A empresa de lançamento de foguetes espaciais SpaceX decidiu retirar seus funcionários do Brasil e aconselhou seus colaboradores a não viajarem ao país nem por trabalho nem por lazer. A SpaceX é de propriedade do bilionário norte-americano Elon Musk, o mesmo dono do X, antigo Twitter, e da Starlink.
A informação sobre a retirada dos funcionários da SpaceX foi divulgada nesta quarta-feira, 4, pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal.
Segundo o jornal, a decisão da SpaceX foi motivada pela disputa em andamento entre Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que na última sexta-feira, 30, decidiu suspender as atividades do X no Brasil.
Em um e-mail enviado no final da semana passada, a presidente da SpaceX, Gwynne Shotwell, alertou seus funcionários sobre os riscos de visitar o Brasil.
A decisão de Moraes de congelar as conta da Starlink, uma subsidiária da SpaceX, para forçar o pagamento das multas impostas ao X foi um sinal de alerta para a empresa.
Por causa desse bloqueio muitos investidores estrangeiros decidiram entrar em modalidade de espera.
O megainvestidor Bill Ackman, da gestora Pershing Square, criticou o que chamou de suspensão ilegal do X no Brasil e alertou para o risco de o país perder investimentos.
“O fechamento ilegal do @X e o congelamento de contas na Starlink no Brasil colocaram o Brasil em um caminho rápido para se tornar um mercado não investível”, escreveu o bilionário em seu perfil na rede social, no último sábado, 31.
O megainvestidor também comparou o Brasil à China. “A China cometeu atos semelhantes, levando à fuga de capital e ao colapso nas avaliações. O mesmo acontecerá com o Brasil, a menos que eles recuem rapidamente desses atos ilegais”, alertou.
Na terça-feira, a Starlink informou que estava fazendo o possível para manter os clientes brasileiros conectados.
A empresa anunciou ter iniciado recursos legais perante o Supremo Tribunal Federal, chamando a decisão de Moraes de congelar as contas de ilegal. Ao mesmo tempo, a Starlink disse que cumpriria uma decisão que a obrigava a bloquear o acesso ao X.
Informações Revista Oeste
São Paulo — Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, causou polêmica na última terça-feira (3/9) ao afirmar que só disputaria a eleição presidencial de 2026 se o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), falecesse. A declaração foi dada durante uma agenda de campanha na zona sul da capital paulista.
Em sua fala, Marçal mencionou que acredita ser difícil derrotar o petista numa eventual eleição presidencial. Ele também descartou qualquer possibilidade de concorrer com o apoio do bolsonarismo. “Para eu disputar essa Presidência aí em 2026, só se o Lula morrer. Vaso ruim não quebra,” disse Marçal.
Marçal, conhecido por suas opiniões contundentes, voltou a declarar que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não teria chances contra ele numa corrida presidencial. “Tarcísio não dá conta de concorrer comigo, não. Se o Lula morrer, não tem ninguém para ganhar isso aí [além de mim],” completou.
Essas têm sido falas que tensionam o cenário político, uma vez que Marçal já teve sua candidatura à Presidência impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, quando representava o Pros. Mesmo assim, ele se elegeu deputado federal.
Você já ouviu falar em Pablo Marçal? Se ainda não ouviu, vale conhecer um pouco mais sobre essa figura que constantemente está no centro das atenções políticas no Brasil. Ele foi candidato à Presidência da República em 2022 pelo Pros, antes do partido decidir apoiar Lula.
Marçal se destaca por ser uma personalidade influente não só na política, mas também na internet. Ele tem uma história de empreendedorismo e, mais recentemente, se envolveu também na esfera pública. Atualmente, ele se candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB.
Outro ponto interessante nessa história é a relação entre Marçal e Tarcísio de Freitas. O governador de São Paulo tem mostrado apoio ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), em sua reeleição, apesar de algumas orientações contrárias.
Entretanto, a relação entre Tarcísio e Marçal é marcada por uma certa rivalidade. Marçal não perde a chance de mencionar que Tarcísio não seria um concorrente à altura numa possível disputa presidencial. Segundo ele, se Lula não estivesse na corrida, sua vitória seria garantida.
Mas afinal, qual é o verdadeiro objetivo de Marçal? Recentemente, ele tem afirmado que sonha em ser presidente no futuro, mas que, se eleito prefeito, pretende cumprir seu mandato até 2028. Essa postura está alinhada com a de alguém que busca construir uma carreira política sólida e fiel aos seus compromissos atuais.
Além disso, Marçal precisará de uma base forte de apoio para sustentar suas ambições presidenciais. É um caminho desafiador, mas ele parece determinado a seguir adiante, mesmo que suas declarações frequentemente gerem controvérsias.
Informações TBN
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em uma recente reunião do G20 realizada em Natal (RN), a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou que o Brasil enfrenta desafios significativos na luta contra a dengue. Com uma postura realista, a ministra afirmou que, atualmente, não há condições para erradicar a dengue no país, mas que há esforços contínuos para minimizar os impactos desta doença.
Este evento reuniu importantes líderes mundiais e especialistas em saúde, que discutiram estratégias para enfrentar doenças infecciosas. A declaração da ministra trouxe à tona a complexidade do combate à dengue no Brasil, que é um problema persistente nas últimas décadas.
Durante a conferência, enfatizou-se que a dengue é causada pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em ambientes com água parada e é favorecido por climas tropicais. Trindade destacou que fatores ambientais, urbanização desordenada e mudanças climáticas dificultam a erradicação completa da doença.
Os esforços para controlar a população de mosquitos, como campanhas de conscientização e eliminação de focos de proliferação, são eficazes, mas não suficientes para uma erradicação total. “Precisamos de uma abordagem multifacetada que inclua tecnologia, políticas públicas e a colaboração da sociedade”, afirmou a ministra.
O Ministério da Saúde está implementando várias medidas para combater a dengue e proteger a população. Entre as ações destacadas pela ministra Nísia Trindade, estão:
Apesar dos desafios, a ministra Nísia Trindade permanece otimista. Ela acredita que, com investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, o Brasil poderá, pelo menos, minimizar os surtos de dengue no futuro. “Estamos comprometidos em buscar soluções inovadoras e eficazes para proteger nossos cidadãos e reduzir a incidência de dengue no país”, declarou.
A dengue continua sendo uma preocupação de saúde pública, especialmente em épocas de chuva, quando os focos de proliferação do mosquito aumentam. A conscientização e o engajamento da população são cruciais para o andamento das iniciativas governamentais.
Além das medidas do governo, a população pode tomar várias ações para se proteger da dengue:
Com esforços conjuntos, é possível enfrentar este desafio de forma eficaz. A luta contra a dengue no Brasil continua, mas com esperança e determinação, há uma chance de um futuro mais seguro para todos.
Informações TBN
Créditos: depositphotos.com / thenews2.com
A Starlink, empresa de internet via satélite fundada por Elon Musk, anunciou nesta terça-feira (3) que irá cumprir a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para bloquear o X no Brasil. Inicialmente, a empresa havia se oposto à determinação.
Em uma publicação em rede social, a Starlink comunicou: “Independentemente do tratamento ilegal dado à Starlink no congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil”. Esse anúncio veio após uma série de decisões judiciais contra a plataforma.
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas da Starlink Holding no Brasil devido ao descumprimento de diversas ordens judiciais pelo X. A rede social não restringiu perfis acusados de atacar instituições democráticas e se negou a pagar multas por desobediência às decisões judiciais.
Além disso, a plataforma recusou-se a indicar um representante legal no país, o que intensificou a resposta judicial. Moraes justificou que as duas empresas fazem parte do mesmo grupo econômico, liderado por Musk, o que ampliou a responsabilidade do grupo em cumprir as ordens.
A Starlink é uma provedora de internet via satélite que tem ganhado popularidade em diversas regiões do mundo, incluindo o Brasil. Atualmente, a companhia conta com mais de 200 mil usuários em território brasileiro, oferecendo um serviço essencial para áreas de difícil acesso à internet convencional.
Logo após o anúncio da decisão do STF, a Starlink considerou a ordem como “inconstitucional” e manifestou a intenção de recorrer judicialmente. No entanto, a empresa agora confirma que cumprirá a determinação enquanto busca reverter a situação.
O bloqueio do X, que é uma importante plataforma de comunicação e mídia social, pode causar um impacto significativo nos usuários brasileiros. Isso envolve desde a limitação do acesso à informação até dificuldades na comunicação entre os usuários que dependem da rede para interações diárias.
Para muitos, a plataforma é uma ferramenta essencial para trabalho, lazer e socialização. Embora outras redes sociais estejam disponíveis, a ausência do X representa uma lacuna significativa no ecossistema digital do país.
Apesar desses desafios, a Starlink continua a ser uma peça fundamental na oferta de serviços de internet via satélite no Brasil. A empresa manifestou que espera encontrar uma solução legal para continuar suas operações sem interrupções futuras. Acompanhar este caso é essencial para entender as direções que o mercado de telecomunicações pode tomar no Brasil.
Em resumo, enquanto a Starlink se ajusta às demandas judiciais, usuários e entusiastas da tecnologia devem ficar atentos às mudanças e adaptações que esta situação pode trazer ao cenário digital brasileiro. O desenrolar desse caso será crucial para definir a relação entre operadoras globais de internet e o sistema judicial brasileiro.
Informações TBN
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Na terça-feira (3), um grupo hacker reivindicou ataques aos sistemas do Supremo Tribunal Federal (STF), Polícia Federal, Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e o escritório de advocacia Barci de Moraes, da família do ministro Alexandre de Moraes.
Os órgãos indicam a possibilidade de ataques DDoS (negação de serviço), que consistem em milhares de acessos simultâneos a determinados sites para tirar as redes do ar. Segundo o grupo, tais ataques vieram em resposta ao bloqueio do X (antigo Twitter), determinado por Alexandre de Moraes.
Os ataques DDoS, ou Distributed Denial of Service, são uma tática comum em crimes cibernéticos. Eles envolvem enviar uma quantidade massiva de acessos simultâneos a um site ou servidor, com o objetivo de sobrecarregá-lo até que fique inoperante.
Normalmente, esses ataques não resultam em roubo de dados, mas causam interrupções massivas nos serviços. Órgãos públicos, como o STF, conseguem resolver esses problemas geralmente em menos de 24 horas.
De acordo com informações preliminares, a rede interna da Polícia Federal esteve fora do ar desde o início da tarde de terça-feira. Sites relacionados à PF também não estavam disponíveis para o público externo. O escritório de advocacia Barci de Moraes e o site da Anatel enfrentaram problemas semelhantes.
O STF confirmou que seu site ficou fora do ar na sexta-feira (30) por cerca de 10 minutos. A equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, adicionando camadas extras de segurança para normalizar o acesso sem prejuízos operacionais.
Com o aumento de ataques DDoS, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) emitiu uma recomendação por meio do CTIR Gov (Centro de Prevenção, Tratamento e Respostas a Incidentes Cibernéticos de Governo) na segunda-feira (2).
O GSI destacou que os ataques DDoS estão “entre os incidentes de cibersegurança mais prevalentes no cenário global, causando significativa indisponibilidade em redes e serviços de internet.”
A prevenção de ataques DDoS exige uma combinação de diversas práticas de segurança cibernética. Aqui estão algumas recomendações para proteger organizações contra futuros ataques:
Por fim, é crucial que as organizações permaneçam vigilantes e atualizadas com as melhores práticas em cibersegurança, para se defenderem contra novas e emergentes ameaças cibernéticas.
Informações TBN
A semana começa com um alerta importante: uma nova onda de calor está prestes a atingir diversas regiões do Brasil, podendo fazer de setembro um dos meses mais quentes já registrados no país. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo devido ao potencial perigo do calor extremo, válido a partir das 12h desta terça-feira até as 18h de quinta-feira.
Esse aumento significativo nas temperaturas pode levar os termômetros a marcar até 5°C acima da média histórica para o mês, afetando diversas partes das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Além disso, há um alerta vigente de baixa umidade até as 21h desta segunda-feira, que cobre grande parte do território nacional.
Segundo os meteorologistas da MetSul Meteorologia, o período de calor excessivo deverá atingir várias regiões do Brasil, com temperaturas variando entre 40°C a 45°C. Esse fenômeno climático pode tornar setembro de 2024 um dos meses mais quentes já registrados no país.
A onda de calor afetará principalmente os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão.
Especialistas do Climatempo indicam que o calor pode persistir até meados da segunda quinzena de setembro em algumas regiões. A previsão é que uma nova frente fria chegue a partir do dia 19, trazendo chuvas que podem aliviar o calor, especialmente no final do mês.
Entretanto, a umidade do ar pode atingir níveis alarmantes, abaixo dos 12% em muitas cidades do interior do Brasil. Isso aumenta o risco de incêndios florestais e traz riscos para a saúde da população, exigindo maior atenção das autoridades.
Apesar do Rio Grande do Sul começar a semana com temperaturas mais amenas devido a um ciclone extratropical, espera-se que a onda de calor também impacte a região Sul. A partir da segunda semana de setembro, as temperaturas subirão significativamente, com dias de calor intenso previstos para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Veja a previsão do tempo para as capitais brasileiras nesta segunda-feira, segundo o Inmet:
Portanto, a recomendação é que todos se mantenham hidratados, evitem exposição prolongada ao sol e sigam as orientações das autoridades para garantir a segurança e saúde durante essa fase de calor extremo.
Informações TBN
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), restabeleceu a validade do julgamento da Boate Kiss e mandou prender os quatro réus condenados pelo incêndio que deixou 242 mortos em 2013.
A decisão atendeu a um pedido conjunto do Ministério Público do Rio Grande do Sul e do Ministério Público Federal.
“É um triste capítulo da história judiciária do Rio Grande do Sul que se encerra. Nulidades que foram criadas e plantadas foram afastadas. A tese da soberania do Tribunal do Júri foi ratificada pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou o procurador-geral de Justiça do Estado, Alexandre Saltz.
Os réus foram levados a júri popular e condenados a penas de até 22 anos e seis meses de prisão. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anulou a decisão por considerar que houve irregularidades procedimentais e formais que prejudicaram a defesa em quatro momentos:
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o posicionamento e determinou um novo julgamento. O Ministério Público recorreu então ao STF.
O incêndio na boate Kiss aconteceu em 27 de janeiro de 2013. Foram 242 mortos e 636 feridos. O julgamento ocorreu entre 1º e 10 de dezembro de 2021 em Porto Alegre. Os réus foram condenados por homicídio com dolo eventual.
Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da boate, Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda, e Luciano Bonilha Leão, auxiliar de palco, foram acusados de homicídio simples com dolo eventual. Veja as penas
Os advogados dos quatro réus disseram que seus clientes foram surpreendidos com a decisão da segunda-feira, porque havia uma reunião agendada com o ministro Toffoli para a próxima semana. Os defensores também disseram que a sentença “tramitou de forma sigilosa às defesas e silenciosa”.
