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Senador fala em cenário armado para indiciar pessoas e envolver, de forma incessante, o ex-presidente Jair Bolsonaro

O atual senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão durante o seu podcast 'Bom dia, Mourão': dados divulgados tratam de um caso 'sem pé nem cabeça' | Foto: Reprodução/YouTube
O atual senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão durante o seu podcast ‘Bom dia, Mourão’: dados divulgados tratam de um caso ‘sem pé nem cabeça’ | Foto: Reprodução/YouTube

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS)afirmou que o plano de golpe de Estado depois do resultado da eleição presidencial de 2022 é algo “sem pé nem cabeça”. O parlamentar não vê crime em “escrever bobagem”, conforme disse nesta sexta-feira, 22, no podcast “Bom Dia, Mourão”.

“Vejo uma fanfarronada para envolver o presidente Bolsonaro, o general Braga Netto, o general Heleno, que é um homem que não toma atitudes dessa natureza. Arma-se esse cenário todo, joga quase que um pó de pirlimpimpim e shazam: saem 37 pessoas nesse pacote indiciadas”, afirmou.

Para Mourão, crime existe quando se parte para a ação

Na quinta 21, a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas no caso. Como general, Mourão foi vice-presidente de Bolsonaro entre 2019 e 2022. O senador lembrou principalmente que havia um pequeno grupo de militares que, em tese, montou um plano sem pé nem cabeça. “Não consigo imaginar uma tentativa de golpe”.

Dos 37 indiciados, 25 eram militares. A maioria é composta por oficiais da ativa e da reserva, incluindo um general do Exército e um almirante da Marinha. Mourão perguntou: “É crime escrever bobagem? Vou deixar para os juristas. Vamos discutir isso. Vejo crime quando você parte para a ação”.

O ex-vice-presidente acrescentou que uma tentativa concreta de golpe necessita, sobretudo, de apoio de uma parcela expressiva das Forças Armadas, que serviria para proteger uma mudança constitucional.

Nesse contexto, ele se refere ao suposto plano de assassinatos como absurdo. “Aqui no Brasil não houve nenhum deslocamento de tropa. Essas pessoas não tinham comando de tropa. Aí você olha os dados divulgados. É um plano sem pé nem cabeça, em que teriam armas, mas iriam executar o presidente e o vice-presidente eleitos por envenenamento. Um troço, assim, absurdo”.

Informações Revista Oeste


O presidente Lula, por sua vez, tem a aprovação de pouco mais de 40%

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que bens e valores apreendidos do crime organizado serão usados em investimento nas polícias | Foto: Yuri Murakami/Estadão Conteúdo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) | Foto: Yuri Murakami/Estadão Conteúdo

A administração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é aprovada por 68,8% dos paulistas, segundo levantamentopublicado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira, 21.

Os índices são mais elevados entre homens (75%) e eleitores das regiões do interior do Estado (76%). Em contrapartida, as mulheres demonstraram maior ceticismo, com aprovação de 63,3%.

O governo Tarcísio é considerado ótimo ou bom por 51,6% dos entrevistados. Já 18,1% avaliaram como ruim ou péssimo, enquanto 28% classificaram como regular e 2,3% não souberam ou não opinaram.

Realizada entre os dias 15 e 19 de novembro de 2024, com 1.684 eleitores de 88 municípios paulistas, a amostra apresenta um nível de confiança de 95%, com margem de erro de 2,4 pontos porcentuais.

Tarcisio de Freitas, governador de São Paulo | Foto: Celso Silva/Governo do Estado de SP
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo | Foto: Celso Silva/Governo do Estado de SP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, enfrenta um cenário desfavorável. Apenas 42,4% dos entrevistados aprovam sua administração, enquanto 54,2% a desaprovam. A desaprovação é mais intensa entre eleitores do interior (61,4%) e com ensino superior (60,5%).

Tarcísio à frente de Marçal em 2026

O governador de São Paulo aparece como o favorito em simulações da disputa pelo governo estadual em 2026. No primeiro cenário, que incluiu candidatos como Pablo Marçal e Márcio França, Tarcísio obteve 40,5% das intenções de voto. Marçal obteve 20,5%, seguido por Márcio França (12,6%), Alexandre Padilha (7,7%) e Filipe Sabará (1,4%). A porcentagem de brancos, nulos e indecisos somou 17,2%.

No segundo cenário, com Ricardo Nunes como um dos nomes apresentados, a corrida ficou mais acirrada: Pablo Marçal alcançou 28,3% contra 27,2% de Nunes, enquanto Tarcísio não participa.

Já no terceiro cenário, com Guilherme Derrite como candidato, Pablo Marçal também lidera com 32,5%, seguido por Márcio França (17%) e Derrite (9,4%). Padilha (8,8%) e Sabará (1,7%) completam o levantamento.

A pesquisa destacou a diversidade dos eleitores paulistas, com um equilíbrio entre homens (47%) e mulheres (53%). A maior parcela de entrevistados tinha ensino médio (72,6%) e integrava a População Economicamente Ativa (67,2%).

Informações Revista Oeste


Relatório de mais de 800 páginas cita ainda abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa

pf bolsonaro
O ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, e o presidente Jair Bolsonaro, durante evento no Palácio do Planalto | Foto: Allan Santos/PR

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, Jair Bolsonaro, o candidato a vice na chapa do ex-presidente na eleição de 2022, general Braga Netto, e outras 35 pessoas, por suposta tentativa de golpe de Estado.

De acordo com o relatório, que tem mais de 800 páginas, Bolsonaro, Braga Netto e demais aliados cometeram também abolição violenta do Estado Democrático de Direito e montaram uma organização criminosa.

O processo foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que pedirá manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Se a PGR entender que há indícios de crime e apresentar uma denúncia, caberá, então, ao STF determinar se os investigados vão virar réus.

Conforme a PF, os indiciados atuaram em seis grupos:

  1. Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
  2. Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado;
  3. Núcleo Jurídico;
  4. Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
  5. Núcleo de Inteligência Paralela;
  6. Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

Nomes dos indiciados pela PF, além de Bolsonaro e Braga Netto

Agentes da Polícia Federal
Agentes da Polícia Federal | Foto: Reprodução/Agência Brasil
  1. Ailton Gonçalves Moraes Barros;
  2. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva;
  3. Alexandre Rodrigues Ramagem;
  4. Almir Garnier Santos;
  5. Amauri Feres Saad;
  6. Anderson Gustavo Torres;
  7. Anderson de Lima Moura;
  8. Angelo Martins Denicoli;
  9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira;
  10. Bernardo Romão Correa Netto;
  11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha;
  12. Carlos Giovani Delevati Pasini;
  13. Cleverson Ney Magalhães;
  14. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;
  15. Fabrício Moreira de Bastos;
  16. Filipe Garcia Martins;
  17. Fernando Cerimedo;
  18. Giancarlo Gomes Rodrigues;
  19. Guilherme Marques de Almeida;  
  20. Hélio Ferreira Lima;
  21. Jair Messias Bolsonaro;    
  22. José Eduardo de Oliveira e Silva;
  23. Láercio Vergílio;
  24. Marcelo Bormevet;
  25. Marcelo Costa Câmara;
  26. Mario Fernandes;
  27. Mauro Cesar Barbosa Cid;
  28. Nilton Diniz Rodrigues;
  29. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;
  30. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;
  31. Rafael Martins de Oliveira;
  32. Ronald Ferreira de Araújo Júnior;
  33. Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros;
  34. Tércio Arnaud Tomaz;
  35. Valdemar Costa Neto;
  36. Walter Souza Braga Netto;
  37. Wladimir Matos Soares.

Nota da PF

A PF encerrou, nesta quinta-feira, 21, a investigação que apurou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário”.

Informações Revista Oeste


Em 2023, o setor movimentou cerca de R$ 700 milhões, segundo estimativa da consultoria Kaya Mind

O projeto busca explorar não apenas o uso da cannabis medicinal, mas também suas aplicações industriais | Foto: Jcomp/Freepik
O projeto busca explorar não apenas o uso da cannabis medicinal, mas também suas aplicações industriais | Foto: Jcomp/Freepik

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) planeja um projeto de pesquisa sobre o cultivo de Cannabis medicinal no Brasil. Em 2023, o setor movimentou cerca de R$ 700 milhões, segundo estimativa da consultoria Kaya Mind. A instituição estima que o mercado vai movimentar R$ 1 bilhão no próximo ano.

