foto: Reprodução
O presidente da Câmara de Vereadores de Treze Tílias, município de Santa Catarina, foi encontrado morto em sua residência na noite do último domingo (12). Starbak Franz Schneider, de 39 anos, havia acabado de retornar de uma missão voluntária no Rio Grande do Sul, onde estava ajudando as vítimas das enchentes.
Segundo informações de veículos de comunicação catarinenses, Schneider havia voltado algumas horas antes do estado vizinho, onde participou ativamente nos resgates e na limpeza das áreas afetadas pela tragédia. Apesar de ter sido levado para o Pronto Atendimento Hospitalar de Treze Tílias, o vereador não resistiu.
Quatro dias antes, Starbak havia compartilhado um vídeo em seu Instagram informando que estava em Roca Sales, uma das cidades atingidas, e pediu ajuda aos seus seguidores. A causa da morte ainda não foi divulgada. Starbak era vereador pelo Partido Progressistas (PP) e atuava como presidente da Câmara de Vereadores de Treze Tílias desde janeiro de 2024. Ele também estava envolvido no setor turístico do município.
O prefeito de Treze Tílias, Rudi Ohlweiler, decretou luto oficial de três dias na cidade. Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a perda. “Vai em paz, alguém precisava de um coração de ouro!”, disse um. “Sem palavras. Que Deus e os anjos lhe acolham de braços abertos, meu grande parceiro de vida”, escreveu outro. “Estamos de luto, descanse em paz, querido Starbak!”, enviou mais uma.
Starbak deixa esposa e dois filhos menores de idade. O velório foi realizado nesta segunda-feira (13) na Câmara de Vereadores da cidade, e o sepultamento acontecerá nesta terça-feira (14) no cemitério municipal de Treze Tílias.
Informações TBN
O cantor Jessé Aguiar anunciou que está de volta às atividades na igreja evangélica. A notícia vem quase um ano após o artista gospel assumir a sua homossexualidade e sair do mercado musical gospel.
Em vídeo publicado no Instagram nesta segunda-feira (13), o cantor é recebido no altar pelo pastor da Assembleia de Deus Ministério Balneário, Valdimar Ribeiro de Souza, conhecido como Mazinho. A igreja fica em Aparecida de Goiânia, Goiás.
– Jessé conversou comigo e ficou um tempo sentado, um tempo fora da comunhão, mas reconheceu que está pronto – disse o líder religioso.
– Jessé, meu filho, saiba que aqui na AD Balneário você tem uma casa, você tem um pastor e uma família de braços abertos a te receber, meu filho – escreveu o pastor na publicação, compartilhada tanto na rede social da igreja, quanto no perfil de Jessé.
No último domingo (12), Jessé já havia compartilhado um longo texto em seu perfil no Instagram, contanto sobre como se deu conta de que tem uma “missão” dada por Deus.
– Se é pra isso que nasci, agora entendi – disse o cantor.
– Nasci para trazer uma mensagem ao ferido que ainda sangra, ao autônomo que anda ansioso, quem sabe, vim pra me comunicar também, com o pai, a mãe, pastor ou empresário, que tanto é cobrado, mas só precisa se sentir compreendido (…). Nasci para cumprir uma missão, e é por ela que hoje decido viver – declarou.
Na manhã desta terça (13), Jessé agradeceu às inúmeras mensagens de apoio que recebeu e disse que está como Neemias, “numa grande obra e não posso parar”.
*Pleno.News
Foto: Reprodução/Vídeo do Instagram
As recentes enchentes no território gaúcho afetaram 91% das fábricas e causaram graves prejuízos ao setor. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) prevê uma década perdida para o desenvolvimento econômico do Estado. A catástrofe natural levou à decretação de calamidade pública em 441 dos 497 municípios do RS e ameaça provocar uma quebra generalizada no setor produtivo.
A condição é especialmente crítica para as empresas situadas em áreas ainda inundadas, onde muitos funcionários, que moram nas proximidades, estão desabrigados. A produção nessas empresas está parada, e os empresários procuram alternativas, como terceirização e renegociação de prazos para manter o fornecimento de produtos.
Até as indústrias em áreas não afetadas diretamente enfrentam desafios significativos devido a problemas logísticos e à dificuldade dos funcionários de chegarem ao trabalho.
A Fiergs ressaltou à Folha de S.Paulo que a calamidade afetou toda a atividade econômica do Estado. A instituição destaca que os municípios impactados representam pelo menos 83% do recolhimento de ICMS, principal fonte de arrecadação.
Arildo Bennech Oliveira, presidente em exercício da Fiergs, diz que a crise terá impacto no cenário nacional, visto que o Rio Grande do Sul representa 6% do PIB brasileiro.
Oliveira menciona uma reunião agendada com o governo federal para discutir demandas urgentes, que incluem a suspensão de impostos industriais por três anos e financiamentos do BNDES diretamente às empresas afetadas, sem intermediários bancários e com extensão do prazo de carência.
Algumas empresas planejam adotar medidas que foram aplicadas durante a pandemia de covid-19, como compensação de dias não trabalhados com antecipação de férias e feriados e a utilização de horas extras acumuladas.