Veja as notas dos advogados dos réus:
Mauro Londero Hoffmann
“Recebemos a informação, mas infelizmente, a decisão tramitou de forma sigilosa às defesas e silenciosa. Tínhamos reunião agendada com a assessoria do Ministro para semana que vem, e fomos tomados de surpresa por uma decisão que ainda não sabemos o teor. Lamentamos que a Suprema Corte dê este exemplo de julgamento antidemocrático, especialmente quando a constitucionalidade do tema está por ser decidida de forma colegiada. De resto, a decisão será cumprida de forma integral e discutida nas esferas competentes.”
Marcelo de Jesus dos Santos
“Referente ao processo da Boate Kiss, a defesa de Marcelo de Jesus dos Santos informa que recebeu a notícia da prisão e lamenta que a decisão tenha tramitado de forma sigilosa às defesas, em um movimento silencioso. Tínhamos reunião agendada com a assessoria do Ministro do Superior Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, na próxima semana quando, hoje, fomos tomados de surpresa por uma decisão que ainda não sabemos o teor Lamentamos que o STF dê esse exemplo de julgamento antidemocrático, especialmente quando a constitucionalidade do tema está por ser decidida de forma colegiada. De resto, a decisão será cumprida de forma integral e discutida nas esferas competentes.”
Luciano Bonilha Leão
“Todas as defesas foram pegas de surpresa com essa decisão. Vamos ainda analisar os próximos passos, no que tange a recursos Estamos muito tristes com a prisão do Luciano. O Luciano foi absolvido moralmente e infelizmente, neste momento, volta ao cárcere de forma injusta. Então vamos ter serenidade e tomar as medidas judiciais cabíveis no tempo mais rápido possível.”
Elissandro Callegaro Spohr
Já o advogado Jader Marques, que representa Sphor, disse à Folha de S.Paulo que “com toda serenidade vai buscar acesso ao que foi decidido e tomar as medidas cabíveis”. O profissional também informou que Spohr se apresentou à polícia na segunda-feira 2 e que passará por audiência de custódia na manhã desta terça-feira para determinar a unidade prisional para onde ele será conduzido para cumprir pena.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
Neste quente domingo de discussão, dia 1º de setembro de 2024, o debate realizado pela “TV Gazeta” para os candidatos à Prefeitura de São Paulo ganhou intensidade com uma briga entre José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). A troca de acusações e insultos chamou a atenção tanto do público quanto dos organizadores do evento.
O confronto teve início quando Datena mencionou que recebeu uma ligação de Marçal, supostamente sugerindo uma aliança contra Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol). A narrativa de Datena foi recheada de insultos, incluindo termos como “vagabundo” e “estelionatário de internet”. A partir desse momento, a discussão se desenrolou de forma acalorada e descontrolada.
Veja o vídeo:
O clima esquentou em questão de minutos. Após ser chamado de diversos nomes por Datena, Pablo Marçal reagiu e os dois começaram a trocar farpas de maneira intensa. A mediadora do debate, Denise Campos de Toledo, teve de intervir para tentar acalmar os ânimos exaltados. Ela pediu a todos os candidatos que mantivessem o respeito, destacando a formalidade do evento.
Mesmo após a intervenção, Datena deixou seu lugar e se dirigiu até Marçal, que o provocou ainda mais com palavras como “desequilibrado”. Datena não se fez de rogado e retrucou chamando Marçal de “psicopata” e “antiético”. A situação se tornou insustentável e foi necessário um intervalo comercial para amenizar o clima.
A troca de insultos entre Datena e Marçal pode ter consequências significativas para a corrida eleitoral. Em debates, a postura e comportamento dos candidatos são analisados minuciosamente pelos eleitores. Incidentes como esse podem influenciar negativamente a imagem dos envolvidos.
Com o nível de tensão já alto nesta primeira rodada, fica a expectativa sobre como serão os próximos debates. Será que veremos mais enfrentamentos acalorados ou os candidatos conseguirão manter o foco em suas propostas de governo?