No entanto, esse segmento depende de importações, já que o cultivo da droga é autorizado a poucas associações de apoio aos pacientes que obtiveram decisões judiciais favoráveis ao uso medicinal do produto.

Estados gastam R$ 80 milhões em importações

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, ao menos 16 Estados que decidiram distribuir gratuitamente medicamentos produzidos com derivados da Cannabis gastaram, em 2023, cerca de R$ 80 milhões em importações. O valor, contudo, tende a subir.

“Estamos em uma situação de quase completa dependência externa”, afirmou à Folha a pesquisadora Beatriz Emygdio, da Embrapa, que coordena um comitê formado para pesquisar o tema. “As pessoas podem usar, mas não pode haver o cultivo. Hoje, os mais de 430 mil usuários da Cannabis medicinal dependem de produtos importados a custo altíssimo.”

Em julho, a Embrapa pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para começar o plantio. Em outubro, apresentou à agência o plano de pesquisa, que envolve quatro etapas em um período de até 12 anos.

Projeto busca explorar aplicações industriais da Cannabis medicinal 

O projeto busca explorar não apenas o uso medicinal da planta, mas também suas aplicações industriais. Com a pesquisa, a Embrapa está focada em estudar políticas públicas favoráveis ao cultivo de Cannabis no Brasil.

Em julho, a Embrapa pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para começar o plantio | Foto: Jcomp/Freepik
Em julho, a Embrapa pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para começar o plantio | Foto: Jcomp/Freepik

Além disso, a empresa quer identificar as melhores regiões para plantio e contribuir para a criação de marcos legais e regulatórios que possam viabilizar o agronegócio da Cannabis no país.

Informações Revista Oeste


Medida faz parte de ações do Ministério da Fazenda, na tentativa de equilibrar as contas públicas e adequar-se ao arcabouço fiscal

Prédio do Ministério da Defesa, Marinha do Brasil, do governo brasileiro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília
Prédio do Ministério da Defesa, Marinha do Brasil, do governo brasileiro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Com o objetivo de reduzir o déficit fiscal, o governo brasileiro, por meio do Ministério da Defesa, firmou acordo com a equipe econômica para implementar cortes na previdência dos militares. 

Entre quatro medidas, o plano inclui a introdução de uma idade mínima de 55 anos para que militares das Forças Armadas possam se aposentar com remuneração — a chamada reserva remunerada.

Essa alteração será progressiva e terá uma regra de transição, uma vez que atualmente a aposentadoria baseia-se em 35 anos de serviço e não tem exigência de idade mínima. 

Entre as medidas acordadas, destaca-se o fim da chamada “morte fictícia”. Essa prática permitia que famílias de militares expulsos das Forças por crimes continuassem a receber pensões. Agora, essas famílias terão direito apenas ao auxílio-reclusão, conforme a Lei 8.112/90, que regula o benefício para servidores públicos federais.

Reformas do governo na previdência militar

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Impacto individual dos militares no déficit previdenciário é 17 vezes maior do que o dos aposentados do INSS | Foto: Reprodução/Agência Brasil

Um levantamento do jornal O Estado de S. Paulomostrou que a Marinha e a Aeronáutica pagavam pensões a 493 familiares de militares considerados “mortos ficticiamente”. Alguns deles são condenados por crimes graves, como homicídio e abuso sexual. 

Outra medida do acordo é a restrição da transferência de pensões. Depois da concessão a beneficiários de primeira ordem, como cônjuges e filhos, não será mais permitida a transferência da pensão para parentes de segunda ou terceira ordem, como pais e irmãos dependentes.

Além disso, está prevista a fixação de uma contribuição de 3,5% da remuneração dos militares para o Fundo de Saúde, válida até janeiro de 2026. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tentativa de equilibrar as contas públicas, solicitou a inclusão do Ministério da Defesa no pacote de corte de gastos. A decisão gerou insatisfação entre os altos escalões das Forças Armadas.

Reações e contexto político

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente e general do Exército, expressou publicamente seu descontentamento com o governo, com uma crítica à medida. No Twitter/X, ele escreveu que o governo Lula quer atacar o Sistema de Proteção Social dos militares e apresentá-lo como o vilão da história.

https://twitter.com/GeneralMourao/status/1856330822405480476?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1856330822405480476%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=safari-reader%3A%2F%2Frevistaoeste.com%2Fpolitica%2Facordo-entre-governo-e-defesa-preve-corte-de-gastos-na-previdencia-militar%2F

Dados do TCU mostram que o impacto individual dos militares no déficit previdenciário é 17 vezes maior do que o dos aposentados do INSS. Em 2023, o déficit total da Previdência foi de R$ 428 bilhões, com os militares contribuindo com R$ 49,73 bilhões desse montante.

Informações Revista Oeste


A investigação aponta um suposto plano de assassinato contra o ministro do STF, o presidente e o vice-presidente da República

Alexandre de Moraes
O ministro do STF, Alexandre de Moraes | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira, 19, para apurar uma suposta tentativa de golpe de golpe de Estado. Ele tornou-se figura central na própria decisão e citou-se 44 vezes no texto que fundamenta a medida.

A investigação aponta um suposto plano de assassinato envolvendo Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Na decisão, os dois políticos foram mencionados 16 e 12 vezes, respectivamente. 

Na análise do caso, Moraes reproduziu trechos das investigações realizadas pela Polícia Federal. Um dos pontos destacados trata da análise de dados obtidos por meio da operação Tempus Veritatis. 

Essa investigação revelou informações sobre o monitoramento dos movimentos do ministro. A PF atribuiu essa atividade a Rafael Oliveira, um dos investigados. No texto, o magistrado transcreveu os resultados do inquérito em terceira pessoa.

Moraes também é protagonista do polêmico inquérito das fake news, iniciado em 2019. Esse inquérito tem servido como base para decisões conduzidas por ele próprio. A investigação o STF abriu sem provocação do Ministério Público, com base em interpretação de seu regimento interno. O objetivo inicial era investigar supostas notícias falsas, ameaças e calúnias contra ministros da Corte e seus familiares. 

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão plenária no STF - 10/10/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo
O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão plenária no STF – 10/10/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Em outra investigação, que envolve uma minuta de decreto para implementar um suposto plano de golpe de Estado, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro tentou afastar Moraes do caso. Os advogados alegaram que o ministro teria interesse direto no desfecho do processo. Luís Roberto Barroso, presidente do STF, rejeitou o pedido. Ele considerou o argumento genérico e sem fundamentação jurídica clara.

Alexandre de Moraes já exerceu simultaneamente os papéis de parte e de juiz em outros casos

Em maio deste ano, Moraes determinou que a Polícia Federal prendesse dois suspeitos por envolvimento em ameaças contra ele e seus familiares. Na ocasião, o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e seu irmão, Oliverino de Oliveira Júnior, foram presos.

Logo depois, o ministro se declarou impedido de continuar no caso. No entanto, manteve a relatoria de um trecho da investigação que apura a tentativa de abolição do Estado democrático de Direito por meio de violência ou grave ameaça. Nesse contexto, o ministro decidiu manter a prisão preventiva dos dois investigados e argumentou que havia “fortes indícios de autoria”.

Em julho do ano passado, a PF abriu um inquérito relacionado às hostilidades sofridas por Moraes e seus familiares. O episódio ocorreu no Aeroporto Internacional de Roma, onde um grupo de brasileiros os xingou. Posteriormente, o ministro se afastou do julgamento colegiado de dois recursos relacionados a esse inquérito.

Informações Revista Oeste


Foto: Esaki/Metrópoles

Mauro Cid deixa sede da PF em Brasília após prestar novo depoimento 

A Polícia Federal (PF) enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um relatório em que aponta omissões e contradições no depoimento desta terça-feira (19) de Mauro Cid e no qual afirma que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro descumpriu cláusulas do acordo de delação premiada. 

Moraes pediu que a Procuradoria-geral da República (PGR) se manifeste sobre o tema para decidir se cancela os benefícios concedidos a Mauro Cid com a delação. Só depois disso, ele vai analisar se deve decretar a prisão de Cid, caso haja um pedido da PF. 

Uma possível anulação do acordo não envolve o conteúdo da delação em si, e as provas coletadas seguem valendo, mesmo que a colaboração seja cancelada. 

Os pedidos de Cid para ter colaborado com as autoridades envolvem uma redução de pena e a possibilidade de responder aos processos fora da prisão. Além disso, ele deve respeitar uma série de medidas como usar tornozeleira eletrônica e não se comunicar com outros investigados. 

Em depoimento na tarde desta terça-feira (19), Cid negou ter conhecimento de um plano para um golpe de Estado em dezembro de 2022. Segundo apuração da TV Globo, os investigadores não ficaram satisfeitos com o que ele falou e a delação corre risco de ser cancelada. 

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse também que desconhecia todo teor do que as apurações trouxeram e que resultaram na operação desta terça-feira (19), com a prisão de 4 militares e um policial federal. 

A investigação da PF aponta que Cid e o general da reserva Mario Fernandes, preso nesta terça-feira, trocaram mensagens sobre as supostas ações golpistas. O general disse a Cid que conversou com o presidente e que ouviu dele que “qualquer ação” poderia acontecer até o último dia de 2022. 

Cid nega em depoimento conhecer plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

Cid nega em depoimento conhecer plano para matar Lula, Alckmin e Moraes 

Mauro Cid foi preso pela primeira vez em maio de 2023, na operação que investiga a falsificação de cartões de vacinação de Bolsonaro, parentes e assessores. Em setembro, após quase seis meses detido, ele fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, que foi homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, e deixou a prisão. 

O ex-ajudante de ordens foi preso novamente no dia 22 de março deste ano, durante depoimento à Polícia Federal (PF), após o vazamento de áudios que mostram uma conversa em que Cid faz ataques à corporação e ao STF. A Justiça entendeu que ele desobedeceu regras da delação premiada ao falar sobre as investigações. 

Ele foi solto em 3 de maio por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e deve uma série de restrições, como usar tornozeleira eletrônica e não se comunicar com outros investigados. 

Entre as medidas que devem ser cumpridas, estão:

Informações G1


Ordem foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, que seria um dos alvos dos investigados

Operação contra suposto golpe foi autorizada por ministro do STF | Foto: Montagem/Revista Oeste
Operação contra suposto golpe foi autorizada por ministro do STF | Foto: Montagem/Revista Oeste

Polícia Federal (PF) realiza nesta terça-feira, 19, uma operação contra uma organização criminosa que teria planejado um suposto golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e restringir a atuação do Poder Judiciário.

Segundo o portal g1, foram presos quatro militares (da ativa ou na reserva) das Forças Especiais do Exército (os chamados “kids pretos”) e um policial federal.

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e tinha ele próprio como alvo do suposto crime.

Segundo a PF, as investigações revelam que a organização criminosa utilizou elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.

Entre as ações, segundo os agentes, foi identificada a existência de um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’”. 

O plano, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, teria como objetivo matar Lula e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Também estariam nos planos a prisão e a execução de Moraes. Segundo a PF, ele vinha sendo monitorado continuamente, caso o suposto golpe de Estado fosse consumado.

Mandados contra suposto golpe miram ex-assessor de Bolsonaro

Segundo apuração da CNN, os alvos dos mandados de prisão preventiva são:

Os agentes também cumprem três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares. O Exército acompanhou o cumprimento das ordens no Rio de Janeiro, em Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

Segundo a PF, os fatos investigados nesta fase da investigação configurariam os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Informações Revista Oeste


Durante ataque na Praça dos Três Poderes, Francisco Wanderlei Luiz se jogou em cima de um explosivo e morreu no local

Explosões fazem uma vítima na Praça dos Três Poderes, em Brasília
Corpo de Francisco Wanderley Luiz permaneceu na Praça dos Três Poderes, em Brasília, até a manhã da quinta-feira 14 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Um laudo 3D presente em reportagem do Fantástico, da TV Globo, veiculada na noite deste domingo, 17, mostra a extensão dos ferimentos no crânio de Francisco Wanderlei Luiz. Ele atirou bombas na Praça dos Três Poderes e na entrada do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira, 13, em Brasília. Na sequência, o homem se suicidou com um explosivo. 

O diretor do Instituto Nacional de Perícia da Polícia Federal (PF), Carlos Palhares, explicou que, apesar de semelhanças com um rojão, o artefato que matou Francisco era uma bomba.

Extensão do ferimento causado pela bomba, no caso do suicida de Brasília
Extensão do ferimento causado pela bomba no caso do suicida de Brasília | Foto: Reprodução/TV Globo

“Aquilo não era um rojão, era uma bomba”, afirmou Palhares. “Dentro, tinha o mesmo material utilizado para fazer um rojão. Por isso, a gente vê aquelas explosões luminosas, com efeito pirotécnico, mas ele morreu por conta de uma bomba.”

A reportagem ainda traz a imagem em 3D do crânio do suicida. É possível ver um grande buraco na cabeça do homem. Palhares disse que, além do traumatismo cranioencefálico, o homem apresentou uma queimadura na face. 

“A gente consegue perceber uma queimadura na face e houve um dano muito grande na cabeça dele, que levou à morte”, disse. “Ele morreu de traumatismo crânio encefálico, decorrente de explosão.”

A investigação na casa do suicida de Brasília

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Viaturas na Praça dos Três Poderes, em Brasília — 13/11/2024 | Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Carlos Palhares ainda explicou que o órgão já consegue esclarecer algumas variáveis, a partir dos materiais encontrados na quitinete do suicida de Brasília. Ele alugou um local em Ceilândia, na capital federal. 

Segundo Carlos Palhares, os agentes trabalham com a informação de que Francisco Wanderlei Luiz usou a casa para fabricar os artefatos, além de possuir um trailer auxiliar, que mantinha como base. 

Além dos explosivos e dos fogos que ele levou até a Praça dos Três Poderes, seu carro, estacionado próximo ao local, e a casa tinham bombas armadas. Algumas delas chegaram a ser acionadas enquanto os agentes trabalhavam para desarmá-las.

“Com a pericia, a gente consegue conectar as coisas”, disse Palhares. “A gente consegue saber que a quitinete foi utilizada para fabricar os artefatos, sabe que um trailer que tinha do lado do carro era usado como uma base temporária para ele. A gente consegue saber a intenção que muito provavelmente havia de atentar contra o STF, porque os fogos de artifício estavam direcionados para o STF.”

Informações Revista Oeste


Líder evangélico tinha 52 anos e criou líder denominação conhecida por atrair famosos

Foto: Instagram/ @ap_rinaoficial

Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o apóstolo Rina, fundador da Bola de Neve Church, morreu neste domingo (17) num acidente de moto em Campinas (SP). Ele tinha 52 anos. A informação é da Folha de S. Paulo.

Segundo a assessoria da Bola de Neve, Rina passeava de moto pelo interior do estado quando sofreu o acidente, que lhe provocou múltiplas fraturas. Ele voltava de um culto e estava com o grupo Pregadores do Asfalto, o motoclube de sua igreja. Deixa quatro filhos.

Formado em propaganda e marketing, o líder evangélico fundou na virada do século a igreja que tem como marca uma prancha de surfe no púlpito. Dizia que assim a batizou por estar fundando um movimento que começaria como uma bola de neve até virar uma avalanche.

Filho de evangélicos, ele contava que sua fé cresceu após uma hepatite que o fez sofrer dores fortes e “constatar a existência real do inferno”.

Ele estava afastado da liderança da igreja nos últimos meses, após ser acusado pela esposa, a também pastora Denise Seixas, de violência doméstica. Rina era investigado em inquérito policial sob suspeita de “ameaça, difamação, injúria, lesão corporal, falsidade ideológica e violência psicológica contra a mulher”.

Nas redes sociais, ainda se declarava casado com Denise. Ela chegou a conseguir uma medida protetiva de urgência contra o marido, que teve uma arma apreendida pela Justiça após a denúncia.

Informações Bahia.ba

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