O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas da região do Vale do Sinos, Sergio Galera, expressa preocupação com os efeitos prolongados das enchentes na cadeia de produção. Ele relata que muitos funcionários ainda tentam sobreviver com casas alagadas.
Além disso, Galera relata um grave problema logístico, com empresas incapazes de escoar a produção ou receber matéria-prima. Mesmo aquelas não diretamente afetadas enfrentam dificuldades para fornecer produtos.
O sindicalista compara os danos das enchentes a uma guerra e ressalta a impossibilidade de prever um desastre dessa magnitude.
Informações Revista Oeste
Abalos foram detectados nos municípios de Caxias do Sul, Pinto Bandeira e Bento Gonçalves
Na madrugada desta segunda-feira, 13, a Serra Gaúcha experienciou tremores de terra com magnitudes de 2,3 e 2,4 na escala mR — uma versão adaptada da Escala Richter, usada globalmente, mas ajustada para as condições brasileiras.
O sismólogo Bruno Collaço, do Centro de Sismologia da USP, explicou ao jornal O Globoque essa nomenclatura é utilizada no Brasil por causa das especificidades locais de medição.
Os tremores foram detectados nos municípios de Caxias do Sul, Pinto Bandeira e Bento Gonçalves, segundo informações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que engloba o Observatório Sismológico da UnB e o Centro de Sismologia da USP. A comunidade local percebeu os abalos.
A Serra Gaúcha é historicamente propensa a tremores de terra, com magnitudes que geralmente variam de 2 a 3 mR. Nos últimos dez anos, foram registrados 27 sismos na região. Atualmente, a área enfrenta também o desafio de lidar com enchentes severas.
Embora se suspeite que as intensas chuvas recentes possam ter influenciado na acomodação do solo, o que teria causado os tremores, Collaço enfatiza que ainda não há evidências concretas que conectem diretamente os dois eventos.
“Geralmente, levaria alguns meses após as chuvas para que tremores desse tipo ocorressem, mas essa possibilidade não pode ser completamente descartada”, comentou o sismólogo.
Ele esclareceu que os tremores não foram causados pelo colapso de pontes ou outras estruturas danificadas pelas enchentes, pois tais eventos seriam localizados e de curta duração. “Mais estudos são necessários para determinar com precisão as causas desses sismos”, disse.
Informações Revista Oeste
Nesta segunda-feira (13), o médico cardiologista Leandro Medice foi encontrado morto em um abrigo de São Leopoldo (RS). Ele tinha 41 anos de idade e morava em Vila Velha, na Grande Vitória (ES).
Medice tinha ido para a Região Sul do Brasil a fim de ajudar as vítimas da chuva no Rio Grande do Sul. Uma das suspeitas é a de que ele tenha sofrido um mal súbito. As informações são do G1.
O acupunturista João Paulo Martins, companheiro de Leandro, disse que o médico não tinha histórico de doenças.
– Ele era muito saudável, sempre cuidou da saúde. Nunca teve histórico nenhum de problemas. Eu ainda não consigo acreditar no que aconteceu. Quando me contaram, pensei que fosse brincadeira. Ele foi para ajudar as pessoas e aconteceu essa tragédia – falou.
O médico organizou a viagem ao Rio Grande do Sul com um grupo de amigos, que também são médicos.
– O voo para o Sul estava marcado para às 3h de domingo (12). A intenção era chegar pela manhã e voltar para Vitória na segunda-feira (13) à noite. Ele tinha uma agenda para cumprir na clínica no dia seguinte – relatou o companheiro de Leandro.
No domingo (12), o médico trabalhou o dia inteiro aferindo pressão e prestando atendimentos básicos para as vítimas da chuva. Já nesta segunda, ele não apareceu no ponto de encontro combinado com os amigos médicos, que o procuraram e o encontraram morto.
*Pleno.News
Foto: Reprodução/ Instagram Leandro Medice
O governo da ex-presidente Dilma Roussef (PT) engavetou estudo que previa enchentes no Sul do Brasil. Há pelo menos dez anos, um relatório foi entregue à Presidência da República e apontava chuvas acentuadas na região Sul em decorrência das mudanças climáticas.
O relatório também indicava providências a serem tomadas. Chamado Brasil 2040, o documento previa ainda elevação do nível do mar, mortes por onda de calor, colapso de hidrelétricas, falta d’água no Sudeste, piora das secas no Nordeste e o aumento das chuvas no Sul. As informações são do site O Antagonista.
Em vez de ser utilizado para minimizar os impactos negativos das mudanças climáticas, o estudo acabou engavetado. Ele foi negligenciado supostamente por trazer previsões inconvenientes.
Na época, o relatório custou R$ 3,5 milhões e envolveu mais de 30 pesquisadores de diferentes universidades brasileiras.
A questão dos recursos hídricos foi assinada, no levantamento, por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), via Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura. A coordenação ficou a cargo dos professores Eduardo Sávio Martins e Francisco de Assis de Souza Filho.
O estudo realizado pela Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura destacou um aumento superior a 15% no nível de chuvas no extremo sul do Brasil.