O embate entre Datena e Marçal pode ter deixado marcas profundas nas suas reputações perante o eleitorado. A percepção pública de descontrole emocional e falta de ética pode ser um fator decisivo nas urnas.
Em eventos ao vivo como debates, a autenticidade conta muito. Mostrando-se afetados e desequilibrados, os candidatos podem dar a impressão de que não têm a temperança necessária para liderar uma cidade complexa como São Paulo. A atitude confrontacional pode ser vista por muitos eleitores como um traço negativo.
Informações TBN
A Starlink, empresa controlada pelo bilionário Elon Musk, anunciou recentemente que não cumprirá a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para suspender o X/Twitter no Brasil. A notícia foi divulgada há poucos minutos pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri.
“Durante o dia, entrei em contato com os advogados da Starlink junto à Anatel, e fomos informados que a empresa não bloqueará o acesso ao X enquanto os recursos bloqueados pela Justiça, vinculados à Starlink, não forem liberados”, afirmou Baigorri.
Tanto o X quanto a Starlink são empresas de Elon Musk. A Starlink, uma provedora de internet com mais de 200 mil usuários no Brasil, deveria impedir o acesso à rede social conforme a determinação do ministro do STF. No entanto, a empresa ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão de não acatar a ordem.
O pano de fundo desta controvérsia gira em torno das decisões judiciais envolvendo a suspensão do X/Twitter. A ordem de bloqueio do X foi emitida na última sexta-feira (30), após o vencimento do prazo dado a Musk para atender as exigências feitas por Alexandre de Moraes, que se encerrava às 20h07 da quinta-feira (29).
A Starlink teria que bloquear o acesso à rede social, ação essa que impactaria diretamente seus mais de 200 mil usuários brasileiros. É uma decisão que envolve não apenas questões jurídicas, mas também interesses comerciais significativos, dado o papel crescente da Starlink na provisão de internet no país.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está diretamente envolvida neste imbróglio. Carlos Baigorri, presidente da Anatel, foi o porta-voz que comunicou a decisão da Starlink de não cumprir a ordem judicial.
Ele destacou que o ministro Alexandre de Moraes já foi notificado sobre o posicionamento da Starlink. A Anatel está no centro dessa discussão, pois deve garantir que as operadoras de telecomunicações no país cumpram as determinações legais.
O próximo passo está nas mãos do Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes deve decidir quais serão as providências processuais adequadas diante da negativa da Starlink. Poderemos ver novos capítulos desta história se desenrolarem nos próximos dias, com possíveis sanções ou novas ordens judiciais.
Enquanto isso, os usuários do X no Brasil continuam tendo acesso livre à plataforma, desafiando a decisão do STF. Resta saber quais serão os impactos futuros desta resistência por parte da Starlink e como isso afetará o relacionamento da empresa com autoridades reguladoras e judiciais no Brasil.
Além disso, a empresa apontou que os recursos bloqueados pela Justiça precisam ser liberados antes que qualquer ação de bloqueio seja realizada. Isso sugere que, além da questão legal, há também uma dimensão financeira em jogo.
Informações TBN
Polícia prendeu em São Paulo homem ligado ao PCC suspeito de planejar atentado contra Derrite; bandido tinha até arma de guerra
A polícia prendeu em São Paulo um homem suspeito de integrar um plano para matar o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, um dos nomes mais conhecidos do governo Tarcísio. A coluna apurou que Marcelo Adelino de Moura, conhecido como China, seria o executor do crime. Ligado ao PCC, ele estava fortemente armado.
Com o bandido, a polícia apreendeu uma metralhadora Mag 762 usada pela Armada Argentina, um fuzil HK 47 – 762, coletes balísticos, capacetes balísticos, máscaras, luvas táticas e munições que abastecem de .50 a pistolas de 9 milímetros. China também escondia 18 tabletes de pasta base de cocaína e R$ 101 mil em dinheiro vivo. A maior parte da grana estava na casa dele, uma quantia menor, no carro.
