Foto foi divulgada nas redes logo após depoimento da ex-namorada do vereador
A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio instaurou inquérito para apurar o suposto vazamento em redes sociais de uma foto íntima de uma das ex-namoradas do médico e vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (sem partido). O político, que está preso, também é acusado pela morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos.
Diligências estão em andamento para esclarecer o vazamento da imagem, informou a Polícia Civil. A foto foi divulgada nas redes logo após depoimento da mulher no caso Henry, na 16ª DP (Delegacia Policial). Na ocasião, a ex-namorada afirmou que, no período em que os dois se relacionavam, ela e a filha foram agredidas pelo vereador.
Pelo crime, na sexta-feira (30), Dr. Jairinho, de 43 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ). O inquérito que investigou o caso foi concluído na própria sexta e encaminhado ao MP-RJ, que em seguida fez a denúncia.
Segundo a peça apresentada pela Promotoria à 2ª Vara Criminal de Bangu, Jairinho submeteu a vítima a intenso sofrimento físico e mental, como forma de castigo pessoal, em 2011 e 2012. O documento relata que o vereador aproveitava-se do fato de manter um relacionamento amoroso com a mãe da criança. Nas oportunidades em que se encontrava sozinho com a menina, a torturava física e mentalmente.
DR. JAIRINHO PODE PEGAR MAIS DE 10 ANOS DE CADEIA POR TORTURA
Acusado de infringir a lei 9.455/97, Dr. Jairinho pode ser condenado a 10 anos e oito meses de reclusão se considerado culpado por tortura. O texto legal pune quem “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”.
Dr. Jairinho está preso temporariamente desde 8 de abril, acusado de atrapalhar as investigações da morte de Henry. A Polícia Civil sustenta que o vereador também torturou Henry, filho de sua companheira Monique Medeiros, em 8 de março, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio). Nesse caso, porém, o garoto, de acordo com os policiais, não resistiu às agressões e morreu. A mãe da criança também está presa.
*Estadão
A Anac, por exemplo, já autorizou reajustes em alguns aeroportos, como Porto Alegre e Florianópolis
Os efeitos da pandemia de Covid-19 ainda deve gerar muito impacto no bolso do brasileiros. Para compensar as quedas de demanda ocorridas nas concessionárias, o preço de tarifas de energia e de pedágio deve aumentar.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), por exemplo, já autorizou reajustes em alguns aeroportos, como Porto Alegre e Florianópolis
No setor elétrico, essa questão é equacionada por meio de revisões extraordinárias das tarifas. Atualmente, segundo a Folha de S.Paulo, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) discute a metodologia para repassar às tarifas a queda de faturamento do setor em 2020.
Em um primeiro momento, as distribuidoras foram socorridas por empréstimo conhecido como Conta-Covid, fechado em junho para ajudar as empresas a pagar suas contas. Este empréstimo já está sendo pago na conta de luz. Agora, o setor discute como equacionar a questão a longo prazo.
Além da perda de faturamento, alega que precisa incluir na conta o aumento da inadimplência e o gasto com a sobra de energia que ficou sem ter para quem vender. No fim de 2020, a Abradee (associação de distribuidoras de energia) calculava que o rombo girava em torno de R$ 5 bilhões. Mas o presidente da entidade, Marcos Madureira, diz que a conta tem que ser refeita para englobar os efeitos da segunda onda.
Informações Bahia.ba
Chega hoje (2) ao Brasil uma remessa com 3,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca. Os imunizantes foram obtidos no âmbito do mecanismo Covax Facility, consórcio que conta com governos e fabricantes e é coordenado pela Organização Mundial da Saúde(OMS)
As doses chegam em voo que aterrissará no aeroporto de Guarulhos. O voo está previsto para às 16h e será recebido pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da OMS no Brasil, Socorro Gross.
Ontem, um novo voo já havia entregado 220 mil doses do imunizante da Oxford/AstraZeneca. O Brasil tem direito a mais de 10 milhões de doses pelo mecanismo da Covax Facility.
Segundo balanço do Ministério da Saúde, considerando essa nova carga, foram disponibilizados, por meio de fabricação no país ou importação, 17,1 milhões de doses em um intervalo de seis dias, contando a partir do dia 28 de abril. Nesse dia, o ministério recebeu 5,2 milhões.
No dia 29, chegou ao Brasil 1 milhão de doses da Pfizer. No dia 30, foram entregues 6,5 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de 420 mil da vacina CoronaVac, parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.
Informações Agência Brasil
Dívida total com o Fundo de Garantia soma R$ 39,2 bilhões, diz Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
Foto: Fabiana Figueiredo
Números da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) mostram que 232 mil empregadores tinham dívidas relacionadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2020. A dívida total soma R$ 39,2 bilhões e atinge mais de 8 milhões de trabalhadores.
A PGFN atua na cobrança dos valores que deixaram de ser recolhidos e que, por isso, foram encaminhados para inscrição na dívida ativa.
O FGTS é um direito do trabalhador com carteira assinada. Até o dia 7 de cada mês, os empregadores devem depositar em contas abertas na Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. Quando a data não cair em dia útil, o recolhimento deve ser antecipado. O fundo não acarreta desconto no salário, pois se trata de uma obrigação do empregador.
Se tiver depósitos a receber, o trabalhador pode tentar reaver o dinheiro acionando a Justiça do Trabalho (leia mais abaixo).
A dívida total referente a débitos de FGTS apresentou crescimento desde 2017, segundo os dados enviados ao G1 pela PGFN. Entre 2018 e 2019, chegou a 21%. Já de 2019 para 2020, o aumento foi de 7%.
Já o número de empregadores devedores vinha aumentando desde 2017, mas teve queda de 1% de 2019 para 2020.
Essa queda pode estar ligada à Medida Provisória 927, em vigor de março a julho do ano passado, que autorizou o adiamento do recolhimento do FGTS pelos empregadores e o parcelamento do pagamento dos valores.
Em 2020, as atividades de cobrança de FGTS, desempenhadas pela PGFN, beneficiaram 1,34 milhão de trabalhadores, informou o órgão.
As fiscalizações feitas contra a sonegação do FGTS por parte das empresas levaram ao recolhimento de R$ 3,72 bilhões em 2020 após autuações da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, ligada ao Ministério da Economia. O resultado é 41% menor na comparação com 2019, quando o valor recuperado foi de R$ 6,31 bilhões.
Já em janeiro e fevereiro deste ano, o valor recuperado foi de R$ 1,16 bilhão, quase 1/3 do ano passado.
De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, as fiscalizações em relação à sonegação do FGTS por parte das empresas têm sido feitas regularmente pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Ainda segundo a secretaria, a queda do valor recolhido em 2020 em relação a 2019 se deu devido à Medida Provisória 927, que postergou o recolhimento do FGTS pelas empresas referente às competências de março, abril e maio do ano passado.
Além disso, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço decidiu que os empregadores com parcelamentos de débitos junto ao FGTS poderiam suspender os pagamentos temporariamente.
Essas medidas não geram prejuízo ao trabalhador, mas têm reflexo nos números de 2020 em comparação com 2019, informa a secretaria.As fiscalizações centralizadas na SIT responderam pela maior parte do montante de notificações e recolhimentos de FGTS em 2020, com R$ 1,243 bilhão. Em seguida, vêm os estados de São Paulo, com R$ 628 milhões, e de Minas Gerais, com R$ 287,9 milhões de débitos recolhidos.
As maiores recuperações registradas em 2020 ocorreram nos seguintes estados:
Atualmente, o processo de arrecadação continua sendo gerido pela Caixa Econômica Federal. No momento, a secretaria informa que está em processo de desenvolvimento o aperfeiçoamento dos processos de arrecadação e fiscalização do FGTS por meio do eSocial, como parte dos esforços de uniformização de sistemas para dar mais agilidade e confiabilidade nas informações.
Informações G1
Foto: Reprodução
O feriado de 1º de Maio está sendo marcado por grandes manifestações em diversos estados do Brasil. Desde 9h, o público começou a chegar em pontos estratégicos de capitais, como a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a Avenida Paulista, em São Paulo, e a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Munidos de bandeiras do Brasil e faixas de protestos, no feriado tradicionalmente ligado à esquerda, os grupos de direita pedem o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal e a adoção do voto impresso e auditável. Alguns querem também a intervenção militar no país.
Sob o lema “Eu autorizo, presidente”, os manifestantes prestam apoio a Bolsonaro. A frase faz referência a uma declaração recente do presidente, que pedia um “sinal do povo” para agir. Para os manifestantes, Bolsonaro deve acionar as Forças Armadas para impedir um suposto golpe de Estado orquestrado pela oposição e que teve início na CPI da Covid, que tramita no Senado.
Para aliados, a comissão tem como função desgastar a imagem do governo Bolsonaro e prejudicar sua reeleição em 2022.
A CPI irá investigar as ações do governo federal durante a pandemia e eventuais negligências. A comissão tem como presidente o senador Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como vice-presidente e Renan Calheiros como relator.
Além de eleitores, aliados de Bolsonaro, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o deputado federal Otoni de Paula, também são esperados nas manifestações.
Informações: Pleno News
Presidente discursou na abertura de tradicional evento do agronegócio
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou um discurso a produtores rurais na manhã deste sábado (1º), na abertura da ExpoZebu 2021, para criticar partidos de esquerda e centrais sindicais no Dia do Trabalho.
– Em anos anteriores no dia 1º de maio, o que mais víamos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas como se fôssemos um país socialista. Hoje temos prazer e satisfação de vermos bandeiras verde e amarelas, com homens e mulheres que trabalham de verdade e sabem que o bem maior que podemos ter na nossa pátria é a liberdade. Minha lealdade é ao trabalhador de verdade – afirmou.
O presidente disse ainda que houve poucas invasões no campo em seu governo e disse estar “minando” os recursos para Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
– Eles perderam bastante força e deixaram de levar terror ao campo – acrescentou
Bolsonaro acusou, no entanto, a Liga dos Camponeses Pobres de “levar o terror” a áreas rurais de Rondônia. Ele relatou conversas com o governador do estado, Coronel Marcos Rocha, e com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para conter o que chamou de “terrorismo” do grupo camponês.
Aos pecuaristas da ExpoZebu, o presidente ainda insinuou que os índios estariam se comportando melhor no seu governo.
– No nosso governo houve poucas ações negativas por parte dos nossos irmãos índios, que eram levados por maus brasileiros a cometer esse tipo de infração. Hoje em dia vemos os índios participando do progresso, querendo investir e produzir. Temos que driblar entraves burocráticos e mudar leis para que eles possam produzir – completou.
*Estadão
Foto: André Motta
A Petrobras reduz, a partir de hoje (1o), os preços de venda da gasolina e do diesel em suas refinarias. O litro da gasolina vendido às distribuidoras passou a custar R$ 0,05 menos, ou 1,9%, e está sendo comercializado, em média, a R$ 2,59, segundo informações da estatal.
Já o litro do diesel ficou R$ 0,06 mais barato, ou 2,2%, e passou a ser vendido às distribuidoras por R$ 2,71.
Este é o preço vendido às distribuidoras. Até chegar ao consumidor final, o combustível sofre acréscimos relativos a tributos federais e estaduais, mistura obrigatória com biocombustíveis e margens de lucro de distribuidoras e postos revendedores.
Agência Brasil
Lote será do imunizante Oxford/Astrazeneca
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou nesta sexta-feira (30), a chegada ao Brasil de uma remessa de 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca, fruto do consórcio internacional Covax Facility. Em 17 de abril, o governo já havia anunciado a chegada das vacinas a partir de maio.
– Teremos nesse fim de semana a chegada de 4 milhões de vacinas AstraZeneca oriundas do Covax: 200 mil doses no sábado e no domingo, em dois voos, sendo o primeiro com 1,7 milhões de doses e o segundo com 2,1 milhões de doses – informou em pronunciamento à imprensa nesta tarde.
Mais cedo, Queiroga participou de coletiva de imprensa conduzida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele pediu aos países com doses excedentes da vacina que compartilhem os imunizantes com o Brasil. O ministro também negou atrasos nas imunizações e afirmou ser possível terminar 2021 com toda a população brasileira vacinada.
No pronunciamento desta tarde, Queiroga destacou ainda que, com as entregas da remessa do Covax Facility no final de semana, o país terá recorde de recebimento de vacinas somando 17 milhões nos últimos seis dias. Entram nesta conta um milhão de doses da Pfizer recebidas ontem e doses produzidas nos últimos dias pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan.
O primeiro lote de vacinas da Pfizer que chegou ontem deve ser distribuído na segunda-feira (3), para as capitais dos estados, segundo o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz.
– Para não se sobrecarregarem com os estoques, os estados e municípios em conjunto com o governo federal pactuaram que vacinas Pfizer serão encaminhadas na segunda-feira par as 27 capitais – afirmou.
Na fala à imprensa, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, ressaltou que hoje a fundação bateu o recorde de entrega de imunizantes com 6,5 milhões de doses.
– Estamos operando com a capacidade de produção de 1 milhão de doses por dia – disse.
Ela citou que a capacidade de produção é de um milhão de doses por dia e também garantiu que a Fiocruz dispõe de insumos para os próximos meses.
– Temos assegurados o Insumo Farmacêutico Ativo, o IFA, para as entregas de maio, início de junho e novas remessas prevista para totalizarmos 100,4 milhões de doses, além das 4 milhões que vieram do Instituto Serum (da Índia) também sob nossa responsabilidade – afirmou Trindade.
*Estadão
O sistema de trabalho home office (teletrabalho), adotado por grandes empresas, públicas e privadas, em função da pandemia do novo coronavírus, apresenta tendência de permanência na maioria das companhias, mesmo após uma futura volta à normalidade. Um dos exemplos é a mineradora Vale.
A gerente executiva e líder do programa Jornada Vale, Josilda Saad, informou à Agência Brasil que em 2019, antes do início da pandemia no Brasil, a Vale havia decidido estabelecer um sistema de trabalho mais flexível, adotando, uma vez por semana, o trabalho em forma remota. Mas a adesão era muito baixa.
Com a pandemia, a Vale colocou todas as funções administrativas e de suporte operacional no regime remoto em todas as suas instalações no mundo desde 13 de março de 2020. Ao final do primeiro mês no novo sistema, a companhia constatou que não houve redução do volume de transações de atividades, embora as equipes tenham tido que se adequar.
Atualmente, 18 mil profissionais da Vale trabalham de forma remota, o que equivale entre 24% e 25% dos funcionários da companhia. Os cargos operacionais continuam no formato presencial, mas adotando protocolos de distanciamento seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. “As funções que não são essenciais foram colocadas em teletrabalho. Essencial, na nossa classificação, é aquela função que não pode deixar de acontecer em um site operacional”, explicou Josilda.
As diretrizes foram passadas também para os fornecedores da Vale. Para o trabalho de campo de engenheiros, por exemplo, soluções inovadoras foram adotadas, como uso de câmeras nos capacetes, que permitem às equipes acompanhar as visitas mesmo à distância.
Pesquisa realizada em junho de 2020 com os empregados da mineradora identificou um grau de favorabilidade ao trabalho remoto de 73%. “Foi uma surpresa bastante positiva, com 73% das pessoas se dizendo satisfeitas e produtivas trabalhando remotamente”, disse a líder do programa Jornada Vale.
Segundo Josilda, esse foi um sinal forte para implantar o programa, que se traduz em um novo modelo de trabalho mais flexível, seguro e colaborativo para os empregados e que combina home officecom hubs, ou espaços de colaboração. O programa atenta não só para o repensar dos espaços físicos e o que se quer fazer com eles, mas também para o bem-estar dos funcionários e para a dinâmica de trabalho.
A Vale decidiu, que quando a pandemia permitir, vai migrar para um ambiente de trabalho híbrido. Nos sites operacionais, ficarão apenas mantenedores e funções operacionais. O novo regime, mais flexível, combinará trabalho remoto e hubs de colaboração e desenvolvimento, onde os empregados poderão agendar encontros presenciais, conectando-se também de forma cultural e emocional, em um lugar em que poderão trocar ideias ou trabalhar em conjunto.
Todos os escritórios da Vale no mundo serão transformados em hubs ou espaços de colaboração. No Brasil, há dez escritórios fora das áreas operacionais e serão construídos mais sete que devem estar prontos no terceiro trimestre que serão construídos em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Pará. “Não vamos ter mais a obrigatoriedade do trabalho presencial, mas nós vamos ter esses hubs para receber as pessoas”.
Para que os funcionários em trabalho remoto tivessem condições adequadas em termos de ergonomia, a Vale liberou para todos, em setembro do ano passado, um suporte financeiro para compra de mobiliário de escritório, além de um suporte ergo-office, para apoio de um consultor, quando necessário.
Josilda assegurou que a principal motivação para a adoção desse sistema não foi a redução de custos com aluguel, por exemplo, mas sim o fato que a maior flexibilização do trabalho torna os empregados mais engajados e produzindo mais. “Essa sempre foi a nossa crença”. Os ganhos serão em termos de qualidade e produtividade, segundo ela.
Uma pesquisa mais recente feita pela Vale mostrou que o índice de aprovação do home office subiu de 73% para 80%, pois reduziu para muitas pessoas o tempo excessivo gasto com deslocamentos até o local de trabalho. “Os funcionários vislumbram a possibilidade de interagir nos hubs e não querem mais a obrigatoriedade de ir ao trabalho no modelo tradicional. É o lado positivo: a união das famílias com a jornada de trabalho e a gestão da própria família”.
O pagamento de contas de luz e internet pela Vale não constitui um nicho de demanda dos funcionários, segundo a empresa. Josilda afirmou, no entanto, que a companhia está mapeando as reais necessidades dos seus empregados.
A expectativa é que, a partir do segundo semestre, com aumento da vacinação e redução dos casos de internação por covid-19, a Vale possa liberar o primeiro hub no Brasil, que deve ser o do Rio de Janeiro, com capacidade menor, para poder iniciar o funcionamento de seu projeto.
A vice-presidente de Recursos Humanos da Coca-Cola South Operations, Simone Grossmann, explicou que a experiência dohome office é muito singular neste momento porque, mais do que o teletrabalho, há a quarentena e o isolamento. “Isso traz uma série de questões; então é essencial o apoio do RH e dos líderes e das próprias pessoas estarem atentas a buscarem ajuda. A situação exige uma adaptação de todos ao mundo totalmente digital. Com isso, é importante repensar as atividades, repriorizar de acordo com o que é mais relevante para o negócio e factível para a rotina de cada um”.
Simone informou que isso foi feito logo no início da pandemia e, pelo menos uma vez por mês, o colaborador tem uma conversa individual com o gestor, onde avaliam e ajustam juntos o que é preciso para o próximo mês. Outro ponto que contribuiu, segundo ela, para o bem estar geral é que a empresa promove muita flexibilização de horário, de modo que as pessoas ajustem sua rotina no que for necessário.
“Acreditamos que comunicação e união nesses momentos nunca é demais. O número de reuniões com os times se tornou mais frequente, temos feito happy hoursvirtuais e usado muito a nossa rede social interna para aproximar as pessoas. É fundamental ter plataformas tecnológicas que ajudem a manter o engajamento”. Os escritórios da empresa adotaram o trabalho remoto desde 16 de março de 2020. “O objetivo de ter grande parte dos funcionários em casa é contribuir para a segurança e saúde dos que não podem exercer suas atividades de forma remota”.
Simone afirmou que, por ser uma atividade essencial, o Sistema Coca-Cola Brasil, composto pela Coca-Cola Brasil e seus nove engarrafadores, continua operando, mas com cuidados extras de segurança, produção e distribuição de produtos.
Em uma pesquisa interna com os funcionários, foram apontados pontos positivos da mudança que eles querem ter continuidade daqui em diante, entre os quais pessoas e líderes mais flexíveis, comunicação mais regular e transparente, maior foco de todos nas questões de bem-estar, uma forma de trabalhar mais ágil e dinâmica e uma liderança ainda mais próxima. Como desafios, alguns colaboradores indicaram dificuldade de manter o foco no trabalho, falta do acesso mais informal que acontecia no escritório e aumento do número de reuniões virtuais, que geram o chamado cansaço virtual. Esse ajuste e equilíbrio são fundamentais pensando em um período de home officemais prolongado, disse Simone.
A vice-presidente esclareceu que o trabalho remoto para o pessoal de escritório era uma prática que a Coca-Cola incentivava, mas não era um padrão. “Exigiu criatividade, capacidade de adaptação e a criação de novas rotinas e ferramentas. De uma certa maneira, toda a crise que estamos passando acelerou muitas mudanças organizacionais que já eram devidas, mas ainda não tinham acontecido”.
Os funcionários receberam ajuda de custo para a montagem de seus espaços de trabalho ou para despesas adicionais extraordinárias desse período. “Levaram cadeira e seus equipamentos para casa e, como já estávamos muito digitalizados, utilizando plataformas como Teams, a migração foi muito bem sucedida”, avaliou a vice-presidente de RH.
Além de Vale e Coca-Cola, do setor privado, grandes empresas públicas também optaram pelo trabalho em casa para seus empregados, em razão da pandemia do novo coronavírus. Uma delas foi a Eletrobras. Para as empresas do grupo, a experiência do home office foi e tem sido uma experiência de muitos desafios, possibilitando um grande aprendizado e, ao mesmo tempo, trazendo uma reflexão sobre a forma de se trabalhar. “É inegável destacarmos que a volta ao escritório tende a ser diferente após toda essa experiência”, disse, em nota, a empresa.
Na própria Eletrobras, que atua como holding, sem desempenhar atividades operacionais, 100% do quadro de empregados está atuando remotamente. Atualmente, uma decisão da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro impede que os empregados retornem às atividades presenciais. Nas empresas Eletrobras que gerenciam e operam, em tempo real, ativos de transmissão e geração de energia elétrica, cerca de 50% dos empregados permaneceram no trabalho presencial, seguindo os protocolos de saúde estabelecidos pela companhia, “atendendo às melhores práticas e orientação de especialistas de saúde.”
A Eletrobras informou que, de forma geral, o regime de trabalho remoto traz, por natureza, redução de custos em relação a despesas correntes dos escritórios, tais como serviços terceirizados, conta de luz, água, telefone, materiais de escritório, entre outros. A companhia citou que, antes da pandemia, vinha buscando redução dos custos com suas instalações, por meio da otimização da alocação de grande parte dos empregados no mesmo espaço físico e, também, por meio da devolução de andares e de imóveis.
Segundo a Eletrobras, a continuidade das atividades laborais com produtividade foi um dos pontos positivos mostrados pela adoção do home office. Outros destaques foram qualidade e não interrupções dos serviços; redução de custos com viagens a serviço e para treinamentos, a partir do uso intensivo de recursos de videoconferência; integração ágil e sinérgica dos profissionais e empresas; realização de grandes eventos corporativos, possibilitando participação elevada dos empregados em diferentes localidades. A Eletrobras destacou ainda que as palestras por videoconferência são mais econômicas do que com o aluguel de espaços.
Entre os pontos negativos do trabalho remoto, foram apontados a perda da convivência diária e interação entre os profissionais da equipe; possíveis dificuldades com equipamentos, infraestrutura e qualidade do ambiente de trabalho doméstico; perda da integração dos empregados nas instalações comuns e convivência fora da empresa; perda para os estagiários e jovens aprendizes em relação às experiências de convivência no ambiente laboral, “uma vez que o acompanhamento no local de trabalho é mais enriquecedor do que a distância para o monitoramento das atividades”, diz a nota.
A Eletrobras não arca com os custos de luz e internet dos funcionários em home office. “Os gestores têm à disposição celulares com 4G e notebooks corporativos”. Algumas empresas do grupo estão emprestando computadores e notebooks, além de cadeiras para atender os problemas de ordem ergométrica dos seus colaboradores.
A Eletrobras considera que ainda é prematuro afirmar que o home office será de fato a nova forma de se trabalhar, porém admitiu que esse sistema “com certeza” ampliou seu espaço no mundo do trabalho, embora reconheça que há uma série de precauções para sua efetiva implantação em um contexto pós-pandemia.
No trabalho presencial, a companhia vem adotando protocolos que incluem campanha de testagem para covid-19 para colaboradores; avaliação individual dos grupos de riscos para covid-19 de cada empregado, de acordo com idade e comorbidade; disponibilização de equipamentos de barreira de proteção para uso no ambiente de trabalho e deslocamento, como máscaras de proteção e álcool em gel.
Integram ainda os protocolos disponibilização de atendimentos psicossociais online, por meio de rede de apoio de psicólogos e assistentes sociais das empresas; disponibilização de protocolo de avaliação de riscos sociais para covid-19; realização de desinfecção das dependências das empresas;
e sinalização de orientação de distanciamento e orientações de prevenção ao coronavírus nas empresas do grupo.
Também em nota à Agência Brasil, a Petrobras informou que o teletrabalho nos moldes atuais, adotado durante cinco dias na semana, está vigente até o dia 30 de junho de 2021. “Conforme previsto desde a última prorrogação, em fevereiro, o modelo será reavaliado em maio, considerando a situação da pandemia no país e com base em análises e dados técnicos”.
Atualmente, cerca de 54% dos empregados da Petrobras se encontram em teletrabalho.
Informações Agência Brasil
Sorteio será no dia 5 de maio
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.367 da Mega-Sena, realizado nesta sexta-feira (30) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. Os números sorteados foram 05 – 23 – 29 – 34 – 53 – 60. O próximo concurso, na quarta-feira (4), deve pagar R$ 38 milhões.
A quina teve 63 ganhadores e cada um receberá R$ 40.222,88. A quadra teve 4.551 acertadores e pagará o prêmio individual de R$ 795,44.
O sorteio ocorreu excepcionalmente nesta sexta-feira em função do feriado de 1º de maio.
As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país ou pela internet, no site da Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
Informações Agência Brasil