Em mais uma crítica ao sistema eleitoral brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (6) que espera que o vencedor das eleições deste ano não seja “quem tem amigo para contar o voto dentro do TSE”. Ao fazer referência ao Tribunal Superior Eleitoral, o líder disse que é seu direito desconfiar.
– No meu tempo lá atrás, ganhava a eleição quem tinha voto dentro da urna. Agora, parece, quero que esteja errado, é um direito meu desconfiar, é um direito meu desconfiar, espero que não ganhe as eleições a quem tem amigo para contar o voto dentro do TSE – afirmou o presidente, em entrevista à TV Terraviva.
Ao reiterar as críticas ao sistema eleitoral, Bolsonaro também afirmou que é “impossível” não ter segundo turno ou ele não ganhar no primeiro turno as eleições deste ano. A declaração foi feita em forma de recado aos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, que compõem o TSE.
– Ô, ministros Fachin, Barroso e Moraes: pelo que se vê nas ruas comigo, é impossível não ter segundo turno ou eu não ganhar no primeiro turno – disse.
Na mesma entrevista, Bolsonaro voltou a dizer que o atual presidente do TSE, Edson Fachin, “tudo faz” para que não haja transparência nas eleições. De acordo com o líder, tal postura teria como objetivo “eleger Lula de forma não aceitável”.
– Um tremendo desgaste para retirar Lula da cadeia, está à frente do TSE e tudo faz para que não haja transparência, obviamente, no meu entender, para eleger o Lula de forma não aceitável. São três ministros que não querem transparência nas eleições. Eu não ataco a democracia – completou.
*Com informações AE
Você sabia que o registro de boletins de ocorrência pode ser feito de qualquer dispositivo móvel ou computador pela Delegacia Virtual do Ministério da Justiça (Devir)? A ferramenta, desenvolvida para a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, foi implantada inicialmente no Acre, em agosto de 2020, e, atualmente, está integrada aos sistemas estaduais de mais nove estados brasileiros – Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Criada para facilitar a gestão e o registro de procedimentos policiais em todo o Brasil, a solução permite o cadastro e a tramitação de um boletim de ocorrência (BO), desde seu registro até o fechamento ou encaminhamento como procedimento policial, em formato de Inquérito Policial (IP), Auto de Investigação de Ato Infracional (AIAI), ou mesmo registro de Auto de Prisão em Flagrante (APF), Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e Boletim Circunstanciado de Ocorrência (BOC).
O serviço fica disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Para fazer uma ocorrência, o interessado precisa ter mais de 18 anos e uma conta ativa no sistema gov.br. A partir daí basta acessar a Delegacia Virtual e selecionar em qual estado foi cometido o fato. Depois, o usuário é encaminhado para uma página com orientações gerais sobre o uso do sistema. Nela são mostrados os tipos de ocorrências que podem ser registrados e, então, é solicitado o preenchimento dos dados requisitados na página. Após a conclusão do registro, o cidadão poderá acompanhar todos os passos do BO por meio da plataforma e também como está o status do atendimento.
A Devir permite o registro de toda e qualquer tipo de ocorrência policial, desde que a unidade federativa manifeste o desejo de integrar o sistema. No momento, além dos estados já integrantes, a equipe do sistema não tem nenhuma negociação nesse sentido. À Agência Brasil, o MJSP informou que até o dia 31 de maio, 649.935 comunicações foram registradas no portal da Delegacia Virtual.
Segundo dados do Ministério da Justiça, no topo do ranking de ocorrências registradas está perda ou extravio de documento ou objeto: 225.576 (34,71%). Em seguida, com 14,02%, vem ocorrências de furto (91.121) e, com 11,92%, de estelionato (77.462) . A lista de registros mais comuns segue com “Outras Comunicações”, responsável por 11,2% ou 72,8 mil ocorrências, acidente de trânsito sem vítima, 9,2%, (59.791), roubo com 8,69% ( 56.461), ameaça, 2,67% (17.331), crime cibernético, 2,58%, (16.779), dano, 0,99%, (6.447), e ofensas (calúnia, difamação e injúria), com 0,7% ou 4,54 mil notificações.
Entre as vantagens da Delegacia Virtual está o fato de ela ser totalmente integrada às bases externas do Denatran, gov.br, Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, Correios, Google Maps e Sinesp PPE. Ela também permite a aprovação automática de comunicações de fatos. O cidadão tem recebimento automático do status da comunicação e do Boletim de Ocorrência em seu e-mail e no portal. Outras vantagens são a atualização, em tempo real, de novas legislações, estabalecendo novos crimes, e a emissão de relatórios gerenciais de produtividade por usuários, natureza e unidades policiais. Além disso, o módulo de validação das ocorrências realiza busca automática para verificação de mandado de prisão e existência de ocorrência já registrada para aquele fato. Todas as comunicações notificadas são automaticamente georreferenciadas.
Informações Agência Brasil
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As invasões de propriedades rurais aterrorizaram os brasileiros por décadas. Nos telejornais, os cidadãos se acostumaram a assistir às cenas de militantes com camisetas vermelhas e foices nos punhos ocupando fazendas, chácaras e granjas. Incêndios de plantações e destruições de lavouras se tornaram práticas comuns desses grupos. Mas o cenário agora é outro.
Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), 11 invasões de fazendas foram registradas no país no ano passado. Em 2020, foram apenas seis. No ano anterior, sete. Trata-se dos menores números verificados desde 1995, quando o Incra passou a organizar as estatísticas.
Nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os sem-terra invadiram quase 2.500 fazendas. A administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou cerca de 2.000 invasões. Na era Dilma Rousseff (PT), por sua vez, houve menos de 1.000 crimes dessa natureza. Os números mostram que o atual governo, liderado por Jair Bolsonaro (PL), apresenta um desempenho melhor até mesmo que o verificado na gestão de Michel Temer (MDB), que durou de agosto de 2016 a dezembro de 2018: foram 54 invasões durante o tempo em que o emedebista esteve à frente do Palácio do Planalto, enquanto nos últimos quase quatro anos elas não passaram de 15.
Informações Terra Brasil Notícias
A Justiça Eleitoral disponibiliza, a partir de hoje (5) aos partidos políticos, a relação de todos os devedores de multa eleitoral. Essa lista serve de base para a expedição das certidões de quitação eleitoral, documento que é “pré-requisito para quem pretende concorrer a um cargo público nas Eleições de 2022”, informou, em nota, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com o TSE, a principal causa de indeferimento de registros de candidaturas é a falta deste documento. Para consultar a lista, é necessário que os partidos acessem o Sistema de Filiação Partidária (Filia).
“A ferramenta, que é acessada pelos partidos, possui funcionalidade específica para a geração dos arquivos com esses dados. Basta o usuário autorizado pela legenda clicar no menu Arquivos > Dados Devedores e gerar os dados, no momento que quiser”, informou o TSE referindo-se à regra prevista na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997).
Além de dispor sobre a certidão de quitação eleitoral, a Lei de Eleições detalha quais são os documentos que precisam ser apresentados no momento do pedido de registro de candidatura. “Entre eles, estão a cópia da ata da convenção partidária, a certidão de quitação eleitoral, a prova de filiação partidária e a autorização do filiado para incluir seu nome como candidato”, acrescentou o TSE.
“Para fins de expedição da certidão, são considerados quites aqueles que: condenados ao pagamento de multa, tenham, até a data da formalização do pedido de registro de candidatura, comprovado o pagamento ou o parcelamento da dívida regularmente cumprido; e os que pagarem a multa que lhes couber individualmente, excluindo-se qualquer modalidade de responsabilidade solidária, mesmo quando imposta concomitantemente com outros candidatos e em razão do mesmo fato”, explicou.
Créditos: Agência Brasil.
Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.488 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (4), em São Paulo. Sem vencedores, o prêmio acumulou em R$ 9 milhões. O próximo sorteio será realizado na quarta-feira (8).
As dezenas sorteadas foram: 17 – 31 – 34 – 40 – 56 – 57. A quina teve 39 apostas vencedoras. Cada uma delas receberá R$ 54.865,83. Já a quadra teve 2.541 apostas vencedoras, cada uma com o prêmio de R$ 1.202,99.
Os interessados em concorrer no próximo concurso podem fazer suas apostas até às 19h do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
*Metro1
O Brasil registrou mais de um milhão de novas armas particulares desde que Jair Bolsonaro (PL) assumiu a Presidência, em 2019, A informações foram divulgadas pelo Uol e os dados obtidos são da Polícia Federal e do Exércit por meio daLei de Acesso à Informação (Lai).
Segundo a publicação, até novembro de 2021 havia no país um total de 2,3 milhões de armas registradas (os institutos ainda não obtiveram números de 2022). Trata-se de um aumento de 78% em relação a 2018, último ano da gestão de Michel Temer (MDB), quando havia 1,3 milhão de armas contabilizadas.
*Metro1
Discussão começou quando o ex-prefeito da capital mineira foi questionado pelo entrevistador conhecido como DJ Veneno sobre dívidas de suas empresas
Alexandre Kalil (PSD) discutiu com entrevistador durante entrevista no interior mineiro YouTube/Reprodução
O ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo de Minas Gerais Alexandre Kalil (PSD)discutiu ao vivo, neste sábado (4), com um entrevistador, durante transmissão feita pela TV Capelinha, da cidade de Capelinha (MG), no Vale do Jequitinhonha.
A discussão começou quando o ex-prefeito da capital mineira foi questionado pelo entrevistador conhecido como DJ Veneno sobre dívidas de suas empresas. Irritado, Kalil afirmou ter sido convidado para o programa para tratar de política.
“Você me convidou aqui para falar de política, para melhorar a vida do povo. Minha dívida ela já tinha quando eu estava na prefeitura [de Belo Horizonte]. A diferença é que eu mexi com R$ 124 bilhões. E eu continuo devendo tudo”, disse Kalil.
“A minha vida pessoal tem que ser respeitada, tenho 63 anos de idade. Estou tentando pagar minhas dívidas, sim. Devo igual a você que está me assistindo. Sempre devi. Agora, eu queria que você lesse aí uma matéria de corrupção, de Cemig, de botou a mão em dinheiro público. Então, não venha mexer com a vida de um homem honrado, de 63 anos, não. Você não tem nem idade para isso”, afirmou o ex-prefeito da capital mineira.
“Eu devo mesmo. Fui um empresário, tenho 12 empresas, rapaz, eu devo mesmo. Sou igual qualquer brasileiro. Esse país está quebrado, eu não tenho vergonha de dever, não, eu dei coisa em garantia.”
Quando questionado sobre a situação do Brasil, Kalil novamente se irritou com DJ Veneno.
“Não grite comigo, rapaz. Não grite comigo, seu irresponsável, molecote. Está querendo aparecer em cima de mim. Quem é você? Não sei nem seu nome, nunca te vi.”
Após a intervenção do apresentador do programa, DJ Veneno encerrou os questionamentos e Kalil buscou, então, explicar suas dívidas.
Posteriormente, o apresentador pediu que o foco da entrevista fosse o Vale do Jequitinhonha.
De acordo com a última pesquisa RealTime Big Data para o governo de Minas Gerais, Kalil está em segundo lugar com 29% das intenções de voto, atrás do atual governador Romeu Zema (Novo), que chega a 43%.
Confira a discussão no vídeo abaixo:
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
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No dia da votação final da Proposta de Emenda à Constituição dos Precatórios, em 15 de dezembro de 2021, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deu um recado com endereço certo: “É uma maneira de dizer ao Senado que a Câmara, quando assume compromissos, ela cumpre com a maior tranquilidade, sem alarde e com discussão. A oposição continua votando contra, mas a base continua maior”. Uma alfinetada direta à Casa vizinha, o Senado Federal, que nos últimos anos trava projetos e arquiva todos os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em dois anos, o responsável por ampliar a gaveta de arquivos é Rodrigo Pacheco (PSD-MG). De todos os projetos em tramitação no Senado, Oeste analisou as propostas consideradas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) como prioritárias para 2022. No Senado, os passos para a aprovação dessas matérias são vagarosos.
De um total de 45 propostas, 11 tramitam no Senado. Até o momento, o única aprovada na Casa é a que reduz a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços dos combustíveis
Revista Oeste
O Ministério da Saúde informou neste sábado (4) que subiu para seis o número de casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil.
Dois casos estão em investigação em Rondônia, um em Mato Grosso do Sul, um no Ceará, um em Santa Catarina e um no Rio Grande do Sul.
No Twitter, o ministro Marcelo Queiroga disse mais cedo que não há casos confirmados no país.
“O governo federal segue reforçando a política de testagem para que possamos otimizar a confirmação diagnóstica da doença. Gostaria de trazer tranquilidade para a população brasileira, porque o governo está vigilante e atento. O Brasil está preparado para atender nossa gente.”
O Antagonista
Líder do governo na Câmara dos Deputados também afirmou estranhar desejo de Lula em regulamentar a mídia, já que ‘os jornalistas são de ideologia de esquerda, em sua maioria’
Um dia após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter novamente defendido a regulamentação da mídia, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), falou sobre o tema, dizendo estranhar a posição do petista.
“De um modo geral, os jornalistas são de ideologia de esquerda, em sua maioria. A maioria foi forjada em universidades públicas com forte doutrinação à esquerda. A mídia dominante é pró-esquerda e tem batido muito no governo Bolsonaro, sempre criticando qualquer coisa. Tivemos essa semana notícia de recorde de empregos e 1% de PIB e o noticiário não faz nenhuma modificação, continua crítico permanente ao governo”, diz Barros.
Para o parlamentar, Lula se contradiz ao defender regulação da mídia. “Os formadores de opinião hoje, na maioria são de esquerda. Quando ele fala em regular a mídia, nosso ex-presidente não tem muito sentido. A mídia que sustenta o bolsonarismo é a rede social, por isso o empenho tão grande do TSE e do ministro Alexandre de Moraes em impor a todos medo de publicar qualquer coisa, porque, se for considerado fake news, o candidato via ser cassado”, disse Barros.
“Está claro que há um esforço muito grande dos adversários do presidente em calar as redes sociais, que são o espaço onde ele consegue divulgar as suas ideias e engajar sua campanha”, continuou o líder do governo. Barros também diz não ver possibilidade de um golpe eleitoral. Para ele, os brasileiros terão clareza na eleição.
“Nós temos visto pesquisas muito dispares. E eu tenho perguntado ao ministro Alexandre de Moraes se pesquisa errada não é fake news. Então o que é fake news? Se o candidato pode divulgar uma pesquisa cujo o resultado não bate com o da urna, isso é uma fake news legítima. Nunca houve punição a qualquer um que divulgasse uma pesquisa que não confere na abertura das urnas”, finaliza.
Jovem Pan