Mais de 621 mil candidatos devem fazer hoje (10) as provas do concurso que selecionará os 206 mil profissionais que trabalharão no Censo 2022. O exame para recenseadores, ou seja, as pessoas que aplicarão os questionários em todos domicílios brasileiros, começa às 9h (horário de Brasília).
São 349.437 mil candidatos que concorrem às 183.021 vagas para o cargo de recenseador. A prova terá três horas de duração e 50 questões, sendo 10 de Língua Portuguesa, 10 de Matemática, 5 sobre Ética no Serviço Público e 25 de Conhecimentos Técnicos.
Já as provas para as 18.420 vagas de agentes censitários municipais (ACM) e as 5.450 vagas de agentes censitários supervisores estão marcadas para as 14h30 (horário de Brasília) e terão 3h30 de duração. São 271.791 candidatos concorrendo a esses cargos, que serão responsáveis por supervisionar o trabalho dos recenseadores.
As provas para agentes censitários terão 60 questões, sendo 10 de Língua Portuguesa, 10 de Raciocínio Lógico Quantitativo, 5 de Ética no Serviço Público, 15 de Noções de Administração/Situações Gerenciais e 20 de Conhecimentos Técnicos.
As provas serão aplicadas em mais de 5 mil locais por todo o país. Será exigido dos candidatos o comprovante de inscrição, um documento de identidade original com foto e caneta esferográfica de cor preta ou azul, fabricada em material transparente, além de seguir os protocolos sanitários contra a covid-19 estabelecidos por cada município e informados no cartão de confirmação da inscrição
Os cargos são para trabalho temporário, enquanto durar o Censo, maior pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que deverá percorrer 70 milhões de domicílios nos 5.570 municípios brasileiros, com o objetivo de ter referência sobre as condições de vida da população do país.
A pesquisa revelará características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.
Informações Agência Brasil
Sem o nome dos parlamentares, requerimento depende de mais duas assinaturas para atingir o mínimo necessário para ser avaliado por presidente do Senado
Os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Styvenson Valentim (Podemos-RN) retiraram suas assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue possíveis irregularidades no Ministério da Educação (MEC).
Segundo Oriovisto, embora acredite que “fatos graves” ocorreram no Ministério, “uma CPI tão próxima das eleições acabará em palanque eleitoral”.
De acordo Styvenson, “trazer essa discussão para dentro do Congresso Nacional em um ano eleitoral serviria apenas para dar palanque político para a oposição”, entretanto afirmou que “todas as denúncias de crime devem ser investigadas e os criminosos punidos”.
Sem o apoio dos parlamentares, o requerimento fica com 25 assinaturas – faltando duas para atingir o mínimo necessário para dar procedimento ao processo de abertura das investigações.
Se atingir novamente as 27 assinaturas, o documento vai ao plenário para a leitura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que decide sobre a abertura ou não da CPI.
A crise no MEC começou após o jornal “Folha de S.Paulo” ter revelado um áudio do então ministro Milton Ribeiro dizendo que municípios próximos ao pastor Gilmar Santos teriam prioridade em suas demandas. Em depoimento à Polícia Federal, Ribeiro confirmou a autoria do áudio, mas afirmou que a gravação foi tirada de contexto.
Informações CNN
Após o período da janela partidária e com a proximidade do pleito deste ano, as disputas eleitorais nos estados começam a ganhar contornos mais nítidos. Dos 16 governadores que tentarão se reeleger em 2022, oito têm afinidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e devem oferecer palanque a ele.
De acordo com o que divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, além de ter garantido espaço em estados com grandes colégios eleitorais, como Minas Gerais e Rio de Janeiro, o presidente também tem apoio confirmado pelas regiões do país e, mais importante: distribuiu aliados por vários partidos.
Desde o início das articulações pela reeleição, três siglas do Centrão que ganharam cargos no governo nos últimos anos se colocaram no barco de Bolsonaro: o próprio PL, o Republicanos e o PP. Para além dessa tríade, Bolsonaro também captou apoio em siglas que têm adotado certa independência na atual gestão, como MDB, PSD e União Brasil (decorrente da recente fusão entre PSL e DEM).
Políticos que pretendem disputar a reeleição aos cargos que já ocupam não precisam se desincompatibilizar. A legislação eleitoral só exige isso se o posto a ser disputado for diferente do ocupado. Com isso, os postulantes à reeleição contam com a máquina estatal nas mãos e maior exposição pública que os concorrentes.
Informações Bahia Notícias
Estudantes da Escola de Referencia em Ensino Medio (Erem) Ageu Magalhães, na Tamarineira, na Zona Norte do Recife, passaram mal na tarde desta sexta (8). Com falta de ar, tremor e crise de choro, eles foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que informou que 26 alunos tiveram “crise de ansiedade”.
O Samu disse, por nota, que mobilizou 16 profissionais em seis ambulâncias e duas motocicletas. “Os jovens apresentaram sudorese, saturação baixa e taquicardia, foram atendidos no local e não precisaram de remoção para unidades de saúde”, informou, na nota.
Nenhum deles precisou ser levado para o hospital. A comerciante Luciana Amorim, de 42 anos, ficou assustada quando o filho contou o que aconteceu na escola.
“Ele contou que tinha vários alunos passando mal e que estavam dizendo que era crise de ansiedade. Havia alunos deitados, tremendo, desmaiados”, afirmou.
Segundo a comerciante, o filho, que tem 15 anos, não sentiu nada e foi liberado para ir para casa. “Eles fizeram uma refeição entre 15h e 15h30. Depois disso, começaram a passar mal. Falta de ar, muito choro, desmaio. De 15 a 20 alunos deitados no chão passando mal”, contou.
A mulher soube que o diagnóstico dos alunos e ficou impressionada. “A gente não sabe, mas essa pandemia está mudando tudo e a gente fica sem saber. Para dar uma ansiedade em geral, é uma coisa muito nova. Na verdade é assustador”.
Por nota, a Secretaria de Educação e Esportes informou que os estudantes receberam atendimento médico na unidade escolar e foram liberados após a chegada dos responsáveis.
A secretaria acrescentou que a escola realiza um trabalho voltou a educação socioemocional dos alunos, incluindo a orientação dos jovens e dos responsáveis sobre o tema.
Especialista explica
A psicóloga Anna Paula Avelar, professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), disse que é impossível não relacionar o que aconteceu na escola com a pandemia da Covid-19.
Para ela, alguns fatores “encadeados” podem ter servido de motivo para que os estudantes tivessem crise de ansiedade.
“Um gatilho acionou uma crise de ansiedade coletiva. Em qualquer situação de crise social muito severa, isso pode acontecer. Essa volta às escolas foi como se tivesse sido um período de férias, mas não foi. Foi uma parada grave, uma crise social grave. Então, não existe um fator único”, detalhou.
Anna Paula Avelar lembrou que os alunos voltaram a estudar presencialmente após muito tempo tendo aulas e provas remotas e que voltaram a ter as mesmas cobranças de antes da pandemia.
“Essa volta não foi gradual e essas cobranças não foram graduais. Alguma situação específica pode funcionar como um gatilho. Vivemos uma pandemia e esses estudantes voltaram a ter aulas e serem cobrados como antes, após quase dois anos fortemente privados desse convívio social”, observou.
Ela afirmou que crises de ansiedade como a vivenciada por alguns estudantes nesta sexta servem de alerta e ressaltou que é preciso escutar os sinais que o corpo dá.
“Pode acontecer em outros momentos, em outras situações, não só na escola, mas também no trabalho e em outros lugares. A ansiedade, o pânico, tudo isso, é um sinal que o corpo dá de sofrimento psíquico”, frisou.
Créditos: G1
Neste sábado (9), o presidente Jair Bolsonaro participou de uma missa Santuário São Miguel Arcanjo, em Bandeirantes (PR). Ao chegar ao local, o presidente foi recebido por apoiadores aos gritos de “mito”.
No santuário, o chefe do Executivo recebeu uma imagem de São Miguel Arcanjo, considerado patrono dos guerreiros, doentes e aflitos também. Além disso, foi ele quem fez a primeira leitura da missa.
Sem mais compromissos no Paraná, Bolsonaro segue para Londrina, de onde pegará um voo para retornar para Brasília.
*AE
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado se reúne na terça-feira (12), às 9h, para analisar uma pauta com seis projetos e um requerimento. Entre os projetos está o PL 3.972/2019, que exige a identificação do Cadastro de Pessoa Física (CPF) de quem aposta em loterias da Caixa Econômica Federal. O autor da proposta é o senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Ele afirma que a medida pode evitar que as loterias sejam usadas como meio para a lavagem de dinheiro.
“Não é novidade que os prêmios de loterias vêm sendo utilizados como instrumento para lavagem de dinheiro no Brasil. Essa prática, que já foi objeto de uma série de investigações por parte de diferentes autoridades, ainda não foi devidamente combatida. Precisamos restringir essa possibilidade de lavagem de dinheiro”, argumenta o senador.
De acordo com o projeto, a identificação do apostador passaria a ser obrigatória, assim como a de quem for receber o prêmio. Caso os CPFs sejam diferentes, o texto prevê que ambos deverão ser identificados e o sacador precisará apresentar uma justificativa para substituir o apostador original. Também prevê que tanto as identificações quanto a justificação serão enviadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O relator da matéria é o senador Rogério Carvalho (PT-SE). A decisão na CAE será terminativa: se o o texto for aprovado nessa comissão, poderá ir direto para a Câmara dos Deputados (caso não haja recurso para votação no Plenário do Senado).
*Metro1
Petista conta que até “tomava uma cervejinha” com os tucanos
Em evento que formalizou a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) a vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o petista criticou a polarização atual no país. De acordo com ele, na época em que o embate era entre PSDB e PT, a rivalidade existia, porém sem hostilidades.
O petista contou que chegava a tomar uma cervejinha com seus oponentes tucanos.
– Feliz era esse Brasil quando a polarização se dava entre PSDB e PT. Entre Lula e Serra, entre Lula e Alckmin. Era uma política civilizada. A gente terminava um comício em qualquer lugar deste país, entrava em um restaurante, com pessoas com a camisa do PSDB, pessoas com a camisa do PT. A gente ia se cumprimentar e, dependendo da relação de amizade, até uma cervejinha a gente tomava – declarou.
Lula também citou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
– Enquanto presidente, eu visitava o estado de São Paulo, o Alckmin como governador, e o tratamento sempre foi respeitoso, civilizado, dentro daquilo que a democracia exige que as pessoas façam. Como o Serra, a mesma coisa. Com o Fernando Henrique, a mesma coisa. É isso que nós vamos fazer nesse país – continuou.
Ao citar a experiência de Alckmin como um fator importante para “consertar o país”, Lula mencionou lideranças históricas do PSDB, como o ex-governador Mário Covas, um político que, segundo ele, “eu gostava de graça”.
– Ninguém tem mais experiência do que o Alckmin. Ele foi vice do Mario Covas, e o Mario Covas era um governo turrão. […] Vocês sabem que nós precisamos disso para consertar o Brasil. Da experiência do Alckmin, da minha experiência, dos compromissos que nós vamos assumir – completou.
Informações Pleno News
Ex-ministro da Justiça convidou seguidores a conhecerem o site
Nesta sexta-feira (8), o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, anunciou, em suas redes sociais, o lançamento de seu site, o Brasil com Moro. De acordo com ele, o site terá memes, colunas, artigos com suas opiniões sobre diversos temas e mais.
O ex-juiz explicou ainda que o site traz a história da sua vida.
– Finalizamos a semana com uma grande novidade: nosso site no ar! Conheça um pouco mais da minha história, baixe materiais, memes, posts, leia artigos e conheça minha opinião sobre diversos temas no “VAR do Moro”. Acessa aí: http://brasilcommoro.com.br – apontou.
Informações Pleno News
Petista pede R$ 50 mil e retratação do ex-secretário de Zema
A ex-presidente Dilma Rousseff entrou com ação de indenização por danos morais contra o ex-secretário de Saúde de Minas Gerais Carlos Eduardo Amaral. Ela acionou a Justiça em razão de uma publicação em que é retratada com lesões de espancamento.
A montagem, que motivou o processo, foi veiculada no Instagram de Amaral no final de março. A petista pede que o ex-integrante do governo de Romeu Zema (Novo) e pré-candidato ao cargo de deputado federal por Minas Gerais seja condenado a pagar R$ 50 mil por causa do post. Ela também pede que ele se retrate publicamente.
No documento enviado à 3ª Vara Cível de Juiz de Fora, os advogados da ex-presidente dizem que, ao usar uma imagem ofensiva a respeito da petista para reproduzir discriminações construídas socialmente e reforçar violências contra o sexo feminino, Amaral causou à petista danos morais dignos de reparação.
Além do processo ajuizado no âmbito cível, os advogados de Dilma ainda apresentaram ao Ministério Público Federal uma notícia de fato (pedido de investigação) contra Amaral, por crime de violência política. O documento sustenta que a publicação do pré-candidato à Câmara dos Deputados não só atacou diretamente a ex-presidente, mas consistiu em ‘abominável golpe a todas as mulheres, pois, a partir do seu simbolismo, retrata mais uma forma de intimidá-las de expressarem as suas ideias e de participarem do debate político’.
No centro da ação apresentada à Justiça e da notícia de fato entregue ao Ministério Público está uma publicação feita na página do Instagram de Amaral, em 29 de março. No post, a foto de Dilma foi editada para simular hematomas e escoriações no rosto da petista, e era acompanhada das frases: “Falou uma besteira leva um tapa? Se essa moda pega!”. A postagem foi realizada no dia seguinte à cerimônia do Oscar, na qual o ator Will Smith deu um tapa na cara do comediante Chris Rock, após uma ‘piada’ sobre a doença da atriz Jada Smith.
Posteriormente, Amaral acabou apagando a publicação e divulgou vídeo em que diz não teve a intenção de promover a violência, mas sim de fazer uma sátira com a ex-presidente, dizem os advogados de Dilma. No entanto, os representantes da petista alegam que a exclusão da publicação não minimiza o dano à honra e à imagem da ex-presidente, que já havia se concretizado, tampouco o discurso discriminatório camuflado de manifestação humorística sarcástica, que não tem outra função senão a de reforçar estereótipos de gênero.
*AE
Nesta sexta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro questionou os resultados das pesquisas de intenção de voto. Segundo ele, quem acredita nelas acredita em Papai Noel. As informações são da agência Reuters.
– Quem acredita em pesquisa, acredita em Papai Noel também. Nenhuma pesquisa acertou em 2018 e não vai ser agora que vai acertar também – falou.
Ele deu declarações durante uma solenidade alusiva à entrega de obras de ampliação do aeroporto de Passo Fundo (RS).
Ainda no evento, o chefe do Executivo destacou que seu governo facilitou a compra de armas de fogo no país.
– Povo armado jamais será escravizado, reagirá a qualquer ditador de plantão que queira roubar a liberdade do seu povo – falou.
Informações Pleno News