Inicialmente, a operação que prendeu China não estava relacionada à investigação sobre o planejamento de atentado. Foi somente após a prisão, em maio, feita por agentes do Comando de Operações Especiais do Batalhão de Choque, que o setor de Inteligência da Polícia Civil identificou que o criminoso já vinha sendo monitorado, há algum tempo, por fazer parte da engrenagem de ataque a Derrite. Nessa maquinaria, caberia a China a derradeira função de puxar o gatilho. A ofensiva contra o secretário ocorre em um momento em que as forças policiais impõem um prejuízo bilionário ao PCC.
China, de 48 anos, possui uma extensa ficha criminal. Ele tem passagens na polícia por violar o Código Penal nos artigos:121 [homicídio], 329 [opor-se à execução de ato legal mediante violência ou ameaça], 299 [falsidade ideológica], 288 [formação de quadrilha], 155 [furto], 157 [roubo], 352 [evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência] e 297 [falsificar documento público].
Com Marcelo Adelino de Moura, a polícia apreendeu: duas munições para .50, 4 munições deflagradas para 7’62×51, 480 munições para 7’62×51, 824 munições em “fita”, 400 munições para 9, 31 munições para .40. E duas armas: uma Mag 7’62×51 “Armada Argentina 209″ e um Fuzil Hk 47 – 7’62×51.
Entre os acessórios, duas capas de colete balísticos, 4 placas de colete balísticos, 2 pares de luvas táticas, duas máscaras ” modelo Airsoft”, 1 designador, 1 carregador de lanterna, 2 capacetes balísticos, 1 par de joelheiras, 10 carregadores 7’62, 7 carregadores de pistola, modelo .40, 1 carregador modelo “cofre”. Também foram apreendidos 3 celulares iPhone e 2 celulares Xiaomi.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, chefiada por Derrite, 2023 marcou um recorde na apreensão de cocaína, o mais rentável produto comercializado pelo PCC. No ano passado, a polícia capturou 39,6 toneladas da droga, a maior quantidade desde o início da série histórica, em 2001. Dezessete grandes pontos de armazenamento de entorpecentes foram estourados, sobretudo nas proximidades do Porto de Santos, usado para exportar o pó para Europa, Ásia, África e Oriente Médio.
A queda na arrecadação do PCC agrava o racha existente na facção. Isso porque alguns dos atuais chefes passaram a ter suas lideranças contestadas por figuras que querem ganhar espaço na estrutura da organização criminosa.
Embora a contabilidade do PCC tenha sido impactada, isso não quer dizer que a facção esteja com problemas de caixa. As autoridades ainda não conseguem mensurar qual seria o montante em poder da organização criminosa. “Não sabemos se quebramos a perna deles ou se fizemos apenas cosquinha. Mas sabemos que estão incomodados”, resume um integrante do setor de inteligência da polícia paulista. As operações têm sido feitas pela Polícia Militar, Civil e Federal, com apoio do Ministério Público.
A exportação de cocaína é a atividade mais rentável para o PCC. A droga é proveniente da Colômbia [a mais cara] ou da Bolívia e passa por rodovias e hidrovias até chegar a portos e aeroportos, com a finalidade de ser enviada a outros continentes. Quando a facção consegue fazer a droga chegar a países da Europa ou do Oriente Médio, vê o valor da droga multiplicar em até quinze vezes.
O mapeamento indica que a droga entra no Brasil, na maioria das vezes, via Acre ou Rondônia. O destino prioritário é São Paulo por conta da infraestrutura das rodovias do estado e por possuir meios para escoar a droga ao exterior, sobretudo por meio do Porto de Santos.
Entre os planos de Tarcísio e Derrite para combater o PCC, está assinatura de um decreto que visa fazer com que o dinheiro apreendido do narcotráfico possa ser usado para combater as próprias organizações criminosas.
Informações Metrópoles