Os pesquisadores chegaram a propor medidas como a elaboração de planos de contingência específicos para eventos de cheias, entre outras, como sistemas de alerta e adaptação da drenagem urbana.
*Pleno.News
Foto: EFE/ Andre Borges
O Rio Grande do Sul iniciou a semana em alerta máximo devido ao volume das chuvas, com crescimento elevado do nível dos rios, risco de deslizamentos e quedas de temperaturas. O Vale do Taquari e o Guaíba podem ultrapassar novamente o nível de 5,5 metros nas próximas 24 horas, registrando outra cheia histórica.
Na manhã desta segunda-feira (13/5), o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), disse em entrevista à Globonews que “temos de contar com a possibilidade de ter mais destruição nas próximas horas”.
Boletim mais recente divulgado pela Defesa Civil estadual aponta que o número de mortes subiu para 147, com 447 municípios afetados pelas chuvas e enchentes. Mais de 500 mil pessoas seguem desalojadas. O estado chegou a ser atingido por dois tornados com o avanço da frente fria.
Até o momento, 76 mil pessoas foram resgatadas e 127 continuam desaparecidas. Não há óbito em investigação, segundo o boletim. Além disso, 806 pessoas ficaram feridas por causa das chuvas que assolam o estado.
Na orla do Guaíba, foram feitas barricadas nas ruas mais próximas para evitar o aumento da água em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
O estado corre contra o tempo para construir ou reconstruir a infraestrutura a fim de conter as inundações. O vice-governador afirmou que, para isso ser feito, é necessário o repasse de recursos do governo federal e a flexibilização no pagamento da dívida de cerca de R$ 90 bilhões do estado com a União.
“Uma infraestrutura inteira, que foi construída durante muitas décadas, e agora precisa ser reconstruída. Não estamos falando de obras novas”, destacou Gabriel Souza.
Na última quinta-feira (9/5), o governo anunciou a antecipação de pagamentos do Bolsa Família, auxílio gás e da restituição do Imposto de Rendapara moradores do estado.
Informações Metrópoles
O Serasa oferece um programa de perdão de dívidas destinado a auxiliar indivíduos que enfrentam incertezas econômicas. Essa iniciativa visa não apenas aliviar o peso das dívidas, mas também possibilitar que os consumidores restabeleçam sua saúde financeira.
Como Funciona o Programa?
Como Participar?
Importante:
Informações TBN
Por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) expandiu as operações no Rio Grande do Sul para auxiliar não só em resgates, mas na segurança dos abrigos que recebem atingidos pelas enchentes. O efetivo da corporação no local chegará a 300 até a próxima semana.
A Força também está colaborando com o Corpo de Bombeiros em operações de salvamento nas cidades de São Leopoldo e Canoas. Os agentes oferecem apoio ao policiamento ostensivo em diversas localidades, como Porto Alegre e Nova Santa Rita. Neste momento, as operações estão focadas no patrulhamento e salvamento embarcados, reconhecimento terrestre, além de abordagens terrestres e aquáticas para resgate de pessoas e animais ilhados.
Na sexta (10), o governador Eduardo Leite (PSDB) disse que o estado vai auxiliar a prefeituras nos abrigos. Já a Polícia Civil informou que faz rondas nos maiores abrigos durante 24 horas, e que as menores estruturas são monitoradas em ações pontuais. Policiais militares aposentados também foram convocados para reforçar a segurança em abrigos.
*Metro1
Foto: Ministério da Justiça / Divulgação
Morreu na madrugada deste domingo (12), a deputada federal Amália Barros (PL-MT), vice-presidente do PL Mulher. A morte foi divulgada pelas redes sociais da parlamentar.
Amália estava internada desde o dia 1° de maio para retirada de um nódulo no pâncreas. A deputada teve complicações e passou por quatro procedimentos médicos.
Nascida em Mogi-Mirim, no interior de São Paulo, a parlamentar de 39 anos estava em seu primeiro mandato. Ela se tornou conhecida nacionalmente após conseguir apoio para aprovar, antes mesmo de entrar para a política, o projeto que deu base para a Lei nº 14.126/2021, que classifica a visão monocular como deficiência sensorial.
Amália perdeu à visão aos 20 anos em decorrência de toxoplasmose, infecção causada por um protozoário propagado por animais ou insetos. Após 15 cirurgias, ela precisou retirar o olho em 2016 e passou a usar prótese.
Sua história de vida serviu como inspiração para que ela entrasse na luta e conseguisse que as pessoas monoculares tivessem os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para a pessoa com deficiência.
Desde então, ela abriu um instituto social, ajudou milhares de pessoas e lançou o livro Se Enxerga, onde conta sua emocionante trajetória de vida.
Eleita em 2022 com 70 mil votos pelo Mato Grosso, Amália Barros se tornou presidente da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência e assumiu a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD), de Comunicação (CCOM) e a Comissão Externa de Intervenção na Saúde Pública do Município de Cuiabá (MT).
A deputada também é vice-presidente nacional do PL Mulher, que tem como presidente a sua madrinha política, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
*Pleno.News
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados