O Plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta quinta-feira (17) a favor de que seja estabelecida a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O julgamento ainda está em andamento.
Até o momento, os ministros Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Rosa Weber dizem que vacinação é obrigatória e que, quem não for vacinado, pode sofrer sanções. Para eles, estados, municípios e União podem impor as penalidades.
Nunes Marques acompanhou a maioria, mas afirmou que só União pode obrigar a vacinação e em última hipótese. Para ele, depende de aval da União e só pode ser obrigatório em último caso.
O relator das ações, ministro Ricardo Lewandowski, votou na quarta-feira (16) a favor de medidas restritivas indiretas a fim de obrigar a população a se vacinar contra a Covid-19.
Para o ministro, a vacinação obrigatória não significa a vacinação “forçada” da população. Ele também votou para obrigar os pais a vacinar os filhos.
Na sessão desta quinta-feira (17), para explicar os motivos pelos quais entende pela vacinação obrigatória, o relator do recurso, ministro Luís Roberto Barroso afirmou que o Estado pode proteger as pessoas, em situações excepcionais, mesmo contra sua vontade. Como exemplo, citou o caso do cinto de segurança.
“A vacinação é importante para a proteção de toda a sociedade, não sendo legítima as escolhas individuais que afetam gravemente os direitos de terceiros, “as vacinas salvam vidas”, o poder familiar não autoriza que os pais, invocando convicção filosófica, coloque em risco à saúde dos filhos. A imunização coletiva é imprescindível para a erradicação e controle de uma série de doenças”, disse.
O governador Rui Costa anunciou hoje (17) nas redes sociais que mais 10 leitos para tratamento de pacientes com Covid-19 foram abertos na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional de Juazeiro. A unidade de saúde já tinha outros 10 disponíveis.
Na semana passada, o governo da Bahia anunciou novas medidas do Estado para o enfrentamento da segunda onda do coronavírus, com reabertura de 170 leitos de UTI – sendo 130 em Salvador. Deste total, contando os leitos de hoje, o Governo reabriu 116 leitos de UTI nas últimas semanas.
“Ampliamos a capacidade de atendimento no norte do estado e estamos prontos para continuar avançando neste sentido, se for preciso. Peço que todos permaneçam vigilantes, usando máscara e evitando aglomerações! Estamos num momento crucial desta batalha. Todos contra o coronavírus!”, escreveu Rui em publicação.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), atualizados na tarde de hoje, a região norte do estado, que tem hospitais para tratamento da Covid-19 em Juazeiro, Paulo Afonso e Senhor do Bonfim, registra 57% de taxa de ocupação nos leitos da UTI adulto.
Informações: Metro1
Dois profissionais de saúde de um mesmo hospital no Alasca, nos Estados Unidos, desenvolveram reações alérgicas poucos minutos depois de receber a vacina da Pfizer contra a Covid-19. Uma delas precisou ser encaminhada para a Unidade de Terapia intensiva e deve ficar internada até esta quinta-feira (17). A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times.
A primeiro funcionária, uma mulher que não tinha histórico de alergias, teve uma reação anafilática, que começou 10 minutos após receber a vacina no Hospital Regional Bartlett, em Juneau, na terça-feira (15). Os sintomas relatados foram uma erupção no rosto e no torso, falta de ar e uma frequência cardíaca elevada.
Informações: Pleno News
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a afirmar hoje (16) que, no Brasil, a campanha de vacinação contra o novo coronavírus poderá começar em fevereiro de 2021 caso os laboratórios farmacêuticos cujas vacinas estão em fase adiantada de produção cumpram todas as etapas burocráticas até o fim deste ano.
“Se mantido o que o Instituto Butantan e a Fiocruz previam, ou seja, se a fase 3 dos estudos e toda a documentação das fases 1 e 2 forem apresentados e os registros das vacinas forem solicitados à Anvisa ainda em dezembro, nós, possivelmente, teremos as vacinas em meados de fevereiro para dar início ao plano [de imunização]”, declarou Pazuello a jornalistas após participar do lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Pazuello lembrou que, além do habitual trâmite de aprovação de medicamento, no qual a Anvisa precisa atestar a integral eficácia e segurança dos produtos a partir da análise minuciosa dos resultados de testes relatados pelos fabricantes, os laboratórios também podem pedir uma autorização para o uso emergencial, o que, se aprovado, lhes permitirá atender a um reduzido grupo de pessoas, conforme autorizado.
“O normal é o [processo de] registro em que, no caso de uma vacina produzida no Brasil, a Anvisa tem de avaliar toda a documentação e dar garantias da segurança do imunizante. Mas precisamos compreender que, dentro da pandemia, dada a velocidade de desenvolvimento de vacina, estamos diante de um outro modelo, que é o de uma autorização de uso emergencial que permita aos laboratórios distribuir vacinas a grupos específicos mesmo sem a conclusão dos testes clínicos e da avaliação de completa eficácia e de [possíveis] efeitos colaterais”, acrescentou o ministro, enfatizando que, nos Estados Unidos e no Reino Unido, o uso da vacina desenvolvida pela Pfizer foi autorizado em regime emergencial, antes que a empresa obtivesse o registro definitivo do produto.
O ministro enfatizou que não há registro de vacina contra a covid-19 em nenhuma agência reguladora no mundo todo. “E, no Brasil, não há nem solicitação de registro, nem pedido de uso emergencial. Se um laboratório nacional ou estrangeiro solicitar e obtiver da Anvisa a autorização de uso emergencial, estudaremos que grupos poderão receber a vacina em quantidades limitadas”, assegurou Pazuello, explicando que somente em um eventual caso de uso emergencial poderá ser exigida a assinatura de um termo de responsabilidade.
“Durante as campanhas de vacinação as pessoas não chegam a um posto de vacinação e assinam um termo de consentimento para tomar a vacina. Já o uso emergencial não é como uma campanha. Ele fica limitado a grupos específicos, que são voluntários. Logo, se um laboratório solicitar e a Anvisa autorizar o uso emergencial de alguma vacina [antes que ela tenha cumprido todas as etapas burocráticas prévias ao registro], as pessoas que participarem terão sim que assinar o termo de consentimento. E somente nestes casos”, explicou o ministro, voltando a dizer que, no que depender do Ministério da Saúde, a vacinação não será obrigatória.
“Não haverá obrigatoriedade por parte do governo federal em hipótese alguma, e sim campanhas que apresentem a todos o melhor a ser feito. A garantia [de eficácia e segurança] é o que vai fazer com que as pessoas sejam voluntárias”, ponderou o ministro, garantindo que, graças a capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS) e a estrutura do Programa Nacional de Imunização, em vigor desde 1973, o governo federal tem condições de distribuir as vacinas para os estados em um prazo de cinco dias após receber as primeiras doses.
“Precisamos ter a capacidade de controlar a ansiedade e a angústia para passarmos estes 45, 60 dias a partir de agora, que serão fundamentais para que se concluam os processos, sejam feitos os registros, produzidas as vacinas e iniciemos a grande campanha de vacinação”, disse o ministro.
Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 164 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 15.425 pessoas livres da doença desde o início da epidemia, índice que representa 86,6% dos casos confirmados. Enquanto isso, 468 pessoas que aguardavam resultado do exame testaram negativo e 178 novos casos de Coronavírus foram positivos.
Os resultados positivos de hoje são em relação a liberação dos exames acumulados que haviam realizado coleta entre os dias 04/12 à 11/12 e que estavam aguardando resultado do laboratório.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 82 pacientes internados no município e 2.051 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais duas mortes, ocorridas nos dias 13 e 15 de dezembro. A informação é da Vigilância Epidemiológica através da Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (15).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA QUARTA-FEIRA
16 de dezembro de 2020
Casos confirmados no dia: 178
Pacientes recuperados no dia: 164
Resultados negativos no dia: 468
Alta hospitalar no dia: 0
Óbitos comunicados no dia: 2
Datas dos óbitos: 13/12 e 15/12
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 2.051
Total de casos confirmados no município: 17.797 (Período de 06 de março a 16 de dezembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 1.969
Total de pacientes hospitalizados no município: 82
Total de recuperados no município: 15.425
Total de exames negativos: 22.958 (Período de 06 de março a 16 de dezembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 1.420
Total de óbitos: 321
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 18.970 (Período de 06 de março a 16 de dezembro de 2020)
Resultado positivo: 3.393 (Período de 06 de março a 16 de dezembro de 2020)
Em isolamento domiciliar: 14
Resultado negativo: 15.577 (Período de 06 de março a 16 de dezembro de 2020)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
O governo federal lançou nesta quarta-feira (16), uma nova versão do plano nacional de imunização contra a Covid-19. No documento, o Ministério da Saúde afirma já negociar cerca de 350 milhões de doses de imunizantes para 2021, sendo que a imunização deve exigir duas aplicações em cada pessoa.
Em evento no Palácio do Planalto que anunciou o novo plano, o presidente Jair Bolsonaro adotou um tom de conciliação em seu discurso. Na nova versão do plano apresentada nesta quarta-feira, o governo passa a afirmar que está negociando a compra da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan.
Informações: Pleno News
Foto: Reprodução
O desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 traz esperança após a morte de milhões de pessoas pelo mundo. No entanto, há um fator que coloca pressão sobre esses imunizantes e por quanto tempo eles devem funcionar: as mutações do vírus.
Há meses, especialistas tentam identificar essas alterações e analisá-las, a fundo, com o objetivo de verificar o perigo que elas representariam.
Uma delas, em especial, apresentou mudanças na parte que faz o vírus se ligar às células humanas — a chamada proteína “espiga”.
Recentemente, uma nova cepa do coronavírus foi identificada no Reino Unido, que seria responsável por mais de mil infecções e poderia estar relacionada a um aumento no número de casos no país.
O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, afirmou que a nova versão do vírus “pode estar associada à disseminação mais rápida no sudeste da Inglaterra”.
No entanto, parece pouco provável que ela afete a eficácia das vacinas.
Essas mutações incluem mudanças na proteína que o novo coronavírus usa para infectar células humanas (“espiga”), informou um grupo de cientistas que rastreia a genética do vírus. Eles alertaram, no entanto, que ainda não está claro se essas alterações o tornam mais infeccioso.
“Esforços estão sendo feitos para confirmar se alguma destas mutações está contribuindo ou não para uma transmissão maior”, disseram os cientistas do Consórcio de Genômica de Covid-19 do Reino Unido (COG-UK) em um comunicado.
Os vírus são as estruturas mais simples conhecidas no nosso planeta: são basicamente material genético envolvido por uma cápsula proteica. Essa simplicidade faz com que ele seja altamente mutável.
Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, explica. “Toda vez que os vírus se copiam, eles podem errar uma parte e criar uma microvariante. É como se eles cortassem o cabelo, fizessem a barba, passassem batom. É diferente num detalhe específico”, compara, acrescentando que a maior parte das variações não muda drasticamente a estrutura deles de maneira que comprometa a imunidade ou a vacinação.
Não foi comprovado, até o momento, que essa variante seja mais grave ou que tenha um potencial de infecção diferente.
“Não é correto afirmar que essa variação está associada à segunda onda de infecções na Europa. Já vimos outras mutações, como a dos visons na Dinamarca, um cluster em Cingapura, uma outra variante que circulou meses atrás na Europa — nenhuma delas foi relacionada a um aumento nos casos. Para achar que variante nova é responsável pela segunda onda, tem que pensar que ela tem um potencial de infecção diferente”, explicou Kfouri.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “todos os vírus, incluindo o da Covid-19, mudam com o tempo”.
Para entender por completo o impacto de mutações específicas, são necessários estudos laboratoriais avançados”, diz a agência no site oficial.
No começo de novembro, a Dinamarca anunciou que eliminaria toda a população de visons depois de descobrir evidências de que a Covid-19 havia sofrido mutação no animal, após ser transmitida por humanos.
A nova variante também se espalhou para os humanos, com centenas de infecções confirmadas.
Semanas depois, as autoridades de saúde dinamarquesas disseram que a mutação do novo coronavírus encontrada nos visons estava praticamente extinta e que nenhum outro caso foi confirmado.
