, possui pouco mais de 780 mil recuperados.
Comparando um país com outro, o Brasil pode dizer que 64% de seus infectados já estão curados, enquanto que a taxa de recuperados nos EUA é de cerca de 28%.
Quanto ao número de óbitos, o Brasil também está lidando melhor com a doença do que a nação de Donald Trump. Aqui, temos 61,8 mil vítimas fatais da doença. Nos EUA este número mais do que dobra, com 129 mil mortos.
Se considerarmos a proporção das mortes, EUA e Brasil seguem no mesmo ritmo, com uma taxa de 4,6% e 4,1%, respectivamente.
Site Pleno News*
Universitários de Tuscaloosa (Alabama, EUA) estão realizando festas – chamadas de ‘Covid Parties’ – nas quais promovem o desafio de quem consegue pegar coronavírus primeiro.
A denúncia foi apresentada pela vereadora Sonya McKinstry na quarta-feira (1/7), de acordo com a ABC News.
Os organizadores das “Festas Covid” convidam pessoas que estejam com o coronavírus para intencionalmente tentar disseminar a doença, que já matou mais de 127 mil nos EUA, entre os participantes.
Segundo Sonya, as festas com a “roleta russa do coronavírus” envolvem também apostas. Participantes depositam dinheiro em um pote e quem for o primeiro infectado leva a quantia.
“Isso não faz sentido. Eles estão se infectando intencionalmente”, afirmou a vereadora.
O chefe do Corpo de Bombeiros de Tuscaloosa, Randy Smith, confirmou em depoimento na Câmara de Vereadores da cidade que a denúncia sobre as festas universitárias é procedente.
“Achamos inicialmente que fosse apenas boato. Mas investigamos e confirmamos”, disse ele.
Rotativo News/informações Extra
Foto: Jeenah Moon/Reuters
Não é segredo que os pesquisadores ainda estão descobrindo as características do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Agora, um novo estudo, feito na Suécia, sugere que pessoas testaram negativo para a presença de anticorpos da COVID-19 ainda podem ter algum nível de imunidade para a infecção respiratória, uma vez que podem apresentar outros anticorpos para a doença, além dos investigados pelos exames sorológicos.
Nesses testes sorológicos, são identificados no sangue determinados anticorpos, específicos para atacar o coronavírus, mas não são apenas eles os responsáveis pela proteção do organismo. No estudo sueco, 200 pessoas foram testadas para a checagem de anticorpos e das células T no sangue. Além disso, um estudo chinês investigou, anteriormente, que a presença de anticorpos em pacientes assintomáticos durava até três meses, ou seja, após esse período, em um teste sorológico, seria como se o paciente nunca tivesse tido a COVID-19.
O ponto é que o Instituto Karolinksa, na Suécia, identificou as células T específicas para a doença no sistema imunológico tanto de pessoas contaminadas, que demonstraram sintomas, quanto em algumas que tiveram casos leves, ou assintomáticos, da COVID-19. Só que nem sempre esses últimos pacientes ainda tinham anticorpos para o novo coronavírus na corrente sanguínea.
Agora, o grupo de pesquisadores investiga se essas células T protegem apenas esse indivíduo ou se também podem impedi-lo de transmitir a infecção aos outros. Isso pode significar que um grupo mais amplo tenha algum nível de imunidade à COVID-19 do que sugerem os números dos testes de anticorpos.
Como não se pode fazer afirmações concretas sobre a descoberta, essas pessoas devem continuar a se proteger e evitar exposição ao vírus pela segunda vez. Segundo o professor Danny Altmann, do Imperial College de Londres, o estudo foi considerado como “robusto, impressionante e completo”. Além disso, Altmann alerta para um crescente corpo de evidências de que “apenas o teste de anticorpos subestima a imunidade”.
Fonte: BBC
O prefeito Carlos Germano testou positivo para o novo coronavírus. Germano fez um teste rápido na tarde desta segunda-feira (29). Já nesta terça-feira (30) se submeteu ao exame laboratorial tipo RT-PCR para identificar o genoma viral e aguarda o resultado que deve sair em 48 horas.
O gestor do município de São Gonçalo dos Campos afirmou ao site De Olho na Cidade que esteve participando de reuniões, atos públicos e permaneceu trabalhando. Germano é diabético e está assintomático. “Mesmo sendo do grupo de risco não parei um minuto sequer de trabalhar. Jamais imaginei que estava com COVID-19”.
Os servidores municipais que trabalham com o prefeito, também fizeram testes. O prédio da prefeitura está fechado para desinfecção. Um novo decreto (49/2020) foi feito em caráter emergencial e nos próximos 04 dias (02, pé, 06 e 07/07/20) o expediente será na modalidade home office, onde os servidores trabalharão em casa.
Rotativo News/Rafael Marques
Informações/De Olho Na Cidade
Foto: reprodução
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (1º), o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros, declarou que o Brasil vive um platô na curva de mortes em função da covid-19, termo utilizado pelas autoridades de saúde quando há uma estabilização da evolução dos índices.
Quando consideradas as semanas epidemiológicas, desde a 22ª, a média semanal vem oscilando. Na 22ª foi de 6.821, na 23ª de 7.096, na 24ª de 6.790, na 25ª de 7.256 e na última, 26ª, baixou para 7.094.