“As cepas do coronavírus que infectam visons, que são subsequentemente transmitidas aos humanos, podem ter adquirido combinações únicas de mutações”, afirmou a OMS.
É possível que sim, mas nenhuma das variações do novo coronavírus detectadas até agora são mais velozes ou perigosas.
O COG-UK afirmou que as mutações desse vírus estão se acumulando em um ritmo de cerca de uma ou duas por mês em todo o mundo.
No entanto, a maioria delas não teve efeito aparente no vírus, e é provável que apenas uma minoria cause alterações significativas sobre ele.
Em meados de novembro, pesquisadores anunciaram que encontraram mais evidências de que uma versão mutante do novo coronavírus estaria se espalhando pelo mundo e seria mais fácil de ser transmitida, mas não parecia mais perigosa.
Essa nova cepa – diferentemente da mencionada anteriormente – tem a mesma forma física da original, sendo igualmente vulnerável à resposta imunológica do corpo, seja natural ou induzida por vacina.
Semanas antes, 12 países europeus observaram a presença da variante do vírus. A suspeita era a de que centenas delas estariam circulando pelo continente.
Até novembro, ao menos oito linhagens da Covid-19 estavam em circulação no Brasil, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Nenhuma das mutações detectadas até o momento altera o vírus que provoca a Covid-19 de forma que comprometa a eficácia da vacina, explicou Kfouri, da SBIm.
“Não há demonstração até o momento que essas mutações tenham relação com mais gravidade, transmissão mais rápida ou aspecto diferente que a vacina não cubra”, afirmou.
“Hoje, com a facilidade para sequenciar genomicamente os vírus, conseguimos reconhecer as mínimas mutações que o vírus sofre”, afirmou.
“Isso traz duas vantagens: a primeira é de rastreamento, conseguimos traçar por onde ele andou. A segunda, é que podemos identificar variações importantes, quando o vírus fica muito diferente e muda alguma característica, se está se tornando mais grave ou menos grave”.
Por isso, a vigilância das mutações virais, do novo coronavírus e todos os outros, é essencial, disse.
Alexandre Naime Barbosa, infectologista e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), reforçou essa necessidade.
“Apesar de a gente conseguir identificar mais mutações entre os vírus que circulam, ainda não há padrão que mostre claramente que o vírus está ficando mais transmissível ou que cause doença mais grave, nem o contrário, o que pode acontecer”, disse.
“De qualquer forma, a vigilância tem que ser feita, porque vários vírus se adaptam para escapar da resistência, de vacina, de medicação”.
“Tudo isso para a Covid ainda não está claro e somente a vigilância biomolecular da consistência do vírus vai poder responder a essas questões, no futuro”, concluiu.
De acordo com infectologistas do Departamento de Resposta Médica à Covid-19 da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), o novo coronavírus sofre mutação de forma diferente do vírus da gripe.
Um dos motivos do por quê muitas pessoas ficam gripadas todos os anos é justamente a mutação. Por isso, para prevenir a gripe é preciso se vacinar anualmente.
Mas com relação à Covid-19, ainda não há informações suficientes para afirmar com certeza se será necessário se vacinar todos os anos para preveni-la.
Alguns especialistas acreditam que o novo coronavírus está se adaptando aos hospedeiros humanos e evoluindo à medida que se dissemina.
Em entrevista à revista Nature, David Montefiori, diretor de um laboratório de pesquisa para uma vacina contra a Aids na Universidade Duke, na Carolina do Norte (EUA), disse que as mutações da Covid-19 podem ser semelhantes às observadas no HIV, as quais o ajudam a “enganar” e escapar do sistema imunológico.
Contudo, o novo coronavírus estaria mudando mais lentamente do que a sua disseminação, em relação ao HIV.
Um estudo sobre mais de 12 mil mutações no novo coronavírus descobriu que nenhuma delas promoveu uma grande diferença na forma como o vírus infecta as pessoas.
Essas variações foram encontradas em mais de 46 mil amostras colhidas em 99 países. A pesquisa foi publicada no final de novembro no jornal acadêmico Nature Communications.
“Descobrimos que nenhuma das mutações recorrentes de Sars-CoV-2 testadas estão associadas a um aumento significativo de transmissão viral”, afirmaram os pesquisadores Francois Balloux e Lucy van Dorp, da Universidade College London, em Londres (Reino Unido).
(Com informações da CNN Internacional e Reuters)
PREFEITURA DE FEIRA DE SANTANA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 80 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 15.261 pessoas livres da doença desde o início da epidemia, índice que representa 86,6% dos casos confirmados. Enquanto isso, 508 pessoas que aguardavam resultado do exame testaram negativo e 253 novos casos de Coronavírus foram positivos.
O número de pacientes internados reduziu de 79 para 73, nas últimas 24h. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 2.039 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais quatro mortes (os óbitos mencionados não são referentes a data de hoje e sim de dias anteriores). A informação é da Vigilância Epidemiológica através da Secretaria de Saúde nesta terça-feira (15).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA TERÇA-FEIRA
15 de dezembro de 2020
Casos confirmados no dia: 253
Pacientes recuperados no dia: 80
Resultados negativos no dia: 508
Alta hospitalar no dia: 6
Óbitos comunicados no dia: 4
Datas dos óbitos: 06/12, 12/12, 12/12 e 13/12
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 2.039
Total de casos confirmados no município: 17.619 (Período de 06 de março a 15 de dezembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 1.966
Total de pacientes hospitalizados no município: 73
Total de recuperados no município: 15.261
Total de exames negativos: 22.490 (Período de 06 de março a 15 de dezembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 1.272
Total de óbitos: 319
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 18.904 (Período de 06 de março a 15 de dezembro de 2020)
Resultado positivo: 3.376 (Período de 06 de março a 15 de dezembro de 2020)
Em isolamento domiciliar: 11
Resultado negativo: 15.528 (Período de 06 de março a 15 de dezembro de 2020)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
O velório de Paulo César Santos, o Paulinho, vocalista e percussionista do grupo Roupa Nova, será nesta quarta-feira (16), no Rio. A cerimônia será restrita para os familiares, segundo assessoria da banda. O local, no entanto, não foi divulgado.
Em comunicado enviado à imprensa, a assessoria informou que ele será cremado às 16h conforme “um desejo do mesmo”.
O músico morreu na noite desta segunda-feira (15), aos 68 anos. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Copa D’or, na Zona Sul do Rio, onde fazia tratamento para se recuperar de complicações da Covid-19.
Em nota divulgada, o Roupa Nova agradeceu o carinho recebido: “A banda agradece à todos os fãs, familiares, amigos e artistas pelo carinho que estão recebendo, certos de que a passagem do Paulinho foi/será de muita luz. Continuem mandando bons pensamentos para que ele tenha um descanso em paz”.
Informações: G1
A Agência de Alimentos e Medicamento (FDA) dos Estados Unidos emitiu nesta terça-feira (15) uma avaliação positiva sobre a vacina do laboratório americano Moderna contra a Covid-19, antes de uma reunião de especialistas para examinar sua aprovação em caráter de emergência.
A FDA se mostrou otimista sobre a vacina, afirmando que “não mostra problemas de segurança específicos que impeçam a emissão” de uma autorização para o uso de emergência. A agência reguladora confirmou que o tratamento tem eficácia de 94,1%.
A Moderna anunciou na quinta-feira (3) que planeja disponibilizar entre 100 e 125 milhões de doses do seu imunizante no primeiro trimestre de 2021. Segundo a empresa, a maioria das doses irá para os Estados Unidos – 85 a 100 milhões – e entre 15 e 25 milhões para o resto do mundo.
As doses do primeiro trimestre estão entre 500 milhões e até 1 bilhão de doses que a Moderna espera fabricar globalmente em 2021.
A farmacêutica também reafirmou sua expectativa de ter aproximadamente 20 milhões de doses disponíveis nos EUA até o final do ano.
Na segunda-feira (30), a Moderna solicitou a autorização para uso emergencial do seu imunizante à FDA, a agência reguladora dos EUA equivalente à Anvisa brasileira.
informações: G1